PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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terça-feira, outubro 28, 2008

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

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28 de outubro de 2008
O Globo
Manchete: Paes descumpre promessa e já abre o governo a partidos
O prefeito eleito, Eduardo Paes (PMDB), acordou ontem quebrando, de uma só vez, duas promessas de campanha: seu partido já começou a dividir o governo com integrantes das 13 legendas que o apoiaram e, apesar de ter dito que seu primeiro ato seria escolher o secretário de Saúde, por causa da crise no setor, anunciou para chefe da Casa Civil, com status de secretário, o deputado Pedro Paulo Carvalho. Fiel escudeiro de Paes, Pedro Paulo, de 36 anos, é do PSDB, da coligação de Fernando Gabeira (PV). Na seqüência, Paes quebrou uma terceira promessa: tinha dito que suas primeiras UPAs seriam construídas no Méier e em Madureira (na Zona Norte), mas informou que dará prioridade à Zona Oeste, onde teve maior votação. Para a Fazenda, foi convidado o ex-secretário da Receita Jorge Rachid. Amanhã, Paes vai a Brasília, com o governador Sérgio Cabral, para se reunir com o presidente Lula. (págs. 1, 3 a 8 e editorial "Busca da união")
Promessas descumpridas1. Não faria nomeações políticas: ontem houve reunião de seu vice, Carlos Alberto Muniz, que é dirigente do PMBD, com representantes do PT e de outros partidos em que foi combinado a partilha dos cargos.2. O primeiro ato seria anunciar o secretário de Saúde. Anunciou o futuro chefe da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho Teixeira, do PSDB.3. As primeiras UPAs seriam no Méier e em Madureira. As duas primeiras serão na Zona Oeste. (pág. 1)
Mantega contradiz BNDES e nega ajuda a empresas em dificuldade
Contrariando o que prometera o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, na última sexta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o governo não vai ajudar empresas que tiveram prejuízos com operações "exóticas" no mercado financeiro. Segundo o ministro, não há subprime no país. As perdas de US$ 10 bilhões ou US$ 20 bilhões, estimadas pelo mercado, seriam "absorvíveis", afirmou Mantega. (págs. 1 e 29)
Sinais da recessão
EUA podem liberar US$ 10 bilhões para a fusão das montadoras GM e Chrysler. A Casa Branca diz que bancos de montadoras podem entrar no programa de resgate financeiro. Os juros de financiamento de automóveis no Brasil subiram de 1,2% ao mês, em média, para 1,8%. A Renner desiste de comprar a Leader. O valor do negócio era estimado em mais de R$ 670 milhões.O BC sul-coreano cortou juros em 0,75 ponto, para 4,25% em reunião extraordinária. Deutsche Bank, o maior banco da Alemanha, teve prejuízo de mais de US$ 400 milhões no terceiro trimestre com derivativos. O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, teve queda de 6,32% e ficou no pior nível em pontos dos últimos 26 anos. Mas houve outras quedas expressivas na região: Xangai (-6,32%) e Jacarta (-6,30%).Na Bovespa, queda de 6,5%, com o mais baixo patamar desde outubro de 2005. A queda se acelerou nos minutos finais do pregão. (pág. 1)
Itaú e Bradesco divulgam lucros
Depois do Unibanco, ontem foi o Itaú que antecipou seu balanço para mostrar saúde financeira. No terceiro trimestre, o banco teve R$ 1,8 bilhão de lucro, 25% menor do que no mesmo período de 2007. O Bradesco, na data prevista, exibiu lucro líquido de R$ 1,9 bilhão, 3,24% maior que os ganhos em igual período de 2007. (págs. 1 e 27)
Especialistas avaliam o peso da abstenção
A alta abstenção no segundo turno, em que 927 mil eleitores deixaram de votar, pode ter sido decisiva para a vitória de Eduardo Paes sobre Fernando Gabeira, por 55 mil votos de diferença, na opinião de especialistas. Somente na Zona Sul, onde Gabeira teve seu melhor resultado (70,42%), foram 143 mil eleitores a menos. A maior abstenção ocorreu na 1ª Zona Eleitoral, no Centro (31,17%), onde Gabeira também venceu. (págs. 1, 10 e 11)
