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sexta-feira, março 15, 2013
COREIA DO NORTE: liderança e dinastia
15/03/2013 | |
Coreia do Norte vai longe demais
O novo líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, de 31 anos, levou ao ponto de ruptura as relações de seu país com a Coreia do Sul e o Ocidente.
Em resposta à adoção de novas sanções pela unanimidade do Conselho de Segurança - portanto, com o voto de China e Rússia -, Kim ameaçou os EUA com um ataque nuclear preventivo. Ao mesmo tempo, declarou cancelado o armistício da Guerra da Coreia, o único instrumento formal que assinala o fim do conflito (1950-1953). O Conselho de Segurança agira após o regime norte-coreano realizar, há um mês, seu terceiro teste subterrâneo com uma arma nuclear, com potência superior à da última explosão.
A Coreia do Norte é campeã mundial de isolamento por ter a mais impenetrável das ditaduras, baseada no mais extremado culto à personalidade. O regime cultiva a imagem de imprevisibilidade, mas há um certo padrão nos acessos de belicismo. Eles ocorrem quando há troca no comando supremo.
O país teve apenas três líderes: Kim Il-sung, o fundador, governou até morrer, em 1994, e recebeu o título de "presidente eterno"; seu filho Kim Jong-il, morto em 17 de dezembro de 2011; e o filho mais novo deste, Kim Jong-un. Faz parte da entronização do novo chefe a aceitação pelas Forças Armadas, o que demanda testes de mísseis, exercícios militares, ameaças a inimigos externos e explosões nucleares.
Estes mesmos sinais são emitidos quando o país passa por uma de suas terríveis crises de falta de alimentos. É uma tática para se aproximar do Ocidente, oferecendo migalhas de concessão em troca de comida.
Agora, o Kim da vez foi longe demais. Visitou unidades de artilharia na linha de frente com a Coreia do Sul, com o discurso de que "a guerra pode estourar a qualquer momento", e até indicou uma ilha sul-coreana perto da fronteira como o primeiro alvo a ser "eliminado". Enquanto isso, em Pyongyang, os militares treinavam a população em exercícios de evacuação para áreas protegidas. A crise estoura no momento em que assume o poder a primeira mulher presidente na Coreia do Sul: Park Geun-hye, de 61 anos, filha de Park Chung-hee, presidente entre 1963 e 1979 e linha dura em relação à Coreia do Norte. Um dos efeitos das palavras e atitudes belicistas de Kim Jong-un foi fortalecer no Sul uma corrente favorável à entrada do país na corrida nuclear, para se defender. Inspira-a o temor de que o guarda-chuva nuclear americano não seja aberto, como Washington se comprometeu a fazer, em caso de ataque norte-coreano.
Os EUA, a China e a comunidade internacional devem deixar claro a Pyongyang que não existe a opção nuclear, pois ela significaria riscar seu país do mapa. Além disso, ninguém deseja uma corrida nuclear na Ásia. Por garantia, os EUA e seus aliados precisam fazer todos os esforços para atrasar o programa nuclear da Coreia do Norte. É vital que o país dos Kim seja tratado com a mesma dureza aplicada ao Irã.
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