A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
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quinta-feira, junho 05, 2008
"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"
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Dilma volta á berlinda
A oposição quer convocar a chefe da Casa Civil, Dilma Rosseff, para depor sobre suposta negociação suspeita da Varing e a Varinglog, que envolve fraude e trafico de influencia. A denuncia foi feita por Denise Abreu, ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil. No caso, aparece como lobista o Advogado Roberto Texeira, compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. (págs. 1 e A2 e A3)
- Os ex-dirigentes da Anac Denise Abreu e Josef Barat acusam Dilma Rousseff (Casa Civil) de ter pressionado a agência para beneficiar os compradores da Varig. Os então interessados em adquirir a companhia aérea eram clientes do advogado Roberto Teixeira, amigo e compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo Denise Abreu, quando a Varig entrou em crise, o primeiro passo tomado pelos gestores foi vender a VarigLog - que depois acabou comprando a Varig. Ela e Barat dizem que Dilma pressionou a agência a não exigir provas da origem do capital dos sócios brasileiros da VarigLog. A ministra nega as acusações. (págs 1 e B1)
ANAC CONSIDERA ILEGAL CONTROLE DE ESTRANGEIROS NA VARIGLOG
- A presidente da Agência nacional de Aviação (Anac), Solange Vieira, informou, em depoimento na Câmara, ter advertido a Variglog de que seu controle acionário não poderá permanecer nas mãos do fundo de investimento americano Matlin Patterson. Em entrevista publicada ontem pelo Estado, a ex-diretora da Anac Denise Abreu afirmou ter sido pressionada pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, para facilitar a venda da Variglog - subsidiária dedicada ao transporte de cargas. A lei brasileira impede que companhias aéreas sejam controladas por estrangeiros, mas no final de 2005 a Variglog foi comprada pelo fundo americano e três sócios brasileiros. Em 2006, a Anac, sem exigir a comprovação da origem do capital, autorizou a Variglog a comprar a própria Varig. Em 2007, a Variglog revendeu a Varig para a Gol. Solange não pertencia à Anac no tempo dessas negociações. Hoje o fundo Matlin Patterson briga na Justiça contra sócios brasileiros e tem seus interesses defendidos pelo advogado Roberto Teixeira, amigo do presidente Lula. (págs.1,B1,B2 a B5)
- Dois ex-diretores da Anac, Leur Lomanto e Jorge Velozo, confirmaram ontem a acusação de Denise Abreu de que a Casa Civil atuava para acelerar a tramitação de assuntos ligados à venda da Varig. "A ministra (Dilma Rousseff) e a Erenice Guerra,( secretária-executiva da Casa Civil) diziam que a gente estava criando dificuldades", afirmou Lomanto. Veloso, militar aposentado, disse acreditar "que o Planalto tenha se mobilizado para acelerar o caso Varig". (págs.1 e B4)
Rio Avança em Olimpíadas; falta agora o dever de casa
- Após duas tentativas, o Rio chegou ontem mais próximo do que nunca de sediar uma edição dos Jogos Olímpicos: a de 2016. A cidade está entre as quatro finalistas e tem até fevereiro de 2009 para entregar um dossiê detalhado do projeto, que será julgado em outubro do mesmo ano. O relatório apresentado pelo Comitê Olímpico Brasileiro recebeu a nota mais baixa entre os finalistas; 6,8. Em primeiro lugar, ficou Tóquio, com 8,6, seguida de Madri (8,4) e Chicago (7,4). O Rio, na verdade, foi o quinto colocado; Doha (Catar) teve 7,4 mas foi eliminada porque queria mudar a data do evento. O Rio teve notas ruins em segurança, transportes, hotéis e meio ambiente. O projeto prevê dez novas instalações, vilas residenciais e centros na Barra, a despoluição de lagoas e três corredores exclusivos de ônibus.(págs. 1 e 12 a 14)
Dólar vale hoje metade da cotação de 1999
- A expectativa de que o aperto monetário será longo, com novas altas na Selic neste ano, deve jogar o dólar ainda mais para baixo. Ontem, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou o juro em 0,50 ponto percentual, para 12,25% ao ano. Com a decisão, o Brasil mantém o posto de maior juro real do mundo, agora em 7,12% ao ano, o que reforça as operações de arbitragem - quando investidores tomam emprestado dinheiro barato no exterior e aplicam no Brasil, valorizando o real.
