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quarta-feira, março 03, 2010
NORDESTE/BRASIL [In:] ''O SERTÃO VAI VIRAR MAR...''
CAATINGA PODE VIRAR DESERTO
CAATINGA AGORA SERÁ MONITORADA |
Autor(es): Luciana Abade |
Jornal do Brasil - 03/03/2010 |
Considerado o único bioma 100% brasileiro, a caatinga já teve 45% de sua área devastadas. E, caso esse ritmo de desmatamento continue, o Nordeste vai perder um terço de sua atividade econômica até o fim do século. A transformação da mata nativa em lenha e carvão é a maior ameaça à caatinga, que pode virar deserto. Ibama vai iniciar operações de combate ao desmatamento na Caatinga BRASÍLIA - Entre 2002 e 2008, a caatinga, único bioma 100% brasileiro, perdeu 16.500 km² de sua cobertura original. A taxa anual média de desmatamento entre 2002 e 2008 foi de 2.763 km ². A caatinga já teve 45% de sua área desmatada. Se o desmatamento continuar no ritmo em que está, um terço da atividade econômica do Nordeste vai desaparecer até o final deste século. A vulnerabilidade social das pessoas que vivem na região torna o dado ainda mais preocupante. A principal causa da destruição da caatinga é a extração da mata nativa que é transformada em lenha e carvão para as indústrias siderúrgicas do Espirito Santo e Minas Gerais. O uso dessa matéria prima como fonte de energia em pequenas indústrias e residências no Nordeste, assim como a pecuária bovina, tem contribuído para a devastação. – Proporcionalmente, o desmatamento da caatinga tem sido semelhante ao da Amazônia – afirmou o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que lançou terça-feira, em Brasília, o monitoramento da caatinga. Até o momento, apenas a Amazônia era monitorada. O objetivo do ministério é ter os seis biomas brasileiros – caatinga, amazônico, cerrado, pantanal, pampa e mata atlântica – sob monitoramento até o final do ano. Segundo Minc, para burlar a fiscalização, os transportadores ocupam um terço do caminhão, a parte de cima, com carvão de manejo e os dois terços inferiores com carvão feito de mata nativa, o que é ilegal. – No dia que esta criatividade for usada para coisas boas, teremos um país bem melhor – ponderou o ministro. O ministro destacou que é preciso pensar em alternativas energéticas para que a caatinga possa ser poupada. O grande potencial de energia eólica e solar do Nordeste, por exemplo, ainda tem sido desprezado. Desmatadores A Bahia e o Ceará foram os estados que mais desmataram a caatinga até agora. Enquanto a Bahia já desmatou 154 mil km² dos 300 mil km² que tinha de caatinga, o segundo já devastou 58 mil km² dos seus 147 mil km² originais. Alagoas aparece no oitavo lugar da lista de estados que mais desmataram o bioma. Mas a situação é grave porque Alagoas já perdeu quase 11 mil km² dos poucos 13 mil km² que tinha originalmente. O Instituto Brasileiro dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) começará na próxima semana uma série de 25 operações de fiscalização na caatinga. A ideia é autuar de quem extrai de forma incorreta a madeira até o receptor. As ações de combate à pratica ilegal na região, no entanto, são dificultadas pela pulverização do desmatamento. Começará quarta-feira em Petrolina (BA) e Juazeiro (BA) uma reunião para tratar do Plano de Combate à Desertificação no Nordeste com a participação de todos os governadores e secretários de Meio Ambiente da região. Segundo Minc, também existe a intenção de destinar metade do Fundo de Mudanças Climáticas para a recuperação da caatinga. Já o Banco do Nordeste estuda a criação do Fundo Caatinga. |
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