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quarta-feira, abril 13, 2011
GOVERNO DILMA ''BY'' FHC. "E EU DIZIA: AINDA É CEDO, CEDO..." *
12/04/2011 - 19h47
FHC diz que PSDB precisa se aproximar de quem não se interessa por política
TATIANE SALVATICO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE MARINGÁ
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso voltou a dizer nesta terça-feira (12) que o PSDB tem que conquistar mais setores da sociedade.
Hoje, a Folha publicou trechos de um artigo em que o tucano critica a insistência do partido em disputar o 'povão' com o PT. Ele participou de um evento de uma associação comercial em Maringá (a 426 km de Curitiba).
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Edson Silva - 11.abr.2011/Folhapress |
Em artigo que será publicado nesta semana, FHC diz que oposição precisa conquistar a classe média ... |
Fernando Henrique disse ainda que a oposição precisa "se remodelar" e se posicionar diante do governo federal.
"O PSDB precisa se aproximar de camadas sociais que não se interessam pela política", disse. Questionado sobre qual seria a "camada", ele não especificou.
Ao ser indagado por jornalistas sobre o desempenho da presidente Dilma Rousseff, o ex-presidente disse que "não é possível avaliar um governo em cem dias".
Em Maringá, Fernando Henrique defendeu ainda que o governo seja cobrado sobre os serviços que oferece. "Hoje, o número de hospitais e escolas não é mais um problema para o país. Precisamos nos preocupar com a qualidade desses serviços".
Na cidade, ele ministrou uma palestra sobre a economia nacional e o cenário internacional.
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11/04/2011 - 21h52
FHC critica política econômica e diz que Dilma é diferente de Lula
LEANDRO MARTINS
DE RIBEIRÃO PRETO - Folha.
Apesar de dizer que ainda é cedo para avaliar o governo de Dilma Rousseff, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou na noite de hoje em Araraquara (273 km de São Paulo) que "não basta falar de austeridade fiscal" para combater a volta da inflação. "É preciso praticá-la", completou.
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Edson Silva/Folhapress |
Em Araraquara, FHC critica política econômica e diz que Dilma é diferente de Lula |
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Ele afirmou, porém, que o perfil de Dilma é diferente em relação ao antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
FHC também criticou o volume de repasse de recursos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para grandes empresas.
As declarações foram dadas pelo ex-presidente na noite desta segunda-feira, em entrevista após o lançamento do livro "Ruth Cardoso Fragmentos de Uma Vida".
De autoria do escritor Ignácio de Loyola Brandão, o livro traça uma biografia da ex-primeira-dama.
O lançamento ocorreu em Araraquara, cidade onde nasceram Ruth e Brandão.
Questionando sobre os 100 primeiros dias de Dilma, FHC disse que o governo ainda está "se desenhando". Mas não deixou de comparar a petista ao antecessor.
"[Ela] tem um estilo menos falante do que o do seu antecessor, dá a impressão de que é uma pessoa mais reflexiva e de que provavelmente conhece mais os números. Agora, no governo mesmo, nós vamos ver o que ela vai fazer", disse.
Sobre a situação atual da economia e o risco da inflação, FHC disse que o problema é "sério" e que, caso não haja controle, "quem vai pagar são os pobres".
Ele cobrou austeridade. "Eu espero que a presidente Dilma entenda isso e veja que neste momento não basta falar de austeridade fiscal, é preciso praticá-la", afirmou.
Ainda sobre a linha econômica atual, FHC fez críticas à política de financiamentos adotada pelo BNDES. "Continua havendo, a meu ver, um excesso de transferência de recursos do povo para o BNDES, para o BNDES subsidiar grandes empresas. Nesse momento eu não vejo que haja condições para isso. Se ela continuar nessa linha, nós vamos criticar", disse.
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