Em termos nominais, o dólar na faixa atual de R$ 1,63 é a menor desde janeiro de 1999, quando o governo pôs fim ao câmbio fixo. O câmbio real, deflacionado pelo IPCA de 91,79% entre 1999 e maio deste ano, é de R$ 0,8494. No curto prazo, o dólar pode cair a R$ 1,50, calculam fontes do mercado. "O real se valoriza basicamente pelas elevações na Selic, que estimulam arbitragens, e via exportações, que devem crescer por conta do preço das commodities", diz Roberto Padovani, economista-chefe do banco WestLB. "No segundo semestre, a queda deve desacelerar, graças a uma possível elevação dos juros nos Estados Unidos, fechando o ano a R$ 1,60, queda de 9% sobre 2007." Analistas acreditam em juros ainda mais altos. "A tendência agora é manter o ritmo de ajuste na Selic. Mas é preciso estar atento ao cenário de demanda acima da oferta e do choque nos preços dos alimentos", diz Alexandre Póvoa, sócio da Modal Asset. (págs. 1 e B1)
Quedas das matérias-primas provoca estragos na bolsa
- Só nos primeiros três dias desta semana, as duas principais empresas da bolsa brasileira Petrobras e Vale, perderam R$ 54,5 Bilhões em valor de mercado. A quantia equivale a uma Gerdau, uma das maiores siderúrgicas do mundo, cujo valor em bolsa é de R$ 52,5 Bilhões. A queda fez a Petrobras perder uma posição no ranking das maiores empresas das Americas, passando para o quarto lugar, novamente atrás de Microsoft, GE e Exxon a primeira colocada.
A perda é um reflexo do recuo dos preços das commodities e dos fortalecimento do dólar no mercado internacional, que fizeram estragos nas bolsas do mundo todo. O Ibovespa caiu 5,40$ na semana, 1,91$ só ontem, voltando a ficar abaixo dos 70 mil pontos, a 68.673, o menor nível desde 30 de abril, dia em que o país recebeu o primeiro grau de investimento. Analistas avaliam que a festa das commodities não acabou, mas, mas o ritmo de valorização deve diminuir, Isso quer dizer que os tempos gloriosas da bolsa brasileira, com retornos anuais de 30% a 40%, podem estar com os dias contados, dado o peso das matérias-primas no bovespa. Não é nada para tirar o sono dos investidores com apetite para a renda variável, que ainda promete ser melhor que a renda fixa. O que os analistas esperam é que os preços das matérias-primas se acomodem em níveis elevados. Haverá, sim, Oportunidades em ações relacionadas á cadeia de produtos cotados internacionalmente, mas o risco no curto prazo aumentou.
De 31 de outubro até o fim de maio, o MSCI Brasil, índice medido pelo Morgan Stanley, tinha subido 14%, bem mais do que a média dos emergentes, com valorização de 9,5%. Do resultado brasileiro, 88% vieram de Petrobras e Vale, um indicio de que a Bovespa estava pesadamente vulnerável a mudanças nos preços das commodities.Economias desenvolvidas da América do Norte e Europa, alem de Japão, Austrália e nova Zelândia devem apresentar crescimento entre 1% e 1,5% neste ano. O PIB dos EUA tente a ter expansão ainda menor e mesmo os emergentes vão experimentar alguma desaceleração. No Brasil, o freio vem sendo induzido pelo juros e o ritmo da atividade deve ficar abaixo dos 5%. Ontem o Banco Central elevou a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual, para 12,25% ao ano. (págs.1 e D1 e D2)
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