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segunda-feira, junho 21, 2010
ELEIÇÕES [In:] COM QUE VICE, EU VOU ?
O tucano José Serra já bateu um recorde nessa eleição: até agora, ele já teve pelo menos 21 nomes citados como possíveis candidatos a vice em sua chapa. A definição desse posto é um dos maiores mistérios da atual disputa. Durante meses, apoiadores de diversas tendências pressionaram Aécio Neves, ex-governador de Minas Gerais, para ocupar a vaga. Enquanto Aécio recusava, pelo menos outros 20 nomes foram citados em algum momento por correligionários de Serra em entrevistas, discursos ou bastidores vazados à imprensa.
A indefinição começa a irritar aliados. Nos últimos dias, representantes do DEM passaram a reclamar publicamente o direito de indicar o vice, caso a recusa de Aécio permaneça. Em resposta, o deputado federal Jutahy Júnior (PSDB-BA) chegou a dizer que o não lançamento do vice era uma “estratégia eleitoral”.
Na lista dos 21 já cotados como vice, 9 são filiados ao PSDB, 7 são do DEM, 1 do PPS, 1 do PP, 1 do PMDB, 1 do PV e 1 sem partido (ex-DEM). Quase metade da lista é composta por senadores. Dos 20 nomes, 6 são mulheres. Há ainda 3 Josés -os xarás de Serra- e 3 membros da família Neves. Confira, em ordem alfabética:
(por Ricardo Mendonça)
1) Aécio Neves, ex-governador de Minas Gerais Ninguém recebeu tanta pressão para ser vice quanto ele. Durante todo o tempo, Aécio resistiu. Primeiro porque queria ser ele mesmo o cabeça da chapa. Depois porque passou a avaliar que o melhor para si é sair candidato ao Senado. Com alternativa, Aécio já sugeriu outros três nomes mineiros: Itamar Franco, Tasso Jereissati e Pimenta da Veiga. | |
2) Álvaro Dias, senador (PSDB-PR) Sua postura é cautelosa. Não descarta, nem demonstra interesse explícito em ocupar o posto de vice. Há alguns dias, passou a dizer que Serra deveria ter “carta branca” para escolher o vice. O fato de ser do Paraná, Estado onde Serra já vai bem nas pesquisas, não ajuda a fortalecer seu nome. | |
3) Andréa Neves, irmã de Aécio Como o assédio a Aécio nunca funcionou, alguns chegaram a sugerir o nome de sua irmã. Andréa também é política (cuida da comunicação do governo mineiro), também é de Minas, carrega o sobrenome Neves e ainda tem a vantagem de ser mulher. Mas ela não se desincompatibilizou a tempo e a proposta nunca foi levada a sério. | |
4) Beto Richa, ex-prefeito de Curitiba O tucano sempre foi um dos campeões de aprovação no ranking de prefeitos. Mas Richa trabalhou o tempo todo para ser candidato a governador. Hoje, é o favorito na disputa local. | |
5) Demóstenes Torres, senador (DEM-GO) Junto com Agripino, Aleluia e Kátia Abreu, é uma das opções oferecidas pelo DEM. Sua principal marca nacional é a oposição às cotas para negros nas universidades, o que, do ponto de vista eleitoral, pode ser uma desvantagem. | |
6) Francisco (Neves) Dornelles, senador (PP-RJ) Tio de Aécio, foi um dos mais cotados durante todo o período. O principal benefício para o PSDB seria a aliança com o PP, o que renderia mais tempo na TV. A proposta, porém, pedeu força desde a última rodada de pesquisas, que mostrou crescimento de Dilma. O PP tende a ficar com o PT ou, na melhor das hipóteses para Serra, neutro. | |
7) Itamar Franco, ex-presidente da República (PPS-MG) Ele tem a vantagem de ser de Minas, mas seu comportamento às vezes mercurial pode trazer problemas. Como já foi presidente, seria uma voz com muita autoridade institucional na chapa. Além disso, o PPS não exige a vaga de vice. Interessado em voltar para o Senado, Itamar rejeitou a oferta assim: “Os serristas podem estar tranquilos, pois não sou e nem serei a pessoa para compor tal chapa.” | |
8) Jarbas Vascolcelos, senador (PMDB-PE) O ex-governador de Pernambuco é uma espécie de curinga de Serra. Se o PMDB tivesse fechado aliança com o PSDB, seria um dos favoritos para ocupar o posto de vice. Como isso não ocorreu, Jarbas acabará sendo mais útil para Serra como candidato a governador. Mesmo sabendo que a missão será dura – enfrentar o favorito Eduardo Campos (PSB), candidato à reeleição – Jarbas topou. | |
