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quinta-feira, abril 19, 2007

OPERAÇÃO HURRICANE: O "PODER" DO CAÇA-NÍQUEIS II

PF identifica conta no exterior de integrante da máfia do jogo

A Polícia Federal já sabe que pelo menos 1 dos 25 presos na Operação Hurricane tem conta bancária no exterior. Há ainda a suspeita de que outros quatro envolvidos no esquema de venda de sentenças judiciais favoráveis aos interesses de proprietários de locadoras de máquinas caça-níqueis e casas de bingo sejam beneficiários de recursos depositados em paraísos fiscais. A polícia recolheu documentos e vem consultando unidades de inteligência financeira de países com os quais o Brasil mantém acordos de cooperação para checar a existência de valores que podem chegar a US$ 10 milhões. O nome do beneficiário da conta já identificada é mantido em sigilo para não prejudicar as investigações. Mas o Estado apurou que se trata de um dos presos que faziam tráfico de influência da máfia no Judiciário. A conta foi descoberta com base em documentos recolhidos na operação de busca e apreensão deflagrada com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) na sexta-feira. Conforme uma autoridade que acompanha as investigações, a PF já possui o levantamento das contas bancárias existentes no Brasil em nome dos envolvidos e está monitorando saques e depósitos. O objetivo é identificar novas ramificações da quadrilha na hipótese de eventuais retiradas. As apreensões de quase 2 toneladas de documentos e arquivos magnéticos rendeu mais frutos para a investigação. No escritório do advogado Virgílio Medina, irmão do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Paulo Medina, foram identificadas petições e documentos de outros escritórios de direito. Para a PF, esses documentos levantam a suspeita de que Virgílio atuaria como intermediário em supostas práticas de tráfico de influência em favor de outros grupos, além de bingueiros e bicheiros. Os documentos apontam os nomes de pelo menos três escritórios de advocacia. Agora, os investigadores trabalham na identificação de eventuais ações de interesse desses escritórios que tenham passado pelas mãos do ministro Paulo Medina e dos desembargadores do Tribunal Regional Federal (TRF) do Rio José Ricardo Siqueira Regueira e José Eduardo Carreira Alvim, presos durante a operação. O advogado Renato Tomini, que defende Virgílio Medina, diz que nem ele nem o cliente dele tiveram acesso à listagem de dados apreendidos. “Mas é normal encontrar em poder de um advogado petições e processos de outros colegas.”
A greve na PF pode atrapalhar as investigações da Hurricane. Os peritos federais, cujo efetivo no País chega a 600 profissionais, aderiram ao movimento. Com isso, as análises relativas ao inquérito da Hurricane foram interrompidas. Nenhum laudo sobre o escândalo envolvendo juízes teve prosseguimento ontem. “Todos ficaram parados”, disse Alexandre Bernard Andréa, representante em São Paulo da Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais. Marcos Vinício Wink, presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais, confirmou que os agentes envolvidos na operação participaram das manifestações em Brasília e não realizaram diligências. “Se meia dúzia de passaportes foram expedidos é excepcional. Só ficaram de serviço as equipes de plantão.” Sônia Filgueiras, BRASÍLIA , O Estadão.

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