12 de novembro de 2012
O Globo
Manchete: Um julgamento para a história
Supremo tem 2.632 ações ainda sem acórdão
Sem a publicação do documento com o detalhamento das sentenças, decisões tomadas por ministros não têm efeito
Mesmo condenados, réus do mensalão poderão esperar muito para cumprir suas penas. A demora na publicação dos acórdãos, com o detalhamento das sentenças do Supremo Tribunal Federal (STF), faz com que as decisões tomadas pelos ministros em 2.632 ações não tenham efeito prático até hoje.
Sem a publicação do acórdão, necessária para que advogados possam recorrer, condenados não podem ser presos nem pagam multas. O regimento da Corte prevê prazo de 60 dias para a publicação, mas há casos julgados há dois anos e meio ainda pendentes. Acúmulo de trabalho é a justificativa. (Págs. 1 e 3)
Obama: voto recorde entre os cubanos da Flórida
O democrata teve 48% dos votos entre os cubano-americanos, 13 pontos a mais do que em 2008 e 23 acima dos 25% de Al Gore em 2000. Entre os nascidos nos EUA, o apoio chegou a 60%. Esses números indicam que a linha-dura dos republicanos contra Cuba está perdendo apoio, o que pode levar a novas iniciativas de flexibilização do embargo no 2e mandato do presidente. (Págs. 1 e 26)
Desafios brasileiros: Logística é o maior gargalo
Mostra a série "Desafios Brasileiros" do GLOBO e "O Estado de S.Paulo". (Págs. 1 e Caderno Especial)
Israel lança míssil ‘de advertência’ contra a Síria (Págs. 1 e 27)
Nova madrugada violenta em SP, com 13 homicídios (Págs. 1 e 5)
Digital & Mídia: Foro critica cerco à mídia na Argentina
O Foro Iberoamérica, que reúne jornalistas, intelectuais e empresários, criticou o “sistemático plano de perseguição” do governo da Argentina a meios de comunicação independentes: preocupação com mudanças nas leis e com a pressão sobre o Judiciário. (Págs. 1 e Economia 22)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Violência tem escalada e mortes chegam a 31
Grande SP registra o maior número de homicídios desde o início da crise
A região metropolitana de São Paulo teve o fim de semana com mais mortes desde o início da onda de violência. Foram dez homicídios entre a noite de sexta e a tarde de sábado, mais 21 até a tarde de ontem.
Nos dois finais de semana anteriores, haviam sido 12 e 20 mortes, respectivamente. Em 18 dias, ao menos 191 foram mortos (inclusive policiais), média de 10,6 por dia.
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse manter confiança na polícia paulista. “Já enfrentamos outros problemas de organizações criminosas no passado, e a polícia venceu”, afirmou.
O arcebispo metropolitano, dom Odilo Pedro Scherer, lamentou a escalada e a morte de jovens. “Devemos condenar isso abertamente e nunca nos conformar com a violência.” (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Haddad deve anunciar sócio de consultoria nas Finanças
O prefeito eleito Fernando Haddad deve anunciar hoje o economista Marcos Cruz para a Secretaria das Finanças, revelam Vera Magalhães e Fábio Zambeli.
Graduado pela Unicamp, Cruz, 37, é sócio global da empresa McKinsey & Company, onde é responsável pela área de Educação na América Latina. (Págs. 1 e Poder A4)
Vinícius Mota: China vive maior transição desde a década de 1970 (Págs. 1 e Opinião A2)
Maconha em São Paulo está mais forte e danosa
Análise de 35 amostras de maconha apreendidas no Estado, feita pelo Instituto de Criminalística a pedido da Folha, aponta nível de 5,7% da principal substância psicoativa (THC) da droga, informa Morris Kachani. Pesquisa anterior havia apontado bem menos, 2,5%.
O teor de THC é maior do que a média mundial para esse entorpecente, de 0,5% a 5%. Na Holanda, chega a 15%, e nos EUA, a 10%.
