A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************
“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
----
''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
=========valor ...ria...nine
folha gmail df1lkrha
***
sexta-feira, julho 13, 2012
... A CONTA QUE NÃO FECHA
Wilder enfrenta suspeitas antes da posse
Autor(es): agência o globo:Chico de Gois |
O Globo - 13/07/2012 |
BRASÍLIA . De férias no Nordeste, fugindo dos holofotes, o suplente de Demóstenes Torres, Wilder Pedro de Morais (DEM-GO), tenta acertar com o presidente do Democratas, senador Agripino Maia (RN), detalhes de sua posse em meio a suspeitas sobre suas relações com o bicheiro Carlinhos Cachoeira. Diálogos interceptados pela Polícia Federal com autorização judicial durante a Operação Monte Carlo demonstram que Cachoeira tentou pressionar Wilder a atender a demandas de seu grupo, como contrapartida por ter sido indicado para a chapa vitoriosa de Demóstenes ao Senado, em 2010.
Wilder, que é secretário de Infraestrutura no governo de Marconi Perillo (PSDB), em Goiás, era amigo de Cachoeira até que sua então mulher, Andressa, trocou-o pelo contraventor, em fevereiro de 2011. Integrantes da CPI do Cachoeira disseram ontem que ele pode ser chamado a depor se ficar confirmado que foi indicado suplente de Demóstenes e secretário de Goiás por Cachoeira.
Num dos diálogos, gravado em 5 de maio do ano passado, o ex-vereador Wladimir Garcez, considerado o braço político de Cachoeira, diz que irá se encontrar com Wilder e pergunta ao chefe (o contraventor) se deve dar uma dura no secretário.
- O Wilder ligou (...). Perguntei direitinho como ficou o negócio lá, aí ele falou: "Não, quando eu falei com o governador, os caminhos, falei que já estava tudo acertado com o Carlos e tal. Eu queria falar com você, passa aqui. Vem aqui na secretaria." Então tá, eu vou dar um pulinho aí daqui a pouco - informa Wladimir, que pergunta se deve jogar na cara do secretário a ajuda que Cachoeira deu a ele na eleição.
O bicheiro diz que, se houver oportunidade, é para falar, sim. Wilder foi o maior doador da campanha de Demóstenes, tendo contribuído com R$ 700 mil. No mesmo dia, Wladimir informa a Cachoeira que esteve com Wilder e deixou claro que ele não pode ser mal-agradecido:
- Eu disse: "Pois é, política é complicado, né? Você vê: tanto que o Carlinhos brigou para você ser o suplente do senador, Gilberto ficou com raiva, Malcon ficou com raiva, hoje você é suplente do senador, e as pessoas às vezes não agradecem, não entendem. (...) Às vezes as pessoas não têm gratidão. O cara depois começa a cuspir no prato que comeu. É estranho pra caramba".
Dias antes, Cachoeira havia se mostrado irritado com o fato de não conseguir indicar afilhados políticos no governo de Goiás e xingado Wilder (diálogo abaixo).
Em maio, numa conversa com Demóstenes, Cachoeira diz que é preciso pensar em outra pessoa para substituir Wilder na secretaria.
O GLOBO não conseguiu falar com o novo senador. No DEM, a informação é que ele só retornará do Nordeste no dia 25. Antes mesmo de chegar ao Senado, o substituto de Demóstenes estava na mira da CPI.
- Um suplente que tinha relações com Cachoeira, e não sabemos se essas relações eram de acumpliciamento, merece uma atenção especial da CPI. Eu diria que Wilder toma posse sob forte suspeição e forte necessidade de se explicar. Se eu fosse ele, assumia de manhã e à tarde estaria na tribuna me explicando - disse o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).
Em outros diálogos, publicados ontem pela "Folha de S.Paulo", Cachoeira e Wilder tratam da relação dos dois.
- Eu não vou expor você cara. Fui eu que te pus na suplência, na secretaria, fui eu, você sabe muito bem disso. Então, para que eu vou te expor? - pergunta Cachoeira.
- Carlinhos, pensa um cara que nunca teria encontrado um governo, que nunca teria sido bosta nenhuma. Você está falando com esse cara - responde Wilder.
O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) diz que é preciso primeiro esperar que Wilder tome posse para que a CPI decida o que fazer.
Agripino Maia minimizou as suspeitas sobre Wilder:
- Pelo que estamos ouvindo, não há nada que comprometa as atividades políticas de Wilder.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário