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quarta-feira, julho 31, 2013

FORÇAS ARMADAS. NAVALHA NA CARNE (peça teatral)

31/07/2013
Governo dá a aliados R$ 2 bi e tira R$ 1 bi dos militares

Redução no orçamento da Defesa leva a Marinha a anunciar corte de um dia de trabalho de seu pessoal, mas depois recua. Em reunião, Dilma cobra de ministros pressa na liberação de emendas de parlamentares

Forças Armadas sofrem corte de R$ 919 milhões


O Ministério da Defesa cogita diminuir a jornada de trabalho para reduzir despesas, mas volta atrás. Contingenciamento agrava as dificuldades materiais dos militares

JULIANA BRAGA

Pressionado pelo segundo maior contingenciamento orçamentário da Esplanada dos Ministérios, o Ministério da Defesa (MD)  — principalmente, a Marinha e a Aeronáutica — chegou a cogitar, ontem, a dispensa de seus servidores às sextas-feiras, mas voltou atrás.

Essa seria a maneira encontrada, em um primeiro momento, para se adequar a um corte de R$ 919 milhões anunciados pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Ao longo do dia, diante da repercussão negativa da medida, a cúpula da Defesa decidiu retroceder. Se forem somadas as restrições já feitas em 2013, a redução total representa 22% do orçamento do MD para o ano, segundo sua assessoria.

Ao longo da semana, os chefes das três Forças Armadas fizeram reuniões para estudar onde poderiam fazer os cortes de gastos, tentando se antecipar ao anúncio de ontem. A possibilidade de dispensar os funcionários em um dia da semana também chegou a ser estudada pela Aeronáutica. No comunicado interno, divulgado na Marinha, a previsão era de que os funcionários começariam a jornada menor a partir de 2 de agosto, com exceção dos que atuam diretamente na área de saúde, ensino e no programa do submarino nuclear, prioridade da pasta. No caso de feriados nas sextas-feiras, os servidores ganhariam folga no dia anterior. “A Marinha do Brasil esclarece que, em virtude das restrições orçamentárias em curso nesta Força, considerou, como uma das medidas de economia a ser adotada, a redução da jornada de trabalho. Após análise subsequente e consonante com as novas tratativas com o Ministério da Defesa, tal medida não será adotada”, informou o órgão, no final da tarde, por meio de nota.

Essa seria uma tentativa de se adequar aos cortes, sem ter de abrir mão de investimentos, nem dos projetos prioritários. Não seria a primeira vez que a jornada menor seria forma de contenção de despesas. No final do governo Fernando Henrique Cardoso, em 1999, funcionários entravam depois do almoço, ou eram dispensados antes da primeira refeição, para economizar o montante gasto com alimentação e custos dos quartéis.

“Isso mostra a Marinha preocupada em investimentos.

Infelizmente, é uma prática que as Forças Armadas já têm”, explica o professor de Relações Internacionais da faculdade Rio Branco, de São Paulo, especialista em segurança internacional, Gunther Rudzit. “Além dos custos de alimentação, você reduz uma série de outros gastos referentes à manutenção do efetivo nos quartéis, como energia, água e telefone, por exemplo”, detalha.

O tamanho do contigenciamento causou desconforto dentro do Ministério da Defesa. Desde maio, quando foram anunciados os primeiros cortes de 2013, o ministério tem mantido negociações com o Planejamento para diminuir o tamanho da redução e já conseguiu ter devolvidos R$ 400 milhões. A expectativa é de que as negociações sigam e que o corte, no fim, seja menor do que o anunciado. O alívio da pasta é que alguns dos projetos prioritários, como o do submarino nuclear e o do avião cargueiro KC 390, estão dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e não sofrem cortes.

As Forças Armadas têm sido afetadas pelo orçamento enxuto há muitos anos. Conforme noticiou o Correio, este mês, com a aposentadoria de uma dúzia de caças Mirage em operação, há um risco de que o espaço aéreo brasileiro fique sem proteção. Até hoje, o governo brasileiro ainda não decidiu qual será o modelo a ser adquirido. “No governo do ex-presidente Lula, a questão foi política. Mas, hoje, além do problema político-diplomático, já há uma questão financeira. Com a desvalorização do Real, a compra já ficou 10% mais cara”, explica o professor Gunther.

O Correio também divulgou, em abril passado, a fuga de cérebros na elite das Forças Armadas, seduzidos por melhores salários na iniciativa privada, e ascensão mais rápida na carreira. Somente em 2012, foram 249 oficiais que deixaram Marinha, Aeronáutica ou Exército em busca de melhores condições de trabalho.

"Isso mostra a Marinha preocupada em investimentos. Infelizmente, é uma prática que as Forças Armadas já têm"
Gunther Rudzit, especialista em segurança internacional



adicionada no sistema em: 31/07/2013 01:46

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