O IC constatou ainda teor baixo de canabidiol, composto que modula o efeito do THC e diminui a chance de alucinações. (Págs. 1 e Cotidiano C5)
OAB é acusada de crime ambiental no interior de SP (Págs. 1 e Poder A11)
Editoriais
Leia “Deputados faltosos”, acerca de ausências de parlamentares nas sessões obrigatórias, e “Direitos devidos”, sobre os empregados domésticos. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Entrada de imigrante qualificado será facilitada
Governo prepara mudança para atrair trabalhador de setores com carência; visto demora até 8 meses
O governo quer facilitar o acesso ao País de trabalhadores estrangeiros qualificados. Profissionais de setores estratégicos, como engenheiros da área petroquímica e técnicos de inovação tecnológica, terão entrada desburocratizada, com menor exigência de documentos e estímulos para permanência prolongada no País, informa João Villaverde. A meta é aumentar a competitividade da economia. Atualmente, os estrangeiros no mercado de trabalho formal são apenas 0,3% da população. Sob coordenação da Secretaria de Assuntos Estratégicos, quatro ministérios trabalham na formulação de uma nova política migratória, o programa Brasil de Braços Abertos. Em vigor desde 1981, o Estatuto do Estrangeiro é considerado anacrônico. Hoje, o prazo médio para emissão de visto para o trabalhador estrangeiro pode levar oito meses e custar cerca de R$ 15 mil. (Págs. 1 e Economia B1)
Brasil mira modelo alemão
Brasil e Alemanha vão firmar acordo para desenvolver um modelo de relação trabalhista para dar mais espaço à negociação direta entre patrão e empregado. (Págs. 1 e Economia B3)
Dilma mexerá na equipe e abrigará Chalita e o PSD
A presidente Dilma Rousseff pretende fazer uma reforma ministerial enxuta, depois da eleição que renovará o comando da Câmara e do Senado, em fevereiro, relata a repórter Vera Rosa. Dilma tem seguido conselhos do ex-presidente Lula e não vai comprar brigas desnecessárias com aliados. O PSD de Gilberto Kassab ganhará uma pasta. Gabriel Chalita (PMDB-SP) deverá ocupar a Ciência e Tecnologia. (Págs. 1 e Nacional A4)
Haddad define Finanças
O economista e sócio da Mckinsey Marcos Cruz é o escolhido de Fernando Haddad para a Secretaria de Finanças, revela Sonia Racy. Foi indicado por Jorge Gerdau. (Págs. 1 e Cidades C7)
Desafios brasileiros: Parceria, a saída para o crescimento
Melhorar transporte e telecomunicações, aumentar a oferta de energia e universalizar o saneamento são condições para que o País cresça. O último caderno da série, que trata de infraestrutura e logística, mostra que o governo precisa da ajuda de investidores privados. (Págs. 1 e Especial)
Fim de semana tem 25 mortes
A Região Metropolitana de São Paulo registrou pelo menos 25 mortes entre a noite de sexta-feira e a de ontem - só de sábado para domingo foram 17. Apesar disso, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que a violência está sob controle. O Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apurou que o número de envolvidos com o Primeiro Comando da Capital (PCC) triplicou - hoje já são cerca de 4 mil pessoas. (Págs. 1 e Cidades C3 e C4)
Saques reforçam indícios de desvio pelo PC do B (Págs. 1 e Nacional A7)
Estrondo causa pânico e prova do TRT é cancelada (Págs. 1 e Vida A15)
Gil Castello Branco
Orçamento e tragédia climática
Desde o Império, a natureza anda de mãos dadas com a falta de planejamento e a debilidade do Estado nas esferas municipal, estadual e federal. (Págs. 1 e Economia B2)
Jose Roberto de Toledo
O poder da geografia
É duas vezes mais fácil um paulistano votar igual a seu vizinho do que a alguém que tenha renda ou escolaridade equivalente à sua em outro bairro. (págs. 1 e Nacional A8)
Lucia Guimarães
Lavando a alma
Com a reeleição de Barack Obama, a mídia conservadora americana ficou nua como o rei, na frente de milhões de súditos espectadores. (Págs. 1 e Caderno 2, D10)
Notas & Informações
Defensores da guerra fiscal
A maioria dos governadores quer manter a guerra fiscal e rejeita um sistema tributário racional. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: Estrondo, pânico e concurso anulado
Após incidente em prédio, TRT fará nova prova para 54,9 mil candidatos. Um jovem chegou a pular da janela
Um deslocamento de piso, seguido por um estrondo, quase provoca uma tragédia em dia de concurso em Brasília. Por volta das 10h, 4 mil candidatos faziam a seleção do Tribunal Regional do Trabalho no prédio da Universidade Paulista (Unip), na 913 Sul, quando se ouviu um barulho assustador, “parecido com uma metralhadora”, segundo testemunhas. Várias pessoas foram pisoteadas no tumulto, a maioria com ferimentos leves. Desesperado, Frederico Made Velasco pulou do 1º andar do prédio, sofreu um corte na cabeça, mas não corre risco de morte. (Págs. 1 e 17)
Economia: Apesar dos incentivos, indústria produz menos
Os lucros aumentaram com a desoneração fiscal, mas as empresas brasileiras devem fechar o ano com uma queda de 2,31% na produção. Especialistas discutem qual caminho o governo deve tomar para a recuperação do setor. (Págs. 1, 8 e 9)
Israel lança mísseis contra forças de Assad na fronteira (Págs. 1 e 13)
Domésticas: Menores de idade à mercê de abusos dos patrões
Pelo menos 250 mil meninas trabalham em casas de família e muitas delas não têm os direitos respeitados, como jornada de trabalho definida por lei e pagamento de adicional noturno. Há também o risco de assédio moral e sexual. (Págs. 1 e 6)
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Valor Econômico
Manchete: Nova regra afeta captação de debêntures de elétricas
Diante das incertezas no setor privado em torno do processo de renovação das concessões de energia elétrica, a Eletrobras resolveu adiar para o ano que vem os planos de captar R$ 2 bilhões no mercado em uma emissão de debêntures. A estatal é a segunda a ter os planos de captação afetados pelo pacote do governo para reduzir o custo da energia. Em setembro, a Eletropaulo precisou aumentar os juros para viabilizar emissão de R$ 750 milhões em debêntures.
