15 de março de 2013
O Globo
Manchete: Uma semana depois... Cesta básica sobe, ao contrário do prometido
Preços de alimentos e artigos de higiene pessoal aumentaram 0,55% na semana
Levantamento do Procon-SP e Dieese aponta que custo para o trabalhador ficou maior, apesar da redução de impostos
Apesar da desoneração de impostos anunciada pela presidente Dilma no último dia 8, o custo da cesta básica subiu 0,55% na última semana. O valor médio de uma cesta com 31 produtos passou de R$ 384,58 para R$ 386,71, segundo pesquisa do Procon-SP e Dieese. Ainda segundo a pesquisa na Região Metropolitana de São Paulo, 16 produtos tiveram alta, contra 14 em queda. Entre produtos que tiveram corte de impostos, mas subiram de preço, estão a batata, a farinha de mandioca, o açúcar e biscoito maisena. O governo pretendia redução de até 12% nos produtos da cesta, mas empresários do setor já alertavam que baixa deveria ser de apenas 6%. (Págs. 1 e 25)
Fotolegenda: Benefício
Presidente Dilma durante solenidade do Programa Inova.
Governo força ‘maquiagem’ no IDH
Órgão das Nações Unidas divulga que Brasil ficou em 85º lugar no ranking de desenvolvimento humano (IDH), mas, pressionado pelo governo, faz cálculo "informal" em que país subiria 16 posições. (Págs. 1 e 27 a 29)
Novo estilo no Vaticano: Um jesuíta muito franciscano
Em seu primeiro dia como Papa, Francisco diz que, sem o Evangelho de Jesus, a Igreja seria apenas uma ONG
Em sua estreia como Papa, Francisco desprezou a limusine, andou de ônibus com os cardeais, e voltou à residência de padres onde se hospedara para pagar a conta, sinalizando uma mudança radical de estilo. O guarda-roupa é mais simples, sem os sapatos vermelhos e a cruz de ouro dos Pontífices. Na missa, outra novidade: falou de improviso e alertou: "Se não confessarmos Jesus Cristo, algo está errado. Nós nos tornaríamos uma ONG.” (Págs. 1 e 33 a 39)
“Que Deus perdoe vocês pelo que fizeram”
Papa Francisco, ao agradecer aos cardeais por sua eleição
Artigo: Joaquín Morales Solá
Um bom homem no Vaticano
Francisco equilibra os lados político e pastoral, e tem invejável capacidade de trabalho. (Págs. 1 e 36)
A primeira namorada (Págs. 1 e 34)
Direitos Humanos: Pastor pede socorro ao governo
Após a divulgação de novo vídeo, em que diz que satanás está infiltrado no governo e na Câmara, o pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP) recorreu ontem ao líder do governo na Casa para conter os petistas que o pressionam para renunciar ao comando da Comissão de Direitos Humanos. (Págs. 1 e 5)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Na 1ª homilia, papa pede conduta ‘irrepreensível’
De improviso, Francisco disse que Igreja precisa ater-se à sua missão e não virar uma ‘ONG piedosa’
Em sua primeira homilia como papa, Francisco pediu ontem que a Igreja não se afaste de sua missão, que é proclamar a mensagem de Cristo, e pediu que seus representantes vivam “de forma irrepreensível”. O papa falou de improviso, durante 5 minutos, para cardeais e funcionários do Vaticano, informam os enviados especiais José Maria Mayrink, Jamil Chade e Andrei Netto. Citando o escritor francês Leon Bloy, que escreveu que “quem não reza para Deus reza para o diabo”, ele advertiu que, “quando não se confessa Jesus Cristo, se confessa o mundanismo do diabo”. Francisco deu sinais de que imprimirá estilo despojado na Santa Sé. Em jantar oferecido aos cardeais, ironizou a própria escolha: “Que Deus os perdoe”. Ele dispensou limusine usada pelos pontífices, andou de ônibus e pagou sua hospedagem. O papa mexerá na direção dos órgãos da Cúria, provavelmente antes de terça-feira. A primeira nomeação deve ser o secretário de Estado, cargo de Tarcísio Bertone, que também preside o Banco do Vaticano. (Págs 1 e Vida A14,A16, A18 e A20)
Francisco
Papa
“Podemos caminhar como queremos, mas, se não confessarmos Jesus Cristo, algo está errado. Tornamo-nos uma ONG piedosa, não a Igreja"
Namoradinha’ vive em Buenos Aires
Em Flores, bairro de Buenos Aires onde o papa nasceu, mora a namorada de infância: “Se você não casar comigo, viro padre", teria dito a Amália Damonte. Vizinhos lembram infância. (Págs. 1 e A20)
Brasil avança pouco no IDH, mas é destaque em relatório
O Brasil teve entre 2011 e 2012 uma leve melhora no índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e permaneceu no 85º lugar no ranking que mede a qualidade de vida em 187 países. Mesmo assim, aparece como um dos destaques do relatório apresentado ontem pelas Nações Unidas graças ao desempenho social nas últimas duas décadas. O índice brasileiro chegou a 0,73 - em escala que varia de 0 a 1. O primeiro colocado é a Noruega (0,955). O governo contestou o resultado e disse que o uso de dados desatualizados prejudicou o desempenho brasileiro. (Págs. 1 e Nacional A4 e A5)
BC vê piora na inflação, mas fala em ‘cautela’
O Banco Central elevou a previsão para a inflação deste ano - para acima de 4,5%, centro da meta fixada pelo governo - e sinalizou que a alta de preços pode não ser temporária. As informações estão na ata do Copom, divulgada ontem. Sobre aumento da taxa de juros, atualmente em 7,25%, o BC fala em “cautela”, o que foi entendido pelo mercado como sinal de que pode adiar o aumento dos juros, ou que este pode ser menor do que o esperado. (Págs. 1 e Economia B1)
França quer Fornecer armas a rebeldes sírios
A França quer que a União Europeia suspenda o embargo de fornecimento de armamentos aplicado à Síria. O governo francês pretende armar os rebeldes que lutam contra o regime de Bashar Assad, mesmo que outros países do bloco discordem da manobra. (Págs. 1 e Internacional A8)
Ofensas na Venezuela
O oposicionista Henrique Capriles pediu desculpas por ter duvidado da morte de Chávez. E desafiou o presidente Nicolás Maduro a debater. (Págs. 1 e A12)
20 anos para Mizael
Mizael Bispo de Souza deixa o Fórum de Guarulhos: ele foi condenado a 20 anos de prisão pela morte de Mércia Nakashima. Quando a sentença foi lida, a irmã de Mércia, Claudia, gritou, em desabafo: "Assassino! Maldito!". (Págs. 1 e Cidades C1)
Kassab: PSD não aceita ministérios
O presidente do PSD, Gilberto Kassab, disse que seu partido recusou participação no governo Dilma antes da eleição de 2014 por não ser “adequado” aceitar ministério no momento. (Págs. 1 e Nacional A6)
STF derruba lei que parcela precatórios (Págs. 1 e Nacional A7 )
Fernando Gabeira
É o fundo do poço
Ventos insuportáveis sopram de Brasília, mas o horizonte do País fica mais estreito sem um espaço que possa chamar de Congresso. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)
Peter Warren Singer
O enxame global
Os EUA já não têm o monopólio sobre os aviões não tripulados, os drones, que estão cada vez maiores e carregados com armas. (Págs. 1 e Visão Global A9)
Tutty Vasques
O argentino do bem!
O brasileiro comum vai levar ainda algum tempo para se acostumar com a ideia de um argentino humilde, modesto, bondoso e carismático. (Págs. 1 e Cidades C4)
Notas & Informações
O papa Francisco
A Igreja espera que Francisco dê impulso para retomar a confiança entre cúpula eclesiástica e fiéis. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense
Manchete: O evangelho segundo Francisco
Logo nas primeiras atitudes e palavras do novo papa,o ex-cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, os sinais de mudança no Vaticano começam a ser sentidos na prática. Fiel à humildade do santo que o inspirou, Francisco dispensou o crucifixo de ouro designado aos pontífices e usou um de aço. Em vez da limusine oficial, andou no ônibus que transporta os cardeais. Fez questão de ir pessoalmente à Casa Internacional do Clero, em Roma, onde ficou hospedado antes do conclave, para pagar as diárias e pegar os poucos pertences que lá deixara. E, na homilia da primeira missa, celebrada na mesma Capela Sistina onde fora eleito no dia anterior, pediu que a Igreja se mantenha ligada às raízes e evite as tentações da modernidade.“ Se não professarmos Jesus Cristo, nos converteremos em uma ONG piedosa”, disse.“O primeiro movimento é o caminhar. O segundo é o trabalho de edificar a Igreja. E o terceiro é a confissão. Caminhar, edificar, confessar.” (Págs. 1, 14 a 18, Visão do Correio, 12, e artigo de Frei Betto, 13)
"Se não professarmos Jesus Cristo, nos converteremos em uma ONG piedosa,não em uma Igreja"
Em vigor, lei dos royalties é alvo no STF