Para analistas, discurso da ética ganhou força (págs. 1 e 8)
Gabeira levanta suspeita de caixa dois pelo adversário (págs. 1 e 9)
Sem caixa, Cesar abre crise na Previ-Rio
O prefeito Cesar Maia exonerou ontem a presidente do Instituto de Previdência e Assistência do Município do Rio (Previ-Rio), Dalila de Brito Ferreira. Ela disse que não concordou com a orientação de Cesar de usar recursos do Fundo de Previdência (Funprevi) para fazer caixa. (págs. 1 e 19)
Desafios do prefeito eleito. A mancha de esgoto sai do Canal de Sernambetiba, na Barra, e se espalha pelas últimas praias com água limpa do Rio – Macumba, Prainha e Grumari. (págs. 1 e 20)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Banco contraria Lula e segura crédito
O Presidente Lula conversou com banqueiros a fim de pressioná-los a abrir as torneiras do crédito, mas ouviu respostas desanimadoras. Para os grandes bancos, a prioridade é construir um ''muro de liquidez''. Eles seguram os recursos e aplicam em titulo do governo, atraídos pela taxa básica de juros. O Banco Central vai estimular a formação de fundo emergencial de até R$ 6 bilhões para socorrer instituições financeiras de menor porte. Os Bancos que colaborarem terão desconto no recolhimento compulsório. O programa será operado pelo FGC ( Fundo Garantidor de créditos), que garante saques em caso de quebra. O ministro da Fazenda Guido Mantega, negou que o governo vá ajudar empresas que tiveram prejuízos com operações com dólar. A declaração vai de encontro ao anunciados na sexta-feira pelo presidente do BNDES, Luciano Coutinho. (págs. 1 Dinheiro)
Presidente diz que PMDB não ganhará espaço maior
O presidente Lula disse em conversa reservadas que as eleições municipais não resultarão em mais espaço no ministério para o PMDB, partido vitorioso em maior número de cidades. Aliados derrotados, como Marta Suplicy, em SP, não deverão ser abrigados no governo. Para auxiliares de Lula e dirigentes do PT, o presidente se expôs demais nas campanhas eleitorais. (págs.1 e A 4)
Bovespa cai abaixo de 30 mil pontos
Com queda de 6,5%, a Bovespa encerrou, pela primeira vez em três anos, abaixo dos 30 mil pontos. O dólar fechou a R$ 2,24, baixa de 3,57%. O BC jogou mais de US$ 2,3 bilhões no mercado. As Bolsas nos EUA estão em seus menores patamares desde 2003 -o Dow Jones caiu 2,42%. Tóquio fechou no menor nível em 26 anos, e Hong Kong teve a maior queda desde 1997. (págs. 1 e B 7 e B 13)
Volks anuncia férias coletivas em fábrica do PR
A Volkswagen vai conceder férias coletivas de dez dias para 1.800 funcionários da produção da unidade de São José dos Pinhais (PR) -50% do efetivo total. Com a paralisação, a montadora diz que irá realizar ''atividades de adequação da produção''. A Volks é a terceira montadora a anunciar suspensão temporária da produção neste mês. (págs. 1 e B 10)
Editoriais. Leia ''O Pendulo do PMDB'', sobre resultados eleitorais; e ''Pacote argentino'', acerca de efeitos da crise no país. (págs. 1)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Ibovespa cai ao nível de 2005 com perdas de 60% no ano
O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) recuou ontem 6,5%, acumulando perdas de 59,9% desde 20 de maio, quando o mercado vivia a euforia provocada pela concessão do grau de investimento ao país. Com a queda de ontem, o índice ficou em 29.435,11 pontos, fechando abaixo de 30 mil pontos pela primeira vez, desde outubro de 2005. Neste ano, a perda de valor de mercado das 330 companhias brasileiras de capital aberto chega a R$ 1 trilhão. Pelo mundo, a crise financeira continua a causar estragos. As bolsas de valores da Europa fecharam ontem em queda pelo quinto dia consecutivo. A de Nova York caiu 2,42%. (págs. 1 e B1 a B11)