9) José Agripino, senador (DEM-RN) Sempre foi um dos mais cotados entre os aliados. A presença de Agripino na chapa solidificaria a aliança com o DEM e contemplaria a necessidade de ter um representante do Nordeste na chapa. Agripino, porém, carrega a imagem negativa desde que tentou “acusar” Dilma Rousseff de ter mentido enquanto estava sendo torturada durante a ditadura. Agora ele diz que não quer a vaga de vice. | |
10) José Carlos Aleluia, deputado federal (DEM-BA) Citado recentemente como opção pelo senador José Agripino, Aleluia respondeu de forma enfática, mas pouco conclusiva: “Não fui contatado por ninguém, convidado por ninguém, sondado por ninguém. Trato da minha campanha para deputado federal”, afirmou. Não recusou, nem disse que toparia. | |
11) José Roberto Arruda, ex-governador do Distrito Federal (ex-DEM) Até ser preso, acusado de corrupção no caso que ficou nacionalmente conhecido como o “mensalão do DEM”, foi um nome bem cotado para ocupar o posto. Há até um vídeo no YouTube em que Serra brinca com a careca de Arruda e com a hipótese de tê-lo como vice. O escândalo o afastou totalmente de qualquer articulação política. | |
12) Kátia Abreu, senadora (DEM-TO) e presidente da Confederação Nacional da Agricultura Ela quer. Já disse estar “pronta para aceitar a missão”. Na avaliação de alguns, entretanto, sua imagem tão fortemente associada aos interesses dos grandes latifundiários mais atrapalha do que ajuda. Kátia já foi “agraciada” por ONGs com o Troféu Motosserra, símbolo da agressão ao meio ambiente. Seria um problema numa disputa em que uma das concorrentes, Marina Silva (PV), dá grande ênfase ao tema. | |
13) Marco Maciel, senador (DEM-PE) Vice do tucano Fernando Henrique Cardoso em seus dois mandatos presidenciais (1995 a 2002), seria uma espécie de garantia de tranqulidade para Serra. Maciel é um dos homens mais discretos da política, mas não tem potencial de agregar muitos votos. Também não demonstrou qualquer interesse em voltar ao Palácio do Jaburu. | |
14) Marina Silva, senadora (PV-AC) Antes de oficializar sua própria candidatura à presidência, seu nome apareceu na imprensa como possível vice de Serra. Puro devaneio. A conversa não durou uma semana. | |
15) Marisa Serrano, senadora (PSDB-MS) O fato de ser mulher poderia agregar algum valor positivo à chapa, mas seu nome é muito pouco conhecido. Além disso, Serra já tem um desempenho razoavelmente bom no Mato Grosso do Sul mesmo sem ela na chapa. | |
16) Patrícia Amorim, presidente do Flamengo É o nome mais inusitado da lista. Ex-nadadora, atual vereadora do Rio de Janeiro pelo PSDB, preside o clube mais popular do país. Seu nome foi citado dias atrás em notinhas. Ela é de um Estado em que Serra enfrenta dificuldades, mas sua presença na chapa poderia provocar mais estranheza que benefícios. | |
17) Paulo Souto, ex-governador da Bahia (DEM) É do nordeste, onde Serra precisa se fortalecer. Mas assim como Jarbas Vasconcelos em Pernambuco, tende a ajudar mais sendo candidado a governador. Irá disputar contra o petista Jaques Wagner, candidato à reeleição. | |
18) Pimenta da Veiga, ex-ministro Ex-prefeito de Belo Horizonte, ex-ministro das Comunicações no governo FHC e ex-presidente do PSDB, passou alguns anos afastado da política. Dificilmente agregaria votos, mas a chapa pelo menos teria um representante da política mineira. Seu nome foi sugerido há poucos dias por Aécio e outros representantes do PSDB de Minas. | |
19) Sérgio Guerra, senador (PSDB-PE) O presidente do PSDB sempre é citado como opção diante das negativas constantes de Aécio. Guerra, na verdade, é um dos responsáveis pela articulação que escolherá o vice. Se tudo der errado, ele poderá assumir a tarefa. Tem a confiança de Serra e é bem aceito por todo PSDB. | |
20) Tasso Jereissati, senador (PSDB-CE) Também foi citado como opção por Aécio e outros tucanos importantes, mas sempre negou enfaticamente o interesse em ocupar o posto. Seu plano é ser candidato a senador novamente. | |
21) Valéria Pires, ex-vice governadora do Pará e mulher do deputado federal Vic Pires (DEM-PA) Tem tudo para ser batizada como “solução Sarah Palin”: mulher bonita, conservadora e de um Estado distante do centro político. Ela era do PFL, foi para o PSDB, mas depois voltou para o DEM. Sua escolha facilitaria acordo entre as siglas e fortaleceria campanha na região Norte. |
http://colunas.epoca.globo.com/bocadeurna/2010/06/17/os-21-vices-de-serra/
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