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quarta-feira, abril 07, 2010
TASSO vs. AMORIM [In:] AMNÉSIA OPORTUNISTA
TASSO lembra a AMORIM apoio dado a SERRA, em 2002.
Geraldo Magela/Ag.Senado
A sabatina de Celso Amorim, no Senado, teve num embate do chanceler com o grão-tucano Tasso Jereissati seu momento mais revelador.
Tasso disse a Amorim que, sob Lula, a política externa brasileira ganhou "um ranço infanto-juvenil, antiamericanista".
A certa altura, ironizou o “neopetismo” do interlocutor. Amorim filiou-se ao PT em setembro do ano passado.
Recuando à sucessão presidencial de 2002, na qual Lula prevaleceu sobre José Serra, Tasso disse:
– O seu candidato foi o Serra. O senhor trabalhou para ser ministro das Relações Exteriores.
– Quer saber em quem eu votei?
– Aliás, o senhor começou como collorido, na época do Collor. Vossa Excelência sempre agiu em todos os governos de maneira absolutamente irreparável, só faço referência ao seu neopetismo, que é comovente.
– Fui ministro do ex-presidente Itamar Franco e sou amigo pessoal e tenho estima pelo governador José Serra. Se ele considerou ou não o meu nome, eu só li isso nos jornais, ele nunca me disse nada disso.
– Ele não disse porque tem grande capacidade de guardar segredos.
Leo vai, lero vem, Amorim deixou claro: na eleição desse ano, sua candidata é Dilma Rousseff.
E Tasso: "Se fosse no governo anterior, seu candidato seria outro”.
Diplomata de carreira, Amorim escala postos de relevo no Itamaraty nas últimas quatro administrações.
Sob Fernando Collor, foi diretor-geral de Assuntos Econômicos. Depois do impeachment, virou chanceler de Itamar Franco.
Na gestão FHC, serviu, primeiro como chefe da Missão Permanente do Brasil na ONU. Depois, chefiou a missão brasileira na OMC. Por último, foi embaixador em Londres.
Nessa fase, achegou-se a Serra, o candidato derrotado do tucanato na eleição de 2002. Daí a alusão de Tasso ao “neopetismo” do ministro de Lula.
Afora a provocação ideológica, Amorim enfrentou na Comissão de Relações Exteriores do Senado uma inquirição “técnica”.
Coube ao líder tucano Arthur Virgílio, ele próprio egresso dos quadros do Itamaraty, vocalizar as principais queixas.
Classificou de “ingenuidade” a crença do governo Lula de que “o Irã não quer produzir uma bomba atômica".
Criticou a “aproximação com ditaduras notórias”. Citou Irã, Coréia do Norte, Cuba e Venezuela.
Mencionou o insucesso na tentativa de emplacar o nome de brasileiros em postos de comando de organismos multilaterais.
Queixou-se da posição “equivocada” do Brasil no caso da destituição do ex-presidente de Honduras, Manoel Zelaya.
Disse que "até hoje o Brasil está enrascado", sem saber como fará para reconhecer o governo do novo presidente hondurenho, Porfírio Lobo, regularmente eleito.
Ao final, Virgílio listou um total de “25 erros”. Amorim não se deu por achado. Considerou “um número até pequeno” para os sete anos de gestão Lula.
Defendeu as posições do Itamaraty. Enfatizou a aproximação com Irã, país que Lula se prepara para visitar.
Num instante em que, empurrada pelos EUA, a ONU flerta com a adoção de sanções contra o Irã, Amorim remou em sentido contrário.
Revelou-se convencido de que ainda é possível promover um acordo do Irã com a Agência Internacional de Energia Atômica.
“Se as sanções se confirmarem, o presidente Mahmoud Ahmadinejad ficará isolado e haverá uma radicalização, inclusive com o apoio da oposição no país”, disse.
Escrito por Josias de Souza às 02h18
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