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quarta-feira, abril 03, 2013
INDÚSTRIA FARMACÊUTICA: USO CONTÍNUO DE REAJUSTES
03/04/2013 | |
Reajuste de remédios assusta consumidor
As indústrias farmacêuticas reajustaram os preços de pelo menos 100 medicamentos na noite da última segunda-feira, mesmo sem o consentimento do Ministério da Saúde.
A elevação chega a 6,31% — o que corresponde à inflação medida pelo IPCA nos 12 meses encerrados em fevereiro. Segundo representantes do setor, a média do aumento ficará em 4,59%.
A alta nos preços dos remédios foi confirmada pela Associação de Defesa dos Consumidores e Usuários de Medicamentos do Rio de Janeiro.
Os reajustes só poderiam ser praticados a partir da publicação dos índices no Diário Oficial da União, o que deve acontecer esta semana, de acordo com o governo. Até lá prevalece o teto em vigor, autorizado em março do ano passado.
O Correio percorreu várias farmácias do Distrito Federal e constatou que a maioria dos estabelecimentos comerciais já elevou os preços dos medicamentos. Um gerente ouvido pela reportagem disse que a alta vai superar os 6,31% esperados. "Isso vai acontecer de forma gradativa. Em até três meses, todos os remédios sofrerão reajustes nos valores", disse. Ainda segundo ele, os descontos dados atualmente sobre as tabelas devem ser eliminados nos próximos dias, o que deixará os produtos mais caros entre 7% a 15%.
Pesou no bolso
Outro gerente, que preferiu não se identificar, foi além. Segundo ele, nem mesmo os medicamentos genéricos, em termos de preço, trarão mais vantagens para o consumidor.
Por exemplo, o Paracetamol de 750 mg — genérico do Tylenol — com 10 comprimidos passará a custar R$ 5 — um aumento de R$ 2. O original custa R$ 7,50. "Não vai demorar muito para que todas as farmácias reajustem os preços, até porque a inflação em alta não tem dado fôlego", afirmou o gerente de uma drogaria da Asa Sul.
Na avaliação do vice-presidente do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma), Nelson Mussolini, o consumidor ainda não sentiu o peso no bolso. "O repasse não é feito tão rapidamente, demora entre 15 dias e dois meses para ser percebido de fato", explicou. Segundo ele, os reajustes nos preços dos remédios de 2008 a 2012 foram de 23,64% abaixo do registrado sobre os salários, que foram de 45% no mesmo período. "Todos os percentuais de reajustes ficarão abaixo da inflação", adiantou.
Mas, para a administradora Rosely Brasil Furtado, 54 anos, o aumento já atingiu o seu orçamento. Ao chegar à farmácia, ela levou um susto quando o atendente informou o preço da caixa do Pyrisept — um anti-inflamatório — com 20 comprimidos. Há três meses, ela pagava R$ 20 pela medicação. Agora, a mesma quantidade saiu por R$ 40. "A gente não pode nem ficar doente, porque bancar um simples tratamento de inflamação na garganta é muito caro", reclamou.
Uso contínuo
Durante um ano, a professora Elba Castro, 49, gastou R$ 1,9 mil com a compra de um anticoagulante de uso contínuo. Apesar de o custo da medicação ter caído para R$ 900, graças a um desconto oferecido pelo fabricante, ainda assim ela considera o tratamento muito caro. "Cuidar da saúde é uma questão muito séria, não tem como fugir. Eu não posso ficar sem a medicação, então, tento alternativas para economizar ao máximo, mas está cada vez mais complicado diante de tantos aumentos", disse.
De acordo com o Ministério da Saúde, os reajustes para medicamentos de Nível 1 — aqueles que têm acima de 20% de genéricos no mercado — podem sofrer acréscimo de até 6,31% nos preços. Nos de Nível 2, que possuem entre 15% a 20% de genéricos na classe farmacêutica, a alta será de no máximo 4,5% — esses medicamentos representam 3% das vendas. Já os de Nível 3, com menos de 15% de genéricos e que correspondem a cerca de 48% do mercado, poderão subir 2,7%.
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