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quinta-feira, junho 13, 2013

MARAVILHA, MARAVILHA !!! (Acorda Alice! A corda..., Alice!)

13/06/2013
Para Dilma, economia está sob controle


No lançamento do Brasil Melhor, que facilita venda de móveis e eletrodomésticos aos beneficiários do Minha Casa Minha Vida, a presidente disse que "não há a menor hipótese" de que o governo relaxe no controle da inflação e das contas públicas. Criticou a "leviandade política" e comparou os críticos ao Velho do Restelo, de "Os Lusíadas" que agourava os navegadores.

Dilma: críticos são como o Velho do Restelo

Presidente cita personagem de Camões que agourava navegadores e diz que inflação está sob controle

Geralda Doca, Catarina Alencastro e Martha Beck

brasíliA


A presidente Dilma Rousseff disse ontem que seu governo está combatendo a inflação e que as contas públicas estão sob controle. 

Segundo ela, "não há a menor hipótese" de que o seu governo não tenha uma política de controle e combate à inflação. 

No lançamento do programa Brasil Melhor, que facilitará a compra de móveis e eletrodomésticos para beneficiários do Minha Casa, Minha Vida, a presidente comparou as pessoas que apostam que as coisas vão dar errado em seu governo com o personagem Velho do Restelo, do escritor português Luís de Camões, que ficava agourando os navegadores portugueses que iam desbravar os mares.

- O Velho do Restelo é um personagem que encontra eco através da história. Em toda, e durante muito tempo, a história do nosso país, muitos velhos do Restelo apareceram nas margens das nossas praias. 

Hoje, o Velho do Restelo não pode, não deve e, eu asseguro para vocês, não terá a última palavra no Brasil - disse Dilma, que acabou de voltar de uma viagem a Portugal.

Segundo a presidente, os que apostam no descontrole são os mesmos que no início do ano previram que haveria um racionamento de energia, que não se confirmou. Dilma classificou as críticas de "movimentos localizados, especulativos, que duram um tempo, mas fazem mal ao Brasil".

- Era uma leviandade. E leviandade política é grave porque ela não afeta a pessoa, ela afeta o país. Eu queria dizer, portanto, que não há a menor hipótese, primeiro porque a inflação não está sem controle, segundo porque o governo tem todas as condições para impedir que ela fuja ao controle - disse a presidente.
- A situação real do Brasil é de inflação sob controle, contas públicas sob controle. Isso significa que, quando nós olhamos no entorno, a relação do Brasil com vários componentes que caracterizam os indicadores macroeconômicos é muito saudável - reforçou.

tombini diz que bc "não dará trégua" à inflação

Em entrevista ontem à TV Record, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, afirmou que o BC não "dará trégua" no combate à alta de preços.

-A inflação está sob controle. Nós não daremos trégua no combate à inflação. Traremos a inflação mais para baixo, mais perto da nossa meta de 4,5%.

Mas, na contramão de uma política fiscal contracionista, que poderia contribuir para o combate à inflação e ainda melhorar a imagem do Brasil junto ao mercado, o governo tem usado bancos públicos e estatais para ampliar gastos. O exemplo mais recente está na capitalização de R$ 8 bilhões que o Tesouro Nacional vai fazer na Caixa para bancar o programa Minha Casa Melhor. Mais uma vez, a estratégia será emitir títulos públicos que terão impacto no já elevado estoque da dívida bruta do governo, para que uma instituição pública ofereça crédito abundante e estimule o consumo.

Somente este ano, o Tesouro já conseguiu autorização para emitir R$ 45 bilhões para dar fôlego a estatais. Deste total, R$ 15 bilhões vão para capitalizar o BNDES, que elevou muito o seu volume de empréstimos (quase 60% até abril). Outros R$ 15 bilhões vão para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), para ajudar a bancar a redução das contas de luz. Além disso, haverá uma emissão de mais R$ 15 bilhões para que a Valec Engenharia, Construções e Ferrovias possa garantir compromissos assumidos com os vencedores dos leilões de concessão que vão ocorrer nos próximos meses.

Técnicos do próprio governo admitem que, no caso da Valec, o Tesouro vai acabar se endividando junto ao mercado apenas para mostrar aos investidores que o compromisso com as concessões está assegurado. Eles admitem que havia um receio da equipe econômica de que não houvesse demanda no setor de ferrovias por temor de que a Valec não tivesse dinheiro para honrar os compromissos assumidos.

Também não estão descartadas capitalizações de outras estatais como do Banco do Nordeste e a Eletrobras. Com isso, a dívida bruta da União, que fechou o ano passado em 58,69% do Produto Interno Bruto (PIB), tende a continuar crescendo. Segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), ela é a maior entre os Brics (grupo que reúne Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul)

Para o ex-presidente do Banco Central e sócio da consultoria Tendências Gustavo Loyola, a estratégia do governo acaba indo no sentido oposto aos esforços do BC para conter a inflação, que está próxima do teto da meta de 6,5% fixada para o ano. Ele lembra que a autoridade monetária já começou a subir as taxas de juros para segurar a alta dos preços e que uma política que estimule a demanda acaba anulando parte desse esforço. Outro problema, segundo ele, é que as emissões do Tesouro para capitalizar as instituições também têm impacto sobre a dívida bruta, e prejudicam a política fiscal.

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