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segunda-feira, março 03, 2008
COLÔMBIA/FARC: EM PRIMEIRO LUGAR, O "SEGUNDO"
Segundo homem das Farc morre em bombardeio colombiano no Equador
Reyes, que fazia parte do secretariado do movimento de esquerda Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), era considerado o segundo homem mais importante do grupo rebelde, formado por cerca de 17.000 combatentes e, nos últimos anos, havia se tornado o líder com maior visibilidade.
A morte do chefe guerrilheiro é a vitória mais importante da política de segurança do presidente Álvaro Uribe, que, com o apoio dos Estados Unidos, mantém desde que assumiu o poder, em 2002, uma ofensiva contra as Farc que obrigou os rebeldes a efetuarem um recuo estratégico. "Quero comunicar ao país, que em uma operação conjunta das Forças Militares e da Polícia Nacional, foi morto Raúl Reyes, membro do secretariado das Farc", disse o ministro de Defesa da Colômbia, Juan Manuel Santos. "Esse é o golpe mais contundente contra esse grupo terrorista até o momento", acrescentou, em entrevista coletiva. A operação militar que matou Reyes, em que também morreu um soldado, ocorreu na região de Santa Rosa, no território equatoriano, próximo ao departamento colombiano de Putumayo, segundo o ministro. Santos disse que as Forças Militares Colombianas foram atacadas do território equatoriano e, sem violação do espaço aéreo do país, foi realizado um bombardeio que matou Reyes e o também dirigente rebelde Julián Conrado. O ministro revelou que Uribe falou por telefone com o presidente do Equador, Rafael Correa, para informá-lo da morte de Reyes e da entrada no país para a recuperação do corpo do chefe rebelde. O governo colombiano vem afirmando nos últimos anos que importantes chefes das Farc se refugiam em países vizinhos, como o Equador. "É preciso esclarecer um pouco o incidente... Aparentemente, as Farc, de acordo com a versão preliminar do presidente (Alvaro) Uribe, entraram no território equatoriano, e o tiroteio ocorreu na linha da fronteira", declarou Correa, no Equador. "Vamos mandar um contingente equatoriano para nos informar de maneira mais precisa. Ratificamos nossa solidariedade ao povo colombiano", afirmou o presidente.
TRÊS DÉCADAS DE GUERRILHA
Reyes, cujo verdadeiro nome era Luis Edgar Devia, foi um antigo dirigente sindical que se vinculou à guerrilha há cerca de três décadas. O governo colombiano oferecia uma recompensa de 2,7 milhões de dólares por informações que permitissem sua captura ou morte. "É uma meta que conquistamos, mas não podemos nos afastar do caminho que é a derrota do terrorismo e a busca da paz", disse à Reuters uma alta fonte do governo. No último ano, as Forças Militares da Colômbia mataram quatro importantes dirigentes rebeldes das Farc, entre eles Martín Caballero, Tomás Medina Caracas e Jota Jota. As Farc são o grupo rebelde guerrilheiro ativo mais antigo do hemisfério, e afirmam lutar para impor um sistema socialista no país de mais de 42 milhões de habitantes, onde há grande desigualdade social. A morte do comandante rebelde aconteceu três dias depois de o grupo entregar, à uma missão humanitária liderada pela Venezuela, quatro ex-congressistas que haviam sido sequestrados há mais de seis anos. O presidente da França, Nicolas Sarkozy, que pressiona para um acordo pela liberação da ex-candidata à Presidência Ingrid Betancourt e outros reféns em poder das Farc, pediu às duas partes para manterem os esforços neste sentido. As Farc são consideradas como uma organização terrorista pelos Estados Unidos e União Européia, e o governo da Colômbia as acusa de obter financiamento do narcotráfico para seu Exército rebelde, em combate há mais de quatro décadas. Analistas políticos e militares consideram este o principal golpe contra a guerrilha em toda a história de luta na Colômbia. Segundo ele, a morte do líder pode provocar modificações nas Farc para uma negociação com o governo. "Pode gerar uma recomposição no secretariado em favor de posições mais pragmáticas e mais flexíveis em temas como a troca humanitária e negociações de paz com o governo, dado que Reyes sempre liderou uma posição mais dura e mais intransigente nesses assuntos", disse o analista Alfredo Rangel.
(Reportagem adicional de Carlos Andrade, em Quito). Foto Reuters. www.noticias.yahoo.
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