Capitais se dividem entre Lula e SerraO resultado das eleições nas 26 capitais aponta um equilíbrio de forças entre o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o duelo entre os dois partidos em 2010. Se a eleição presidencial fosse hoje, o candidato de Lula teria 13 prefeitos ao seu lado, contra 10 dos tucanos, cujo postulante mais forte é Serra. (págs. 1 e A8)
Ação do BC
O BC aprovou ontem a liberação de mais uma parte dos depósitos que os bancos são obrigados a fazer. Com isso, R$ 6 bilhões podem ser injetados no mercado. (págs. 1 e B6)
FraseMichel Temer: Nada importante para 2010 ocorrerá sem passar pelo PMDB. (pág. 1)
Mantega: especulador pagará
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o governo não vai ajudar empresas que tiveram prejuízos com apostas no mercado futuro de dólar. Elas "têm de pagar o preço de sua ousadia", afirmou Mantega. O presidente do BNDES, Luciano Coutinho, havia dito que a instituição atuaria para apoiar essas empresas. Ontem, ele declarou que "o BNDES não é hospital" e que "não está fazendo operações de socorro". (págs. 1 e B4 e B5)
Paraguai reclama da dívida de Itaipu
Dos US$ 20 bilhões, país espera que o Brasil assuma quase tudo. (págs. 1 e D2)
Saúde privada terá que fazer pesquisas para o setor públicoA partir de novembro, os hospitais filantrópicos que têm tratamentos de ponta não terão mais de reservar 60% do atendimento ao sistema público para manter isenção de tributos. Em troca, eles terão de oferecer pacote que inclui pesquisas de interesse público e treinamento de profissionais. O ministro José Gomes Temporão (Saúde) disse esperar que isso “inicie novo padrão de relacionamento com o sistema privado”. (págs. 1 e A22)
Notas e informações: A última eleição antes da crise
O alto índice de reeleição de prefeitos é um produto do Brasil da bonança econômica e da arrecadação pública crescente. Infelizmente, esse “momento mágico” está passando. (págs. 1 e A3)
Artigo: O pior dos mundos. Rubens Barbosa: A negociação comercial no contexto de Doha está adiada até 2010. (págs. 1 e A2)
Kassab quer minar PT investindo na periferia
O prefeito reeleito Gilberto Kassab (DEM) pretende investir pesado nas três regiões em que foi derrotado por Marta Suplicy (PT): os extremos das Zonas Sul, Leste e Noroeste. O objetivo é minar a força petista nessas áreas, justamente as mais pobres da cidade. A região de Perus, onde Marta venceu com 62,24% dos votos válidos, terá, por exemplo, grande intervenção do Estado e da prefeitura, na esteira da implantação do Rodoanel. (págs.1 e A4)
Polícia em greve: semana de protestos
Cerca de 7 mil policiais civis protestaram na Praça da Sé, desta vez sem a vigilância da PM. Em greve desde 16 de setembro, eles pretendem realizar novas manifestações ainda nesta semana e prometem marcar presença nos atos públicos de José Serra. “O governo nunca deixou de dialogar”, disse o governador, em entrevista à TV Estadão. (págs. 1, C1 e C3)
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Jornal do Brasil
Manchete: Paes: ordem é evitar a crise
No primeiro dia após a vitória nas urnas, Eduardo Paes disse que a prioridade é evitar os efeitos da crise financeira internacional. Promete discutir com o presidente Lula e o governador Sérgio Cabral alternativas para manter - e mesmo ampliar - o volume de negócios atraídos para a cidade. O prefeito eleito anunciou o primeiro nome de seu secretariado: o deputado estadual Pedro Paulo (do PSDB, partido que apoiou o adversário Fernando Gabeira), que será o secretário-chefe da Casa Civil. A ele caberá o comando da equipe de transição. Paes se encontrará hoje com o prefeito Cesar Maia. Ambos vão começar os estudos sobre o orçamento do Rio para o próximo ano. (pág. 1 e Tema do dia, págs. A2 e A5)
