A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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sexta-feira, maio 16, 2008
"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"
Pobres pagam mais impostos que ricos
- O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) revelou ontem, em Brasília, que a população considerada extremamente mais pobre do país compromete 44,5% de sua renda com pagamento de impostos e contribuições. Os 10% mais ricos gastam 23% em tributos. A diferença superior a 21 pontos percentuais é atribuída à política tributária brasileira. O presidente do Ipea, Márcio Pochmann, considera que o sistema atual aprofunda a desigualdade social. Os mais pobres arcaram também com maior elevação no pagamento de impostos em comparação com os ricos. (págs. 1 e Economia A17)
- O novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, disse que foi intimado a aceitar o cargo. "Meu interesse não era esse", admitiu. Avisou que vai sugerir Jorge Viana, também cotado para o cargo, para ser o coordenador-executivo do Plano Amazônia Sustentável. Ontem a ex-ministra Marina Silva falou sobre a demissão e afirmou não ter mágoa: "A minha permanência não estava mais agradando" (págs. 1 e País A3)
FOLHA DE SÃO PAULO
Ministro quer nova lei de licenciamento ambiental.
- O novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, criticou a burocracia da legislação para licenciamento ambiental de obras. "É preciso uma nova lei que aumente o rigor dos grandes impactos e diminua a burocracia para procedimentos inócuos e inúteis", afirmou. Minc disse que não queria o cargo e que foi quase obrigado a aceitá-lo pelo governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), e pelo presidente Lula. Disse ter pedido condições iguais às da Secretaria do Ambiente do RJ - mais verbas e nenhuma interferência para formar a equipe. O novo ministro declarou ainda que não pretende ceder a pressões políticas para aprovar licenças ambientais. A ex-ministra Marina Silva disse que uma das fontes de pressão que enfrentava vinha da Casa Civil, que, segundo ela, reduziu a criação de áreas de conservação. O governador Blairo Maggi (PR-MT), um dos maiores sojicultores do mundo, afirmou não ter boa expectativa sobre Minc: "Não me conhece, não conhece o Estado, não conhece a região". ( págs. 1 e B2)
- A Polícia Federal prendeu sete suspeitos de atuar num esquema de adulteração de leite em pó integral. O produto era vendido em Estados do Nordeste. Segundo a PF, a empresa paraibana Big Leite comprava grandes quantidades de leite em pó, substituía 50% por soro de leite, mais barato e menos nutritivo, e revendia sob cinco marcas. Os responsáveis pela Big Leite não foram achados. (págs. 1 e C4)
O ESTADO DE SÃO PAULO
Minc quer menos burocracia no licenciamento ambiental
- Convidado para ser o novo ministro do Meio Ambiente, o deputado estadual Carlos Minc (PT-RJ) disse ontem que aceitou porque o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lhe prometeu "carta verde" para montar a equipe. Mas defendeu mudança na lei de licenciamento de obras, para ficar mais rigorosa e ao mesmo tempo menos burocrática e com menos "procedimentos absolutamente inócuos e inúteis". Minc anunciou que pretende manter parte da equipe de Marina Silva e convidar o ex-governador do Acre Jorge Viana para ser coordenador-executivo do Plano Amazônia Sustentável, cargo para o qual Lula nomeou o ministro Extraordinário de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger. Marina disse ontem que deixou o cargo por causa da forte oposição que os governadores, especialmente os de Mato Grosso e Rondônia, faziam a seus planos. (págs. 1, A4 e A6)
- A expectativa no setor elétrico é de que Carlos Minc destrave o processo de licenciamento ambiental para a construção de usinas hidrelétricas, até mesmo na Amazônia. Especialistas acreditam que o novo ministro terá atuação menos ideológica do que Marina Silva. (págs. 1 e A4)
- Minc: "O presidente Lula me elogiou pela agilidade com rigor no licenciamento ambiental para o Complexo Petroquímico do Rio". (pág.1)
- Minc: "O desmatamento zero deve ser integrado ao Plano da Amazônia Sustentável (PAS)" (pág.1)
- Minc: "Pedi carta verde (a Lula) para montar a equipe. O Mangabeira Unger no PAS foi uma decisão do presidente. Mas decisões podem ser mudadas". (pág.1)
- O governo estuda novas medidas para o setor agrícola, na tentativa de conter a alta nos preços dos alimentos. A idéia é estender para os fertilizantes benefício já concedido ao trigo - que foi liberado da taxa de 25% cobrada pela Marinha Mercante nos fretes. Pode ser ampliado, ainda, o crédito para cultivo de feijão, arroz, milho e trigo. Índice divulgado ontem, o IGP-10, aponta inflação de 1,52% em maio, o triplo do registrado em abril. (págs. 1, B1 e B3)
O GLOBO
- Os 10% mais pobres da população brasileira têm 32,8% de sua renda engolidos por impostos diretos e indiretos, mostra estudo do Ipea, que aponta o sistema tributário do país como fator a agravar a desigualdade. (págs. 1, 27 e 28)
- O ministro da Justiça, Tarso Genro, defendeu que os acusados de tortura durante a ditadura militar sejam julgados. Segundo ele, a tortura não é crime político e não está coberta pela Lei da Anistia. Em São Paulo, o Ministério Público entrou com ação pedindo que dois ex-comandantes do DOI-Codi sejam responsabilizados pelas torturas e devolvam à União indenizações pagas a presos políticos. (págs. 1 e 12)
- Quando soube que chegaria material para estoque no valor de R$ 64 mil, Erotides Alves de Moura, o encarregado do almoxarifado central da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), tratou de reservar espaço nas prateleiras. Mas a encomenda era apenas uma caixa com cem chapas de alumínio para impressão, material que pode ser adquirido no mercado por apenas R$ 500. O funcionário levou um susto e denunciou o caso ao Ministério Público estadual, que chamou a Delegacia de Polícia Fazendária, da Polícia Civil. O resultado é que a Faetec, vinculada à Secretaria de Ciência e Tecnologia do estado (SECT), está sendo alvo de investigações, acusada de superfaturamento na compra de material, sem licitação. O rombo é muito maior do que supunha Erotides: pode chegar a R$ 2 milhões. (págs. 1 e 17)
GAZETA MERCANTIL
Petrobras construirá refinaria de US$ 10 bi na terra de Lobão
- A Petrobras planeja investir de US$ 8 bilhões a US$ 10 bilhões na construção de uma nova refinaria de petróleo, localizada em São Luís, no Maranhão. A revelação foi feita ontem pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, à agência Bloomberg News, e confirmada mais tarde por sua assessoria em Brasília. "Já está decidido que a refinaria será no Maranhão", disse. "As decisões finais estão sendo tomadas para a compra da terra, de modo que a construção possa começar no primeiro trimestre de 2009", acrescentou o ministro, que nasceu na cidade maranhense de Mirador e foi governador do estado entre 1991 e 1994. Procurada pela Gazeta Mercantil, a Petrobras não quis comentar o assunto. A refinaria, segundo Lobão, terá capacidade para processar de 400 mil a 500 mil barris por dia de petróleo pesado brasileiro. Será, quando sair do papel, a maior usina petrolífera do País e com o dobro da capacidade das maiores refinarias em operação. A estratégia da Petrobras é transformar a nova refinaria em uma plataforma de exportação de derivados de petróleo, como a gasolina, sobretudo para os Estados Unidos. Hoje, um dos pontos fracos da Petrobras é justamente a falta de refinarias para processar o óleo pesado, o que obriga a estatal a vendê-lo ao mercado externo a preços baixos e, ao mesmo tempo, importar o petróleo leve, bem mais caro, porém necessário para a produção de derivados nobres. O resultado dessa operação é um forte déficit na balança comercial do petróleo e derivados, que somente nos três primeiros meses do ano apresentou um saldo negativo de US$ 1,877 bilhão, segundo dados divulgados esta semana pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).
Além de investimentos em novas refinarias, a Petrobras elevará, no futuro próximo, suas exportações de petróleo e derivados por conta das descobertas dos megacampos de Tupi e Carioca, situados na camada pré-sal, na bacia de Santos. No momento, a estatal já conseguiu contratar 80% dos navios-sonda (para perfuração em águas profundas) existentes no mundo, desbancando suas concorrentes e inflacionando o mercado. O ministro Edison Lobão ainda disse que o Brasil está cada vez mais próximo de quebrar o monopólio estatal sobre a mineração de urânio. A idéia é permitir que empresas privadas vendam combustível nuclear nos mercados interno e externo. (págs. 1,C1 e C2)
- Os índices de preços continuam a espelhar a tendência desaceleração da inflação no País. Com a maior pressão de custos no atacado, o Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) subiu 1,52% neste mês, ante 0,45% em abril. Com o resultado de maio, a maior alta desde dezembro, quando a Fundação Getúlio Vargas registrou variação de 1,59%, a taxa acumulada ficou em 10,71% em 12 meses e em 4,47% no ano. Para economistas, a alta dos preços, especialmente dos alimentos, deve provocar impacto sobre o poder de compra dos consumidores, o que contribuirá para desaceleração das vendas no comércio varejista nos próximos meses. Contudo, no primeiro trimestre, segundo pesquisa divulgada ontem pelo IBGE, o setor ampliou em 12% o volume de vendas e em 16,6% a receita nominal em relação ao mesmo período de 2007, as maiores variações trimestrais desde 2001. De qualquer maneira, o consumidor pode voltar a pagar menos pelo pãozinho - recém-guindado ao posto de vilão da inflação -, biscoitos e massas. Pelo menos, se depender das indústrias processadoras de trigo, afirma Lawrence Pih, presidente do maior moinho do País, o Pacífico. Ele afirmou ontem que o preço da farinha deve baixar entre 8,5% e 8,6% no mercado, e isso acontecerá no dia seguinte à publicação da medida provisória (MP) prometida pelo governo na última quarta-feira. Entre outras medidas, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que irá suspender a cobrança de PIS/Cofins (9,25%) para trigo, farinha e pão francês. "Os maiores moinhos vão baixar o preço e o setor todo terá que acompanhar". (págs. 1, A5 e C4)
CORREIO BRAZILIENSE
- Inflação dá salto e pressiona preços ao consumidor. Índice que mede a prévia de maio chega a 1,52%, valor três vezes superior ao de abril: No acumulado dos últimos 12 meses, alta chega a 10,71%. Situação preocupa o Banco Central porque, com o consumo em patamares elevados, há espaço para a indústria e o comércio reajustarem preços. (Tema do Dia, págs. 17 e 18)
VALOR ECONÔMICO
No trimestre da crise, lucro das empresas aumenta 19%.
