16 de novembro de 2012
O Globo
Manchete: Última fronteira - Tel Aviv é atingida por foguetes palestinos
Primeiro ataque à cidade em 21 anos leva Israel a prometer ampliar ofensiva a Gaza
Bombardeios de ambos os lados deixam 3 israelenses e 19 palestinos mortos. No território controlado pelo Hamas, 270 alvos foram atingidos. O grupo reagiu disparando mais de 250 foguetes junto com a Jihad Islâmica
A maior região metropolitana de Israel se viu ameaçada por foguetes disparados de Gaza, concretizando o temor de que o alcance dos projéteis do Hamas esteja aumentando. Embora o Exército negue, moradores de Tel Aviv relataram ter ouvido as explosões. Centenas de disparos, de lado a lado, deixaram três mortos em Israel e 19 em Gaza. Sob pressão para mediar uma trégua, o Egito envia seu premier hoje a Gaza, enquanto Israel promete ampliar a ofensiva. (Págs. 1, 25 e 26)
Pequenas vítimas
Eles não pegam em armas, mas se tornaram vítimas do confronto. O filho de 11 meses de um jornalista da BBC e uma menina de 10 meses morreram nos bombardeios à Faixa de Gaza. Do lado israelense, um bebê foi ferido. (Págs. 1 e 26)
Um dia após o outro - Toffoli deu pena alta a réu em 2010
Ministro foi mais duro do que Joaquim Barbosa em julgamento por peculato de deputado acusado de desvio de recursos da Assembleia Legislativa de Rondônia
O ministro Dias Toffoli, que considerou elevadas as penas impostas pelo STF aos réus do mensalão, usou do mesmo rigor quando foi relator do caso do deputado Natan Donadon (PMDB-RO), em 2010. O deputado foi acusado de desviar recursos da Assembleia Legislativa de Rondônia. A pena atribuída por Toffoli a Donadon pelo crime de peculato foi maior do que a aplicada ao mesmo crime no mensalão. A pena-base proposta por Joaquim Barbosa para Marcos Valério no mensalão foi de quatro anos. Toffoli pediu cinco para Donadon. (Págs. 1 e 3)
Superlotação de 170 mil
O déficit de 168.934 vagas para detentos nos presídios brasileiros praticamente dobraria se fossem cumpridos os 162.550 mandados de prisão ainda em aberto. Os números são do sistema Geo-presídios, do Conselho Nacional de Justiça. São Paulo tem 62,5 mil presos a mais do que pode abrigar. (Págs. 1 e 5)
Agora é oficial: Zona do euro volta à recessão
O PIB da zona do euro caiu 0,1% entre julho e setembro, o segundo trimestre seguido de queda, mergulhando o bloco oficialmente em recessão. A crise não poupou nem Alemanha e França, que cresceram só 0,2%. É a segunda vez, em menos de 3 anos, que a zona do euro entra em recessão. (Págs. 1 e 19)
Reunião em Cádiz: Cúpula pedirá mais crescimento
Em meio à crise, Espanha vai defender ações para incentivar o crescimento na Cúpula Ibero-Americana, que começa hoje em Cádiz. Brasil deve negociar com a Espanha facilidades para ingresso de trabalhador qualificado no mercado brasileiro. (Págs. 1 e 20)
Violência sem fim: Alckmin minimiza crise em São Paulo
Após mais oito mortes na Grande São Paulo, o governador Geraldo Alckmin afirmou que a onda de violência vem sendo superestimada. Ontem, parentes de PMs executados fizeram protesto. (Págs. 1 e 6)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Governo planeja o maior aporte já feito na Infraero
Orçamento prevê injeção de R$ 1,7 bi, mais do que o dobro do recorde anterior
O governo programou para o próximo ano uma injeção recorde de dinheiro do Tesouro Nacional na Infraero, a estatal que administra os aeroportos federais. O projeto orçamentário no Congresso prevê que a empresa receba R$ 1,7 bilhão.
Trata-se de um valor 120% superior, já descontada a inflação, ao último grande aporte de recursos à estatal — R$ 565 milhões em 2007, quando havia uma crise provocada por acidentes e conflitos entre governo, militares e controladores.
A maior parte do dinheiro agora está destinada a obras a serem concluídas até a Copa do Mundo de 2014. Neste ano, os projetos em terminais estão lentos. De R$ 2 bilhões programados até dezembro, só R$ 590 milhões foram gastos até agosto.
Segundo a Infraero, o aporte se deve à perda de capacidade de investimento da empresa após a concessão de três dos seus principais aeroportos — Guarulhos, Campinas e Brasília respondiam por quase 40% das receitas totais. (Págs. 1 e Mercado B1)
Aposta de réus do mensalão tem histórico negativo no STF
Principal aposta da defesa para tentar reverter as condenações do processo do mensalão, os chamados “embargos infringentes” têm tido acolhida histórica próxima a zero no STF (Supremo Tribunal Federal) — apenas 1 de 54 teve êxito. O recurso pode ser utilizado quando o réu condenado tiver obtido o voto de pelo menos quatro ministros a favor de sua absolvição. (Págs. 1 e Poder A4)
Revide a ataques de Israel em Gaza mata 3 pessoas
No segundo dia de sua maior ofensiva militar na faixa de Gaza nos últimos quatro anos, Israel sofreu a retaliação de grupos islâmicos, que lançaram dezenas de foguetes, mataram três israelenses e alvejaram Tel Aviv. O ataque, o primeiro na cidade desde 1991, é uma resposta à morte de líder do Hamas. Aos menos 15 palestinos foram mortos. (Págs. 1 e Mundo A12)
PIB cai de novo, e zona do euro volta à recessão
A zona do euro entrou de novo em recessão, a primeira desde 2009. Os 17 países do bloco retrocederam 0,1% no terceiro trimestre do ano, na comparação com o trimestre anterior, no qual já haviam recuado 0,2%.
Hoje começa 22ª Cúpula Ibero-americana, na qual a presidente Dilma deve criticar as medidas de austeridade na região. (Págs. 1 e Mundo A13)
Interior paulista e SC têm mortes e ataques a ônibus
A onda de violência que atinge a Grande São Paulo alcançou quatro cidades do interior do Estado, que tiveram oito veículos queimados, ataques a prédios públicos e uma chacina.
O caso mais grave foi em Araraquara, onde cinco pessoas foram assassinadas.
Em Leme, criminosos atearam fogo a uma creche e a uma base da Guarda Civil, além de cinco veículos.
Em Santa Catarina, mais dois ônibus foram incendiados em Florianópolis e Itajaí. Um homem foi morto em troca de tiros com a polícia em Itapema. (Págs. 1 e Cotidiano C1 e C3)
Vice Xi Jinping é nomeado o novo líder da China
O vice-presidente da China, Xi Jinping (pronuncia-se Si Tchinpin), 59, foi nomeado secretário-geral do Partido Comunista. Casado com uma popular cantora do Exército, ele deve assumir a Presidência em março.
De perfil conservador, o novo Comitê Permanente, que governará o país nos próximos cinco anos, terá sete membros. (Págs. 1 e Mundo A10 e A11)
Hélio Schwartsman: Sem abertura, milagre chinês pode naufragar
Nos próximos anos, assistiremos a um interessante experimento natural. A China conseguirá consolidar-se como uma potência econômica mantendo estruturas políticas opacas e autoritárias? Se teoria americana estiver correta, ou bem Pequim promoverá algum tipo de abertura, ou o milagre econômico chinês irá soçobrar. (Págs. 1 e Opinião A2)
Petroleira britânica pagará US$ 4,5 bi em multas aos EUA por dano ambiental (Págs. 1 e Mundo A14)
Gasto de vereadores eleitos em São Paulo aumenta 41% (Págs. 1 e Poder A8)
Editoriais
Leia “O fator trabalho”, acerca de escassez de mão de obra e imigração, e “Sem paralelo”, sobre a passagem de Ayres Britto pela presidência do STF. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Tel-Aviv é atingida por míssil pela primeira vez em 21 anos
Três morrem em ataque do Hamas, o que não acontecia desde a Guerra do Golfo; cresce a ofensiva contra Gaza
A violência entre Israel e Hamas cresceu ontem, com bombardeios na Faixa de Gaza e disparos de foguetes contra o sul e o centro de Israel - incluindo, pela primeira vez em duas décadas, a região de Tel-Aviv. Um dos 150 projéteis disparados pelos palestinos atingiu uma casa e matou três civis israelenses. Do outro lado, o número de mortos variava de acordo com as fontes: alguns falavam em cinco vítimas palestinas. Outros, em até dez. Sirenes de alerta não soavam na maior cidade e principal centro econômico de Israel desde a Guerra do Golfo, em 1991. O governo israelense anunciou convocação de 30 mil reservistas. O estopim da nova onda de violência ocorreu quarta-feira, após Israel matar o principal comandante militar do Hamas, Ahmed Jabari. O Conselho de Segurança da ONU discutiu ainda na quarta-feira a escalada de violência em Gaza, mas não houve acordo entre EUA e países árabes. (Págs. 1 e Internacional A10)
Fotolegenda: Dor e incerteza
Palestinas em Gaza: panfletos israelenses alertam população para que ‘fique longe’ do Hamas.
Zona do euro volta a mergulhar na recessão
A zona do euro, bloco de 17 países que adotam moeda única, entrou oficialmente ontem em recessão, dois anos após uma retomada, ainda que baixa, da atividade econômica. Segundo o Escritório Estatístico das Comunidades Europeias, o PIB da região recuou 0,1% no terceiro trimestre, depois de ter contraído 0,1% no segundo período do ano. Em 12 meses, o recuo foi de 0,4%, informa Andrei Netto. Os números foram divulgados um dia após os protestos nas principais capitais da Europa. (Págs. 1 e Economia B1)
Análise: Celso Ming
Eurorrecessão
A recuperação da área do euro teria sido mais fácil se o bloco convergisse para unidade política. Na falta do superacordo, sobra o sacrifício. (Págs. 1 e Economia B2)
PCC cobra dívida com morte de policiais
Investigações da Polícia Civil apontam que bandidos em dívida com o Primeiro Comando da Capital (PCC) são obrigados a pagar o que devem executando policiais civis, militares e agentes prisionais. Três casos solucionados nas últimas 24 horas confirmaram as suspeitas da polícia. Na Região Metropolitana, depois de duas noites com queda no número de homicídios, foram registrados 8 mortos e 12 feridos a tiros. Em Araraquara, cinco pessoas foram executadas. Já em Santa Catarina, houve a primeira morte após o início da onda de ataques no Estado. (Págs. 1 e Cidades C1, C3 e C4)
Geraldo Alckmin
Governador de São Paulo
“São Paulo tem os menores índices de homicídio do País"
Fotolegenda: Contra a violência
Parentes e amigos depositaram 92 cruzes no vão do Masp em memória de policiais mortos e depois fizeram uma passeata.
Petroleira BP pagará aos EUA R$ 4,5 bi de indenização
A petroleira britânica BP fez acordo com o governo do EUA e pagará indenização de US$ 4,5 bilhões (R$ 9,3 bilhões) pelo maior desastre ambiental da história do país, o derramamento de 750 milhões de litros de óleo e 6 milhões de litros de dispersantes químicos durante 86 dias, em 2010, no Golfo do México. O acordo é o maior em processos criminais já feito nos EUA. (Págs. 1 e Vida A13)
Esporte ignora alerta da CGU e faz repasse a ONG suspeita
Mesmo alertado pela Controladoria-Geral da União (CGU) em 2008 sobre diversas irregularidades, o Ministério do Esporte deu aval às contas de um convênio fraudado pelo Instituto Contato, suspeito de desviar verbas da pasta para um grupo com ligações com o PC do B. Foram repassados R$ 16 milhões à entidade e outros acordos com a ONG foram firmados. (Págs. 1 e Nacional A4)
Fórum vai monitorar ações contra a mídia
CNJ criou comissão para monitorar processos sobre liberdade de imprensa e temas como censura e segredo de Justiça. (Págs. 1 e A7)
Governo da China terá líderes conservadores (Págs. 1 e Internacional A12)
Eletrobrás estuda demissão após pacote (Págs. 1 e Economia B4)
Walmart investiga se houve suborno ao Brasil (Págs. 1 e Economia B7)
Ignácio de Loyola Brandão
A capital do meio do mundo
O orgulho do povo de Amapá é ser a única capital brasileira banhada pelo Rio Amazonas. Nem Manaus nem Belém podem ostentar o título. (Págs. 1 e Caderno 2, D10)
Notas & Informações
A novela do acordo automotivo
Se Brasília novamente ceder à pressão, mais um prego será cravado no caixão do Mercosul. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: Explosão em ministério mata servidor da CEB
Outro funcionário está internado na UTI
Wilson de Pádua Pires, 54 anos, ia se aposentar em seis meses. Na tarde de ontem, ele e o colega José dos Santos Neto, 58 anos, foram escalados para concluir um reparo nos transformadores da Companhia Energética de Brasília instalados no subsolo do Ministério do Esporte. No momento em que a dupla ligou os aparelhos, veio a explosão. Wilson Pires recebeu atendimento emergencial ainda na Esplanada, mas morreu após sofrer paradas cardiorrespiratórias, traumatismo craniano e queimaduras. Com lesão respiratória, José dos Santos está sedado em uma Unidade de Terapia Intensiva. Além de socorrerem as vítimas, os bombeiros combateram durante duas horas um incêndio no prédio. Defesa Civil apontou falha no sistema antifogo da subestação da CEB no ministério. (Págs. 1 e 19)
Inclusão: Dilma vai incentivar Europa a adotar cota racial
Cádiz (Espanha) — A presidente Dilma Rousseff vai propor a criação de um fundo para incentivar políticas de proteção a afrodescendentes. Ela também assinará acordo que facilita a concessão de vistos de trabalho a espanhóis, atingidos por forte desemprego. Zona do Euro voltou à recessão. (Págs. 1, 8 e 9)
Israel prepara invasão após sofrer ataque
Em resposta aos foguetes lançados pelo Hamas contra Telavive, o governo de Israel convocou 30 mil reservistas e direcionou 2 mil soldados à fronteira com Gaza. O ataque islâmico foi uma retaliação à execução do chefe militar palestino Ahmed Jabari. (Págs. 1 e 14)
Força-tarefa para enfrentar caos na prisão
Após o ministro da Justiça declarar que preferiria morrer a ir para a prisão, o governo montou uma comissão a fim de identificar os entraves e tirar da calamidade o sistema prisional do país. (Págs. 1 e 2)
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Valor Econômico
Manchete: Ibama aprova megaporto de R$ 3,5 bi no Sul da Bahia
Um dos mais importantes e polêmicos projetos de infraestrutura portuária do país vai sair do papel. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) deu sinal verde para a construção do Porto Sul, um megacomplexo portuário que será instalado em Ilhéus, no Sul da Bahia. Com investimentos estimados em R$ 3,5 bilhões e área total de 1,8 mil hectares, Porto Sul é defendido como empreendimento crucial para viabilizar o escoamento de minério do Sertão baiano, por ser o destino final da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), malha que está sendo construída pela estatal Valec.
A licença prévia concedida pelo Ibama, conforme apurou o Valor, contempla a construção de um terminal de uso privativo da empresa Bahia Mineração (Bamin) e de um terminal de uso público. As duas estruturas serão usadas para o transporte de minério de ferro, soja, etanol e fertilizantes, entre outros granéis sólidos. (Págs. 1 e A2)
Aumentam as dívidas da indústria
Os juros pararam de cair ou até subiram para a indústria, segundo sondagem especial da Confederação Nacional da Indústria (CNI) sobre o endividamento do setor, com 2.363 empresas, em agosto. Nela, 57% das empresas avaliam que os juros para financiamentos de curto prazo estão iguais ou maiores do que há três meses e 55% têm a mesma impressão em relação aos empréstimos de longo prazo.
