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quarta-feira, maio 02, 2007
JOSÉ RAINHA/MST: BIODIESEL & "CIRCUS"
O líder do Movimento dos Sem-Terra (MST) José Rainha Júnior reuniu 3 mil assentados da reforma agrária ontem, em Mirante do Paranapanema, para lançar um projeto de biodiesel no Pontal, oeste do Estado. Sob uma lona de circo, montada no Assentamento São Bento, ele anunciou uma parceria inédita com empresas estrangeiras ligadas ao agronegócio para escoar a produção. De acordo com o líder sem-terra, o plano tem o aval do presidente Lula e prevê aporte de dinheiro público: o governo pagará um salário mínimo por mês a cada família participante e deve bancar ainda a instalação das lavouras, a um custo de R$ 50 milhões em dez anos. Será plantado o pinhão manso, oleaginosa que a Unicamp considera apropriada para ser cultivada na região. Rainha, que já foi investigado pelo suposto desvio de dinheiro público repassado a uma cooperativa de assentados, garantiu que os recursos serão bem empregados. Ele disse que o salário mínimo mensal será pago durante os três primeiros anos. “É para a família se manter até começar a produção.” Os assentados, entre eles conhecidos militantes do movimento que lideraram invasões de fazendas na região, fizeram fila para assinar uma lista de adesão ao biodiesel. A região concentra o maior número de famílias assentadas - 6,8 mil - e lidera os conflitos fundiários no Estado. Os sem-terra dividiram o espaço sob a lona com representantes dos governos estadual e federal, além de três deputados e vários prefeitos da região.Estiveram presentes sindicalistas rurais da Central Única de Trabalhadores (CUT) e dois empresários europeus: João Cardoso, presidente da Torryana Biodiesel, de Portugal, e Palmiro Soriano, presidente de uma associação de produtores da Espanha. Eles manifestaram interesse em participar da construção da fábrica. Rainha quer que a Federação das Associações dos Assentados e Agricultores Familiares do Oeste Paulista (Fafop), criada para representar os assentados, detenha o controle de 60% da indústria. O líder, que ficou alheio às invasões do “abril vermelho” do MST, elogiou o presidente Lula, mas considerou indispensável o apoio do governador de São Paulo, José Serra (PSDB). O estudo foi feito por técnicos ligados à Unicamp e apresentado aos Ministérios do Desenvolvimento Agrário, do Trabalho e do Meio Ambiente, Banco do Brasil, Petrobrás e Caixa Econômica Federal - todos mandaram representantes. A idéia é começar com 2,5 hectares por família, devendo chegar a 60 mil hectares em dez anos. Segundo Rainha, as famílias teriam assegurada uma renda média de R$ 1,2 mil por mês. “Queremos vender o óleo, não a baga”, disse.Apesar das bandeiras do movimento tremulando em mais de 30 mastros, o MST não deu aval para o projeto. Nenhum dirigente compareceu ao evento. “Esse é um projeto do Rainha e da federação, não é do MST”, disse Valmir Rodrigues Chaves, da direção nacional. José Maria Tomazela, MIRANTE DO PARANAPANEMA, O Estadão.
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