PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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sexta-feira, abril 30, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] UM DIA DO TRABALHADOR, 364 DO ''LEÃO''

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[Homenagem aos chargistas brasileiros];
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ELEIÇÕES 2010 [In:] ''COMPANHEIRADA É HORA DA PARTIDA..." *

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O palanque que parece um filme de terror já reúne 185 espantos

29 de abril de 2010

O elenco de filme de terror aglomerado no palanque de Dilma Rousseff reúne até o momento 185 espantos. Estão representados todos os Estados brasileiros e alguns países companheiros. Se quiser ler em voz alta, tire as crianças da sala.

Rio Grande do Sul: Tarso Genro, Marco Aurélio Garcia, Guilherme Cassel, João Pedro Stedile, Marcelo Branco, Maria do Rosário, Diógenes de Oliveira, Fernando Marroni, Elizeu Padilha, Olívio Dutra, Henrique Fontana, Paulo Pimenta, Sérgio Moraes, Marcos Rolim, Paulo Paim e Miguel Rossetto.

Santa Catarina: Ideli Salvatti , Altemir Gregolin e João Pizzolatti.

Paraná: Paulo Bernardo, Gleisi Hoffman, Antonio Bellinati, José Janene e Dr. Rosinha.

São Paulo: José Dirceu, José Genoíno, José Rainha, José Mentor, Antônio Palocci, Aloízio Mercadante, Paulo Maluf, Ricardo Berzoini, Luiz Gushiken, Eduardo Suplicy, Marta Suplicy, Paulinho da Força, João Paulo Cunha, Fernando Haddad, Luiz Marinho, Michel Temer, Matilde Ribeiro, Paulo Vannuchi, Aldo Rebelo, Márcio Thomaz Bastos, Marisa Letícia Lula da Silva, Professor Luizinho, Luiz Eduardo Greenhalgh, Cândido Vaccarezza, Gabriel Chalita, Celso Amorim, Celso Russomano, João Vaccari Neto, Netinho de Paula, Bebel Noronha, Emídio de Souza, Gilberto Carvalho, Orlando Silva , Frank Aguiar, Agnaldo Timóteo e Ângela Guadagnin.

Rio de Janeiro: Anthony Garotinho, Rosinha Garotinho, Sérgio Cabral, Paulo Duque, Carlos Lupi, Eduardo Cunha, Marcelo Crivella, Benedita da Silva, Lindberg Farias, Eduardo Paes, Wladimir Palmeira, Carlos Alberto Muniz, Juca Ferreira, Márcio Fortes, Jandira Feghali, Carlos Minc, Família Babu e Franklin Martins.

Minas Gerais: Wellington Salgado, Hélio Costa, Newton Cardoso, Marcos Valério, Clésio Andrade, Virgílio Guimarães, Luiz Dulci, Frei Betto, Anderson Adauto, Fernando Pimentel, José Alencar, Edmar Moreira, Jô Moraes, Nilmário Miranda, Sandra Starling, Patrus Ananias, Marília Campos, Saraiva Felipe e Walfrido Mares Guia.

Espírito Santo: Ricardo Ferraço.

Mato Grosso: Blairo Maggi, Serys Slhessarenko, Carlos Abicalil, Pedro Henry e Silval Barbosa.

Mato Grosso do Sul: Zeca do PT e Delcídio Amaral.

Goiás: Delúbio Soares e Iris Rezende.

Tocantins: Marcelo Miranda, Raul Filho, Carlos Gaguim, Rocha Miranda e Wanderley Luxemburgo.

Sergipe: José Eduardo Dutra e Almeida Lima.

Alagoas: Fernando Collor, Ronaldo Lessa e Renan Calheiros.

Paraíba: José Maranhão e Roberto Cavalcante.

Pernambuco: Severino Cavalcanti, Humberto Costa, Maurício Rands, José Múcio Monteiro, João Paulo, Carlos Eduardo Cadoca, Renildo Calheiros e Inocêncio Oliveira.

Bahia: José Sérgio Gabrielli, Geddel Vieira Lima, Jacques Wagner, João Henrique e Haroldo Lima.

Rio Grande do Norte: Henrique Eduardo Alves, Garibaldi Alves, Iberê Ferreira e Fátima Bezerra.

Ceará: Inácio Arruda, José Nobre Guimarães, Eunício de Oliveira, José Pimentel e Luizianne Lins.

Piauí: Wellington Dias e Wilson Martins.

Amazonas: Alfredo Nascimento, Amazonino Mendes, Omar Azis e João Pedro.

Roraima: Romero Jucá e Flamarion Portela.

Rondônia: Valdir Raupp, Eduardo Valverde, Confúcio Moura, Acir Gurgacz, Fátima Cleide e Ivo Cassol.

Acre: Tião Viana, Sibá Machado, Rodrigo Pinto, e Jorge Viana.

Amapá: José Sarney e Gilvam Borges.

Distrito Federal: Erenice Guerra, Gim Argello, Valdomiro Diniz, Tadeu Felipelli e Agnelo Queiroz.

Pará: Ana Júlia Carepa, Jáder Barbalho e Alcione Barbalho.

Maranhão: José Sarney, Roseana Sarney, Fernando Sarney, Sarney Filho, Ricardo Murad, Jorge Murad, Edison Lobão, Edison Lobinho, Flávio Dino e Epitácio Cafeteira.

Mundo: Hugo Chávez (Venezuela), Mahmoud Ahmadinejad (Irã), Fernando Lugo (Paraguai), Casal Kirchner (Argentina), Evo Morales (Bolívia), Omar al-Bashir (Sudão), Muammar Khadaffi (Líbia), Manuel Zelaya (Honduras), Rafael Correa (Equador), Daniel Ortega (Nicarágua), Cesare Battisti (Itália), Irmãos Castro (Cuba) e Roberto Mangabeira Unger (Massachusetts).
O produtor é Lula. A principal personagem feminina é Dilma Rousseff. No momento, a coisa parece sem direção.
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http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/
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(*) FIM DO BAILE - música. Porca véia.

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ELEIÇÕES 2010 [In:] 1° DE MAIO. DIA DE CAMPANHA...

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Por Reinaldo Azevedo

PRONUNCIAMENTO DE LULA MERECE UMA AÇÃO NO TSE; PRESIDENTE MENTE SOBRE AUMENTO REAL DO MÍNIMO; APARIÇÃO NA TV VIOLA UMA PENCA DE REGRAS

sexta-feira, 30 de abril de 2010 | 7:11

Se tiverem paciência, segue a íntegra do pronunciamento de Lula, ontem, na TV. Volto seguida:

“Companheiras trabalhadoras e companheiros trabalhadores,
Esta é a última vez que falo com vocês, como presidente, para comemorar o nosso dia, o Dia do Trabalhador. E falo como sempre falei nos últimos sete anos: olhando nos olhos de cada um de vocês; e trazendo, mais uma vez, boas notícias.

No dia 1º de Maio, graças a Deus, temos comemorado, ano após ano do meu governo, o aumento do emprego, da massa salarial, do salário mínimo, do crédito e do poder de compra do trabalhador.

Temos comemorado também o crescimento vigoroso da economia e a clara retomada dos investimentos. E temos celebrado o fato de que o Brasil construiu uma democracia sólida e firmou um modelo de desenvolvimento baseado no crescimento sustentado, na distribuição de renda e na diminuição da desigualdade entre as pessoas e entre as regiões. Hoje temos orgulho do nosso país e somos respeitados pelo mundo.

Companheiras e companheiros,
Daqui a oito meses, deixarei a Presidência da República, cargo para o qual fui eleito duas vezes, pelo voto de milhões de brasileiros.

Olhando para o calendário, meu período de governo está chegando ao fim. Mas algo me diz que este modelo de governo está apenas começando. Algo me diz, fortemente, em meu coração, que este modelo vai prosperar. Sabe por quê?

Porque este modelo não me pertence: pertence a vocês, pertence ao povo brasileiro. Que saberá defendê-lo e aprofundá-lo, com trabalho honesto e decisões corretas.

Nesses últimos anos, o povo aprendeu a confiar em si mesmo. Aprendeu a não dar ouvidos aos derrotistas e à turma do contra; aos que diziam que o Brasil tinha de se contentar com um crescimento medíocre; aos que pregavam o conformismo diante da exclusão social e da injustiça.

A experiência do meu governo mostrou o contrário. O Brasil tem todas as condições de crescer a taxas robustas, na casa dos 5% ao ano, e assim, converter-se numa das maiores economias do mundo.

Basta manter um rumo claro e seguro, não perdendo de vista nunca que a inclusão social é o grande motor do desenvolvimento econômico. Só reduzindo a pobreza, continuando a retirar da miséria milhões de brasileiros, consolidaremos um amplo mercado interno de massas, capaz de estimular e sustentar um longo período de crescimento econômico.

Porque não pode existir um país rico com um povo pobre. Não pode haver um país forte com um povo miserável. Só é rico o país que descobre que o povo é sua maior riqueza. Só é forte a nação que se constrói mobilizando a energia, os sonhos e as esperanças de sua gente.

Este é o caminho que o Brasil aprendeu a trilhar nesses últimos anos. Estou seguro de que nada ou ninguém será capaz de nos afastar desse rumo.

Minhas amigas e meus amigos,

Hoje, estamos vivendo uma era de firme retomada do crescimento econômico. Posso dizer com orgulho que o Brasil deixou para trás as décadas de estagnação. Nem a crise financeira internacional, a mais grave das últimas décadas, foi capaz de nos deter. Já retomamos com vigor o caminho do desenvolvimento econômico.

Estamos vivendo também uma era de retomada do emprego e do trabalho. A taxa de desocupação caiu fortemente nos últimos anos, de 12,3% em 2003 para 7,2% hoje.

Em sete anos, o Brasil gerou mais de 12 milhões de empregos com carteira assinada. E, neste primeiro trimestre, mais 650 mil novos postos de trabalho formais, um recorde absoluto. Já se prevê que o país vai gerar mais de dois milhões de empregos este ano, o que seria a melhor marca da nossa história.

O Brasil não apenas tem criado mais empregos. Tem também criado empregos melhores. Em fevereiro deste ano, 50,7% dos trabalhadores tinham carteira assinada. Um salto e tanto em relação a 2003, quando essa percentagem era de 43,5%.

Os salários também aumentaram no período. O salário mínimo, graças a um aumento real de 74% ao longo do governo, é o mais alto dos últimos 40 anos. A massa salarial como um todo cresceu 42% no mesmo período, em termos reais.

Também estamos vivendo uma era de fortíssima inclusão social, graças ao Bolsa Família e a muitos outros programas do governo.

Nos últimos sete anos, 31 milhões de brasileiros entraram na classe média e 24 milhões saíram da linha da miséria. Deixamos de ser um país majoritariamente pobre. Hoje as classes A, B e C formam quase 70% da população.

Tudo isso está fazendo a roda da economia girar de forma sustentada. Como há mais gente consumindo, o comércio vende mais e aí tem de encomendar mais da indústria, que tem de investir mais e contratar mais trabalhadores, num círculo virtuoso, que impulsiona o país e seu povo para frente.

Minhas amigas e meus amigos,
Quando um país, como o Brasil, realiza algumas conquistas sempre esperadas, abrem-se, imediatamente, novos desafios para o dia de amanhã. Mais que nunca o Brasil está preparado para o futuro. Mas é preciso que a gente continue tomando as decisões certas, nas horas certas.

É isso que temos feito nos nossos projetos de longo e médio prazo, como o PAC-2 e o Pré-Sal. Logo, logo começaremos a explorar as gigantescas reservas de petróleo descobertas pela Petrobrás no pré-sal.

Seus recursos não devem ser gastos em bobagens ou no custeio de despesas correntes. Por lei, serão aplicados, obrigatoriamente, em educação, saúde, ciência e tecnologia, cultura e meio ambiente.

Temos em mãos um passaporte para o futuro, e não podemos desperdiçar essa chance.

Temos pela frente grandes oportunidades: a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas de 2016, gerando investimentos, emprego e renda. Estou seguro de que o Brasil mostrará ao mundo, mais uma vez, sua competência, criatividade e capacidade de trabalho.

O Brasil é um país sem limites para crescer. Não apenas porque tem grandes riquezas naturais. Mas principalmente porque tem um povo generoso, forte e criativo. Um povo maduro que sabe escolher, que trabalha duro e não desperdiça oportunidades.

Um povo que soube trazer nosso país até aqui e que saberá continuar conduzindo nosso Brasil no rumo certo.

Muito obrigado.
Boa Noite.

Comento
O que vai ali em destaque e muito claro: campanha eleitoral disfarçada, antecipada, feita com recursos públicos e com laivos de terrorismo eleitoreiro.

Ora, qual é a função do Tribunal Superior Eleitoral? Não é coibir apenas a campanha escancarada, feita sem cuidado pelos estabanados, mas essa de Lula: sub-reptícia, oblíqua, nas entrelinhas. É evidente que ele chama para si as conquistas do Brasil e diz que elas dependem da continuidade. E nós sabemos, porque está claro em toda parte, o que ele entende por “continuidade”.

A campanha está nos mínimos detalhes: “Olhando para o calendário, meu período de governo está chegando ao fim. Mas algo me diz que este modelo de governo está apenas começando…” Bastaria isso.

Diferenças
Há diferenças entre PRONUNCIAMENTO OFICIAL, como deveria ter sido o de ontem, PROPAGANDA INSTITUCIONAL e CAMPANHA ELEITORAL. Não para Lula. Tudo se mistura.

Num pronunciamento, uma autoridade convoca a população para alguma ação de interesse geral (vacinação, por exemplo) ou passa informações que são do interesse da coletividade — não do interesse do governante. Daí que os pronomes normalmente empregados sejam “nós” e “nosso”, e os verbos sejam conjugados na primeira pessoa do plural.

Lula empregou verbos (sete vezes) e pronomes (outras seis, sem contar os “meus amigos”…) na primeira pessoa do singular. A convocação de rede nacional de rádio e TV é uma prerrogativa do governo, mas é preciso haver um motivo.

A fala está aí acima. Ela não viola apenas a Lei Eleitoral. Viola também as regras para falar em rede. Lula uso o tempo para fazer propaganda do seu governo, de si mesmo e… de sua candidata.

Sabem o mais escandaloso? Na propaganda propriamente dita, aquela institucional, isso não poderia ser feito porque caracterizaria a quebra do principio da impessoalidade. Governos não podem pôr etiquetas em obras, por exemplo, ou usar símbolos que identifiquem a pessoa do governante. Foi o que Lula fez na TV: ficou “selando” as suas conquistas. Usa a máquina para alavancar a sua candidata e para cantar as próprias glórias. Viola a lei.

Qual é a diferença entre o que Lula fez ontem e uma propaganda do PT, por exemplo? Nenhuma! Até a linguagem é a mesma. Um governante não usa rede nacional para satanizar governos que o antecederam, por exemplo, e Lula fez isso.

Propaganda oficial
A propaganda oficial e de estatais já é uma farra. As empresas e instituições do Estado esquecem o seu objeto para fazer proselitismo do “novo tempo”. Assim, a CEF, o Banco do Brasil e a Petrobras não estão “vendendo” nada na TV. São mobilizadas, quase sempre, para exaltar o “novo Brasil”.

Das ou três linhas, na fala acima, tratam do Primeiro de Maio. O resto é propaganda pessoal e sugestão de “continuidade”. A candidata oficial está precisando de uma forcinha.

A mentira
Não tive tempo de verificar os números exaltados por Lula. Um deles é falso como nota de R$ 3 ou como as justificativas dos mensaleiros: o aumento real do salário mínimo não foi de 74%, mas de 49,5%. Nos oito anos do governo FHC, numa conjuntura internacional adversa e com a economia crescendo menos, o aumento real do mínimo foi de 47,4%. A política de aumento real TAMBÉM começou no governo passado!!!

Vai ver Lula está tentando tungar isso também de FHC…

Com a palavra, a Justiça, caso seja acionada!

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Revista VEJA.

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ELEIÇÕES 2010 [In:] ''SEGUUUUURA PIÃOOOOO!!!! "

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Serra e Dilma, agendas similares

quinta-feira, 29 de abril de 2010 | 21:12
José Serra e Dilma Rousseff cumpriram o mesmo roteiro em Ribeirão Preto. (Montagem sobre foto AE)

José Serra e Dilma Rousseff cumpriram o mesmo roteiro em Ribeirão Preto. (Montagem sobre foto AE)

José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) cumpriram agendas parecidas nesta quinta-feira em Ribeirão Preto. Os dois, cada um em seu estilo, repetiram as mesmas estratégias eleitorais e abordaram temas parecidos. Eles colocaram chapeus para fotos, subiram em máquinas agrícolas e tiraram centenas de fotos com possíveis eleitores. A equipe de Dilma distribuiu um papel com um endereço eletrônico para que as pessoas possam baixar a foto tirada ao lado da candidata.

A candidata petista chegou pela manhã e gravou entrevista para uma afiliada da TV Bandeirantes. Teve que repetir uma das falas por ter errado o nome do canal e o horário (apesar de a gravação ser pela manhã só iria ao ar à tarde. em seguida, Dilma se dirigiu à Agroshow, feira agropecuária. Recebida pelos organizadores, ouviu elogios a programas de crédito do governo federal.

Dilma foi ainda a uma reunião fechada com membros da Associação Brasileira da Industria de Máquinas e Equipamentos. Os empresários do setor agrícola queriam discutir o setor - e saber se poderão sugerir um nome para ministro da Agricultura, caso ela seja eleita.

Ao fazer um breve discurso, Dilma defendeu programas do governo federal de crédito agrícola e de incentivo à compra de máquinas, defendeu o “diálogo” com o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), mas disse que “a ilegalidade não pode ser premiada” . Ela foi aplaudida duas vezes.

O tucano - Serra foi aplaudido quando disse que as invasões de propriedades rurais têm caráter político. Fez um discurso voltado aos produtores rurais. Disse que, se eleito, fará um governo que vai ” privilegiar a produção, sem trololó” e resolver a questão dos seguros rurais.

Dilma e Serra também comentaram a mais recente elevação da taxa básica dos juros. Ela disse que foi um ato corajoso do governo, para conter a inflação. Serra afirmou compreender esse argumento, mas atacou os altos juros no Brasil, tanto no governo Lula quanto no de Fernando Henrique Cardoso.

Serra terminou o dia com uma entrevista ao vivo na mesma emissora em que Dilma esteve pela manhã. Ele voltou a defender a criação de um ministério da Segurança Pública e criticou o que chamou de aparelhamento do estado pelo PT.

(Por Fernando Mello, de Ribeirão Preto)/VEJA.

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GOVERNO LULA 'BY TIME' [In:] LIDERANÇA EM DESTAQUE

Imprensa

Lula é eleito um dos líderes mais influentes do mundo

29 de abril de 2010


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Presidente brasileiro aparece com destaque no site da revista Time (Foto: Reprodução)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi eleito uma das 100 pessoas mais influentes do mundo, segundo levantamento da revista Time, divulgado nesta quinta-feira. A lista - que está em sua sétima edição - é dividida em quatro grupos: líderes, heróis, artistas e pensadores, com 25 pessoas em cada um.

Lula aparece na categoria de líderes definido como "um autêntico filho da classe trabalhadora latino-americana". "Vivemos numa sociedade que está rapidamente se tornando parecida com a brasileira", diz o perfil do presidente brasileiro, escrito pelo cineasta Michael Moore.

Na mesma lista, ainda figuram o presidente americano, Barack Obama, o presidente da empresa de computadores pessoais Acer, J.T. Wang, o chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, o almirante Mike Mullen, e a ex-governadora do Alasca e ex-candidata republicana à vice-presidência dos EUA, Sarah Palin. O diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, e os primeiros-ministros japonês e palestino, Yukio Hatoyama e Salam Fayyad, respectivamente, também aparecem na lista de líderes mais influentes do mundo.

Outras categorias - Entre as personalidades denominadas "heróis", aparecem o ex-presidente americano Bill Clinton e o ator Ben Stiller, pelos trabalhos que promoveram na reconstrução da sociedade haitiana, após a destruição provocada por um terremoto no início do ano. Também são lembrados esportistas como Serena Williams e Didier Drogba.

Na categoria de artistas, Lady Gaga é o grande destaque. A revista a define como "uma artista da performance" e "a arte personificada", e salienta a pouca idade da cantora, 24 anos, para exaltar ainda mais seu sucesso. Ainda constam no grupo a apresentadora Oprah Winfrey, a diretora vencedora do Oscar deste ano Kathryn Bigelow e o astro da série Crepúsculo Robert Pattinson.