O levantamento aponta que mais da metade das empresas industriais atingiu ou ultrapassou seu limite de endividamento no segundo trimestre do ano. Do total, 37% estão com a alavancagem no limite e 16% acima dele. Das empresas que tomaram crédito, 30% consideraram o valor emprestado menor do que o necessário. "Ainda há dificuldade de acesso ao crédito", diz Renato da Fonseca, gerente-executivo da unidade de pesquisa da CNI. (Págs. 1 e A3)
Com chineses, Cisneros vai investir no país
O bilionário venezuelano Gustavo Cisneros, aliado a um grande banco chinês, planeja investimentos iniciais de US$ 500 milhões a US$ 1 bilhão em projetos de matérias-primas no Brasil em 2013. Cisneros tem fortuna avaliada em US$ 4,2 bilhões pela revista "Forbes", atua em dezenas de países e está ampliando seus vínculos com Pequim.
Ele contou ao Valor, à margem do foro sobre empresas ibero-americanas, que está montando o que chama de "Cisneros China" inicialmente com o China Construction Bank Corporation, que tem participação estatal e é um dos maiores do país. Os planos para o Brasil incluem commodities para exportação, de petróleo a produtos agrícolas. Cisneros disse que está "perto de assinar" o projeto de investimento no Brasil com os chineses. Haverá também sócio local. "Não será o Eike Batista, que é meu amigo, mas há grupos locais interessados", afirmou. (Págs. 1 e A11)
Fotolegenda: O novo timoneiro
Xi Jinping foi sagrado líder do Partido Comunista e próximo presidente da China, em uma sucessão que indica remotas possibilidades de reformas políticas ou econômicas. (Págs. 1 e A10)
EAS obtém acordo com Transpetro
A Transpetro, subsidiária de logística da Petrobras, anuncia hoje que o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) retomará a construção de quatro dos 16 navios cujos contratos, no valor de R$ 5,3 bilhões, foram suspensos pela estatal há quase seis meses. Ainda falta resolver a situação de 12 embarcações. No total, a Transpetro encomendou ao estaleiro 22 navios, por R$ 7 bilhões.
Com o acordo, o EAS passa a ter encomendas que garantem a ocupação da capacidade instalada até 2018, considerando-se também a construção de sete sondas de perfuração contratadas pela Sete Brasil por US$ 5,2 bilhões. (Págs. 1 e B8)
Uma corrida por terras de emergentes
A corrida por terras agrícolas levou investidores estrangeiros a adquirir pelo menos 83 milhões de hectares em países em desenvolvimento entre 2000 e 2010, segundo o Deutsche Bank. O total equivale a 1,7% da área agricultável global e é muito superior aos 50 milhões de hectares utilizados para o plantio de grãos no Brasil na safra 2012/13.
O Brasil é um dos alvos da cobiça estrangeira, liderada por China, Arábia Saudita, Kuait, Qatar, Bahrein e investidores dos EUA. As compras de terras brasileiras somaram 2,6 milhões de hectares no período. Para o banco, o objetivo dos investidores é garantir acesso a alimentos e água. (Págs. 1 e B12)
Eles recebem relógios de ouro na Justiça
Um funcionário que trabalhou durante 30 anos no Banco Itaú entrou na Justiça para reivindicar um relógio de ouro, prêmio recorrente na instituição financeira. E ganhou. Ele buscou também indenização por não ter sido convidado à festa tradicional para os funcionários mais antigos. O caso foi parar no Tribunal Superior do Trabalho (TST), onde o bancário obteve valor equivalente aos prêmios não recebidos.
