PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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sexta-feira, novembro 23, 2012

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

23 de novembro de 2012

O Globo

Manchete: Começa a era Joaquim - Novo presidente do STF critica ‘Justiça desigual’
‘Nem todos os brasileiros são tratados com igual consideração’ nos tribunais, diz ele

Na presença da presidente Dilma Rousseff, Joaquim Barbosa também defende a independência dos juízes e condena quem pede favores a políticos para facilitar promoções na carreira de magistrado

Em solenidade prestigiada por artistas, políticos e autoridades, o ministro Joaquim Barbosa, relator do mensalão, tomou posse na presidência do STF defendendo o acesso de todos à Justiça: “De nada valem edificações suntuosas, sofisticados sistemas de comunicação e informação, se naquilo que é essencial a Justiça falha”, criticou ele, ao lado da presidente Dilma, que acompanhou a sessão com expressão fechada. O ministro Luiz Fux disse que o STF não se curvará a interesses de algozes. (Págs. 1, 3 a 6 e Ancelmo Góis)

Fotolegenda: Três poderes

A presidente Dilma ajeita a capa de Joaquim quando ele se preparava para fazer seu discurso de posse na presidência do STF. Marco Maia, presidente da Câmara, aplaude.

Dona Benedita, de 76 anos, é homenageada pelo filho (Págs. 1 e 3)
Relator fica isolado na CPI do Cachoeira
Isolado e temendo a rejeição de suas propostas de indiciamento, o relator da CPI do Cachoeira, deputado Odair Cunha (PT-MG), adiou para semana que vem a leitura do texto final. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, chamou de retaliação à sua ação no mensalão a proposta de Cunha, pedindo que ele seja investigado pelo Conselho Nacional do MP. (Págs. 1, 6 e 7)
Rio perde posições no ranking do Enem
Os colégios particulares do Rio, que sempre se destacaram entre os melhores do país no Enem, perderam posições no levantamento divulgado ontem pelo MEC, relativo a 2011. Dos 20 melhores, apenas dois são do estado. O São Bento, melhor do Rio, que quase sempre aparecia em primeiro, agora é o 10º. Uma escola de Friburgo, a São João Batista, foi a 18ª. Em 2007, das 20 melhores, seis eram do Rio, inclusive as três primeiras. A maior média do país foi do Objetivo (SP), que criou uma polêmica unidade exclusiva para os melhores alunos. Veja nesta edição a lista das escolas da capital e, no site, a de todo o país. (Págs. 1, 16 e 17)
Um país que bebe: Ambev vale mais que Petrobras
Pela primeira vez, uma fabricante de cervejas, a Ambev, dona das marcas Brahma, Antarctica e Skol, tornou-se a empresa mais valiosa do país, passando a Petrobras. No dia 21, ela valia R$ 248,7 bi na Bolsa, contra R$ 247,2 bi da Petrobras. (Págs. 1 e 35)
Violência paulista: Delegado admite execuções em SP
O delegado-geral da Polícia Civil, Marcos Carneiro de Lima, disse que vítimas tiveram fichas criminais acessadas antes de serem assassinadas, reforçando a suspeita de retaliação pela PM. (Págs. 1 e 14)
Caso Bruno: Macarrão, agora, acusa o ex-goleiro
Luiz Henrique Romão, o Macarrão, complicou a situação do ex-goleiro Bruno. Ao depor ontem, ele disse que Bruno é o responsável pelo desaparecimento de Eliza Samudio. (Págs. 1 e 20)
Depois do cessar-fogo: Palestinos se unem; israelenses não
O Hamas tenta se unir às demais facções palestinas. Mas em Israel o clima é de divisão. Já o presidente do Egito, que mediou o acordo, se outorgou superpoderes à frente do país. (Págs. 1 e 46 a 49)
Rubens Paiva: Versão da morte é contestada (Págs. 1 e 11)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Barbosa quer STF atento à sociedade e longe da política
Empossado ontem, 1º presidente negro da corte diz ser preciso reconhecer ‘grande déficit de Justiça’

Ao ser empossado presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Benedito Barbosa Gomes, 58, afirmou que o juiz tem de se distanciar das “múltiplas e nocivas influências”, inclusive políticas, mas sem deixar de ouvir o “anseio” da sociedade.

O ministro defendeu um Judiciário “sem firulas, sem floreios, sem rapapés” e disse ser preciso reconhecer que existe um “grande déficit de Justiça” no país.

