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terça-feira, outubro 30, 2007

CPMF: RATOS E URUBUS LARGUEM MEU SOLDO!


O entendimento tucano-governista em torno da emenda da CPMF é uma construção inacabada. Em reunião de líderes do PSDB com o ministro Guido Mantega (Fazenda), na semana passada, empilharam-se alguns tijolos. Mas, antes mesmo da fase do reboco, que seria materializada na apresentação de uma proposta formal do governo, os negociadores tucanos já preparam a demolição do projeto de entendimento. A estratégia foi explicitada entre a noite de domingo (28) e a manhã desta segunda-feira (29), em Recife (PE). Deu-se durante um jantar na casa de Sérgio Guerra (PE), futuro presidente do PSDB, e num seminário que reuniu na capital pernambucana deputados e senadores tucanos, entre eles o próprio Guerra e o líder no Senado, Arthur Virgílio (AM). O tucanato reuniu-se em Recife para fechar um ciclo de debates organizado para preparar o novo programa do partido. Foi o último seminário de uma série de onze. O tema foi “Defesa nacional, política internacional e comércio exterior”. Longe dos microfones, falou-se, porém, apenas da CPMF e do incômodo que as negociações com o governo provocam no partido, em especial na bancada de deputados do PSDB. Embora o seminário estivesse marcado para segunda, alguns congressistas tucanos chegaram a Recife no domingo. Uma dezena de deputados e a senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) participaram, nesse dia, de um jantar na casa de Sérgio Guerra. O senador, que substituirá Tasso Jereissati (CE) no comando da legenda no final de novembro, foi crivado de inquietações. Os deputados mostraram-se abespinhados com a negociação de uma emenda na qual, por consenso partidário, votaram massivamente contra na Câmara. Guerra tratou de tranqüilizar os deputados. Disse que a negociação com o governo cumpre um ritual. Ao final, disse ele, a posição da bancada tucana do Senado será coincidente com a da Câmara. Revelou o seu próprio voto, contrário à renovação da CPMF até 2011, como deseja o Planalto. Marisa Serrano também disse no jantar que votará contra. De resto, Sérgio Guerra pronunciou uma frase que deixou mais tranqüilos os colegas da Câmara: “Vamos desconstruir esse governo”. Nesta segunda-feira, incorporou-se ao grupo o líder Arthur Virgílio. Nos intervalos do seminário, foi igualmente premido pelos deputados. E adotou, nas rodas de diálogos privados, discurso semelhante ao de Sérgio Guerra. Insinuou que a posição oficial do PSDB do Senado, contrária à CPMF, será explicitada publicamente antes da votação da emenda na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), prevista para o dia 9 de novembro. Virgílio informou aos deputados que fará, nesta terça-feira (30), um “ultimato” ao governo. Além do atendimento às pré-condições impostas pelo partido, que, segundo disse, não crê que o governo vá atender integralmente, disse que cobrará de Lula uma manifestação explícita –mais uma— de repúdio à articulação de deputados governistas para abrir na Constituição janelas que permitam ao presidente concorrer a um terceiro mandato em 2010. Guerra e Virgílio disseram aos deputados que a grossa maioria dos 13 senadores tucanos deseja dar fim à CPMF. E o partido, segundo disseram, convergirá para essa posição. Além da senadora Marisa Serrano, e dos dois líderes tucanos, esteve em Recife um outro senador do PSDB: Cícero Lucena (PB). Revelou-se, também ele, contrário à emenda da CPMF. Em Brasília, no plenário do Senado, outros dois tucanos reiteraram, nesta segunda, que vão votar pela derrubada do imposto do cheque: Álvaro Dias (PR) e Mário Couto (PA). Alguns deputados cobraram pressa dos senadores na oficialização da posição contrária à CPMF. Argumentaram que o prolongamento do diálogo com o governo impõe ao PSDB um desgaste grande e desnecessário. Ponderaram, de resto, que a negociação põe em dúvida os pendores oposicionistas da legenda justamente no momento em que o PSDB prepara um novo ideário, a ser aprovado num Congresso já marcado para os dias 22 e 23 de novembro.
Escrito por Josias de Souza, Folha Online, 3010.

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