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terça-feira, maio 22, 2007
OPERAÇÃO NAVALHA: RELAXAMENTO DE PRISÃO ["DE MUITA USADA A FACA JÁ NÃO CORTA"?]
Sete presos na Operação Navalha ganharam a liberdade nesta segunda-feira, por decisão da ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Eliana Calmon, que comanda o inquérito. Todos são apontados pela Polícia Federal como integrantes do esquema de recebimento de propina em troca de benefícios à construtora Gautama na disputa por obras públicas. Eles foram soltos depois de prestar depoimento na sede do STJ. Em entrevista ao Estado no último domingo, Eliana Calmon disse que provavelmente determinaria a liberdade de vários presos, depois dos depoimentos, por considerar que a função da prisão preventiva já tinha sido cumprida: "desarticular a quadrilha e ter acesso à documentação" sobre a suposta máfia das obras. Foi decretado o relaxamento das prisões preventivas dos seguintes suspeitos: o filho do ex-governador de Sergipe João Alves Filho, João Alves Neto; o funcionário do governo do Maranhão Geraldo Magela Fernandes da Rocha; o ex-secretário de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente de Sinop (MT) Jair Pessine; o prefeito de Sinop, Nilson Aparecido Leitão; o funcionário do Ministério do Planejamento cedido à Câmara dos Deputados Ernani Soares Gomes Filho e o superintendente de Produtos de Repasses da Caixa Econômica Federal em Brasília, Flávio José Pin e o funcionário da Prefeitura de Camaçari (BA) Zaqueu de Oliveira Filho. Até o momento, 12 dos 47 presos na Operação Navalha tinham conseguido liberdade. Houve um 48º pedido de prisão, do ex-procurador-geral do Maranhão Ulisses César Martins de Souza, mas ele não chegou a ser preso. Nesta tarde, a Polícia Federal prendeu Adão Pirajara Amador Farias, ex-assessor do deputado distrital Pedro Passos (PMDB), que era investigado no inquérito. O ex-assessor foi flagrado em casa quando queimava documentos que supostamente comprometiam Passos e foi ouvido nesta tarde mesmo pela ministra do STJ. Depois do depoimento, Eliana decidiu manter Adão preso, por porte ilegal de arma. Com Adão, foram consumadas 48 prisões. Além dos sete liberados nesta segunda-feira, estão em liberdade o ex-governador do Maranhão José Reinaldo Tavares; o ex-deputado federal José Ivan Paixão, de Sergipe; o ex-presidente do Banco Regional de Brasília (BRB) Roberto Figueiredo Guimarães; o secretário de Infra-Estrutura do Maranhão, Ney Barros Bello e o ex-chefe da Casa Civil do governo de Sergipe Flávio Conceição de Oliveira Neto. José Reinaldo, Roberto Guimarães e Ulisses Souza foram beneficiados por decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). Os demais foram soltos por decisão do STJ. Durante todo o dia, foram ouvidas 12 pessoas, incluindo Adão Pirajara. Até a próxima sexta-feira, a ministra deverá ouvir os 48 suspeitos, além do ex-assessor de Pedro Passos. O último a depor deverá ser o dono da construtora Gautama, Zuleido Veras, apontado como chefe do esquema de desvio de dinheiro e fraudes em licitações. Na terça-feira, serão ouvidos mais 12 suspeitos, entre eles o ex-assessor especial do ministro de Minas e Energia Ivo Almeida Costa. Ele é acusado pela PF de ter recebido R$ 100 mil que supostamente seriam destinados ao ministro. O dinheiro seria, segundo a polícia, pagamento pela liberação de verbas da União para obras tocadas pela Gautama no programa Luz para Todos, do governo federal, no Piauí. Silas Rondeau nega qualquer envolvimento na ma´fia das obras. Será ouvido também o empresário Sérgio Luiz Pompeo Sá, que, segundo investigação da Polícia Federal, seria o canal de negociação entre a Gautama e o Ministério de Minas e Energia. Os depoimentos são fechados e acompanhados por representantes do Ministério Público e da Polícia Federal, além dos advogados dos suspeitos. Luciana Nunes Leal, Estadão.
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