A presidente Dilma Rousseff promulgou ontem a lei dos royalties aprovada pelo Congresso. Com a norma em vigor, estados produtores devem ajuizar hoje ação contra o novo modelo de rateio dos recursos provenientes do petróleo. (Págs. 1 e 4)
Brasil avança bem devagar, conclui a ONU
Pesquisa mostra que o país estacionou no ranking mundial do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e ficou na 85ª colocação entre 187 nações, a mesma posição de 2011. As Nações Unidas, no entanto, elogiaram as políticas brasileiras de combate à pobreza. O governo contestou os números. (Págs. 1, 7 e 8)
Governo da Bahia suspende exame de virgindade na polícia (Págs. 1 e 11)
Defensoria vira esperança para pais de viciados (Págs. 1 e 23)
Brasilienses põem as bikes no seguro
O grande número de bicicletas roubadas na cidade fez crescer o mercado de apólices. A proteção contra os ladrões pode custar até R$ 2,7 mil. (Págs. 1 e 25)
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Valor Econômico
Manchete: Governo mudará regime de proteção a patentes
O Brasil vai mudar a legislação sobre a proteção de patentes, especialmente na área de biotecnologia, revelou o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, durante o lançamento do programa Inova Empresa, de apoio à inovação nacional no setor privado. O governo prepara um projeto de lei para facilitar o acesso ao patrimônio genético da biodiversidade brasileira e desenvolvimento de produtos para o mercado, segundo apurou o Valor.
A reivindicação de mudança do regime para reduzir as barreiras ao uso do patrimônio genético em produtos foi levantada pelo copresidente do Conselho de Administração da Natura, Pedro Passos, durante reunião no Palácio do Planalto que antecedeu o anúncio do novo programa de incentivo governamental. "Hoje, temos o marco legal criado em 2001, com a filosofia de protegermos contra a pirataria", disse Passos. "Esse marco legal põe tantos obstáculos que impede a própria universidade e os institutos de acessar patrimônio genético brasileiro para fazer pesquisas". (Págs. 1 e A5)
STF proíbe o pagamento parcelado de precatórios
Estados e municípios não podem mais parcelar o pagamento de suas dívidas reconhecidas judicialmente com pessoas físicas e empresas, os chamados precatórios. A possibilidade foi declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal. O total dessa dívida correspondia a R$ 94 bilhões até o primeiro semestre de 2012, segundo o Conselho Nacional de Justiça. Essa é a terceira vez que Estados buscam e perdem a possibilidade do parcelamento.
O regime especial de pagamento, criado pela Emenda Constitucional nº 62 de 2009, permitiu o parcelamento em 15 anos de débitos das Fazendas Públicas. As duas moratórias anteriores, que autorizavam o pagamento em oito anos e dez anos, também foram consideradas inconstitucionais. "A extensão da ordem temporal [do pagamento] cria na verdade uma legião de credores desesperados em busca da satisfação de créditos", afirmou o ministro Celso de Mello. (Págs. 1 e E1)
'Bancões' avançam no consignado
Até pouco tempo atrás, os três grandes bancos privados - Itaú Unibanco, Bradesco e Santander - torciam o nariz para a modalidade de crédito consignado, aquele com desconto direto no salário. Há quatro anos, os três tinham uma fatia de 17,86% no estoque desses créditos, sendo que a maior parte disso vinha da compra de carteiras produzidas por instituições de médio porte. No fim do ano passado, os três já eram responsáveis por 25,64% do total.
Incluídos nessa conta os dois grandes bancos públicos - BB e Caixa -, os cinco ficam com 74,3% do mercado de crédito consignado. Essa modalidade, que envolve baixo risco, passou a ser um negócio de bancos de grande porte. Ao todo, o estoque desses créditos soma R$ 192,4 bilhões, valor semelhante ao do financiamento de veículos. (Págs. 1 e C14)
Relatórios de Graciliano fazem falta em Alagoas
Na Prefeitura de Palmeira dos Índios, no agreste alagoano, todos conhecem os relatórios de gestão municipal redigidos por Graciliano Ramos, seu mais ilustre titular. Os relatórios não eram exigidos por nenhuma lei da época, mas foram enviados ao governador e acabaram projetando o lojista de província na literatura. Integridade e raro domínio do idioma unem, naqueles textos, prefeito e escritor, cuja morte completa 60 anos.
