A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
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quarta-feira, outubro 10, 2007
PEDÁGIO/LEILÃO: GRUPO ESPANHOL "ON THE ROADs"
A concessionária de rodovias OHL dominou nesta terça-feira (9), na Bolsa de Valores de São Paulo, o leilão de sete trechos de rodovias federais. O grupo espanhol arrematou cinco lotes, incluindo os dois principais: a Régis Bittencourt e a Fernão Dias. O último lote conquistado pela OHL foi o trecho de 412,7 km da BR-116, entre Curitiba e a divisa do Paraná com Santa Catarina. O grupo pretende instalar cinco praças de pedágio no percurso, sendo que cada uma poderá cobrar, no máximo, R$ 2,54. O valor foi o menor apresentado no leilão da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O lance representa deságio de 39,35% sobre o preço máximo de R$ 4,188. Estão previstos investimentos de R$ 1,8 bilhão para melhorias no trecho. A empresa ganhou a disputa da Régis Bittencourt, nos 401,6 km entre São Paulo e Curitiba, após se comprometer a cobrar R$ 1,364 de pedágio, menor valor apresentado no leilão da ANTT. O valor representa deságio de 49,20% perante o preço máximo de R$ 2,685 fixado para a licitação. A companhia também obteve a concessão da Fernão Dias (BR-381), nos 562,1 km entre Belo Horizonte e São Paulo, ao oferecer pedágio de R$ 0,997. Trata-se de um deságio de 65,43% sobre a taxa máxima permitida, de R$ 2,844.
Exceções
O grupo espanhol só não ficou com o quinto e sétimo lotes. O quinto ficou com o consórcio BRVias. A empresa ficou com a concessão do trecho de 321,6 km da BR 153, que vai da divisa entre Minas Gerais e São Paulo até a fronteira entre São Paulo e Paraná. O grupo, composto pela Splice (do empresário Antonio Beldi), Áurea (da família Constantino, dona da Gol) e Construtora Walter Torre, propôs a menor tarifa de pedágio, de R$ 2,45. O preço máximo da taxa para esse lote era de R$ 4,083 e o lance representa deságio de 40%. A Acciona venceu o último e menos concorrido lote de rodovias federais, referente ao trecho da BR-393, da divisa de Minas Gerais e Rio de Janeiro até a via Dutra. A empresa ofereceu R$ 2,94 por pedágio. O valor apresentado pela Acciona representa um deságio de 27,17% sobre o preço da tarifa-teto, de R$ 4,037. A rodovia, de 200,35 quilômetros, exigirá investimento de R$ 1,4 bilhão e tem previsão de três praças de pedágio. A empresa vencedora do sétimo lote conseguiu garantir sua participação no leilão por meio de uma liminar obtida em mandado de segurança. A decisão determinava que a organização do leilão interrompesse os trabalhos para procurar o documento que teria sido entregue pela empresa. A Acciona foi desclassificada na segunda-feira por não ter apresentado um dos documentos exigidos. No mandado de segurança, a empresa sustentava que havia apresentado o documento, mas em envelopes trocados. Como o envelope certo foi encontrado, o leilão foi retomado e a empresa pôde participar de todos os lotes para o qual se inscreveu. G1, com Agências. Foto imagem matéria.
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