Indicado pelo ex-presidente Lula em 2003, Barbosa é o primeiro negro no STF.
Nos últimos meses, ganhou notoriedade por ser o relator do processo do mensalão. O ministro é o 44° a comandar a corte e ficará no cargo até 2014. Seu vice será Ricardo Lewandowski, com quem tem protagonizado embates no julgamento.

Além de colegas e familiares de Barbosa, assistiram à posse a presidente Dilma Rousseff, os presidentes do Senado, José Sarney (PMDB- AP), e da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), ministros de Estado e ex-ministros do Supremo. (Págs. 1 e Poder A6)

Eliane Cantanhêde

Falta muito, mas posse faz do Brasil um país cada vez mais 'respeitável’. (Págs. 1 e Opinião A4)
Dos 50 melhores colégios do país no Enem, apenas 3 são públicos
As escolas privadas dominam a lista de melhores notas no Enem 2011. Entre as 50 melhores, apenas três são escolas públicas — todas elas federais. No ano anterior, eram seis.

O colégio Integrado Objetivo, de São Paulo, ficou com a primeira colocação. A melhor escola pública do país, o colégio de aplicação da Universidade Federal de Viçosa (MG), aparece em 8º no ranking geral. (Págs. 1 e Cotidiano C8)
Comissão acusa 11 agentes por cinco mortes sob tortura durante a ditadura (Págs. 1 e Poder A20)

Justiça dos EUA manda governo argentino pagar seus credores
A Argentina poderá ter declarada a moratória caso não pague US$ 1,3 bilhão em bônus de sua dívida. Após 2002, 92% dos seus credores aceitaram arcar com prejuízos ao resgatar seus títulos.

Agora, a Justiça dos EUA decidiu que os demais credores receberão 100% do valor dos papéis. Cabe recurso. A Argentina diz que não atenderá a decisão. (Págs. 1 e Mundo A22)
Fichas criminais de mortos foram checadas antes, afirma delegado
A Polícia Civil paulista investiga policiais após descobrir que, em alguns dos 2.001 casos de homicídios dolosos deste ano na Grande SP, as vítimas tiveram as fichas criminais consultadas horas antes de serem mortas. “É muito emblemático”, disse Marcos Carneiro Lima, delegado-geral. (Págs. 1 e Cotidiano C1)

Novo secretário de SP diz que quer respeito aos direitos humanos. (Págs. 1 e C4)
Macarrão incrimina Bruno pela morte de Eliza Samudio (Págs. 1 e Cotidiano 2, 1)

Saúde: Novas drogas para hepatite C tornarão tratamento mais curto (Págs. 1 e Cotidiano 2, 9)

Fernanda Torres
Dá para governar sem violar a lei? Eis o PT e seu dilema shakespeariano. (Págs. 1 e E16)
Editoriais
Leia “Nova fase no STF”, a respeito de posse de Joaquim Barbosa na presidência do órgão, e “Da Europa para o mundo”, sobre perspectivas da economia. (Págs. 1 e Opinião A4)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Gurgel afirma que relatório da CPI foi "retaliação"
Procurador-geral da República avalia que PT deu resposta à sua atuação no processo do mensalão

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, chamou de "retaliação" o pedido proposto no relatório final da CPI do Cachoeira, de autoria do deputado Odair da Cunha (PT-MG), para que o Conselho Nacional do Ministério Público investigue sua conduta à frente da Procuradoria. "Se (o pedido de investigação) vier a se materializar, eu acho que seria, sim, uma retaliação", disse.
Para Gurgel, o motivo seria sua atuação no processo do mensalão, contrariando interesses do PT, partido que comanda a CPI. Se for para votação como está, o texto sugere que Gurgel violou seus deveres funcionais e cometeu crime de prevaricação ao manter a Operação Vegas parada em seu gabinete desde 2009. (Págs. 1 e Nacional A8)