Na sexta-feira, em seminário organizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) sobre o assunto, representantes de alto escalão do governo asseguraram que não haverá ruptura de investimentos e defenderam a legalidade do processo. (Págs. 1, C1 e Caderno Especial Energia/Concessões)
Abilio e Klein disputam a Via Varejo
Intensifica-se a negociação entre os principais acionistas do Grupo Pão de Açucar. Em um front, Casino e Abilio Diniz trabalham num modelo para que a associação entre eles, iniciada em 2006, termine com uma separação amigável. Negocia-se uma proposta em que Diniz entregaria suas ações ordinárias do Pão de Açúcar e as lojas físicas que possui para ficar com o controle da Via Varejo e da Nova Pontocom. Já as ações preferenciais seriam oferecidas à família Klein, minoritária na Via Varejo.
Paralelamente, Michael Klein tem uma reunião amanhã com Jean-Charles Naouri, presidente de Casino, para se reaproximar do controlador do grupo. Klein pretende apresentar uma proposta para a compra dos 4% que faltam para ficar com 51% de Via Varejo. (Págs. 1 e B4)
China no topo das potências energéticas
A previsão de crescimento econômico da China, de 7,5% em 2012, embora abaixo da média anual de dois dígitos da última década implicará a necessidade de um grande volume de energia elétrica adicional. Segundo o governo chinês, o país deve chegar ao fim do ano com um parque gerador de 1.140 gigawatts (GW) - quase dez vezes maior que o sistema brasileiro. A expectativa é que no próximo ano o gigante asiático se torne o país com a maior capacidade de geração elétrica instalada no mundo.
O dilema agora é como saciar a fome por energia nova sem provocar grandes impactos ambientais. O principal objetivo é ampliar a participação das fontes limpas na matriz. Apesar de estar no topo do ranking mundial em capacidade instalada de energia hidrelétrica e eólica, a China ainda é muito dependente do carvão mineral para garantir o abastecimento elétrico do país. (Págs. 1 e A18)
Fotolegenda: Diversificação estratégica
Com as taxas de retorno em baixa, as concessionárias de rodovias buscam negócios de maior rentabilidade. A CCR partiu para as áreas de mobilidade urbana, como metrô, e serviços, como fibra óptica. Agora, mira a logística, diz Renato Vale, presidente da companhia. (Págs. 1 e B6)
Governistas se elegem onde o país mais cresce
Os dez grandes municípios do país que mais crescem elegeram majoritariamente partidos de esquerda e da base governista da presidente Dilma Rousseff. PSB, PT e PCdoB elegeram seis dos dez prefeitos desses municípios com aumento acima de 19% no Produto Interno Bruto (PIB) de acordo com o último levantamento do IBGE.
Duque de Caxias (RJ), cidade com crescimento de 37,9% graças à expansão do polo gás-químico liderado pela Reduque, lidera a lista. A prefeitura será comandada pelo PSB. Desse conjunto de municípios que mais cresceram na era petista, o PSB ainda comandará Porto Velho (RO), impulsionada pelas usinas de Santo Antonio e Jirau, e Timon (MA), cidade dormitório de Teresina (PI). (Págs. 1 e A14)
Altos custos levam empresas a terceirizar segurança digital
Como os ataques digitais direcionados às empresas ganharam volume e sofisticação nos últimos anos, os custos de investir em uma infraestrutura de proteção aumentaram rapidamente. Várias empresas renderam-se à terceirização nessa área, valendo-se dos serviços gerenciados de segurança, que assumem parte ou toda a gestão de proteção das operações on-line.