Por fim, no grupo de pensadores mais influentes estão o executivo da Apple, Steve Jobs, a arquiteta anglo-iraquiana Zaha Hadid, o ex-presidente do Federal Reserve Paul Volcker e a juíza americana Sonia Sotomayor, que se tornou a primeira mulher de origem hispânica a ocupar um posto na Suprema Corte dos EUA.


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http://veja.abril.com.br/noticia/variedades/

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"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

30 de abril de 2010

O Globo

Manchete: Supremo confirma que anistia vale também para torturador

Tribunal considerou que perdão foi negociado entre civis e militares

Num julgamento histórico, o Supremo Tribunal Federal manteve ontem, por sete votos a dois, a validade da Lei de Anistia, que desde 1979 beneficia tanto agentes do Estado como militantes da oposição que cometeram crimes na ditadura militar. A maioria dos ministros considerou que a anistia foi amplamente negociada entre civis e militares, tendo sido fator fundamental para a transição da ditadura para a democracia. O julgamento foi feito a pedido da OAB, que questionava a amplitude da lei com a intenção de excluir do perdão os crimes hediondos - como tortura, estupro e desaparecimento - praticados por militares. "Não consigo entender como a mesma OAB, que teve participação decisiva na aprovação dessa lei, venha rever o seu próprio juízo como se tivesse acordado tardiamente", disse Cezar Peluso, presidente do STF. A OAB reagiu dizendo que, na sua visão, o STF foi na contramão de uma tendência internacional, que considera a 'tortura como crime imprescritível. (págs. 1, 3 e 4 e editorial STF estabelece marco ao manter a Anistia")

Mancha no Golfo do México

O vazamento de petróleo no Golfo do México é cinco vezes maior do que o estimado e ameaça destruir algumas das mais importantes reservas ambientais dos EUA. O governo decretou desastre nacional. Cinco mil barris vazam por dia e os danos nos dutos de um poço submarino são difíceis de reparar. Causado pelo incêndio numa plataforma no dia 20, o vazamento só teve sua gravidade revelada ontem. (págs. 1 e 32)

Foto legenda: Óleo no mar: quatro estados americanos estão ameaçados. A Louisiana pode ter manguezais destruídos

Em cadeia de TV Lula defende a continuidade

Ao falar em cadeia de rádio e TV sobre o Dia do Trabalho, o presidente Lula exaltou resultados de sua gestão, defendeu a continuidade e disse que o atual modelo de governo pertence ao povo, "que saberá aprofundá-lo com trabalho honesto e decisões corretas". Em tom de primeira despedida, afirmou que o brasileiro não desperdiça oportunidades e saberá conduzir o país no rumo certo. (págs. 1 e 11)

Moore: mais uma história de amor

O presidente Lula foi incluído pela revista "Time" na lista dos 25 líderes mais influentes do mundo em 2010. Com mais paixão que informação, o cineasta Michael Moore, de "Capitalismo: uma história de amor", escreveu o texto que apresenta Lula. (págs. 1 e 10)

Privatização da Telebrás: absolvição

O Tribunal Regional Federal em Brasília confirmou a absolvição de integrantes do governo FH que conduziram a privatização da Telebrás em 1998. Acusados pelo MP de improbidade, eles já tinham sido absolvidos em primeira instância em 2009, por insuficiência de provas. (págs. 1 e 29)

Empréstimos ficam mais caros no país

Os bancos se anteciparam à alta de juros fixada pelo BC e já estão cobrando taxas mais altas. Na primeira quinzena do mês, os juros para o consumidor subiram 1,2 ponto, para 42,2% ao ano. Ontem o dólar caiu para R$ 1,732, menor nível desde janeiro. (págs. 1 e 25)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Lei da Anistia fica como está, diz STF

Por 7 votos a 2, tribunal decide que legislação de 1979 não pode ser alterada para permitir punição a torturador'

Por 7 votos a 2, o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu que a Lei da Anistia, editada em 1979, não pode ser alterada para punir agentes do Estado que praticaram tortura durante a ditadura militar (1964-1985).

Os ministros do Supremo julgaram pedido da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil). Para a entidade, tortura é crime comum e imprescritível - quem o cometeu, portanto, não poderia ser beneficiado pelo perdão.

Após dois dias de julgamento, o tribunal entendeu que a lei foi "bilateral" e fruto de acordo político resultante de um "amplo debate" travado pela sociedade. Prevaleceu a tese do relator, Eras Grau, ele próprio preso e torturado na década de 70.

O julgamento encerra uma polêmica que dividiu o governo Lula entre os que queriam manter a lei, como a Advocacia-Geral da União, e os que queriam mudá-la, como a Casa Civil. (págs. 1 e A4)

Fernando Rodrigues

Tortura é repudiada, mas não condenada (págs. 1 e A6)

EUA tentam deter megavazamento

O presidente dos EUA, Barack Obama, mobilizou o Departamento da Defesa para ajudar a petrolífera BP a limpar imensa mancha de óleo no golfo do México.

O óleo começou a vazar na semana passada, após explosão numa plataforma da BP que matou 11 pessoas e feriu 17. Diariamente, estão vazando no mar 5.000 barris.

A mancha deve atingir a costa hoje, ameaçando a fauna e a pesca no sul dos EUA. O governador da Louisiana, Bobby Jindal, declarou estado de emergência. (págs. 1 e A16)

Foto legenda: Barco atravessa mancha de óleo que vazou de plataforma no golfo do México, perto da Louisiana (EUA)

Revista 'Time' põe Lula entre as personalidades mais influentes

O presidente Lua Inácio Lula da Silva é uma das cem pessoas mais influentes do mundo, segundo a revista norte-americana "Time".

Como o nome de Lula apareceu encabeçando a lista na categoria de líderes, chegou a ser divulgado que o brasileiro era o mais influente. A revista esclareceu que não se trata de ranking. Os pré-candidatos à Presidência José Serra, Dilma Rousseff e Marina Silva elogiaram a escolha. (págs. 1 e A6)

Estudo investiga a influência da mãe na anorexia

Desencadeada por vários fatores, a anorexia pode ser favorecida pela herança psíquica materna. Um estudo da USP em Ribeirão Preto com mães de adolescentes que sofrem do distúrbio mostrou que todas apresentam, em seu histórico, algum tipo de relação problemática com comida. (págs. 1 e C5)

Brasiguaios causam crise em cidade de MS

Itaquiraí (MS) pode decretar situação de emergência depois que cerca de 1.500 brasiguaios acamparam na BR-163. Eles dizem ter sido expulsos do Paraguai.

