A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************
“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
----
''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br
=========valor ...ria...nine
folha gmail df1lkrha
***
segunda-feira, outubro 08, 2012
UM NOVO AMANHECER !!!
PT E PSDB VÃO À GUERRA. PMDB E PSB FATURAM
NOVO ROUND PARA SERRA E HADDAD |
Autor(es): KARLA CORREIA |
Correio Braziliense - 08/10/2012 |
Petista aposta nos palanques ao Lado de Lula e Dilma, enquanto tucano tenta contornar o alto índice de rejeição. Apoio dos candidatos derrotados será crucial para definir quem governará a maior cidade do país pelos próximos quatro anosmais acirrada eleição da história de São Paulo encerrou o primeiro turno retomando, mais uma vez, a polarização entre o PT, de Fernando Haddad, e o PSDB, de José Serra, depois de uma virada que derrubou o então favorito, Celso Russomanno (PRB), de um patamar de 35% das intenções de votos para o terceiro lugar na disputa. Os dois adversários se lançam na segunda fase com pouco menos de dois pontos percentuais de diferença entre si: a contagem dos votos na capital paulista fechou ontem por volta das 21h com 30,75% dos votos para Serra e 28,98% para Haddad, indicando uma briga igualmente apertada na etapa derradeira.
Serra foi o principal beneficiado com a dramática queda de Russomanno na preferência do eleitorado. Em 11 dias, o tucano saltou do terceiro lugar nas pesquisas para o primeiro nos levantamentos de boca de urna, prognóstico confirmado pelo resultado da eleição. "No início, o eleitorado agiu na emoção, mas o Russomanno não tinha o que apresentar para se validar como próximo prefeito de São Paulo", acredita o deputado Walter Feldman (PSDB-SP), coordenador de mobilização da campanha de Serra. "Sem ter essas propostas na mão, o eleitor optou pela polarização clássica", analisa.
Na cúpula do comitê eleitoral de Haddad, o debate em torno do bilhete único é visto como o principal motivo para a derrocada do candidato do PRB. "Não tinha como justificar para o eleitor da periferia que quem mais precisa andar de ônibus, quem mais depende do transporte público, ia ter que pagar mais por isso. Os torpedos lançados contra essa proposta de Russomanno fez os votos que ele tinha na periferia migrarem para o PT", analisa o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), da coordenação da campanha de Haddad.
Para o segundo turno, o candidato petista deve contar com a presença mais intensa da presidente Dilma Rousseff em seu palanque. A participação de Dilma, em conjunto com a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é vista no comitê de Haddad como elemento fundamental da arrancada do petista na reta final do primeiro turno. Soma-se a isso a expectativa de aliança com a grande maioria dos partidos da base aliada na esfera federal.
"Entendemos que, se os partidos apoiam o projeto nacional e se nós queremos que esse projeto nacional tenha uma expressão forte em São Paulo, devemos buscar o apoio dessas legendas", afirmou Haddad, ontem. Já são contabilizadas, contudo, as exceções do PR, independente no nível nacional, e do PTB, que tem o presidente do diretório paulista da legenda, Campos Machado, entre os aliados do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). Os dois partidos são tidos como apoios certos para a campanha de Serra.
Máquina
Além das duas legendas, o comitê do candidato tucano espera aglutinar os apoios do DEM, PPS, PSD e PV para enfrentar Haddad, além da ajuda significativa da máquina do governo paulista. O histórico de Serra na administração estadual e municipal deve reforçar a estratégia do tucano para o segundo turno. "Me especializei em resolver problemas e tirar ideias do papel para fazer acontecer", disse o tucano, já na entrevista coletiva logo após da confirmação de sua presença no segundo turno da disputa. "O Serra tem um ativo patrimonial para apresentar para os eleitores em São Paulo. Não é só currículo", observa Feldman.
Na avaliação do comitê tucano, o principal obstáculo no caminho do candidato do PSDB — o elevadíssimo índice de 45% de rejeição — tende a se reduzir nessa fase do pleito. A estatística seria, na avaliação da cúpula da campanha, uma resposta do eleitorado aos ataques simultâneos dos demais candidatos a Serra e da insegurança da população em relação à possibilidade de o tucano voltar a deixar o mandato pela metade.
"Esses pontos foram sendo respondidos ao longo do processo. O eleitorado já sabe que Serra vai governar até o fim do mandato. Além disso, ele leva vantagem na hora de comparar ações de governo e o seu patrimônio ético", afirmou Feldman, deixando claro que, além das propostas para a prefeitura, o julgamento do mensalão continuará sendo uma arma nas mãos dos tucanos.
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário