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sexta-feira, março 12, 2010
NOSSA ''HOMENAGEM AO CHARGISTA BRASILEIRO''
Cartunista Glauco é morto a tiros em Osasco
São Paulo, 12 mar (EFE).- O cartunista Glauco Villas Boas, de 53 anos, e seu filho Raoni, de 25, foram assassinados a tiros ao tentar evitar um assalto em sua residência em Osasco, na Grande São Paulo, informou hoje o advogado da família, Ricardo Handro.
O cartunista Glauco publicava charges políticas desde 1984 no jornal "Folha de S. Paulo".
Segundo Handro, para evitar agressões à família, Glauco negociou com os assaltantes e aceitou sair com eles para retirar dinheiro do banco para que eles saíssem da casa e deixassem sua esposa e filhos livres.
No momento em que Glauco e os assaltantes saíam da residência, chegou Raoni, outro dos filhos. Ao perceber o assalto, o filho discutiu com os bandidos para impedir o roubo.
Os dois assaltantes atiraram contra Raoni e Glauco, que tentou defender o filho. Os criminosos fugiram em um veículo que tinha sido roubado horas antes.
O advogado acrescentou que Glauco morreu no local e Raoni não sobreviveu quando estava a caminho do hospital.
O cartunista, nascido em Jandaia do Sul, no Paraná, iniciou sua carreira nos anos 70 no "Diário da Manhã", de Ribeirão Preto (São Paulo). Quando trabalhava para o jornal paulista, Glauco ganhou em 1976 o prêmio do Salão do Humor de Piracicaba, o principal fórum de desenho humorístico do país.
Em 1984, Glauco começou a publicar suas charges na "Folha de S.
Paulo", onde criou os personagens Geraldão, Cacique Jaraguá, Nojinsk, Dona Marta, Zé do Apocalipse, Doy Jorge, Ficadinha, Netão e Edmar Bregman, entre outros.
Seu livro "Política Zero", com 64 caricaturas de crítica política ao Governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, foi publicado em 2006.
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2010/03/12/cartunista+glauco+e+morto+a+tiros+em+osasco+9425740.html
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Cartunistas lamentam a morte trágica de Glauco, criador do 'Geraldão', assassinado em São Paulo
Publicada em 12/03/2010 às 10h35m
RIO - A morte do cartunista Glauco, assassinado a tiros junto com o filho em São Paulo na madrugada desta sexta-feira gerou repercussão no mundo dos quadrinhos brasileiros. Colegas e admiradores de Glauco lamentaram a tragédia.
Angeli, autor da tira "Los 3 amigos" ao lado de Glauco e Laerte, lamentou a morte do amigo. "Éramos muitos íntimos e tínhamos uma relação forte. Apesar de distante nos últimos tempos, o nosso elo não havia se quebrado", disse o cartunista ao site do jornal "Folha de S. Paulo". "Ele teve uma participação intensa na minha vida. Perdi uma boa parte da minha história com a morte do Glauco", lamentou.
Veja algumas tirinhas de Glauco
Criador de Aline e reserva de Glauco em "Los 3 amigos", Adão Iturrusgarai publicou em seu blog uma nota relembrando o comportamento do amigo. "O Glauco costumava faltar bastante aos encontros de 'Los 3 amigos', pelo menos na época em que eu participei do bando. Mas, quando ele aparecia, dava conta do recado em segundos e logo sumia novamente. Ele tinha um dos traços mais difíceis de imitar. Era muito caligráfico, quase uma assinatura. O Laerte era o único que conseguia fazer o boneco do Glauquito quando o Glauco não estava", disse.
Em sua página no Twitter, Mauricio de Sousa, criador da Turma da Mônica, publicou uma mensagem quando recebeu a notícia: "O dia fechou com o desaparecimento do Glauco. Não há palavras para justificar, explicar, entender...".
Ota, cartunista e ex-editor da revista "Mad", também falou sobre a morte do amigo: "Acordei sob o impacto da notícia. O Glauco pessoalmente ainda era mais divertido que as piadas dele, é essa a lembrança que fica. Essa morte estúpida e sem sentido não teve graça nenhuma. Ô mundo cão".
Para Arnaldo Branco, cartunista e roteirista, criador de personagens como Capitão Presença e Joe Pimp, "foi ele quem mostrou o caminho do humor de comportamento para o Angeli e para o Laerte, uma alternativa ao cartum político que os dois faziam quando o Glauco, o mais pirado e anárquico dos Três Amigos, entrou em cena. Portanto pode-se dizer que era o cartunista mais influente do Brasil. Não podemos nos dar ao luxo de perder artistas desse porte".
André Dahmer, criador dos Malvados, ficou sem palavras. "De traço solto, vivo e rápido, tinha um estilo único dentro dos quadrinhos. Estou aqui revoltado e não sei muito o que falar. Me dá um nó na garganta saber que Glauco vai virar estatística em tempos de banalização completa do valor da vida", lamentou.
O jovem João Montanaro, cartunista de 13 anos que, assim como Glauco, tem suas tiras publicadas no jornal Folha de S. Paulo, o criador do Casal Neura "era um dos maiores cartunistas do Brasil (ou do mundo )". "Há um tempo atrás (tinha uns 6 anos) ganhei um livro chamado 'Brasil85' que era um amontoado de charges de vários cartunistas desse ano. Foi a primeira vez que vi Angeli e o Glauco e suas charges eram muito boas, apesar de serem de 85 e eu estar lendo em 2002!
Tive o prazer de trabalhar ao lado dele durante um tempo na Folhinha. É uma grande perda. Mas, como diria Henfil, 'Morro, mas meu desenho fica!'".
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