Uma pesquisa na jurisprudência do TST, feita pelo Valor, mostra que pleitos de indenização pelo não recebimento de relógios de ouro e outros benefícios oferecidos a funcionários antigos não são incomuns. Em maio de 2011, a 6ª Turma do TST decidiu que a Volkswagen deveria pagar a um ex-diretor o valor equivalente ao distribuído aos funcionários que completam 35 anos na empresa. (Págs. 1 e E1)
Ação suprime lucro do Walmart no Brasil
Uma provisão de US$ 69 milhões (R$ 138 milhões) relativa a ações trabalhistas em andamento impediu que o Walmart Brasil tivesse lucro no terceiro trimestre. Ao anunciar nos EUA seu balanço, a empresa, que não revela o resultado da filial brasileira, confirmou que a rede no país é investigada por causa de denúncias de violações às normas do programa global de combate à corrupção, como o Valor noticiou em junho.
Segundo Doug McMillon, presidente do Walmart International, o aumento do lucro operacional caiu de 12,5% para 6,8% devido às provisões no Brasil.
As vendas brutas do Walmart no país cresceram 11%, taxa superior à do Grupo Pão de Açúcar (9,5%), mas um pouco abaixo do Carrefour (11,3%). As vendas nas mesmas lojas cresceram 6,6% e o tíquete médio, 9,8%. (Págs. 1 e B1)
Fundos veem piora da economia no Japão e se protegem do calote das empresas (Págs. 1 e C7)
BP pagará US$ 4,5 bi por desastre ambiental no Golfo do México (Págs. 1 e B5)
Consumo recorde de combustíveis
Impulsionado pela gasolina, o consumo de combustíveis no Brasil bateu recorde em outubro. Foram vendidos no mês passado 8,5 bilhões de litros, 12% acima do registrado em outubro de 2011. (Págs. 1 e A4)
Importação perde parte do brilho
Apreciação do dólar e desaquecimento da economia doméstica reduzem o ritmo de crescimento do número de empresas importadoras no país. Em expansão acelerada desde 2005, neste ano a quantidade de importadores deve ficar estável ante 2011. (Págs. 1 e A6)
Originalidade para sair da crise
Mais que os agentes econômicos, o sociólogo Domenico De Masi, criador da teoria do ócio criativo, culpa os intelectuais pela falta de alternativas para superar a crise. “O Brasil, por exemplo, copiou o modelo europeu por 450 anos e o americano por 50. Agora que eles estão em crise, quem vão copiar?” (Págs. 1 e A14)
Jamp entra em energia solar
O grupo nacional Jamp, com atuação nas áreas de agronegócios e plásticos, cria uma divisão industrial para atuar na produção de equipamentos para captação de energia solar. (Págs. 1 e B6)
Atech no submarino nuclear
A Atech, empresa do grupo Embraer, venceu licitação da Marinha para participar do desenvolvimento do reator do futuro submarino nuclear brasileiro. A empresa será responsável pelo desenvolvimento do sistema de controle. (Págs. 1 e B7)
Fundos desbravam novas fronteiras
Fundos de investimentos em participações são atraídos pelo crescimento acelerado de regiões fora do eixo São Paulo-Rio e buscam oportunidades de negócios em outros centros, como o Nordeste. (Págs. 1 e C1)
AL tem recorde de emissões
O valor total de dívida corporativa emitida por países latinos-americanos neste ano, até 13 de novembro, atingiu o recorde de US$ 102,1 bilhões, com alta de 22% sobre os US$ 83,4 bilhões de 2011.0 Brasil representou 50% das novas emissões. (Págs. 1 e C12)
STF julga imunidade para e-book
O Supremo Tribunal Federal vai decidir se os livros eletrônicos (e-books) também têm direito à imunidade tributária concedida às publicações em papel prevista na Constituição Federal. (Págs. 1 e E1)
Ideias
Emílio Botín
O euro e a integração da Europa não têm marcha a ré. São absolutamente imprescindíveis. Não existe plano B. (Págs. 1 e A13)
Márcio Garcia
A economia brasileira cresce pouco, mas ainda assim a inflação continua mais alta do que deveria. (Págs. 1 e Al3)
Dólar e logística afetam peras
Produtores americanos de peras enfrentam a apreciação do dólar e dificuldades logísticas para vender ao Brasil. Os EUA são o quarto maior fornecedor da fruta ao país, atrás de Argentina, Portugal e Espanha. (Págs. 1 e B12)
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