Roberto Gurgel
Procurador-geral da República
"Há aqueles inconformados(...), mas é algo com o que estamos habituados".
Fotolegenda: Barbosa critica Justiça desigual
Dilma Rousseff cumprimenta Joaquim Barbosa em posse na presidência do STF. Ele, que defendeu penas duras para petistas no mensalão, pediu um Judiciário 'mais célere e sem privilégios'. (Págs. 1 e Nacional A4 e A8)
Delegado fala em grupos de extermínio
O chefe da Polícia Civil, Marcos Carneiro Lima, afirmou ontem que há indícios de ações de extermínio, com suspeita de participação da polícia, na atual onda de violência em SP. Próximo de deixar o cargo, Carneiro disse que em pelo menos um caso a vítima teve antecedentes criminais consultados pouco antes de ser assassinada. Ele falou durante a posse do novo secretário da Segurança, Fernando Grella Vieira. (Págs. 1 e Cidades C1, C3 e C4)
Enem: 92% das escolas estaduais têm nota baixa
Resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2011 mostram que 92% das escolas estaduais tiveram nota abaixo da média geral do País, de 519 pontos. A rede privada é de 561. Escola mais bem posicionada, o Colégio Objetivo Integrado teve média de 737 pontos. O Estado com o melhor resultado foi o Rio, com apenas 18% das escolas com nota acima da média. Resultado explicita necessidade de reforma curricular. (Págs. 1 e Caderno Especial)
Após trégua, Gaza busca mortos
Um dia após cessar-fogo, palestinos retiravam corpos de escombros em Gaza, relata o enviado Roberto Simon. Israel prendeu 55 ativistas na Cisjordânia. Eles teriam ligações com ataque em Tel-Aviv. (Págs. 1 e Internacional A20)
BC avisa que pode intervir no mercado do dólar
O Banco Central poderá intervir no câmbio se houver desequilíbrio que possa alterar de forma significativa o valor da moeda, disse o presidente Alexandre Tombini. Ontem, o dólar fechou a R$ 2,097. (Págs. 1 e Economia B1)
Macarrão diz que Bruno ordenou morte de Eliza (Págs. 1 e Cidades C8)

Líder do Egito amplia poderes e fica acima da lei (Págs. 1 e Internacional A23)

Rogério L. F. Werneck
O equívoco da 'energia velha'

Hidrelétricas construídas há 40 anos podem gerar energia por mais 40. Uma usina velha vale tanto quanto uma nova do mesmo tamanho. (Págs. 1 e Economia B2)
Fernando Gabeira
Reflexões na porta da cadeia

A esquerda, além de desprezar o discurso humanista na prática do poder, opta, em defesa própria, pela visão que tanto combateu no passado.
(Págs. 1 e Espaço Aberto, A2)
Notas & Informações
A barganha das emendas

Parlamentares terão de se apressar, para aprovar a proposta orçamentária dentro do prazo. (Págs. 1 e A3)
IPVA terá redução média de 8,5% em São Paulo (Págs. 1 e Cidades, C6

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Correio Braziliense

Manchete: Um juiz em busca da suprema igualdade
Primeiro negro a assumir a presidência do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa aproveitou o discurso de posse para lamentar o fato de os cidadãos não serem realmente iguais perante a lei no país e defender maior acesso dos menos favorecidos à Justiça. “Nem todos os brasileiros são tratados com igual consideração”, ressaltou. “O que se vê aqui e acolá — nem sempre, é claro, mas às vezes, sim — é o tratamento privilegiado.” Na mais popular e festejada cerimônia da história do STF, ele foi aplaudido de pé ao criticar a promoção de magistrados por interesses políticos. “É preciso reforçar a independência do juiz. Afastá-lo desde cedo das más influências”, disse. Sentada ao lado de Joaquim, a presidente Dilma Rousseff o cumprimentou formalmente, mas não trocou sequer uma palavra com o novo chefe do Poder Judiciário.

Fotolegenda: Dilma ajuda a desprender a toga de Joaquim Barbosa durante a solenidade de posse do ministro como presidente do Supremo. Cerca de 1,5 mil convidados prestigiaram a cerimônia.

Artistas dão ar popular à cerimônia de posse.

Lewandowski, o vice, ganha beijo de Dilma.

Gurgel ataca projeto que limita a atuação do MP. (Págs. 1 e 2 a 5)
Enem: Veja o ranking das escolas particulares e públicas do DF
O DF teve apenas dois colégios na lista dos 100 melhores no exame de 2011, mas se manteve em quarto lugar entre as unidades da Federação na média de notas. Pedro estuda na escola de Brasília mais bem colocada, fez os testes como treineiro e sonha passar no ITA. (Págs. 1 e 10 a 12)
Faixa de Gaza: Palestinos já ensaiam a reconciliação
Militantes do Hamas, do Fatah e da Jihad Islâmica deixaram de lado as divergências e festejaram nas ruas o cessar-fogo. Alguns líderes dos grupos falam em unidade para enfrentar Israel. (Págs. 1, 22 e 23)
Uma festa cheia de ginga
Com mistura de ritmos e músicas pra dançar, Elza Soares, Sandra de Sá e Cidade Negra comandam o encerramento da Semana da Consciência Negra, de graça, no Museu da República e no Parque da Cidade. (Págs. 1 e Divirta-se, Capa, 10 e 11)
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Valor Econômico

