A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
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quarta-feira, abril 07, 2010
''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''
07 de abril de 2010
O Globo
Manchete: O Rio em colapso Caderno Especial: Cadê o plano de emergência?
As chuvas no Rio resultam em tragédias que se repetem há mais de 40 anos, com intervalos cada vez menores, As explicações das autoridades
também não apresentam surpresa. O único fator que poderia trazer novidades seria a realização de promessas de um plano de emergência, que se renovam a cada eleição, mas nunca saem do papel. Nas 24 horas em que choveu 280 milímetros, entre anteontem à noite e ontem, o Rio voltou a mergulhar no caos. Em todo o Estado morreram 96 pessoas - 49 delas em Niterói -, 49 estão desaparecidas, 102 ficaram feridas e mil sem teto ou desalojadas. A maioria das mortes ocorreu nas favelas, mas a enchente atingiu também áreas nobres, como Jardim Botânico e Lagoa. Pela primeira vez, a cidade viveu um engarrafamento
que varou a noite, entre o Centro e a Tijuca, e no Túnel Rebouças. Na noite de segunda-feira, os principais cruzamentos do Centro foram abandonados pela Guarda Municipal. A falta de policiamento facilitou a ação de bandidos, que saquearam motoristas e pedestres. Uma das causas do engarrafamento na região da Tijuca foi a enchente da Praça da Bandeira, onde milhões já foram soterrados em obras. O ginásio do Maracanãzinho quase virou um parque aquático depois que o canal do Rio Maracanã transbordou. O prefeito Eduardo Paes, que, na madrugada,
classificara o comportamento da cidade como "inferior a zero", assumindo sua parecia de culpa, mudou o tom. Para ele, a chuva foi atípica, como sempre acontece a cada tragédia. (págs. 1 e Caderno Especial, "Dos Leitores", página 8, Flávia Oliveira e editorial "Cidades no limite")
Novo dia sem aulas; Viradão é adiado
O sindicato das escolas particulares do Rio recomendou ontem que os colégios sigam a orientação das autoridades e mantenham as aulas suspensas hoje. A Secretaria municipal de Cultura decidiu adiar o Viradão Carioca para o dia 23.
Lula culpa até aliados por mortes em encostas
Um dia após o anúncio do apoio de Garotinho à candidatura Dilma, o presidente Lula responsabilizou ex-administradores do Rio pelas mortes em encostas. Garotinho e Rosinha governaram o Rio por oito anos. O governo Lula privilegiou a Bahia com verbas contra enchentes.
Febraban mantém vencimento de contas
Mesmo diante do fato de que, por falta de funcionários e seguranças, muitos bancos sequer abriram as portas, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que as contas vencidas ontem terão que ser pagas com juros, por atraso.
Foto legenda: Vista aérea do bairro da Lagoa, cujo espelho d'água transbordou e tomou as ruas até o Jardim Botânico, na Zona Sul
Foto legenda: O deslizamento no Morro dos Prazeres, em Santa Teresa: dez pessoas mortas
"Quando vi tudo cheio, relaxei e fiz como outros motoristas: encostei o carro, tranquei os vidros e dormi (na saída do Túnel Rebouças) das 2h até as 7h"
João Ricardo Ferreira Dos Santos, professor universitário, que deixou a Praça da República às 21h e chegou em casa, no Humaitá, às 9h
"Havia mais de 40 crianças até ás 22h. O pai de duas gêmeas demorou uma hora para dar a volta no quarteirão. Outro ficou com o filho até as 4h. Mantivemos as crianças no segundo andar, pois no primeiro havia água até o calcanhar"
Flávia Cequeira, diretora de creche na Tijuca
"Ainda vi o menino mais velho pendurado no barranco. Puxei ele pelas mãos e gritei pelos pais, mas ninguém respondeu. A cena não sai da minha cabeça"
Magda Pereira Severino da Silva, moradora do Morro dos Macacos
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Folha de S. Paulo
Manchete: Pior chuva mata 98 e paralisa Rio
A chuva sobre a região metropolitana do Rio desde segunda-feira matou ao menos 98 pessoas - até a conclusão desta edição -, e paralisou o comércio e serviços públicos. Em 24 horas, choveu mais que 62% da média do mês de abril. As tempestades que provocaram todas as tragédias anteriores da cidade foram superadas.
Pontos turísticos, como a Lagoa e o Maracanãzinho, alagaram; 13 bairros ficaram sem luz. A ponte Rio-Niterói e o aeroporto Santos Dumont foram fechados.
