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quinta-feira, abril 12, 2007
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO COMÉRCIO (OMC). BRASIL: NÚMEROS SEM "MAQUIAGEM"
O que o relatório ainda enfatiza é que o peso do País no comércio mundial tem mudado pouco nos últimos anos. No começo da década, o Brasil representava 0,9% das exportações mundiais. Em 2005, passou a representar 1,1%. Ainda assim, o porcentual é insignificante diante do tamanho da economia brasileira. O peso do Brasil no comércio mundial ainda é menor do que nos anos 80. Para 2007, a possibilidade de subir no ranking da OMC e conquistar maior espaço no comércio pode ser mais difícil. O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior anunciou a meta de exportar US$ 152 bilhões no ano, um aumento de 10,5% e inferior ao que foi atingido em 2004, 2005 e 2006. As importações do País também cresceram em ritmo menor em 2006 e chegaram a US$ 88 bilhões. A taxa foi de 14%, ante 17% de aumento em 2005 e 31% em 2004. O aumento ficou abaixo da média da região, com 18% e no mesmo nível da média mundial de 14%. Com isso, o Brasil ocupou apenas a 29ª colocação no ranking dos maiores importadores e vem perdendo posições nos últimos dois anos. O Brasil representa, segundo a OMC, apenas 0,7% das importações mundiais. No setor de serviços, o mesmo padrão de queda de rendimento foi registrado. Com exportações de US$ 18 bilhões em 2006, o Brasil teve um aumento de 21%, ante 28% em 2005. Mas ainda assim está bem acima de média mundial de 11%, ainda que o Brasil não apareça entre os 30 maiores exportadores de serviços. Entre os importadores, o País está na 27% colocação, com 1% do comércio e compras de US$ 27 bilhões, um aumento de 20% em relação a 2005.
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