Esses serviços são prestados remotamente, a partir de centros de segurança com uma série de certificações e especialistas em diferentes tecnologias. "Com essa abordagem, temos casos de clientes que conseguiram economizar de 10% a 50% de seus custos com segurança", afirma Arturo Gonzales, líder de serviços de segurança da IBM no Brasil. A empresa possui cerca de 6 mil profissionais em dez centros de segurança distribuídos em todo o mundo, um deles no Brasil. (Págs. 1 e B3)
Após 4 anos, BNDES volta a dar créditos para obras no Equador
O BNDES voltará a financiar projetos no Equador. Nos próximos dias, o banco e o governo equatoriano firmarão um contrato de crédito de US$ 90,2 milhões para a construção da hidrelétrica de Manduriacu, com capacidade de 60 megawatts, na província de Pichincha, no norte do país. A responsável pelas obras será a construtora Odebrecht. O custo total da obra é estimado em US$ 125 milhões.
O BNDES não financia obras no Equador desde 2008, quando o governo local apontou falhas na construção da hidrelétrica de San Francisco, também realizada pela Odebrecht, que acabou expulsa do país. O presidente Rafael Correa recorreu à Corte Internacional de Arbitragem para não pagar parte do financiamento de US$ 242 milhões ao BNDES. (Págs. 1 e A15)
Julgamento do STF preocupa empresas
O destino dos 25 condenados no caso do mensalão está longe de ser a única consequência do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF). Entre empresas, bancos e advogados que atuam para corporações o clima é de apreensão. As mudanças promovidas pela Corte em sua jurisprudência durante a análise da Ação Penal nº 470 produzirão impactos diretos no ambiente de negócios do país.
"O risco aumentou, e aumentou muito, porque agora qualquer administrador pode ser condenado por lavagem de dinheiro sem que tenha havido a intenção de cometer o crime", diz o executivo de uma entidade de classe empresarial. O aumento do risco entre empresas e bancos ainda é apenas uma sensação, já que o Supremo não concluiu o julgamento - falta definir as penas dos condenados. Da mesma forma, a aplicação dos novos entendimentos pela Justiça de primeira e segunda instâncias e seu uso pelo Ministério Público em denúncias por crimes econômicos ocorrerão paulatinamente, até mesmo por causa da morosidade do Judiciário. (Págs. 1 e A13)
O bom desempenho do comércio com os EUA compensou a piora das transações comerciais entre Brasil e China (Págs. 1 e A4)
Embratel lança satélite de US$260 milhões (Págs. 1 e B3 )
Definido pacote dos portos
Após uma sucessão de dúvidas, a presidente Dilma Rousseff costurou pessoalmente o formato final do pacote de portos, que deverá ser anunciado quando ela voltar de viagem para a Espanha. (Págs. 1 e A2)
Incentivos ao saneamento
O governo estuda medidas para estimular os investimentos em saneamento. Além da proposta de desoneração de PIS/Cofins, analisa a possibilidade de premiar os municípios que tiverem elevada execução do Orçamento nas obras do setor. (Págs. 1 e A5)
Frigoríficos disputam o investidor
Nesta semana, a Marfrig inicia reuniões com investidores pára apresentar sua oferta de ações. A empresa, em tese, vai dividir as atenções e os recursos dos investidores com outra companhia do setor, a Minerva, que já divulgou o cronograma de sua oferta. (Págs. 1 e B15)
Sustentabilidade cafeeira
O Brasil fará parte do programa de produção de cafés sustentáveis da Mondelez, criada em outubro a partir da cisão da Kraft Foods. Até 2020 serão investidos US$ 200 milhões no apoio a cafeicultores. “Não temos opção a não ser comprar café sustentável”, diz Francesco Tramontin. (Págs. 1 e B16)
Produção de mamões recua no ES
O Espírito Santo, responsável por um terço da produção nacional de mamões (papaia e formosa), terá uma colheita 40% menor nesta safra, afetada pela redução da área plantada e a doença do mosaico. (Págs. 1 e B20)
CEF lança fundo atrelado ao Ibovespa
A Caixa Econômica Federal lança hoje na BM&FBovespa um fundo de índice (ETF) referenciado no Ibovespa e um fundo de participação atrelado a ele. Até agora, só existia um ETF referenciado no Ibovespa, sob gestão da BlackRock. (Págs. 1 e C1)
Ideias
Renato Janine Ribeiro
O PSDB deveria pensar na nova classe média, que cresceu com o PT, e não na classe média tradicional. (Págs. 1 e A12)
Dani Rodrik
O recente ciclo eleitoral americano representou um novo patamar de baixarias para a política democrática. (Págs. 1 e A17)
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