Manchete: Pequena empresa ganha acesso ao mercado de ações
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) encontrou uma forma de facilitar a captação de recursos por empresas de pequeno e médio portes com a emissão de ações, sem alterar a legislação ou a regulamentação. A autarquia deve anunciar hoje que decidiu dispensar essas companhias da obrigação de oferta pública, desde que atendam a alguns requisitos.

Na prática, as empresas poderão vender seus papéis na bolsa por meio de um simples leilão. Deixa de ser necessária a confecção de prospecto, bem como a realização de apresentações nacionais e internacionais a investidores, e também algumas publicações legais pertinentes às ofertas públicas. Essas dispensas poderão ser usadas por companhias que tenham receita bruta anual de até R$ 300 milhões ou ativo total inferior a R$ 240 milhões. (Págs. 1 e C11)
Fotolegenda: No comando do STF
O ministro Joaquim Barbosa assumiu ontem a presidência do Supremo Tribunal alertando que, se não forem realizadas reformas na Justiça, o Brasil perderá investimentos. (Págs. 1 e A10)
Celesc rejeita renovação de concessões
A diretoria e o conselho de administração da Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc) recusaram ontem a proposta de renovação das concessões feita pelo governo. A Celesc tem sete pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) cujas concessões estão vencendo.

O secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Zimmermann, descartou ontem a possibilidade de prorrogação do prazo para que as empresas manifestem sua adesão à proposta da União, que expira em 4 de dezembro. "Em nenhuma hipótese o governo federal permitirá que alguém se aproprie de um bem amortizado que tem de ir para a sociedade", afirmou. (Págs. 1 e B11)
Salário e emprego recobram vigor
O mercado de trabalho emite sinais claros de retomada da economia. Entre julho e outubro, a massa salarial subiu quase 5% acima da inflação, tanto pelo crescimento da renda como pela criação de empregos. A população ocupada aumentou em 570 mil pessoas no período, segundo Pesquisa Mensal de Emprego (PME), divulgada ontem pelo IBGE, ou 83% do avanço observado em um ano. A massa salarial cresceu 7,9% na comparação com outubro de 2011, com um montante adicional de R$ 3,1 bilhões. Desse total, R$ 2 bilhões (64%) foram adicionados entre agosto e outubro.

"As taxas brasileiras de crescimento da demanda são chinesas, em torno de 8%. E vão continuar nesse patamar nos próximos meses", diz Fabio Silveira, da RC Consultores. Para Caio Machado, economista da LCA, o cenário no quarto trimestre é oposto ao do mesmo período do ano passado, quando a economia deu sinais mais fortes de enfraquecimento. (Págs. 1 e A3)
Decisão de juiz de NY poderá levar Argentina a novo calote
A decisão do juiz nova-iorquino Thomas Griesa, ordenando que um pagamento a ser feito em breve a detentores de títulos emitidos por ocasião da reestruturação da dívida argentina em 2005 e 2010 ocorra simultaneamente ao pagamento de US$ 1,3 bilhão a fundos americanos que estão processando o país para receber valores integrais, abre a possibilidade de que a Argentina decida não pagar ninguém, dizem analistas e advogados.

