PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

terça-feira, maio 08, 2007

RONDÔNIA: GOVERNADOR CASSOL [HIDRELÉTRICA, "BAGRES & TUBARÃO"] - Conclusão


Energia importa mais que peixes, diz Cassol:
Dono de hidrelétricas, governador de Rondônia vende energia para o governo federal. Ele se diz "totalmente" favorável a projeto de implantar usinas no Rio Madeira.

Superfaturamento
G1 - No sorteio feito pela Controladoria Geral da União para verificação de contas da administração pública... Cassol - ...Eu sei. O estádio de Rondônia foi citado. Ontem mesmo, quando tomei conhecimento, já determinei que se abrisse uma sindicância, apurando quem cometeu irregularidades, para serem punidos na forma da lei. G1 - Apenas para deixar claro, governador, nós estamos falando do superfaturamento de computadores, que deveriam custar no máximo R$ 2,2 mil e custaram R$ 5,2 mil, não é? Cassol - R$ 15 mil. G1 - Mas o relatório da CGU fala em R$ 5,2 mil. Cassol - É coisa assim. Nós estamos na Região Norte, temos um custo mais elevado para qualquer bem de consumo que compramos aqui por causa do frete. Mas nada justifica um aumento de 100%. Tudo que estiver fora do valor, real, o secretário tem que apurar. G1 - Dá mais de 100%, nesse caso. O sr. afastou o secretário envolvido nessa licitação? Cassol - Eu não acredito que nenhum secretário esteja envolvido em licitação. Nenhum deles. Infelizmente, o governador nunca tem o controle de tudo. Você depende de um grupo de pessoas. Em Rondônia, são 40 mil servidores. Mas vamos responsabilizar quem fez isso. Pode ser quem for, vai ser responsabilizado na forma da lei.

Operação Dominó: G1 - Como está o inquérito sobre a Operação Dominó, em que o sr. foi acusado de envolvimento com um esquema de desvio de verbas públicas? Cassol - O inquérito está em andamento, e eu faço questão que a investigação aconteça, pois não tenho nada a temer. Meu nome foi citado pelos verdadeiros envolvidos, e eu fiz questão de ser investigado para provar a minha. Sou inocente. Tentaram me colocar na mesma vala, mas não temo nenhuma investigação.

Vida empresarial: G1 - O sr. é um dos homens mais ricos de seu estado e empresário com atuação em vários setores. Em um estado pequeno como Rondônia, sua atuação empresarial não cria conflitos de interesse direto com o estado? Cassol - Sou empresário e empreendedor. Minha experiência de vida e empresarial me dá facilidade para administrar, para fazer as ações que tenho que fazer. Não quer dizer que os políticos não têm que ter nada. Enquanto há muitos políticos no país que botam o patrimônio em nome do laranjal, eu não tenho nem uma cibalena em nome de outras pessoas. O que tenho é meu e ganhei suado. Está no meu Imposto de Renda.

Hidrelétricas no Rio Madeira: G1 - O sr. tem seis pequenas hidrelétricas e vende energia para o governo federal. O projeto do complexo hidrelétrico do Rio Madeira não vai atrapalhar seus negócios no setor? Cassol - De maneira nenhuma. Primeiro porque a primeira turbina só vai funcionar em oito a dez anos. Em segundo lugar, não é Rondônia que está precisando de energia. São vocês aí que precisam, sob pena de ter de subir as escadas dos edifícios em Brasília e em São Paulo, sem elevador, e ficar no escuro. G1 - O sr. é a favor da obra? Cassol - Totalmente. Nós temos que parar de ser escravos de americanos, de estrangeiros. O que é mais viável? Uma usina nuclear ou uma usina limpa? “Ahh, mas vai atingir os ribeirinhos...” Aí eu pergunto: quem veio do exterior ou da nossa capital federal ajudar os ribeirinhos? Essa usina não é igual à de Itaipu, que tem área de alagamento muito grande. G1 - Mas há estudos ambientais que dizem que o impacto pode ser maior que o previsto, inclusive com a transferência de espécies de peixes que vivem em regiões baixas para as altas, onde poderiam passar a ser dominantes e vice-versa. Cassol - É mais importante a sua sobrevivência e a da sua família ou a dos peixes? Nós podemos transportar alevinos, nós podemos fazer escadas nas barragens, fazer as eclusas para os peixes poderem subir. Isso não é pretexto para inviabilizar uma obra. É bom para Rondônia? É bom, é ótimo. Mas eu quero lembrar que é muito melhor para o Brasil. Com a projeção do governo federal de crescer 5% ao ano, se não construir novas usinas, o Brasil fica no escuro, vai ter apagão.

Política partidária: G1 - Na última eleição, o sr. apoiou o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin. O sr. já fez parte do PSDB e hoje está no PPS, que também faz oposição ao governo federal. Como tem sido seu relacionamento com o presidente Lula? Cassol - Com o Lula, sempre foi muito bom. Nunca foi muito bom com o pessoal do PT no meu estado. G1 - O apoio dado ao candidato Alckmin criou algum tipo de problema nesse relacionamento? Cassol - Eu ajudei o Geraldo Alckmin, mesmo ele não tendo sucesso, fiz a minha parte. Num país democrático, temos o direito de escolher para quem trabalhar e em quem votar. G1 - Mas isso não causa embaraços políticos? Cassol - Eu não defendo questões partidárias, eu defendo o ser humano. Quem ganhou a eleição? Foi o PT? Não, foi o presidente Lula. A maneira simples, humilde dele, que ganhou a eleição. O PT estava manchado em nível nacional. O partido em que estou hoje, o PPS, ou meu apoio ao Alckmin, não vão me distanciar de A ou B ou C. G1 - Depois de migrar do PSDB para o PPS, como é seu relacionamento no novo partido? Cassol - É excelente. Quando o presidente do partido, Roberto Freire, me convidou, aceitei de pronto. Em Rondônia temos uma grande representação partidária, e sou respeitado pela bancada nacional, que apóia o nosso projeto político. Fui convidado a ingressar em outros partidos, mas optei por permanecer no PPS.

Futuro político: G1 - Quais são seus planos políticos? Depois de ter sido reeleito, o sr. pensa noutro cargo? Cassol - O futuro a Deus pertence. Não penso, no momento, em me candidatar a nenhum outro cargo. [Fausto Carneiro, G1, foto Leopoldo Silva].

Nenhum comentário: