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segunda-feira, maio 05, 2008
BOLÍVIA/REFERENDO: "NO, NO, NO" [O FATO E A VERSÃO]
"Quero expressar que nesse dia chamado de festa, esta consulta sobre o estatuto autonômico fracassou rotundamente", disse o presidente boliviano, na noite do domingo. "Só ocorreram violência e enfrentamentos e escutamos, por diferentes meios de comunicação, sobre várias irregularidades e denúncias de fraude."
Morales questionou os resultados de boca de urna, divulgados logo após o fim da votação, dizendo: "Entre a abstenção de 39%, os votos pelo não e os votos nulos houve pelo menos 50% de rejeição à autonomia de Santa Cruz".
"Não se pode enganar o povo boliviano dizendo que existe um vencedor com mais de 80%", afirmou o líder boliviano. Para ele, os dados reais mostraram "resistência contra um estatuto autonômico separatista".
As declarações do presidente foram feitas no Palácio presidencial Quemado, em La Paz, onde estava acompanhado por vários ministros.
No rápido discurso, ele convocou todos os prefeitos (equivalentes a governadores) ao diálogo. "Espero que os prefeitos possam me escutar para que juntos possamos garantir uma verdadeira autonomia. Não uma autonomia para grupos."
Morales reiterou que a eleição foi "ilegal" e "anticonstitucional", e afirmou que a partir desta votação "nasce uma grande rebelião em Santa Cruz contra grupos que sempre usaram o povo".
Resultados
Os eleitores do departamento, que faz fronteira com o Brasil, votaram no domingo para decidir sobre uma autonomia política, administrativa e financeira em relação ao governo central de La Paz. Na prática, significaria que os recursos gerados pela maior e mais rica unidade política da Bolívia deixariam de ser enviados em sua totalidade para o governo central. Os dados totais oficiais do referendo pelo "sim" ou "não" à autonomia só serão concluídos em dois ou três dias, segundo o presidente do Conselho Departamental Eleitoral, Mario Parada. Mas de acordo com as primeiras parciais oficiais, Santa Cruz de la Sierra (capital de Santa Cruz) teria registrado 86% pelo "sim" e 14% pelo "não", com um índice de abstenção de 34,5%. Em lugares onde ocorreram fortes atos de violência, como Monteros, a cerca de 40 minutos do centro da capital, a ausência nas urnas teria sido de 63,2%. Entre os que compareceram, cerca de 92% votaram pelo "sim" e o resto pelo "não". De acordo com dados da pesquisa de urna da Equipos Mori, divulgados por uma TV boliviana, o índice de abstenção poderia ter sido entre 35% e 40%.
"Meia-lua"
Vários enfrentamentos em diversas partes do país foram registrados no domingo ao longo da votação. Em alguns pontos, multidões a favor do referendo e contra a votação se agrediram com paus, pedras e explosivos. Urnas foram queimadas. Enquanto isso, em uma "festa popular" realizada na praça principal da capital de Santa Cruz, uma multidão vestida de verde e branco --cores da bandeira do departamento-- comemorou, gritando "autonomia" e "no tenemos miedo" ('não temos medo', declaração interpretada ali como de desafio às medidas e declarações de Morales criticando os líderes de Santa Cruz). No palco, o prefeito (equivalente a governador) de Santa Cruz, Rubén Costas, disse: "Hoje, em Santa Cruz, venceu a democracia. As urnas deram seu veredicto". Ele disse que o referendo deste domingo confirmou o que já havia sido realizado em julho de 2006, que deveria ter sido "ratificado", mas foi "ignorado", afirmou, pela assembléia constituinte liderada pelo partido governista, MAS (Movimento ao Socialismo). Defensores das chamadas autonomias, como Costas, voltaram a afirmar que só vão conversar com Morales após a realização do último referendo, marcado para junho nos departamentos de Beni, Pando e Tarija. Também neste domingo, milhares de seguidores do presidente realizaram manifestações nos departamentos de La Paz, Cochabamba e Oruro, onde ele reúne maior apoio popular do que nos departamentos da chamada "meia-lua" --Santa Cruz, Beni, Pando e Tarija.
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