Se o país decidir pagar os credores "reestruturados", mas não os credores "insatisfeitos", o país estará desacatando a ordem judicial. A penalidade poderá incluir o sequestro de bens e até a impossibilidade de que autoridades governamentais possam viajar aos EUA, devido ao risco de prisão. (Págs. 1 e A13)
Bayer enfrenta condenações por Lipobay
Em uma das poucas condenações judiciais à Bayer em razão do medicamento Lipobay, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) determinou que a companhia indenize por danos morais e materiais um ex-usuário do remédio, indicado para o controle de colesterol. O valor, sem correção monetária, é de R$ 300 mil. O produto foi retirado do mercado em 2001 após a ocorrência de pelo menos cem mortes no mundo relacionadas aos efeitos colaterais do medicamento. O TJ-SP também determinou que a empresa pague R$ 150 mil às filhas de um paciente que morreu em decorrência do remédio. No Brasil, a maior parte das decisões já proferidas sobre o assunto, inclusive no STJ, foi favorável à Bayer. (Págs. 1 e E1)
Fotolegenda: Esforço comercial
A Noruega, responsável por 70% do bacalhau consumido no Brasil, vai pescar 446,7 mil toneladas do produto em 2013. "Queremos exportar mais", diz a ministra da Pesca, Lisbeth Berg-Hansen. (Págs. 1 e B14)
O impacto do mensalão para o Brasil
Após o fim do primeiro capítulo da novela jurídica do mensalão, Francisco Rezek, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marcos Nobre, professor de filosofia da Unicamp, e Rodrigo de Grandis, procurador da República, foram reunidos em mesa-redonda promovida pelo Valor para debater as consequências do julgamento para o país. Haverá outro julgamento igual? Rezek não tem dúvidas que sim. Aposta que a cultura da leniência com o setor privado sofreu um golpe com as penas estabelecidas pelo Supremo, mais graves para banqueiros e publicitários do que para políticos.

Nobre comemora o fato de o país ter deixado de questionar se o Judiciário funciona, para passar a discutir como funciona. No entanto, para ele, equiparar o crime de corrupção a um atentado às instituições democráticas é banalizar a Constituição. (Págs. 1 e Eu & Fim de semana)
Apagão pode ser maior risco para a economia chilena (Págs. 1 e B7)

Polônia quer diversificar parceiros para continuar à margem da crise na Europa (Págs. 1 e B12)

Custos altos reduzem temporada de cruzeiros no Brasil (Págs. 1 e B5)

França busca investimento externo
França acena com incentivos fiscais e reforma trabalhista para atrair investimentos produtivos estrangeiros. Os alvos da ofensiva incluem empresários do Brasil, EUA, Canadá, índia e China. (Págs. 1 e A2)
China e Europa em direções opostas
Indicadores mostram que enquanto os europeus caminham para seu pior momento econômico desde a recessão de 2009, as indústrias chinesas retomam o crescimento. (Págs. 1 e A15)
Desgaste automotivo
Analistas do mercado automobilístico acreditam em forte desaceleração ou até mesmo estagnação das vendas em 2013, que poderá interromper nove anos consecutivos de crescimento. (Págs. 1 e B1)
Delfin recebe aporte da Kinea
O Grupo Delfin, dono de seis clínicas de medicina diagnóstica nos Estados da Bahia e Rio Grande do Norte, fechou a venda de participação acionária para a Kinea, gestora de fundos alternativos do banco Itaú. (Págs. 1 e B4)
União de Azul e Trip deve ter restrição
Superintendência do Cade recomenda aprovação, com restrições, para a fusão entre Azul e Trip, anunciada em maio. O acordo de compartilhamento de voos entre TAM e Trip deve ser encerrado em até dois anos. (Págs. 1 e B4)
Embalagens aquecidas
Baixa concentração na indústria de papéis para embalagem e papelão ondulado no Brasil abre espaço para nova rodada de consolidação do setor, cujas vendas em outubro cresceram mais de 8%, para o novo recorde de 305,4 mil toneladas. (Págs. 1 e B6)
Negócios Sustentáveis
Até 2015, o mercado de tecnologias verdes para o setor de energia deve somar entre € 240 bilhões e € 290 bilhões, segundo a ONG ambientalista WWF, mas “o Brasil adotou uma posição passiva de importador dessas inovações", diz Flávia Pereira, pesquisadora da Fundação Dom Cabral. (Págs. 1 e Caderno especial)
Nicho na logística hospitalar
Atraídas pelo crescimento do setor hospitalar no país, empresas de logística passam a oferecer serviços de armazenagem, gestão e abastecimento de medicamentos e materiais para estabelecimentos de saúde. (Págs. 1 e B10)
Alteração sobre ágio fica para 2014
O fim do Regime Tributário de Transição e as mudanças na dedução fiscal do ágio gerado em aquisições devem ficar para 2014, segundo a Abrasca. A própria Receita teria admitido a escassez do prazo para início da vigência de MP sobre o assunto em 2013. (Págs. 1 e E1)
Ideias
Sergio Lamucci

O crescimento vai mal, mas a sensação de bem-estar da população vai bem, com desemprego e inflação confortáveis. (Págs. 1 e A2)


Maria Cristina Fernandes

Dos Poderes da República, o Judiciário foi o único a dobrar, em despesa e número de servidores, sua fatia na folha da União. (Págs. 1 e A8)
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