Mais difícil é encontrar a prestação de contas do atual prefeito, James Ribeiro (PSDB). Reeleito, ele já deveria ter entregue quatro delas, mas os documentos são desconhecidos em seu gabinete. As prestações tampouco estão disponíveis no Tribunal de Contas do Estado. (Págs. 1 e Eu&Fim de Semana)
Papa argentino leva Cristina a se reaproximar da Igreja
Temas como o casamento entre homossexuais, a "morte digna" e a flexibilização sobre a "barriga de aluguel" tendem a sair da agenda da presidente argentina, Cristina Kirchner, ao menos neste ano. Diante da eleição do cardeal de Buenos Aires, Jorge Bergoglio, como o novo papa Francisco, Cristina já ensaia uma reaproximação com a cúpula da Igreja Católica.
A presidente estará na cerimônia de assunção do papa na terça-feira e convidou para sua comitiva dirigentes da oposição, como o deputado Ricardo Alfonsín, da União Cívica Radical, e o presidente da Suprema Corte, Ricardo Lorenzetti, com quem está atritada. "Despolitizar a comitiva é um gesto forte de moderação", avaliou o cientista político Marcos Novaro, vinculado à oposição. Em outubro, haverá eleições parlamentares na Argentina. Antes disso, o papa Francisco deve visitar o país. (Págs 1 e A13)
Anatel faz um mutirão para evitar prescrição de multas
O conselho diretor da Anatel conduz um discreto processo de liberação de multas aplicadas às empresas, muitas das quais estavam engavetadas há anos. O esforço para dar vazão às sanções começou a ser feito pelo gabinete da ex-conselheira Emília Ribeiro, que saiu da agência em novembro deixando sem análise 244 matérias atreladas a 521 processos. Ela pleiteia sua recondução ao posto, apadrinhada pelo PMDB.
A articulação do órgão regulador foi montada para minimizar o risco de prescrição das multas. Com o mutirão dos técnicos, só em fevereiro foram encaminhadas para votação 125 matérias.
Procurada, Emília informou que não daria entrevista sobre sua conduta na agência, mas que a eventual paralisia na tramitação dos processos teria ocorrido em razão da necessidade de recálculo do valor das sanções a pedido das áreas técnicas. (Págs. 1 e B3)
BC teme que inflação tenha mudado de patamar e fala em ‘cautela’ (Págs. 1, C1 e C3)
Comissão da Verdade vai investigar a extinção da Panair (Págs. 1 e A11)
VLT de Brasília vira trem-fantasma
As obras do veículo leve sobre trilhos (VLT) de Brasília se transformaram em um canteiro abandonado. O que deveria ser um dos cartões-postais da cidade para a Copa está parado há dois anos por ordem da Justiça, devido a uma série de irregularidades. (Págs. 1 e A4)
Defesa da concorrência
Os setores de construção, transporte, saúde e combustíveis foram alvo de 67,6% dos processos abertos pelo Cade por suspeita de formação de cartel desde 1994. A área de combustíveis representou 40% do total. Houve condenações em 21,78% dos casos. (Págs. 1 e A5)
Cruzeiro do Sul avança no interior
O grupo educacional Cruzeiro do Sul, que tem como sócia a gestora inglesa Actis, negocia a compra da Unifran, tradicional universidade de Franca (SP). Segundo fontes do setor, o valor da transação deve ficar entre R$ 120 milhões e R$ 150 milhões. (Págs. 1 e B5)
CSA só teve uma proposta
Até agora, apenas Ternium (Techint) e um consórcio formado por ArcelorMittal e NipponSteel & Sumitomo apresentaram ofertas firmes pelos ativos de aço da ThyssenKrupp nas Américas. (Págs. 1 e B10)
Mais armas contra a lagarta
O Ministério da Agricultura autorizou o uso de novos defensivos, dois biológicos e três químicos, no combate à lagarta Helicoverpa. Os produtos já têm registro no país e a extensão de sua aplicação deve ser publicada no Diário Oficial. (Págs. 1 e B14)
Novo perfil do mercado de café
Aumento do consumo de café, sobretudo solúvel e em países emergentes, leva países produtores a aumentar as importações do robusta para preservar as exportações de arábica aos países ricos e garantir a oferta doméstica. (Págs. 1 e B16)
Ideias
Claudia Safatle
Há substanciais diferenças entre o que o mercado gostaria de ver e o que o BC diz na ata da última reunião do Copom. (Págs. 1 e A2)
Jeffrey Frankel
Políticas fiscais são definidas por um processo altamente politizado, mal amparado em conhecimentos econômicos. (Págs. 1 e A15)
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