A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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terça-feira, fevereiro 03, 2009
GOVERNO LULA/''LULISMO'' [In:] POR QUEM OS SINOS "DOBRAM"
A estratégia de Lula na Câmara foi clara: operou para ajudar Temer, na Câmara, exigindo fidelidade dos petistas, e liberando os ministros de outras legendas para fazer a campanha em seus partidos. No Senado, bastou deixar que o novo líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), coordenasse a candidatura de José Sarney.
Sarney e Temer foram eleitos com folga e sem sustos. No Senado, não foi possível executar a estratégia em favor de Sarney sem tornar ostensivo ao abandono ao candidato do PT, Tião Viana (AC). Quem sustentou a candidatura de Tião, durante longo tempo, foi o dissidente peemedebista Jarbas Vasconcelos (PE). O ministro das Relações Institucionais, José Múcio, do PTB, que participou de todas as reuniões pró Temer realizadas no domingo, cuidou apenas de produzir frases burocráticas dizendo acreditar nas chances de Viana. E os governadores petistas do Nordeste - Marcelo Déda (Sergipe), Jaques Wagner (Bahia) e Wellington Dias (Piauí) - viajaram para Brasília para fazer campanha para Temer, mantendo-se indiferentes ao candidato do PT no Senado. Este, que contabilizava 43 votos, teve 11 a menos e perdeu.
Tanto Sarney quanto Temer anunciaram, em seus discursos, que vão montar uma agenda que ajude a combater a crise financeira global. Disseram ainda que vão votar todos os projetos apresentados pelo governo contra a crise, pela manutenção do emprego e do crescimento econômico e maior distribuição de renda.
Prevaleceu na eleição das duas Casas do Congresso o que o mundo político já chama de ‘‘lulismo’’, que se caracteriza pelo apoio ao palácio, independentemente do que pense o PT. Desde que o presidente iniciou o segundo mandato, em janeiro de 2007, o ‘‘lulismo’’ prevalece sobre o ‘‘petismo’’. O que gera reações preocupadas e, algumas vezes, indignadas, de petistas.
‘‘O que aconteceu foi muito ruim para o PT. Com as duas Casas, o PMDB vai mandar na sucessão do presidente Lula’’, declarou alarmado o deputado Walter Pinheiro (BA), um dos petistas vice-líderes do governo no Congresso. ‘‘Vamos acabar ficando nas mãos deles nas próximas eleições para a Presidência.’’
Pinheiro lembrou que em 2010 será a primeira vez que o presidente Lula não participará da disputa, desde 1989, devendo apoiar a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil). Isso, de acordo com ele, torna o PMDB força fundamental para a vitória de quem quer que seja - governo ou oposição.
Já o presidente do PT, Ricardo Berzoini (SP), também concordou que o PMDB se fortaleceu muito. Mas ele disse que é preciso esperar um pouco para ver aonde os peemedebistas vão. ‘‘A força do PMDB é grande. Hoje está com o presidente Lula, mas pode vir a apoiar outro candidato. Temos de esperar. Ainda é cedo. É preciso saber como o governo estará daqui a alguns meses.’’
De olho em 2010
Fortalecido, o PMDB já fala abertamente na sucessão presidencial de 2010. Dizem seus líderes que se cansaram de serem coadjuvantes; querem ser os protagonistas. ‘‘Temos nomes e condições de deixar de ser a noiva para passar à condição de noivo’’, disse o deputado Eunício Oliveira (PMDB-CE), futuro presidente do partido, que deverá substituir Temer numa eleição que ocorrerá em abril ou maio.
Mas, como sempre acontece com o PMDB, não existe consenso sobre a candidatura própria, porque o partido possui duas alas distintas. Uma é a que atua na Câmara e que tem o comando partidário, com Michel Temer, Eunício Oliveira e Geddel Vieira Lima (ministro da Integração Nacional); a outra é a que foi montada no Senado, e que tem, entre outros líderes, Sarney, Renan Calheiros, Hélio Costa (ministro das Comunicações), Edison Lobão (ministro de Minas e Energia) e Sérgio Cabral (governador do Rio de Janeiro).
Desse modo dividido - e desse modo transformado em dois a fazer cobranças ao governo -, o PMDB fala também em apresentar um candidato a vice-presidente, tanto na chapa do governo, provavelmente com a candidatura da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), ou da oposição, com o tucano José Serra (governador de São Paulo). Nomes há. O próprio Eunício enumerou alguns deles: Sérgio Cabral, Geddel Vieira Lima, Michel Temer e Edison Lobão.
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