PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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terça-feira, fevereiro 27, 2007

HAPPY-HOUR2: SESSÃO DA TARDE [JÁ VIMOS TODOS ESSES FILMES!]
















HAPPY-HOUR: RESSACA DO "OSCAR"







BRASIL: PIB MAIOR QUE O DO HAITI [ IAC ! ]


Pelo 2º ano, PIB do Brasil amarga penúltimo lugar na América Latina:

O Brasil deve ter reprisado em 2006 o penúltimo lugar no ranking de crescimento econômico da América Latina, além de ter registrado a última - e distante - posição entre os países do chamado Brics. Segundo economistas, juros altos, real valorizado e problemas estruturais continuam sendo os motivos para a fraqueza da atividade. E acrescentam: sem mais investimentos, o Brasil dividirá em 2007 o penúltimo lugar no ranking latino-americano de crescimento com o Paraguai. O mercado prevê, de acordo com a última pesquisa semanal do Banco Central, avanço do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,7%, uma taxa superior, na região, apenas à do Haiti, com base em dados já publicados e previsões da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal). (...) Na América Latina, a República Dominicana deve ficar com o maior crescimento em 2006, de 10,7%, segundo dado divulgado na semana passada. No Mercosul, a Argentina cresceu 8,5% em 2006, segundo o índice EMAE, uma prévia do PIB, enquanto a Venezuela expandiu-se em 10,3%. A previsão da Cepal é de 7,3% para o Uruguai e de 4% para o Paraguai. A Cepal prevê para a América Latina expansão média de 5,3%. A diferença do Brasil também é grande em relação ao Brics, grupo de economias emergentes consideradas de grande potencial: a economia da China avançou 10,7% em 2006, a da Rússia cresceu 6,8% e a da Índia deve avançar, segundo previsão do governo, 9,2% no ano fiscal de 2006, que termina em março. (...) A previsão do mercado para o crescimento brasileiro em 2007 é de 3,5% - a mesma estimativa da Cepal, que projeta para a América Latina expansão de 4,7%. Segundo as previsões da Cepal, o Brasil empataria com o Paraguai no penúltimo lugar, mantendo-se à frente apenas do Haiti, cujo PIB deve subir 3%. (Fonte: IBGE, cliping).

IRÃ: ENRIQUECIMENTO DE URÂNIO/PROGRAMA NUCLEAR


Irã avisa que nunca suspenderá o enriquecimento de urânio:

O ministro de Relações Exteriores Ehehr Mottaki afirmou nesta terça-feira que seu país "nunca" suspenderá o enriquecimento de urânio --processo que pode tanto produzir combustível para usinas de energia quanto material bélico, mas está disposto a negociar seu programa atômico "sem condições prévias". A declaração, transmitida pela agência de notícias Irna, é considerada a primeira reação do Governo iraniano à decisão dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança (CS) da ONU e da Alemanha de elaborar uma nova resolução para obrigar o Irã a parar seu programa nuclear." A exigência de que o Irã suspenda o enriquecimento não tem base jurídica, e se fundamenta numa estratégica política errônea. Nunca faremos isso", afirmou o chefe da diplomacia iraniana. O chanceler reafirmou ainda que a República Islâmica "nunca abandonará seu direito a ter tecnologia nuclear para uso pacífico". (...) O ministro assegurou que o programa iraniano "é transparente" e é realizado sob a supervisão dos inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). 'Não há problemas em os inspetores viajarem ao Irã quando desejarem.' (Fonte: Folha Online).
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N.B.: na foto, estudantes iranianos protestam contra oposição ocidental a programa nuclear.

PMDB: TEMPORÃO ou "TEMPORAL" NO PLANALTO ?



