A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************
“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
----
''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
=========valor ...ria...nine
folha gmail df1lkrha
***
quinta-feira, setembro 02, 2010
SPORT CLUBE CORINTHIANS PAULISTA/CENTENÁRIO [In:] ''... SALVE O CURINTIA" (*)
Lula diz que se sente sofredor e que quer voltar a soltar palavrão no estádio
FELIPE TCHILIAN
DO AGORA
Folha de SP
No dia em que o Corinthians completa cem anos de existência, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em entrevista ao jornal Agora por e-mail, conta quais foram as suas maiores emoções com o time e que ainda pretende sentar na arquibancada e falar palavrões como um torcedor comum.
Jorge Araujo-31.ago.2010/Folhapress |
Lula é homenageado pelo presidente do Corinthians, na noite de terça-feira, na sede do clube |
Lula comenta ainda quando resolveu virar um corintiano, mesmo morando em Santos (SP).
Como se tornou corintiano? De onde vem a paixão, a ponto de a única exigência na época da prisão era ter uma televisão para assistir aos jogos do Timão?
Eu cheguei a Santos ainda criança, em 1952, tinha seis anos, e a cidade tinha na época mais torcida do Corinthians do que do próprio Santos, o Pelé ainda não havia surgido. Eu convivia com muito corintiano à minha volta. Mas eu fui me tornar torcedor mesmo em 1954, quando o Timão ganhou o título do quarto centenário da cidade de São Paulo, um título histórico, muito disputado, todo mundo queria vencer. O Corinthians tinha um time extraordinário, uma linha com Claudio, Baltazar, Luisinho, só craque.
Pretende um dia ser presidente do Corinthians ou ajudar o clube de alguma forma direta?
O Corinthians tem pessoas competentes trabalhando 24 horas por dia que podem comandar o clube muito bem. Eu, quando deixar a Presidência, vou ajudar nas arquibancadas. Vou voltar a sentar num estádio, junto da torcida, para falar o palavrão que todo torcedor fala, para gritar. Eu adoro. A torcida, por si só, é um espetáculo - e a torcida do Coringão, a Fiel, é um espetáculo ainda mais extraordinário.
Qual foi a maior emoção e a maior decepção com o Corinthians?
Ah, a minha maior emoção foi quando a quebra do tabu contra o Santos, em 1968, depois de onze anos sem ganhar. Você veja, eu morei em Santos, me tornei corintiano lá, então, o Santos era um rival muito presente na minha vida. E com Pelé e companhia, dava ainda mais vontade de derrotar. Graças a Deus que o Paulo Borges e o Flavio marcaram aqueles gols no Pacaembu. Agora, uma grande decepção, um jogo que eu nunca esqueci, foi a perda do Paulista para o São Paulo em 1957. O Corinthians tinha ainda muita gente de 1954, o Claudio, o Luisinho, e o São Paulo com Maurinho, Amauri, Gino, Dino e Canhoteiro. Foi o primeiro jogo que eu vi ao vivo no estádio. Um tristeza...
Por que o Corinthians tem essa identificação tão forte com o povo?
É uma coisa meio inexplicável, mas eu acho que tem a ver com a origem do clube. O time foi fundado por alguns operários, gente trabalhadora, e contam que um deles, o Miguel Bataglia, que foi também o primeiro presidente, disse que o Corinthians ia ser o time do povo e o povo é quem ia fazer o time. E só num clube desses é que poderia ter nascido aquele movimento que misturou futebol com política, que queria liberdade para o povo, a Democracia Corintiana, com pessoas importantes como Sócrates, Casagrande, que não eram e não são apenas jogadores, tinham e têm até hoje consciência política.
O senhor se considera maloqueiro e sofredor? Por quê?
Eu acho que sou sim um sofredor, porque sou de uma geração que pegou o jejum de 23 anos sem ganhar nada, e foi o tempo em que eu mais fui ao estádio, mais gritei na arquibancada. E foi também, acho, o período que a torcida mais cresceu. Quer dizer, quanto mais o time perdia, mais a gente gostava e torcia. Só pode ser coisa de sofredor, mesmo...
------------
(*) Som que se ouve nos estádios.
O campeão dos campeões,
Eternamente dentro dos nossos corações
Salve o Corinthians de tradições e glórias mil
Tu és orgulho
Dos esportistas do Brasil.
-----
Nenhum comentário:
Postar um comentário