Mario Marques. Aos inconsoláveis eleitores de Fernando Gabeira na Padaria Rio-Lisboa, do Leblon: saiam da bolha. (págs. 1 e B3)
PMBD vai definir a sucessão
O reflexo da eleição na corrida ao Planalto é claro. Para partidos governistas e de oposição, sem o PMDB - que levou 1.203 prefeituras e teve 22 milhões de votos - dificilmente alguma legenda fará o presidente. (pág. 1 e País, pág. A11)
Balanços para derrubar boatos. Depois de verem as ações perder valor na crise, os grandes bancos anteciparam os balanços para frear a desconfiança. O desempenho do terceiro trimestre revelou, no caso do Bradesco e do Itaú, o terceiro e quarto maiores lucros trimestrais na história. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o prejuízo de empresas, quase US$ 20 bilhões, é "perfeitamente absorvível" e negou que o governo vá ajudá-las. (pág. 1 e Economia, págs. A17 e A18)
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Correio Braziliense
Manchete: Dólar em alta tira remédios de farmácias no DF
O preço do dólar está há semanas oscilando nervosamente entre fortes altas e algumas poucas baixas. Por causa disso, quem vende qualquer produto atrelado à moeda dos EUA perdeu a referência. Em vez de vender, espera as coisas se acalmarem, numa espécie de proteção. Tal comportamento fez sumir das prateleiras de grandes redes de farmácias do DF uma série de medicamentos, de antigripais a controladores de pressão arterial. “Estamos pedindo há 40 dias, mas está em falta”, revela Felipe de Faria, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Distrito Federal (Sincofarma-DF) e proprietário da rede de drogarias Distrital. (pág. 1 e Tema do dia, pág. 17)
Condomínios: Jardim Botânico 3 desperta interesseBoa procura no fim de semana faz Terracap projetar ágio de 30% no leilão de lotes, a partir de quinta-feira. (págs. 1 e 36)
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Valor Econômico
Manchete: Montadoras já se ajustam ao ritmo da desaceleração
O mercado de veículos no Brasil deve passar pelo menos seis meses em processo de queda. Para os próximos três meses, o presidente da Renault do Brasil, Jérôme Stoll, prevê um recuo de 10% a 15%. Laurent Tasté, presidente da Peugeot, estima que os primeiros três meses de 2009 também serão de desaquecimento.Por falta de crédito, as locadoras de veículos deixaram de comprar automóveis em outubro. Isso levou a General Motors a paralisar por seis dias sua fábrica em Gravataí (RS) para ajustar a produção à demanda. A GM também reduziu de 90 mil para 80 mil unidades a expectativa de exportação por conta de queda de encomendas dos mercados vizinhos, atingidos pela crise.A Honda também paralisou sua fábrica de automóveis na semana passada, dando férias coletivas aos funcionários, medida já adotada pela divisão de motocicletas na Zona Franca de Manaus. O próximo passo será reduzir de 650 para 550 o número de unidades produzidas em Sumaré, no interior de São Paulo, o que resultará em 2 mil veículos a menos por mês.Segundo o diretor-executivo da Ford para a América do Sul, David Schoch, o momento é de análise do mercado. Mas outubro já demonstrou sinais de desaceleração. O discurso de todos os dirigentes da indústria automobilística ontem, durante a abertura para a imprensa do Salão do Automóvel, em São Paulo - o evento será aberto ao público amanhã -, era no sentido de amenizar a crise. Mas as empresas já vêm adotando uma série de medidas para ajustar a produção. A Peugeot deve tomar medidas de "precaução” na fábrica de Porto Real: conversar com os fornecedores e ajustar as férias dos funcionários. A Renault decidiu trabalhar com o sistema de banco de horas em São José dos Pinhais (PR). Alguns executivos vêem benefícios na crise. O presidente da Fiat Brasil, Cledorvino Belini, acredita que a desaceleração vem em bom momento, já que o setor vinha numa euforia muito grande. “É até conveniente haver essa ajustadinha", disse. (págs. 1 e B9)
