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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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quarta-feira, agosto 21, 2013

A ''BOMBARDEAR''

21/08/2013
MP apura se cartel do metrô atua em contratos atuais


Quatro contratos vigentes do metrô de São Paulo com empresas denunciadas pela Siemens por formação de cartel no sistema metroferroviário - incluindo a própria multinacional alemã - são alvo de inquérito do Ministério Público Estadual. Os promotores suspeitam que o cartel, que segundo a Siemens durou de 1998 a 2008, em gestões do PSDB, ainda exista no metrô da capital. As investigações estão em estágio inicial e têm como base informações prestadas por um ex-funcionário da Siemens. Os contratos, de R$ 1,75 bilhão em valores nominais, foram celebrados em 2008 e 2009 e têm duração de 68 meses. A Siemens e outras sete empresas foram contratadas para reformar 98 trens de duas linhas do metrô. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) analisa os contratos, mas afirma que “não se verificou grande competitividade” entre os consórcios na concorrência


Ministério Público investiga se cartel do Metrô agiu também em contratos atuais

Quatro contratos vigentes do Metrô de São Paulo com em presas denunciadas pela empresa Siemens por formação de cartel no sistema metrofer-roviário - incluindo a própria multinacional alemã - sâo alvo de inquérito do Ministério Público estadual Os promotores que investigam as contratações suspeitam que o cartel, que segundo a Siemens durou de 1998 a 2008, gestões do PSDB, pode ter atuado para além do que alega a própria companhia.

As investigações, que tiveram início em 2012 e ainda estão em caráter inicial, se baseiam em informações prestadas por um ex-funcionário da Siemens no Brasil.

Os contratos, que em valores nominais somam R$ 1,75 bilhão, foram celebrados em 2008 e 2009, e têm duração de 68 meses. A Siemens e as empresas Alstom, lesa, Bombardier, Tejo-fran, Temoinsa, TTrans e MPE foram contratadas para reformar 98 trens das Linhas 1 (Azul) e 3 (Vermelha) do Metro.
O Tribunal cie Contas do Estado (TGE), que ainda não terminou de analisar os contratos, em sua única avaliação até o momento, afirmou que “não se verificou grande competitividade” na concorrência, já que houve uma única proposta por lote - eram quatro consórcios, cada um ficou com o lote para o qual apresentou proposta. “Não houve propriamente uma disputa licitar ória, mas, uma atividade de
consorciamento , sustentou em 2010 o então conselheiro Eduardo Bittencourt, hoje aposentado. Ele voltaria a fazer os mesmos reparos em 2011, após as partes apresentarem suas razões no processo.

Bittencourt ainda ressaltou, ao abordar a opção por concorrência nacional em vez de internacional, existência de “risco de se reduzir substantivamente o grau de competitividade do certame, acarretando em prejuízo ao erário público, em um setor cuja expansão e melhoria sâo de vital importância para o bem estar da população, sob a qual recai o ônus de todos os investimentos realizados”. Suspeitas. Reservadamente, promotores avaliam que as condições da contratação indicam que o cartel ainda atuou no Metrô pelo menos até junho de 2009, data do contrato do consórcio Àlstom/Siemens para reformar os trens.

No acordo de leniência feito com o Conselho de Defesa Econômica (Gade) do governo federal, a empresa admitiu ter fraudado duas concorrências no Metrô paulistano, junto com as demais participantes, O governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou na semana passada a decisão de processar a Siemens, mas contratos atuais com a empresa estão mantidos,

Força tareia do Ministério Público Estadual apura irregularidades apontadas em representação feita em junho de 2012 pelo então deputado estadual Si-mão Pedro (PT), hoje secretário de Serviços da Prefeitura de São Paulo, As denúncias foram
aele prestadas por um ex-tun~ cionário da Siemens. Procurado, o secretário se limitou a dizer que recebeu denúncias de diversos funcií mários do Metro e que confia na atuação do Ministério Público.

Entre as irregularidades apontadas no com rato está a dc que o Melro gastaria o equivalente a 8696 do valor de um trem novo na reforma dos trens anti-gos - pelas práticas internacio nais do setor, quando o custo  chega a 60% recomenda-se a compra de carros novos.

Além disso, o Ministério Público apura se o Metrô deixou de executar cláusula que previa a possibilidade de reequilíbrio econômico-fmanceiro em função de variações cambiais acima de 10%. Àépoca da assinatura do contrato, assinala a representação, havia a tendência de queda do dólar, que viria a se confirmar. Os promotores apuram por que a. companhia contratou quatro projetos executivos distintos para cada lote, cm vez de um, o que teria causado prejuízo de RS 70 milhões.

Siemens rejeita ‘acusação sem prova’

 0 Melro não respondeu aos questionamentos da reportagem até esta edição ser concluída. Â Siemens afirmou, em nota, que “refuta quaisquer acusações que não sejam baseadas em provas validadas por órgãos oficiais competentes e que denigram a., imagem, seja da empresa, de governos, partidos políticos, pessoas públicas ou privadas, ou qualquer integrante da sociedade.

adicionada no sistema em: 21/08/2013 04:35

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