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quarta-feira, outubro 17, 2007
OPERAÇÃO PERSONA: "CISCO SYSTEMS" [O "FISCO" NA "CISCO"]
Estadão, Adriana Fernandes e Vannildo Mendes.1610
Paraíso fiscal
Segundo as autoridades brasileiras, a organização conseguia trazer produtos da matriz, nos Estados Unidos, para a filial, no Brasil, usando empresas de fachada com sede em paraísos fiscais - Panamá, Bahamas e Ilhas Virgens. Estavam registradas em nome de brasileiros de baixo poder aquisitivo: os “laranjas”. Nas operações, a Cisco é suspeita de usar notas fiscais falsas, de simular operações comerciais e de subfaturar importações.
Alfândega
Mas o suposto esquema não terminaria só com laranjas e documentação fraudulenta. As mercadorias chegavam pelo aeroporto de Salvador (BA), onde funcionários da alfândega são suspeitos – e investigados – por facilitar a entrada do equipamento e encaminhar os produtos para São Paulo. Segundo a RF, toda a estrutura comercial foi criada por um escritório internacional de advocacia, com sede no Panamá. A página eletrônica confirma ser especializada em montar e administrar empresas em paraísos fiscais. Entre os clientes, está a Cisco. “O esquema é extremamente complexo. Outro ponto que impressionou nessa investigação é o envolvimento de uma multinacional que era beneficiária final do esquema ao conseguir colocar no mercado brasileiro equipamentos importados a um preço muito inferior ao que deveria ser praticado”, explica Gerson Schaan, coordenador-geral de pesquisa e investigação da RF.
R$ 1,5 bilhão
Foram dois anos de investigações da operação “Persona”, nome da máscara usada pelos atores do teatro grego. A RF calcula que, entre impostos sonegados, multas e juros tenham sido desviados cerca de R$ 1,5 bilhão. Com o suposto esquema, a multinacional conseguia vender produtos no Brasil a preços mais baixos. Segundo a polícia, mais de 30 empresas estão envolvidas na fraude em todo o país. Entre elas estaria a Mude, uma das maiores distribuidoras da Cisco. “Até o momento, temos 40 presos, US$ 290 mil, R$ 240 mil, cerca de US$ 10 milhões em mercadorias, um avião e 18 veículos”, contabiliza Érika Tatiana Nogueira, delegada da PF em São Paulo.
Do G1, em São Paulo, com informações do Jornal da Globo.
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