Idéias. Raymundo Costa: Lula ainda quer testar outros nomes para 2010. (págs. 1 e A6)
FGTS na infra-estrutura
O fundo de investimentos do FGTS voltado a projetos de infra-estrutura vai destinar R$ 450 milhões ao terminal da Embraport no porto de Santos, para movimentação de contêineres e etanol a partir de 2011. (págs. 1 e B7)
Indústria consome menos. O consumo de energia elétrica no país aumentou 4,8% em setembro em relação ao mesmo mês em 2007, puxado principalmente pelos segmentos residencial e comercial. No segmento industrial, a taxa acumulada em 12 meses foi a menor do ano, primeiro sinal de arrefecimento da produção. (págs. 1 e A3)
Olhos no futuro. Licitação para a comprar de super-computador de R$ 50 milhões colocará o país entre os seis maiores centros mundiais de previsão climática. Estudo mostra que aquecimento global deverá causar perdas de R$ 7,4 bilhões à produção de alimentos em 2020. (pág. 1)
Bradesco e Itaú têm baixa exposição a riscoA divulgação dos balanços dos dois maiores bancos privados nacionais, Bradesco e Itaú (que antecipou os resultados), serviu para acalmar o mercado quanto ao grau de exposição das instituições a eventual inadimplência de empresas que realizaram operações arriscadas com derivativos. Considerados os resultados recorrentes, que excluem ganhos extraordinários, o Bradesco teve lucro de R$ 5,819 bilhões nos nove primeiros meses do ano, ante R$ 5,356 bilhões do mesmo período de 2007. O resultado positivo do Itaú no período foi de R$ 6 bilhões, ante R$ 5,4 bilhões nos nove primeiros meses do exercício anterior. A principal preocupação do mercado era com o Itaú BBA, braço de investimentos do grupo. Segundo o Itaú informou, o Itaú BBA realizou 96 operações do tipo das que trouxeram prejuízos à Aracruz com derivativos de câmbio (“target forward” e swap com verificação, no jargão do mercado). Se todas fossem liquidadas no dia 24 de outubro (com o dólar a R$ 2,30), o banco teria R$ 2,4 bilhões a receber, uma média de R$ 25 milhões por empresa. Com as cinco maiores companhias clientes do banco, o crédito seria de R$ l84 milhões. A exposição total do Itaú nesses produtos é de 1,5% da carteira de crédito e de 0,6% dos ativos totais.O Bradesco não fez operações desse tipo porque o risco não compensava. Com derivativos tradicionais, tinha a receber R$ 973 milhões em 23 de outubro, referentes a um valor nacional de R$ 4,925 bilhões. E tinha a pagar R$ 655 milhões em operações com valor de referência de R$ 3,917 bilhões. "Estamos absolutamente tranqüilos", disse Marcio Cypriano, presidente do Bradesco. (págs. 1 e C12)
Idéias. Delfim Netto: problema real que preocupa os bancos são os esqueletos dos planos de estabilização. (págs. 1 e A2)
América Latina se tornará vulnerável se a crise financeira persistir, diz Ángel Gurria, da OCDE (págs. 1 e B12)
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Gazeta Mercantil
Manchete: Bancos antecipam balanços para demonstrar solidez
Os rumores crescentes no mercado de que os bancos brasileiros estariam carregados de operações com derivativos cambiais exóticos que pudessem comprometer seus resultados levaram as instituições a antecipar a divulgação dos balanços. O Unibanco abriu a fila na sexta-feira. Ontem foi a vez do Itaú e hoje saem os números do grupo Santander. A crise dos derivativos, aliada ao empoçamento de liquidez no sistema financeiro, ajudou a espantar do mercado na semana passada mais uma robusta parcela de investidores, já em fuga desde que a turbulência se acentuou. O Bradesco, que já havia programado a divulgação dos números para ontem, anunciou lucro líquido de R$ 1,91 bilhão no terceiro trimestre, com alta de 3,24%. Já o Itaú apresentou queda de 25,8% no resultado, para R$ 1,8 bilhão. Sem considerar, porém, os ganhos extraordinários que o banco teve no mesmo período do ano passado, o resultado aumentou 27,5%. Ambas as instituições projetam crescimento menor das carteiras de crédito em 2009. (págs. 1 e B1)