O Planalto realizou nesta segunda-feira (26) um último gesto para tentar convencer a bancada de deputados do PMDB a aceitar o nome apadrinhado pelo governador do Rio, Sérgio Cabral, para o ministério da Saúde. Em reunião com o presidente do partido, Michel Temer (PMDB-SP), o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) fez um apelo em favor do sanitarista José Gomes Temporão.
Temporão é ex-presidente do Inca (Instituto Nacional do Câncer). Caiu nas graças de Lula. (...) Na conversa com Tarso, Temer reafirmou algo que a cúpula do PMDB já dissera a Lula 15 dias atrás: há fortíssimas resistências a Temporão na Câmara. Comprometeu-se, porém, a realizar consultas à bancada peemedebista ao longo da semana. (...) Nem mesmo os dez deputados do PMDB do Rio, Estado de Cabral, engolem o nome do predileto de Lula. Em carta dirigida a Temer, a bancada fluminense anotou que não se sente compromissada com o sanitarista encampado pelo governador.
O preferido do PMDB da Câmara é o deputado Marcelo Castro, um psicanalista do Piauí. Como alternativa, desponta o deputado Osmar Terra, médico do Rio Grande do Sul. Reeleito em 2006, Terra licenciou-se da Câmara para tornar-se secretário de Saúde do governo gaúcho de Yeda Crusius (PSDB).
Terra leva sobre Castro uma vantagem. É amigo de Temporão. Se nomeado, ele o convidaria para ocupar o cargo de secretário-executivo, o segundo na hierarquia do ministério. Caberá a Lula, obviamente, decidir. Se optar por Temporão, os deputados peemedebistas farão cara feia. Não haverá rebeliões explícitas. Mas, quando precisar de votos na Câmara, o presidente pode ter surpresas.
Segundo o relato feito por Temer a deputados com os quais conversou depois de reunir-se com Tarso Genro, o ministro tratou também da nomeação do deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA). Temer disse a seus comandados que saiu do Planalto convicto de que não há dúvidas quanto à escalação de Geddel para a pasta da Integração Nacional. (Fonte: Blog do Josias, Folha Online).

PMDB: AQUI, ALI, ALHURES...


Viva Macunaíma:

Boa parte dos políticos nativos anda preocupada com o rumo do debate aqui (no Paraná) desde que o PMDB de Requião e o tucanato de Beto Richa passaram a trocar bordoadas.
Políticos experientes não gostam de turbulências que inviabilizam, entre outras coisas, bons negócios e certos entendimentos heterodoxos só possíveis onde prevalece o espírito macunaímico.
Diga-se: na política nativa, o espírito macunaímico é uma praga pior que maria-sem-vergonha. Chamam a isso, frequentemente, de bom senso. E lá vêm os mestres do pragmatismo a recomendar a marcha à ré em relação aos rompantes iniciais.
Nada de confrontos. Qualquer discussão coloca as instituições em risco, dizem esses vetustos senhores que gostavam mesmo é da paz dos cemitérios do regime fardado.
O entendimento e a harmonia são fundamentais, dizem os adeptos da conciliação por cima. Tudo indica, porém, que fundamental é outra coisa: a clareza, a definição e, sempre que possível, a revelação das mazelas de cada qual.
A verdade é que o tiroteio entre Requião e seus adversários tornou-se fato político relevante, na medida em que eliminou de vez a possibilidade de um grande conchavo pelo qual o PMDB e o PSDB acertariam os ponteiros para evitar que outras forças pudessem chegar ao poder.
O problema é que nesta área, de ferozes conservadores e refinadíssimos hipócritas, a relevância de cada fato raramente é medida corretamente na hora em que acontece.
O enfrentamento entre Richa e Requião sempre pareceu inevitável. São políticos de idéias, posições, interesses e perspectivas muito diferentes. Anormal era a aproximação política entre os dois naquele período em que certas conveniências eleitorais pareciam se sobrepor às convicções de cada qual. Agora, vejamos. O debate não interessa a Macunaíma. A nitidez ideológica, o rigor moral, a limpidez nos propósitos e nas ações não agradam Macunaíma. Ele gosta é da geléia geral. (Fonte: Paraná Online).
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N.B.: Na foto, Grande Otelo in Macunaíma. (Macunaíma é um herói preguiçoso, safado e sem nenhum caráter. Ele nasceu na selva e de preto, virou branco. Depois de adulto, deixa o sertão em companhia dos irmãos. Macunaíma vive várias aventuras na cidade, conhecendo e amando guerrilheiras e prostitutas, enfrentando vilões milionários, policiais, personagens de todos os tipos. Fonte: www.adorocinema.com.br).