Em Pedro Juan Caballero, as lojas mantêm seguranças fortemente armados, informa o enviado especial Gustavo Hennemann. (págs. 1 e A12)

Zeca Pagodinho é indenizado por problema em voo

O cantor Zeca Pagodinho deverá receber indenização de R$ 30 mil, fixada em segunda instância pela Justiça do Rio, por atraso e constrangimento em voo de volta da Argentina. As empresas condenadas, Aerolineas Argentinas e a agência de turismo 1° Nível, ainda podem recorrer ao STJ. (págs. 1 e C1)

Cotidiano: Para embarque fluir, mais sete estações do metrô terão grade (págs. 1 e Esp. C1)

Editoriais

Leia "Pato isolado", sobre torturas num quartel da PM de SP; e
"Gente suspeita", acerca de discriminação nos EUA. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: Revisão da Lei de Anistia é rejeitada pelo Supremo

Por 7 a 2, STF mantém legislação que impede julgar agentes do Estado que cometeram crimes na ditadura

O Supremo Tribunal Federal concluiu que a Lei de Anistia é válida e, portanto, não se pode processar e punir os agentes de Estado que atuaram na ditadura e praticaram crimes contra os opositores, como tortura, assassinatos e desaparecimentos forçados. Depois de dois dias de julgamento, a maioria dos ministros do STF rejeitou ação proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) nacional que questionava a concessão de anistia a agentes da ditadura e propunha uma revisão. No debate, venceu, por 7 votos a 2, a tese defendida na quarta-feira, primeiro dia de julgamento, pelo relator da ação no STF, Eros Grau, ele próprio vítima do regime militar. O ministro disse não caber no STF alterar textos normativos que concedem anistias e observou que a lei resultou de amplo debate que envolveu políticos, intelectuais e entidades de classe, dentre as quais a própria OAB. (págs. 1 e Nacional A4)

Ellen Gracie
Ministra do STF
“Não se faz transição pacífica entre um regime autoritário e a democracia sem concessões recíprocas”

Colunista
Dora Kramer
Em nome da história

No debate dos ministros do STF que manteve o texto da Lei de Anistia, o ministro Eros Grau foi ao ponto: os termos da lei foram intensamente negociados para dar início ao processo de transição democrática e por isso não podem ser julgados por parâmetros atuais. (págs. 1 e Nacional A6)

EUA: vazamento de óleo é 'catástrofe nacional'

O vazamento de petróleo no Golfo do México causado pela explosão de uma plataforma, no dia 20, é cinco vezes o estimado na ocasião e foi considerado ontem pelo governo dos EUA como uma “catástrofe nacional”. O presidente Barack Obama ordenou o uso de "todos os recursos disponíveis", o que pode incluir meios militares, para combater o desastre. Há temor de que os 5 mil barris de petróleo que vazam por dia a 80 km da costa da Louisiana danifiquem praias e refúgios de vida selvagem e de pesca. (págs. 1 e Vida A11)

Foto legenda: Mancha. Petróleo se espalha próximo a New Orleans (Louisiana)

Crédito ficou mais caro antes da alta do juro

O crédito ficou mais caro nas primeiras semanas do mês, por causa da expectativa da alta da taxa básica de juro, anunciada anteontem. Em abril, o juro foi a 42,2% anuais para pessoas físicas e a 26,7% para jurídicas. (págs. 1 e Economia B1)

Déficit do governo central já atinge R$ 4,6 bilhões (págs. 1 e Economia B4)

Por Dilma, Lula quer que PT intervenha em Minas (págs. 1 e Nacional A4)

Notas & Informações: A economia aquecida

A temperatura é bastante alta para justificar a preocupação do Banco Central com a inflação. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Do euro para o ouro

Fragilidade da moeda força migração para o ouro e ameaça estabilidade europeia

A crise monetária simbolizada pelo rebaixamento da Grécia, Portugal e Espanha por agências de risco está gerando uma perda de confiança nas moedas em circulação. A ameaça é maior para o euro, já que a migração para o ouro como base de divisa é sinalizada pelo aumento do preço, reflexo da procura por investidores, países, fundos soberanos e de commodities. O descrédito já ameaça a própria unidade política da União Europeia. (págs. 1 e Economia A17)

A gafe da 'Time' com Lula

Após eleger o presidente Luiz Inácio Lula da Silva o líder mais influente do mundo, a revista Time recuou, ao informar que Lula é "um dos líderes mais influentes", e não o primeiro do ranking, como divulgado anteriormente. (págs. 1 e A6)

Foto legenda: Fúria das águas não diminui

Mundo novo, problema velho – Depois da chuva que causou mais de 200 mortes no início do mês, o Rio voltou a ser atingido pelas águas – como na Rua Mundo Novo, em Botafogo. A tempestade causou pânico nos que ainda vivem em áreas de risco. (págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)

Tragédia ambiental é a 2ª maior nos EUA

Os 800 mil litros de petróleo que vêm sendo despejados diariamente no Golfo do México, após explosão e naufrágio de uma plataforma de petróleo, deverão representar o segundo maior acidente ambiental na história dos Estados Unidos. O governo americano determinou que até mesmo o Departamento de Defesa atue para conter o óleo, que se aproxima da costa. (págs. 1 e Internacional A20)

STF decide que tortura ficará sem punição

Por 7 votos a 2, os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) arquivaram a ação proposta pela OAB que questionava a abrangência da Lei da Anistia para casos de tortura e crimes comuns, cometidos por civis e agentes do Estado durante a ditadura militar (1964-1985). O relatar da ação, ministro Eros Grau, disse que o Judiciário não tem autorização para "reescrever a história da Lei da Anistia". (págs. 1 e País A4)

Procuradora é indiciada

Acusada de xingar e agredir a filha adotiva de 2 anos, a procuradora aposentada Vera Lúcia Sant'Anna Gomes, de 57 anos, negou as acusações em depoimento na delegacia de Copacabana. Mesmo assim, foi indiciada por crime de tortura e racismo. (págs. 1 e Cidade A14)

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Correio Braziliense

Manchete: Crime da 113 Sul: Investigação de araque

A delegada Martha Vargas é protagonista de um dos episódios mais lamentáveis da Polícia Civil do DF. A direção da corporação afastou a titular da 1ª DP após verificar falhas graves na condução do inquérito que investiga o assassinato de José Guilherme Villela, da mulher e da governanta do casal em agosto de 2009. Mais do que a inabilidade em elucidar o crime, a cúpula da Polícia Civil constatou que a principal prova utilizada para prender três suspeitos — a chave do apartamento dos Villela — não tem validade. A prisão de 30 dias dos acusados teria ocorrido de forma arbitrária e sem base legal. “Erramos”, resumiu o diretor-geral Pedro Cardoso, que anunciou “com pesar” o afastamento de Martha Vargas e disse confiar na unidade especializada que está à frente do caso. Em entrevista ao Correio, Alex Soares, um dos homens detidos pelos agentes da ex-titular da 1ª DP, disse que apanhou para confessar — na sala da delegada — um crime que não cometeu. (págs. 1 e 23 a 25)

PF acaba com a farra das restituições

Cerca de 500 brasilienses suspeitos de fraudar declarações do Imposto de Renda para receber até R$ 50 mil de devolução terão de se explicar à Receita. Operação em conjunto com a Polícia Federal investigou empresas de contabilidade acusadas de organizar um golpe que pode chegar a R$ 100 milhões. (págs. 1 e 9)

R$ 664 bilhões

Esse é o total da dívida dos brasileiros com os bancos, montante que representará 25% do PIB até o fim do ano. Aumento do crédito faz com que as famílias comprometam, em média, 22% da renda para pagar as prestações. (págs. 1 e 13)