Fantasias eleitorais
Até domingo, a “base aliada” só parecia existir no Congresso. Encerradas as apurações, essa geléia de 13 partidos que teoricamente apóiam o Planalto foi servida por governistas para provar que o presidente foi o grande vitorioso da temporada. Se o eleito é filiado a uma sigla parceira, Lula venceu. Nessa linha de raciocínio, em Salvador, por exemplo, o candidato do partido do presidente não tem motivos para entristecer-se com o malogro: o triunfo do peemedebista João Henrique está creditado na conta de Lula. Nas cidades em que a oposição venceu, o governo também não perdeu. É o caso de São Paulo: o derrotado não foi o PT. Foi o marqueteiro João Santana. (págs. 1, A8 e A9)
O sucesso dos marqueteiros nas urnas
O prefeito paulistano, Gilberto Kassab (DEM), obteve a maior votação na história das eleições na capital paulista. Além disso, o democrata foi o único prefeito eleito pelo DEM em capitais, vitória única compensada largamente pelo volume de votos que a legenda passou a contabilizar. Boa parte do sucesso do democrata nas urnas deve ser creditada ao marketing adotado em sua campanha, sob responsabilidade do publicitário Luiz González, da agência Lua Branca. Cláudio Couto, cientista político e professor da PUC-SP e da Fundação Getulio Vargas (FGV), afirma que a campanha de Kassab foi uma das melhores idealizadas nos últimos tempos. O cientista político acredita, inclusive, que os argumentos utilizados pela campanha do democrata são comparáveis às do então candidato à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, nas eleições presidenciais de 2002.Na ocasião, João Santana - publicitário de Marta Suplicy (PT) nestas eleições - estava no comando do marketing da campanha que conduziu pela primeira vez Lula e o PT ao Palácio do Planalto.Em Belo Horizonte, a história não foi diferente. A vitória de Márcio Lacerda (PSB) é atribuída em boa parte ao publicitário Carlos Eduardo Porto Moreno, conhecido como Cacá Moreno. Ele foi chamado às pressas, para o segundo turno. Segundo Cacá, o candidato se mostrava ausente da sua própria campanha. Confiante na força dos seus patrocinadores - o prefeito Fernando Pimentel (PT) e o governador Aécio Neves (PSDB) -, Lacerda começou a ser visto na propaganda gratuita do segundo turno. Antes o espaço era para Pimentel e Aécio. (págs. 1 e A9)
Ibovespa. Bolsa cai 6,50% e fecha abaixo de 30 mil pontos. (págs. 1 e B4)
BC faz nova intervenção e injeta liquidez no mercado
Em um novo movimento para injetar liquidez no mercado, o Banco Central (BC) decidiu reduzir o compulsório sobre depósitos à vista para as instituições financeiras que anteciparem em 60 vezes as contribuições que fazem mensalmente ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC). A medida, segundo o BC, tem potencial para liberar novos R$ 6 bilhões ao mercado. O diretor-executivo do FGC, Antonio Carlos Bueno de Camargo Silva, descartou qualquer sinal de crise de gestão ou que haja bancos brasileiros quebrando. “Os bancos brasileiros são muito pouco alavancados”, diz. Para ele, o Brasil enfrenta crise de liquidez e, por isso, estão sendo necessárias medidas para colocar dinheiro no mercado.Na véspera da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre o rumo da taxa básica de juros (Selic), o contrato DI de janeiro de 2009 fechou na Bolsa de Mercadorias e Futuros com taxa anual de 14,04%, de 14,41% no ajuste anterior. O fechamento precifica alta de 0,25 ponto na taxa. (págs. 1, B2 e B3)
Mercado prevê PIB de 3,1% em 2009Analistas consultados pelo Banco Central prevêem IPCA com alta de 5% no próximo ano. A estimativa de expansão do PIB foi reduzida de 3,35% para 3,1% em 2009. (págs. 1 e A4)