TEMER vs JOBIM (... NADA A TEMER, SENÃO O CORRER DA LUTA...)*


Esquenta eleição no PMDB:

Em campanha pelos votos dos convencionais fluminenses, os candidatos à presidência do PMDB, deputado Michel Temer (SP) e ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Nelson Jobim (RS), acirraram ontem a disputa pelo posto em atos marcados por briga velada entre o governador Sérgio Cabral Filho e o presidente do PMDB-RJ, ex-governador Anthony Garotinho. As duas manifestações, originalmente concebidas para lançamento das candidaturas no estado, viraram sessões de discussão dos problemas do partido, incluindo acusações de Jobim a Temer. (Fonte: Paraná Online).
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(*) Caçador de Mim. Milton Nascimento

EUA & BRASIL: "OPEP" DO ETANOL (ÁLCOOL)


EUA querem parceria com Brasil para lançar a "OPEP do etanol":

A grande iniciativa que o presidente George W. Bush quer lançar no Brasil está sendo chamada de mercado hemisférico de etanol. A idéia, gestada dentro do Departamento de Estado, é expandir a produção de etanol em vários países da América Latina, principalmente no Caribe e na América Central, para garantir um fornecimento estável do biocombustível. Trata-se de uma Opep do etanol. Para isso, Brasil e Estados Unidos devem fechar parcerias, com participação da iniciativa privada, para instalar usinas de etanol em países da América Central. O homem-chave por trás dessa estratégia é Greg Manuel, conselheiro de Condoleezza Rice para assuntos internacionais de energia. Desde que entrou no Departamento de Estado, em outubro, ele esteve seis vezes no Brasil. Jovem, Manuel aposta em incubadoras e parcerias público-privadas para criar o mercado hemisférico de etanol. “Já que não saiu a Alca, vamos de álcool”, diz Brian Dean, diretor-executivo da Comissão Interamericana de Etanol (CIE). Brian foi diretor da Florida FTAA, grupo que fazia o lobby para que os EUA fossem a sede da Alca. Agora, com a Alca natimorta, Dean cuida da CIE, cujos titulares são o ex-governador da Flórida Jeb Bush, o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Luis Alberto Moreno, e o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues. A comissão, que se reúne regularmente com o Departamento de Estado, está fazendo um levantamento sobre produção de etanol e cana-de-açúcar nos diversos países da América Latina. Segundo Dean, países como Guatemala, El Salvador, Honduras, Nicarágua e República Dominicana são bastante promissores para abrigar usinas e expandir a produção de etanol.(...) Segundo Manuel, do ponto de vista geopolítico, “é importantíssimo” diversificar as fontes de fornecimento de energia. “É importante ter como fonte de fornecimento todos os nossos amigos no exterior, e esses nossos amigos também sofrem, eles nem sempre têm a petrodiplomacia a seu favor.” Juntos, Brasil e EUA produzem 72% do etanol mundial. A grande reivindicação brasileira sempre foi a abertura do mercado americano ao biocombustível brasileiro. Hoje, o etanol do Brasil paga imposto de importação de US$ 0,54 por galão. Mas uma redução na tarifa não será oferecida por Bush em março. “As tarifas não estão sobre a mesa de negociações”, disse Manuel. “Muitos países com os quais estamos falando sobre esse mercado global vêem o acesso ao mercado americano como uma vantagem adicional, não uma condição essencial; mesmo sem acesso ao mercado americano, há muitas oportunidades.” A discussão de retirada de tarifas não é factível politicamente neste momento, por causa do forte lobby dos produtores de milho e o enfraquecimento dos republicanos no Congresso. Mas, a longo prazo, os americanos querem expandir as fontes de fornecimento de etanol, porque sabem que a produção doméstica de milho não vai dar conta da demanda e o etanol celulósico vai levar pelo menos uma década para ser viável economicamente. Bush estabeleceu a meta de reduzir o consumo de gasolina em 20% até 2017, o que significa um aumento de 132,4 bilhões de litros de combustíveis alternativos. Hoje em dia, a produção americana de etanol (de milho) é de 20,4 bilhões de litros. Dentro da parceria energética, Bush e Condoleezza também vão discutir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a cooperação em pesquisa e desenvolvimento, para aumentar a produtividade das lavouras e criar grãos geneticamente modificados mais adequados para produção de etanol. E ainda devem debater a uniformização de normas para a criação do mercado de commodities energéticas. O ESTADO DE SÃO PAULO