STF: anistia vale para torturador

Por sete votos a dois, o Supremo Tribunal Federal manteve o texto original da Lei da Anistia, negando, dessa forma, o pedido da OAB de exclusão do perdão concedido aos agentes que mataram e torturaram durante a ditadura. (págs. 1 e 5)

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Valor Econômico

Manchete: Disputa entre fornecedores baixa custos de Belo Monte

Japoneses, chineses, russos, franceses, alemães e até argentinos travam uma disputa pelo contrato de fornecimento dos equipamentos da usina de Belo Monte, estimado em cerca de R$ 6 bilhões. Dez dias após o leilão, a corrida dos fornecedores mundiais de turbinas hidrelétricas já fez baixar os custos da usina. Isso porque os asiáticos não querem perder essa oportunidade de entrar no mercado brasileiro, antes restrita aos europeus reunidos no consórcio da Alstom. A empresa tinha a preferência do consórcio derrotado no leilão da usina.

O presidente da Toshiba T&D do Brasil, Luís Carlos Borba, diz que apresentou uma proposta ao consórcio Norte Energia para o dia do leilão e depois fez nova oferta, com condições melhores. A empresa produz alguns equipamentos no país, como transformadores, mas o objetivo é fornecer as turbinas que fabrica no Japão e estrear no mercado brasileiro. Para isso conta com o JBIC, bando de fomento japonês, que está oferecendo 130% em crédito com prazo de 18 anos e juros de cerca de 4,12% ao ano. "Esse é custo padrão para o risco Brasil, mas poderá ser reduzido para Belo Monte", disse Borba. Os 130% de crédito significam que o banco financia 100% dos equipamentos a serem importados do Japão e ainda 30% dos que seriam produzidos pela Toshiba no Brasil. (pág. 1)

Investidor busca título de longo prazo

A demanda por títulos públicos prefixados de longo prazo, os mais procurados pelos investidores estrangeiros, ganhou nos últimos meses também a predileção dos aplicadores locais. Diversificação de risco, aposta na estabilidade da inflação nos próximos anos e expectativa de que os juros serão mais baixos no futuro ajudam a explicar o apetite pelos papéis. O estoque de NTN-F com vencimento em 2021 nas mãos do mercado já soma R$ 7,2 bilhões, um volume expressivo para um papel com apenas três meses de existência. O secretário-adjunto do Tesouro, Paulo Valle, já identifica demanda por papéis prefixados com prazo de 30 anos, o que seria uma emissão inédita no Brasil. (págs. 1 e C3)

PepsiCo investe na reciclagem de embalagens

O novo lançamento da PepsiCo no mercado brasileiro não é mais uma variedade das batatinhas Ruffles ou um subproduto da famosa aveia Quaker, mas uma iniciativa na esteira das políticas de sustentabilidade. Com base em uma tecnologia que permite a reutilização das embalagens de salgadinhos, a empresa está lançando uma campanha que pretende envolver também o consumidor no processo de reciclagem.

O presidente da divisão de alimentos da PepsiCo para a América do Sul, Olivier Weber, explica que separar os materiais de compõem o saquinho - filmes plásticos e uma folha de alumínio, usada para manter o produto crocante - era praticamente impossível. Mas a indústria de embalagens conseguiu substituir a folha por um spray de alumínio. Para enfrentar outro desafio, a coleta dos saquinhos depois de abertos pelos consumidores, veio para o Brasil, a convite da PepsiCo, a americana Terracycle, que organiza o trabalho dos catadores e sua remuneração. (págs. 1 e B6)

Mudanças vão segmentar o Novo Mercado

A BM&FBovespa teve de ceder em questões importantes para levar adiante a reforma do Novo Mercado sem correr o risco de sua proposta ser recusada pelas empresas. A bolsa precisa garantir que a rejeição ficará abaixo de um terço das 105 companhias listadas. A saída encontrada vai abalar um dos fatores do sucesso do Novo Mercado: a padronização. Aprovada essa revisão - a maior já feita no segmento, desde sua criação em 2000 - os investidores terão de ficar atentos a qual norma a companhia segue. Edemir Pinto, presidente da bolsa, disse que o texto com as mudanças deve ser submetido à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no início de junho.

A bolsa manteve a ideia de exigir oferta para todos os acionistas quando 30% do capital da companhia for adquirido. Mas a norma só valerá para empresas que não têm um controlador definido e para aquelas que não têm "pílula de veneno". As empresas com essa cláusula não precisarão adotar a nova norma. (págs. 1 e D1)

EUA decretam estado de catástrofe nacional por vazamento de petróleo no Golfo do México (págs. 1 e A11)

Financiamento Imobiliário

Para agilizar o Programa Minha Casa Minha Vida, as construtoras passarão a fazer a análise de crédito dos interessados. À CEF caberá apenas a palavra final. O sistema terá início com a MRV. (págs. 1 e B1)

Banco privado retoma espaço

Em março, pela primeira vez desde o início da crise os bancos privados registraram expansão do crédito superior à das instituições públicas, com crescimento de 1,43% frente a 0,6%. (págs. 1 e C4)

Rumo ao interior

A ponte sobre o Rio Negro, ligando Manaus a Iranduba, é um dos marcos da nova fase de investimentos no Amazonas, que permitará atrair empresas não só para a Zona Franca, diz o secretário René Levy. (pág. 1)

Virada da maré

A retração dos investidores estrangeiros, receosos com os problemas fiscais na Europa, inverte a tendência positiva do Ibovespa em abril. (págs. 1 e D2)

Ideias

Claudia Safatle: no projeto de LDO, governo deixa indefinida a meta de superávit primário para 2011. (págs. 1 e A2)

Ideias

George Soros: derivativos podem servir a vários fins úteis, mas também conter perigos escondidos. (págs. 1 e A13)
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RADIOBRAS.

quinta-feira, abril 29, 2010

XÔ! ESTRESSE [In:] CORSÁRIOS...

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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UE/MEIO AMBIENTE [In:] CARRO ELÉTRICO COMO OPÇÃO

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UE escolhe o carro elétrico como prioridade na região

Autor(es): Assis Moreira, de Genebra
Valor Econômico - 29/04/2010

A União Europeia (UE) aprovou ontem uma nova estratégia para aproximar o parque automotivo europeu das novas exigências ecológicas. Ela dará mais estímulos à produção de carros elétricos do que aos veículos movidos a etanol ou biodiesel.

Bruxelas estima que o número de carros no mundo passará de 800 milhões a 1,6 bilhão até 2030. Essa duplicação exige mudança radical de tecnologia para assegurar uma "mobilidade sustentável" no longo prazo e reduzir a emissão de carbono do setor de transporte.

Os veículos convencionais continuarão a ser o meio de transporte predominante por muito tempo, mas a UE prevê uma expansão rápida dos carros elétricos. De fato, a corrida pela "pole position" na transição para esse tipo de produção já começou. Os Estados Unidos impulsionam essa produção. E a China entrou firme no mercado, estabelecendo o objetivo de produzir um milhão de carros com bateria elétrica por ano a partir de 2012, acompanhado de subsídios a produtores e compradores.