As mortes na capital (31) e em Niterói (49) ocorreram sobretudo nos deslizamentos em favelas. O prefeito Eduardo Paes (PMDB) reconheceu
"ineficiências e problemas estruturais".
O presidente Lula, que ontem estava no Rio, minimizou o alagamento de apartamentos do PAC no Complexo do Alemão. "Onde eu vi obras do PAC, tem menos água. Portanto, acho que a única explicação é o excesso de chuva", afirmou Lula.
O mau tempo no Rio deve durar até amanhã. (págs. 1 e Cotidiano)
Depoimento
'Gastei mais de seis horas para um trajeto de uma'
Sérgio Rangel - Da sucursal do Rio
Seis horas e 23 minutos para percorrer cerca de 40 km. De Niterói ao Meier, peguei ônibus, barca, metrô, fui barrado no trem, me atirei em Kombi clandestina e caminhei 3 km. (págs. 1 e C3)
Ruy Castro
Cidade, que subiu os morros desde 1565, nunca se preparou
Há cem anos se sabe que inundações são inexoráveis em áreas do Rio. Jovem, cruzei a praça da Bandeira com água pela cintura. E a cidade, que começou a subir os morros em 1565, não se preparou para quando os morros resolvessem deslizar em direção a ela. (págs. 1 e A2)
Foto legenda: Bombeiro carrega corpo de bebê morto no morro do Borel; ao menos 2.510 pessoas estão desalojadas após os deslizamentos em favelas, e as aulas nas redes municipal e estadual foram canceladas
Obama anuncia limitações ao uso de arsenal nuclear dos EUA
A Casa Branca, porém, impõe como condição o respeito ao Tratado de Não Proliferação, o que exclui Irã e Coreia do Norte. (págs. 1 e A12)
Leia artigos de Clóvis Rossi e Hélio Schwartsman sobre o tema na pág. A12.
Rubens Ricupero: Brasil fez bem em adiar retaliação aos americanos
Dinheiro: Aposentado que ganha mais de 1 mínimo deve obter reajuste de 7% (págs. 1 e B5)
Editoriais
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Temporal recorde em 44 anos mata 103 e Rio entra em colapso
Impotentes, autoridades do Estado pedem que população não saia de casa; Lula faz apelo a Deus
Um temporal de 14 horas, o maior em 44 anos no Rio, deixou 103 mortos no Estado, até o fechamento desta edição. Foram 48 em Niterói,
16 em São Gonçalo, 36 na capital, 2 na Baixada Fluminense e 1 em Petrópolis. A maioria morreu em deslizamentos de terra. A região metropolitana parou - escolas fecharam, empresas dispensaram funcionários e diversas vias ficaram intransitáveis. Impotentes diante do caos, o presidente Lula, o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes fizeram apelos dramáticos - pediram que moradores saíssem das áreas de encosta e que a população evitasse sair às ruas. As escolas públicas não abrirão hoje. "Quando o homem lá em cima está nervoso, só temos de pedir a Ele para parar a chuva, para que a gente possa tocar a vida", afirmou Lula no Rio. Segundo ele, a cidade está preparada para a Copa de 2014 e para a Olimpíada de 2016. (págs. 1 e Cidades C1 e C3 a C8)
Prevenção: Estado recebeu só 1% de verba antienchente
O Rio recebeu em 2009 só 1% (R$ 1,6 milhão) da verba federal para desastres. O valor não cobre a remoção de morados de áreas de risco. (págs. 1 e Cidades C8)
Crônica
Alfredo Ribeiro
Com chuva, cartão-postal se torna cenário de terror (págs. 1 e Cidades C12)
Foto legenda: Dor. Vítimas de desabamento no Morro dos Prazeres, zona norte do Rio, um dos pontos da cidade mais afetados pelo temporal que castigou o Estado
Lula agora ataca uso eleitoral da máquina
FGTS poderá ter maior rentabilidade
Em Bagdá, ataques a prédios civis matam 50 (págs. 1 e Internacional A10)
Extrativistas buscam certificação florestal (págs. 1 e Planeta A16)
Roberto DaMatta: Os papéis sociais
Rolf Kuntz: Os dois mundos de Lula
Notas & Informações: O ranço ideológico na educação
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Correio Braziliense