- As grandes empresas brasileiras de capital aberto praticamente ignoraram no primeiro trimestre a crise financeira internacional, as previsões de recessão nos Estados Unidos e até as ameaças de aumento dos juros internos. Dados consolidados dos balanços trimestrais de 151 companhias, calculados pelo Valor, mostram faturamento em alta e lucros crescentes. Os lucros dessas empresas cresceram 9% em relação ao primeiro trimestre do ano passado e atingiram R$ 20,4 bilhões. Sem considerar Vale do Rio Doce e Petrobras, cujos números gigantes influenciam demais as médias, o resultado das companhias aumenta ainda mais, 19%. A Vale sofreu perdas contábeis de US$ 318 milhões no trimestre, por conta de operações de hedge com derivativos. Já a Petrobras teve o lucro (R$ 6,9 bilhões) melhorado em razão da alta nos preços do petróleo.
"A melhora geral nos resultados das companhias se deve ao crescimento econômico doméstico", explica a estrategista da Fator Corretora, Lika Takahashi. Com a forte demanda interna, as empresas elevaram as vendas de produtos e serviços e a receita líquida média das 151 aumentou 22%. Desconsiderando-se Vale e Petrobras, o aumento atingiu 29%. As despesas operacionais, relacionadas à própria atividade das companhias, sem impacto da linha financeira, cresceram apenas 13%. O consumo doméstico foi muito influenciado pelo crédito, o que beneficiou claramente a construção civil. O lucro de 22 empresas desse setor cresceu 615%, saindo de R$ 81 milhões no primeiro trimestre do ano passado para R$ 579 milhões agora. Outros setores com desempenho de destaque foram o financeiro e o de empresas ligadas à indústria automotiva, inclusive as concessionárias. Para atender a demanda interna, muitas companhias desviaram produtos de exportação para a venda local, principalmente siderúrgicas e montadoras. A mudança de estratégia também foi uma forma de as empresas se protegerem do câmbio, uma vez que a desvalorização teve impacto muito forte nas receitas de exportação no primeiro trimestre. (págs. 1 e D3)
- Causou preocupação no Itamaraty a confirmação, pela Interpol, de que não foram manipuladas as informações contidas nos computadores das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), com dados que supostamente confirmam ligações entre os guerrilheiros e o presidente da Venezuela, Hugo Chávez. O governo brasileiro poderá ser levado a condenar a ação de Chávez publicamente, segundo informaram diplomatas brasileiros ao Valor. O tema deve aquecer hoje as conversas entre chefes de Estado que estão em Lima para a reunião de cúpula União Européia-América Latina. Há expectativa, entre os diplomatas brasileiros, sobre as reações de Chávez e do presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, ao anúncio da Interpol. Para evitar o agravamento dos atritos com o vizinho - um dos principais consumidores de alimentos e produtos industrializados colombianos -, acredita-se, no Itamaraty, que Uribe poderá baixar o tom das acusações contra Chávez. (págs. 1 e A13)
http://www.radiobras.gov.br/sinopses.htm
Ronaldo, o fenômeno, pode até não gostar. Mas o ator Carlos Moreno, protagonista há 30 anos das campanhas publicitárias da fabricante de produtos de limpeza Bombril, na certa vai fazer muita gente rir. Ele aparece caracterizado como se fosse o jogador e, ao mesmo tempo, como os travestis com os quais ele se envolveu em recente episódio no Rio. Sob a assinatura "não leve gato por lebre", o anúncio será veiculado em revistas de celebridades como Caras e Contigo. Mas é suficiente para incomodar o ídolo do futebol, que apresenta desculpas em série na grade de programação da Rede Globo. Já freqüentou o Fantástico e o matutino de Ana Maria Braga. (...) Marli Ribeiro, Estadão.
BRASÍLIA - A Polícia Federal fechou a reconstituição do caminho percorrido pelo dossiê dos gastos do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, desde o momento em que ele foi confeccionado, na Casa Civil da Presidência da República, até o seu vazamento. Os nomes dos envolvidos não foram revelados pelo delegado Sérgio Menezes, encarregado do inquérito, porque o caso corre em segredo de justiça. "Posso garantir que o caso está praticamente esclarecido", disse. O delegado informou que já sabe qual computador fonte alimentou com dados a planilha contendo os gastos do ex-presidente Fernando Henrique, passada por e-mail pelo ex-secretário de Controle Interno da Casa Civil, José Aparecido Nunes Pires, ao assessor do senador Álvaro Dias (PSDB-PR), André Fernandes (...). Vannildo Mendes, de O Estado de S. Paulo.
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