A UE há anos vem tentando estimular a produção do "carro verde". Só que veio a pior crise econômica dos últimos tempos, que forçou os construtores a cortar investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Bruxelas reagiu destinando um pacote de € 6 bilhões, no seu plano de recuperação, para a iniciativa do carro verde.

Ontem, Bruxelas esboçou a estratégia para estabelecer a Europa como um líder no mercado global de "carros verdes". O documento diz que a UE não favorece nenhum tipo particular de tecnologia. Mas logo aponta limites dos motores movidos por biocarburante.

"Os biocarburantes como etanol ou biodiesel podem ser misturados com o carburante convencional e usado nos motores de combustão atuais até um certo ponto", diz o documento. "No entanto, uma mistura maior exige modificações no sistema e no motor do veículo. E para ser alcançada a redução do impacto ambiental, quando comparado com o petróleo ou diesel, os combustíveis alternativos precisam ser produzidos de maneira sustentável."

Por outro lado, a UE mostra-se bem mais entusiasmada sobre o potencial de carros movidos a eletricidade, hidrogênio ou biogás. Diz claramente que o carro elétrico com "ultra-baixa emissão de carbono e baterias de combustão de hidrogênio constituem as opções mais promissoras". Cita estudo que prevê que a fatia global dos elétricos na venda de novos carros pode alcançar 20% até 2030.

Nota também que os carros "menos poluentes e com menor barulho têm também os maiores benefícios sociais, incluindo para a saúde nas áreas urbanas".

A estratégia europeia de oito pontos para adequar o parque automotivo às novas exigências ecológicas inclui simplificação na concessão de apoio para pesquisa e inovação, o desenvolvimento de padrões para os carros elétricos, criação de rede na Europa para que os consumidores possam recarregar as baterias e novas normas de redução de emissões para carros pesados.

A UE quer estimular os governos a, quando comprarem novos veículos, que façam uma avaliação entre os carros clássicos e os elétricos levando em conta custos inclusive das emissões de gases.

Até o fim do ano, a UE quer esboçar incentivos financeiros para quem comprar "carro verde". A França está na dianteira. O governo assinou acordo com Peugeot e Renault para tornar os carros elétricos e híbridos disponíveis ao publico ainda este ano. Para isso, prometeu € 2,5 bilhões ao setor.

Quem comprar na França um carro elétrico vai receber um abatimento de € 5 mil. Para criar o mercado, o próprio governo vai encomendar 100 mil veículos elétricos.

Em todo caso, uma rápida mudança estrutural na produção de carros é improvável, diz Eric Heymann, analista do Deutsche Bank. A questão principal é que as baterias ainda são muito pesadas e, sobretudo, muito caras. O custo mínimo varia de € 10 mil a € 15 mil. E a eletricidade tampouco é gratuita. Um carro elétrico só pode valer a pena se puder rodar 250 mil quilômetros com a mesma bateria, o que é improvável.

A própria UE admite outra dificuldade para a produção em grande escala de veículos elétricos. Alguns dos materiais usados para sua produção são pouco abundantes e concentrados em poucos paises, incluindo metais nobres para as baterias. Assim, será necessário também garantir um "acesso equitativo e aberto" a esses materiais, para que uma "eventual penúria não cause prejuízos a competitividade da indústria da UE".

Certo mesmo é que, se um dia o Mercosul concluir um acordo de livre comércio com a UE, e obtiver cota para exportar carros para a Europa, as exigências ecológicas serão particularmente severas.

BRASIL/MATRIZ ENERGÉTICA [In:] DE BEM COM A VIDA...

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Matriz energética limpa

Fontes renováveis já são 47,3% da matriz energética brasileira

Autor(es): Rafael Rosas, do Rio
Valor Econômico - 29/04/2010

A crise econômica, que reduziu o consumo de combustíveis fósseis, a duração do período chuvoso e a demanda por etanol fizeram as fontes renováveis ocuparem 47,3% da matriz energética do país, maior parcela desde 1992.

A crise financeira internacional, a duração do período chuvoso e o contínuo crescimento da demanda por etanol contribuíram para que a participação das fontes renováveis na matriz energética brasileira atingisse 47,3% do total no ano passado, o maior percentual desde os 47,6% de 1992. A expectativa da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) é que o percentual se mantenha em 2010, uma vez que o uso de termelétricas a gás, óleo combustível e diesel continuará baixo e o etanol deverá aumentar gradativamente sua participação na matriz.

O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, ressaltou que a queda da fatia dos combustíveis fósseis foi puxada pela redução de 19,4% na oferta de carvão mineral e derivados, um reflexo direto do impacto da crise financeira sobre o setor de siderurgia. As chuvas abundantes e o consequente nível elevado dos reservatórios das hidrelétricas levaram a uma queda de 17,7% na oferta de gás natural, enquanto a oferta de energia hidráulica e eletricidade subiu 5,2% e os produtos de cana-de-açúcar avançaram 2,8%.

"A despeito da retomada da siderurgia em 2010, a fatia de renováveis na matriz energética não deve ter grande alteração, já que o período de chuvas está bom, além do crescimento da produção de etanol", frisou Tolmasquim, que apresentou os resultados preliminares do Balanço Energético Nacional 2010.

A oferta de energia geral no Brasil caiu 3,4% no ano passado, para 243,9 milhões de toneladas equivalentes de petróleo (TEP), enquanto a oferta de energia renovável caiu apenas 0,6%, para 115,3 milhões de TEP.

Tolmasquim ressaltou ainda que o bom regime de chuvas contribuiu para que a energia hidráulica respondesse por 15,3% da matriz nacional e por 90,6% da geração de eletricidade no país no ano passado. De acordo com o executivo, a expectativa é que nos próximos dez anos as térmicas a óleo combustível gerem 7% da capacidade, enquanto as térmicas a gás produzirão 26% e as usinas a óleo diesel apenas 1%.

Outra característica do consumo de energia no ano passado foi o efeito gerado pelo crescimento da renda, que elevou o consumo elétrico residencial mensal per capita para 43,8 kWh, 4,3% acima dos 42 kWh de 2009.

No segmento automotivo, esse aumento da renda significou o crescimento de 3,6% do consumo combinado de etanol e gasolina em relação ao ano anterior, reflexo direto dos bons resultados das vendas de automóveis no país.

"O avanço aconteceu principalmente no etanol, já que 93% dos carros novos vendidos no país são flex fuel e os consumidores têm preferido abastecer com álcool", disse Tolmasquim.

A EPE chamou a atenção ainda para a manutenção da autossuficiência brasileira no setor de óleo e gás. As exportações de petróleo no ano passado atingiram 525,6 mil barris por dia, 21,3% acima dos 433,1 mil barris diários de 2008 e 40,16% acima dos 375 mil barris diários importados.

