PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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sexta-feira, junho 01, 2007

OPERAÇÃO FURACÃO: CÃO QUE "LADRA" NÃO FALA!

Máfia dos bingos pagava mesada de R$ 1,1 mi a três policiais.

O policial civil do Rio de Janeiro, Marco Antônio Bretas, acusado pela Procuradoria Geral da República de ser um dos responsáveis pelo repasse de propinas que a máfia dos jogos pagava a policiais civis, militares e federais, recusou-se a prestar depoimento na tarde desta quinta-feira, 31. Bretas e mais três funcionários públicos denunciados no processo da Operação Hurricane (Furacão, em inglês) foram interrogados pela juíza Ana Paula Viera de Carvalho, da 6ª Vara Federal. Documentos encontrados pela Polícia Federal nas buscas e apreensões realizadas em 13 de abril mostraram, como relatou a juíza em um despacho seu, que a máfia dos jogos, pagava mensalmente às três polícias R$ 1.138.000. Segundo a denúncia, a máfia é comandada pelos bicheiros Antônio Petrus Kalil, o Turcão, Aniz Abrahão David, o Anísio da Beija Flor, e Ailton Guimarães Junior, o Capitão Guimarães. O pagamento mensal apareceu em um documento encontrado na casa de Luciano Andrade do Nascimento, o Boca, homem de confiança de Júlio Cérsar Guimarães Sobreira, o sobrinho do Capitão Guimarães, apontado como responsável pelo pagamento de propinas. Em uma das casas de Júlio a polícia recolheu R$ 1.931.099,00 em espécie. Marcos Bretas trabalhava com Júlio, servindo de intermediário entre ele e os policiais, como consta da denúncia. Segundo o relatório do delegado federal Élzio Vicente da Silva, responsável pela investigação, a folha de papel encontrada na casa de Boca revela os “gastos fixos que são destinados a Polícia Civil (R$ 848.600,00) Polícia Militar (R$ 51.500,00), Polícia Federal (R$ 240.000,00), Políticos (R$ 23.000,00), Escritório (R$ 45.000,00), Folha de Pagamento de Funcionários (R$ 61.300,00)”. Há ainda referências a “Prefeit. ( - R$ 60.000,00) e Publi. (R$ 9.000,00)” que o delegado questiona se seriam Prefeitura e Publicidade. Uma outra descoberta da polícia é que a máfia trabalhava com um código próprio para se referir às proprinas pagas a determinadas delegacias. Usavam as letras da palavra “Mosqueiral”, em que cada uma delas correspondia a um número de 1 a zero. Na relação, DH apareceu com a letra “e”, DRE “u” e DAS “us”. Na Polícia DH é Delegacia de Homicídio, DRE, Delegacia de Repressão a Entorpecentes e DAS, Delegacia Anti-seqüestro. Na tabela, a letra “e” corresponde a 6, a letra “u” ao número 5 e o “s” a 3. Estes valores, segundo estudo feito pelos policiais, multiplicados por mil reais corresponderiam ao dinheiro pago. O interrogatório de ontem seria dos policiais denunciados que, por serem funcionários públicos têm, direito à defesda prévia antes do juiz se pronunciar sobre a denúncia. Somente no dia 24 de maio a juíza Ana Paula recebeu a denúncia contra os delegados federais Carlos Pereira da Silve e Susie Pinheiro de Mattos, o agente da Polícia Militar Francisco Martins e o policial civil Marco0s Bretas. Os quatro, que estavam em Brasília, vieram ontem para o Rio. Até o início da noite os depoimentos dos três que falaram não tinham sido liberados. O advogado de Pereira, Pedro Teixeira, denunciou que seu cliente apanhou de policiais civis dentro do presídio da Papuda em Brasília e garantiu que não há provas que os incrimines. “Ele está sofrendo uma antecipação de pena”, garantiu. Estadão, Marcelo Auler.

4 comentários:

Ivan Arruda disse...

As polícias bem que poderiam criar uma Fundação ou um instituto para legitimar seus ganhos extras sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal/2000. Essa lei surgiu para acabar com a corrupção e para que não se burlassem as licitações, dentre outras como a proibição de se renunciar receitas. Só em cursos e treinamentos já se gastou mais do que se gasta com a corrupção e gastos com investigações e auditorias para não se punir ninguém. Tanto lá como aqui. E continua o baile. Como diz áquele filósofo que não lembro o nome: Há que bom seria se somente as bananeias produzissem bananas.

MEDEIROS, Natalino Henrique disse...

Ivan! não se desespere. O "hoje" ministro da Cultura (2003-2010?), Gilberto Gil, "ontem" crítico mordaz da política/políticos brasileiros, naquela época disse: "Marmelada de banana,Bananada de goiaba,Goiabada de marmelo,Sítio do Pica-pau amarelo...".
Logo, ele mesmo já estava indicando que "daria outros frutos"...

Ivan Arruda disse...

Outro gaúcho Natalino? O pessoal dos pampas tá na mídia de um jeito ou de outro. Vamos ter que trabalhar mais pois a conta da timbalada, inclusive do INCOR deve vir alta. As de funerais que eu pagaria com gosto não vêm. Painho desmaia mas não bate as botas. Se bater, ficará o neto. A filha do indicador de corrupto para as minas e energia também não vai. Nem ele. O Ranalho, ao que parece, vai viver até os cem... O Genuino cueca, apesar de um pouco amuado deve seguir o mesmo caminho. Safado vive mais. Estão preparando um cheirador playboy - do bico grande - para presidente e você não quer que eu me desespere Natalino? E bate forte o tambor, eu quero é tique, tique, te imitá...

MEDEIROS, Natalino Henrique disse...

Ivan! Nem tudo está perdido, Veja!o nosso presidente é "pé-quente", graças a ele "ao vivo e a cores" no estádio inglês, a seleção brasileira empatou de 1x1. Querias um mascote melhor? O "resto" sai no "úrico"... abs.