Mais dez presos da Operação Xeque-Mate são soltos no MS.
Dez presos da Operação Xeque-Mate, citados no inquérito da Justiça Estadual do Mato Grosso do Sul, foram liberados no início da madrugada desta quinta-feira (14) do Presídio Federal de Campo Grande. Ao todo, foram expedidos 13 alvarás de soltura, mas três dos detidos tiveram prisão preventiva decretada porque foram pegos em flagrante com armas de fogo. No fim da noite de quarta (13), outros 16 suspeitos, indiciados no inquérito federal e que não tiveram a prisão temporária prorrogada, foram soltos. Entre eles, estava o empresário Dario Morelli, compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi liberado pouco depois das 20h. Na noite de terça (12), a Justiça Federal em Campo Grande (MS) decidiu manter na prisão nove suspeitos, transformando as prisões temporárias em preventivas. Entre os acusados que vão permanecer presos está o ex-deputado Nilton Servo, apontado com um dos chefes da máfia dos caça-níqueis. Os presos estavam em um batalhão da Polícia Militar, no Corpo de Bombeiros e no Presídio Federal de Campo Grande. A advogada Maria Dalva Martins, mulher do ex-deputado estadual Nilton Servo, foi solta por volta das 18h. Dois filhos do casal, que estavam no Presídio Federal de Campo Grande, saíram por volta das 20h. As investigações da Operação Xeque-Mate foram divididas em dois inquéritos: um na Justiça Federal, com 27 indiciados, e outro na Justiça Estadual, com 40 indiciados. Os nove presos que tiveram a prisão decretada e os 18 soltos nesta quarta fazem parte do inquérito na Justiça Federal. Os 40 indiciados da Justiça Estadual continuam presos. A Justiça autorizou a quebra do sigilo bancário e fiscal de 86 pessoas envolvidas na Operação Xeque-Mate. O pedido foi feito ainda durante a investigação. Segundo a PF, Genival Inácio da Silva, o Vavá, irmão do presidente Lula, também teve o sigilo quebrado. Vavá foi indiciado por tráfico de influência e exploração de prestígio. Os agentes estão analisando mais uma conversa gravada de Vavá. Foi com uma mulher ainda não identificada pelos investigadores. Segundo o relatório da PF, a ligação, no dia 23 de maio, foi feita para o telefone de Vavá. O relatório, que não tem muitos detalhes, informa que, no diálogo, “Vavá diz que o irmão, presidente Lula, quer conversar com ele, porém afirma desconhecer o assunto que Lula quer tratar.” G1, SP. Foto AE, Veja Online.
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