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segunda-feira, junho 11, 2007

BRASIL/IBGE: PRODUÇÃO INDUSTRIAL

Produção industrial cai em 10 de 14 áreas pesquisadas.

A produção industrial registrou queda em dez das 14 regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em abril ante março. Todas as áreas com redução na produção tiveram taxas abaixo da média nacional (-0,1%), com destaque para Goiás (-4,0%) e Espírito Santo (-3,0%) com as quedas mais acentuadas. Entre as áreas que ampliaram a produção, Rio Grande do Sul (2,9%) e Rio de Janeiro (0,8%) alcançaram as taxas mais expressivas, enquanto Santa Catarina e São Paulo (ambas com 0,1%) praticamente "repetem" o patamar de produção do mês anterior. Na comparação com abril do ano passado, o resultado foi bem diferente e apontou crescimento em dez das 14 regiões investigadas. Nesse indicador (no qual o resultado na média nacional foi de alta de 6,0%), os destaques positivos ficaram com o Rio Grande do Sul (16,1%) e o Paraná (13,2%). Com expansão acima da média nacional estiveram ainda Minas Gerais (9,7%), Santa Catarina (8,7%) e Pernambuco (6,5%). Também com resultados positivos, porém abaixo do crescimento do país, aparecem: São Paulo (4,7%), Rio de Janeiro (4,5%), Amazonas (3,6%), Espírito Santo (2,1%) e Pará (1,3%). Entre os locais que apresentaram quedas, as reduções mais acentuadas ocorreram em Goiás (-3,1%) e na Bahia (-6,7%). A produção da indústria paulista, em abril, ficou "praticamente estável" (0,1%) frente ao mês imediatamente anterior, já descontadas as influências sazonais, voltando a repetir um desempenho semelhante ao de março (0,0%). O estado responde por cerca de 40% da produção do país. Na comparação com abril de 2006, a indústria paulista registrou expansão de 4,7%, quarta taxa positiva consecutiva nesse indicador. No acumulado do primeiro quadrimestre deste ano houve avanço de 3,4% e em 12 meses, de 3,2%. Segundo o documento de divulgação do IBGE, na comparação com abril do ano passado houve predomínio de resultados positivos, que atingem 17 das 20 atividades pesquisadas no Estado, enquanto que em março eram 12 as que cresciam nesta comparação. As principais contribuições positivas vieram de máquinas e equipamentos (16,6%), setor associado à produção de bens de capital , máquinas para escritório e equipamentos de informática (51,7%) e material eletrônico e equipamentos de comunicações (14,4%). Já os impactos negativos vieram de refino de petróleo e produção de álcool (-5,1%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,1%) e edição e impressão (-2,2%). G1, AE.

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