O maior temporal dos últimos 44 anos no Rio de Janeiro matou pelo menos 96 pessoas até ontem à noite. Castigada pela chuva desde as 20h de segunda-feira, a cidade entrou em colapso. Moradores de encostas se desesperaram com deslizamentos, o sistema de transporte parou, as aulas nas escolas foram suspensas, cartões-postais como a Lagoa Rodrigo de Freitas ficaram irreconhecíveis. O governador Sérgio Cabral responsabilizou políticos demagógicos pela gravidade da tragédia, especialmente nas favelas. O prefeito Eduardo Paes recomendou aos cariocas que ficassem em casa. O jogo do Flamengo contra o Universidad do Chile no Maracanã foi adiado. (págs. 1, 8 a 10, Super Esportes, 2 e 3 e QR Code com galeria de fotos)
Foto legenda: Bombeiro carrega corpo de criança no morro do Borel
Foto legenda: Passageiros sem transporte no centro: cidade em colapso
Foto legenda: Lagoa Rodrigo de Freitas: pedalinhos levados pela água
Foto legenda: Sob forte chuva, equipes de resgate salvam vítima de deslizamento no morro dos Prazeres: pelo menos 14 pessoas morreram nessa região do Rio. Em Niterói, o temporal matou 48 pessoas
Ensaio para as eleições
Fim do boicote dos pediatras
DF testa droga contra diabetes
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Valor Econômico
Manchete: Projeto define ônus sobre informações na internet
"notificação e retirada". Embora seja uma tradução do "notice and take down" americano, a proposta cria um modelo inédito de definição de responsabilidades por conteúdo. O texto prevê os direitos e as responsabilidades de todos os participantes da rede, principalmente quando houver dúvida quanto à autoria da informação. Pela minuta, as empresas que hospedam informações de terceiros terão de notificar quem colocou determinado conteúdo no ar se houver reclamação fundamentada de pessoa física ou jurídica que se sinta prejudicada. Ao receber a denúncia, esse provedor deve imediatamente tirar a informação do ar e, em seguida, notificar o autor. A informação voltará ao site se o autor assumir integralmente a responsabilidade pelo teor da publicação. Assim, havendo discussão judicial, não caberá ao provedor nenhum ônus legal.
Nos EUA, o "notice and take down" vale apenas para propriedade intelectual e não pode ser pedida a revisão pelo autor. No Canadá, o provedor notifica o autor, sem extrair o conteúdo, mas também evita se tornar réu em ação judicial. O modelo brasileiro inova ao permitir que se atenda prontamente o pedido daquele que se sentir prejudicado. (págs. 1 e A2)
Chuvas alagam o Rio e provocam tragédia
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, apelou para as pessoas não saírem de casa. A Petrobras registrou a presença de apenas 3 mil de seus 13 mil empregados em sete diferentes prédios. No BNDES, só 21% dos funcionários compareceram. O banco, que recebe em média de 3.500 pessoas por dia, atendeu ontem 750.
O Clube de Diretores Lojistas estima que a perda do comércio pode ter atingido R$ 170 milhões. No Barra Shopping, só 15% a 20% das lojas abriram. As distribuidoras de energia do Estado, Light e Ampla, passaram o dia recebendo grande volume de ligações. O Rio sofreu várias interrupções de energia em bairros afetados pelas chuvas, entre eles Tijuca, Botafogo, Ilha do Governador, Barra da Tijuca, Laranjeiras, São Conrado e Santa Teresa. A Ampla, que atende o interior do Estado, no início da noite registrava 50 mil consumidores sem energia. (págs. 1 e A14)
Foto legenda: Lagoa Rodrigo de Freitas invadiu ruas e deslizamentos mataram pelo menos 95 pessoas do Rio
Bancos alertam contra inflação em emergentes
Meirelles sai do BC antes do fim do ano
Açougues reagem à venda direta da JBS
Varejo negocia para evitar alta no preço do jeans
em 2009. (págs. 1, B1 e B4)
Tesouro americano lucrou US$ 10,5 bi com socorro a bancos (págs. 1 e C2)
A Ford, presidida por Alan Mulally, anuncia hoje investimentos e um novo carro para o Brasil (págs. 1 e B8)
"Lei Slim"
Avanço dos chips
Saia-justa na exportação
Consolidação farmacêutica
Investimentos da Bayer
Economia dos transgênicos
Mais soja no MT
Inspeção mais rigorosa
Captações externas
Ofertas de ações
Ideias
(págs. 1 e A12)
Ideias
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RADIOBRAS.
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