Mais R$ 10 bi para infra-estrutura
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, vai propor a liberação de mais R$ 10 bilhões do FGTS para investimentos em infra-estrutura em 2009. (págs. 1 e A5)
Brasil tem superávit em arroz
A balança comercial do arroz, que há dezenove anos não pendia para o lado das exportações, registra saldo positivo de 163 mil toneladas entre os meses de março e setembro (ano agrícola). Durante esses sete meses, o País exportou 481 mil toneladas do grão, enquanto outras 318 mil foram importadas, informa o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). As vendas externas já resultaram em um faturamento de US$ 211,2 milhões. Essa redução da demanda brasileira pelo arroz do mercado externo é sentida principalmente pelo Uruguai, nosso maior fornecedor. O vizinho latino viu a média histórica de 1,2 milhão de toneladas que alcançava o mercado nacional todos os anos cair em mais de 50%. Algumas corretoras já não fecham negócios entre os dois países há 60 dias. (págs. 1 e B12)
Crise se alastra e atinge os emergentes
O elemento verdadeiramente chocante é a maneira como a crise se alastra para os mercados emergentes - para países como a Rússia, a Coréia do Sul e o Brasil. Esses países estavam no núcleo da última crise financeira global, no final dos anos 1990 (que foi um dia na praia comparado com o que passamos agora). (págs. 1 e A13)
Opinião. Ernesto Lozardo: Presenciamos o fim do capitalismo auto-regulado e o surgimento do capitalismo co-responsável, no qual o papel do Estado é fundamental. (págs. 1 e A3)
Consumo de energia já cresce menos
A indústria brasileira já reduziu seu ritmo de consumo de energia elétrica por conta da falta de crédito gerada pela crise financeira mundial. O pé no freio ficou evidente nos números da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que apontou desaceleração na demanda por eletricidade do segmento industrial em setembro. “Pode-se perceber nessas estatísticas os primeiros sinais de arrefecimento do ritmo da produção industrial”, diz a EPE. Pela primeira vez, o consumo industrial de energia elétrica registrou, no período de 12 meses encerrado em setembro, volume inferior ao mês anterior. O setor apresentou, na variação anualizada, a menor taxa de crescimento para o período, de 4,6%. Para Paulo Mayon, da Associação Nacional de Consumidores de Energia (Anace), o pior ainda está por vir. “O impacto no consumo de energia será percebido fortemente nos próximos meses. Sentimos que há um adiamento dos projetos industriais de expansão”, diz Marcelo Parodi, da Comerc. (págs. 1 e C7)
Advogados lucram com turbulência financeira
Apesar de a turbulência financeira mundial ter causado inúmeros prejuízos, alguns escritórios de advocacia estão lucrando com o aumento de clientela e de trabalho, o que resultou também em novas contratações. O Queiroz e Lautenschläger Advogados, por exemplo, teve aumento de 10% no faturamento mensal em áreas como a societária e o contencioso. Além disso, teve de contratar três novos advogados para dar conta das demandas.Outro impacto sentido pelos escritórios foi o de que muitas empresas, pegas de surpresa com os efeitos inesperados do tsunami econômico, voltaram a solicitar a revisão de contratos. O Moreau Advogados teve crescimento de 25%, principalmente em casos em que se discutem contratos de swap e commodities. (págs. 1 e A10)
Um fim de ano com menos vôosNem a queda do preço do petróleo será capaz de reverter a retração no tráfego aéreo mundial no final do ano, prevê a Iata, entidade mundial que reúne as empresas aéreas. (págs. 1 e C5)
Clima ruim pode favorecer trigo
As fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul podem afetar 30% da produção do estado. Para analistas, uma quebra ajudaria a recuperar os preços. (págs. 1 e B11)
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