A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************
“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
----
''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
=========valor ...ria...nine
folha gmail df1lkrha
***
quarta-feira, dezembro 19, 2007
GOVERNO LULA [in:] "ADEUS ANO VELHO, FELIZ ANO NOVO..." (*)
Lula reuniu em torno da mesa de jantar do Palácio da Alvorada os presidentes e os líderes dos partidos associados ao consórcio governista. Falou aos convivas ao final do repasto. Agradeceu o “apoio” dos partidos, minimizou o infortúnio do imposto do cheque, festejou o “sucesso” do governo e assegurou que não haverá nenhum pacote de fim de ano. “Alguém pode imaginar que estou triste, mas não estou”, disse Lula, referindo-se à derrota da madrugada de quinta-feira (13) passada, no Senado. Referiu-se à extinção da CPMF com uma naturalidade que contrasta com as declarações que fizera nas pegadas da votação. “Democracia é assim, a gente ganha e perde”. Nada de ataques à oposição. Lula desdisse o ministro da Fazenda. Algo que já vai se tornando rotineiro. Guido Mantega anunciara para esta semana um pacote de cortes de gastos e elevações de alíquotas de tributos. Em sentido contrário, o presidente declarou durante o jantar do Alvorada:
1. “Não vamos adotar nenhum pacote para penalizar os setores produtivos da economia”;
2. “O governo não vai fazer nada agora. Qualquer medida que tiver de ser adotada, só em 2008, sem pressa. O Orçamento não será votado nesse ano. Não tem razão para pressa”;
3. “As coisas vão acontecer com naturalidade. O governo vai encontrar o caminho sem adotar medidas que possam caracterizar descontrole da administração”;
4. “Não faremos nada que comprometa o controle fiscal. O superávit será mantido. Nem as obras do PAC nem os programas sociais serão afetados.”
O repórter recuperou o teor do discurso do presidente em contato com dois deputados e um senador que estiveram no Alvorada. Os congressistas começaram a chegar por volta das 20h. Serviram-se de salgadinhos, uísque, vinho e refrigerantes. Lula só sorveu água mineral. Do início ao fim.
Os convidados foram acomodados na grande mesa retangular da residência presidencial às 21h. Jantaram salada verde, peixe e filé mignon. Para o acompanhamento, dois tipos de arroz branco –com e sem castanhas do Pará. Lula discursou antes da sobremesa –doces variados e frutas frescas. Os convivas começaram a deixar o Alvorada às 22h30. Durante o jantar, só falaram, além do anfitrião, o coordenador político do Planalto, ministro José Múcio; e o presidente do PMDB, Michel Temer (SP). Múcio esquivou-se de tratar de CPMF. Limitou-se a informar aos presentes que estará sempre "à disposição de todos". E cobriu de elogios o antecessor Walfrido dos Mares Guia, ausente. Temer, escalado para exprimir o sentimento de todos os partidos da coalizão, enalteceu o poder de aglutinação que Lula exerce sobre os aliados. Ao dirigir-se à mesa apinhada de políticos, Lula sabia que suas palavras vazariam. Daí o timbre moderado. Antes de chegar ao Alvorada, Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado, e o ministro José Múcio haviam se reunido, em segredo, com a fina flor oposicionista do Senado. Dera-se na casa de José Agripino Maia (RN), líder do DEM. Lá estavam também Sérgio Guerra (PE) e Arthur Virgílio (AM), presidente e líder do PSDB, respectivamente. Embora a oposição já houvesse decidido que não se meteria a retardar a votação da DRU (Desvinculação das Receitas da União), marcada para esta quarta-feira (19), o líder ‘demo’ e os tucanos fizeram “exigências” a Jucá e Múcio.
Folha Online. Escrito por Josias de Souza. 1912.
(*) "... que tudo se realize no ano que vai nascer, muito DINHEIRO no bolso, SAÚDE (sic) prá dar e vender". (Canção popular de "reveillon").
Nenhum comentário:
Postar um comentário