Tolmasquim evitou adiantar números, mas destacou que o próximo Plano Decenal mostrará a tendência de que o país se torne um relevante exportador de petróleo e derivados nos próximos anos.

SARNEY/ARRUDA [In:] CAIXA2. "... NEGUE QUE ME PERTENCEU" *

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PLANILHA DO CAIXA DOIS DE ARRUDA CITA 'SARNEY'

"SARNEY" APARECE EM CAIXA 2 DE ARRUDA


Autor(es): Leandro Colon /
BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo
O Estado de S. Paulo - 29/04/2010

Sem especificar qual Sarney, texto escrito em parte pelo ex-governador mostra valores e as letras "PG"

Um documento do caixa dois da campanha de José Roberto Arruda (DEM) ao governo do Distrito Federal lista o nome "Sarney", informa Leandro Colon. Não se sabe a quem da família o nome se refere. A anotação, manuscrita, foi feita pelo próprio Arruda, comprova perícia feita a pedido do Estado. À frente de "Sarney", o documento registra uma quantia e o quanto teria sido pago: "250/150 PG". Segundo a perícia, as letras "PG" foram escritas pelo tucano Márcio Machado, um dos arrecadadores do caixa dois e que, depois de vencida a eleição, virou secretário de Obras.


Operação Caixa de Pandora. Documento de contabilidade paralela registra a anotação de um valor e quanto teria sido de fato pago - "250/150 PG" -, mas apontamento isolado do nome não permite indicar a quem da família do senador supostamente se refere

Um documento da contabilidade de caixa 2 da campanha do ex-governador José Roberto Arruda lista o nome "Sarney". A anotação manuscrita foi feita pelo próprio Arruda, como comprova perícia feita a pedido do Estado. À frente do nome "Sarney", o documento registra a anotação de uma quantia e quanto teria sido efetivamente pago: "250/150 PG".

O apontamento isolado do nome "Sarney" não permite indicar a quem da família do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), supostamente se refere. Segundo a perícia, as letras "PG" foram escritas pelo tucano Márcio Machado, um dos arrecadadores do caixa 2 do governador cassado que, depois de vencida a eleição, virou secretário de Obras do Distrito Federal.

Em janeiro de 2007, no mês em que Arruda (ex-DEM, hoje sem partido) tomou posse, o secretário Márcio Machado esqueceu em cima da mesa de uma emissora de televisão, em Brasília, duas planilhas. A primeira, publicada pelo Estado no dia 4 de dezembro do ano passado, continha os nomes de 41 empresas que teriam doado para o esquema de caixa 2 da campanha de 2006 do então candidato do DEM ao governo do Distrito Federal. Machado admitiu que era o autor das anotações.

A segunda planilha, com nove nomes, é que foi submetida ao laboratório de perícia de Ricardo Molina. O perito afirma que foi escrita pela mão do ex-governador Arruda a relação de cinco desses nove nomes onde, na quinta anotação, aparece "Sarney - 250/150 PG". Para chegar a essa conclusão, Molina comparou o documento da contabilidade do caixa 2 com uma carta escrita recentemente por Arruda, também de próprio punho, no dia 11 de fevereiro. A carta, com horário registrado das 17 horas e intitulada "Aos amigos do GDF", foi escrita minutos depois de Arruda ter a prisão decretada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

"Conclusões seguras". A análise da perícia técnica diz que os trechos escritos "permitem conclusões seguras" sobre os nomes listados nesta ordem: "1-Izalci-300/200-OK", "2-Chico Floresta-80-OK", 3-Ronaldo-Via-OK-500/2x200-1x150", "4-J.Edmar-1.000/100PG+120+800" e "5-Sarney-200/150PG". E acrescenta: "Os nomes listados nos números de 1 a 5 foram certamente produzidos pelo punho escritor do governador Arruda." O trabalho da perícia, assinada no dia 7 de abril, concluiu de maneira categórica: "Acima de qualquer dúvida razoável, podemos afirmar que a escrita cursiva emanou do punho do governador José Roberto Arruda."

Em dezembro do ano passado, quando o Estado publicou a primeira reportagem sobre as anotações do caixa 2 de Arruda, Márcio Machado admitiu a autoria da tabela com os nomes das 41 empresas, mas disse que não saberia dizer quem era o responsável pelo documento que menciona "Sarney". Agora, o perito Ricardo Molina desfaz a dúvida: "Existe, portanto, uma conexão de fato entre os dois documentos questionados."

Anotação. Comparando os "PGs" da planilha de Machado, a perícia concluiu que a anotação "PG" à frente dos valores ligados a "Sarney" também é do arrecadador de Arruda que virou secretário de Obras. Por causa do escândalo do "mensalão do DEM", o PSDB exigiu a saída do tucano do governo e da presidência regional do partido no DF.

Em dezembro, Machado disse ao Estado, por meio de seu advogado, que a planilha era uma projeção de doações que seriam solicitadas às empresas por meio do tesoureiro oficial da campanha, José Eustáquio Oliveira. O tucano diz que não se recorda dos números nem acompanhou essas doações. Os dois documentos - o de Arruda e o de Machado - estão em poder do Ministério Público.

PARA LEMBRAR
Arruda foi cassado em março

O ex-governador José Roberto Arruda (ex-DEM, sem partido) é acusado de comandar um suposto esquema de corrupção no Distrito Federal, que ficou conhecido como "mensalão do DEM". O esquema foi revelado pela Polícia Federal em novembro de 2009. Arruda teve de se desfiliar do DEM e foi preso em fevereiro acusado de coagir uma testemunha. Em março, teve o mandato cassado.

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(*) NEGUE. Adelino Moreira.

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BRASIL/IMPOSTO DE RENDA [In:] LEÃO INSACIÁVEL

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TRIBUTOS
Últimos dias para acerto com o Leão

Contribuintes só têm até amanhã para declarar o Imposto de Renda. Consultores alertam para erros comuns

  • Deco Bancillon


  • Termina na sexta-feira o prazo para entregar a declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF). Até o início da tarde de ontem, mais de 17,7 milhões de contribuintes já haviam prestado contas ao Leão. A estimativa é que 24 milhões de pessoas declarem neste ano, o que significa que 6,3 milhões de brasileiros deverão congestionar os computadores da Receita Federal nos últimos dias.

    O supervisor nacional do IRPF, Joaquim Adir, alerta: “Quem deixa para a última hora corre o risco de não encontrar os documentos necessários. Outro problema é que as dúvidas, normalmente, surgem no momento do preenchimento”.

    Segundo Adir, quem declara nos últimos dias corre o risco de prestar alguma informação errada, o que leva o acerto para a malha fina. “Quem declara por último acaba pagando imposto a maior, por causa de erro de informação ou multa”, disse. Consultores chamam a atenção para os maiores erros na declaração (veja quadro).

    Quem perder o prazo está sujeito a pagar multa que varia entre R$ 165,74 e 20% do imposto devido. A declaração pode ser enviada por meio dos programas obtidos na página da Receita na internet (www.receita.fazenda.gov.br), por disquete entregue nas agências do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal ou por formulário de papel, recebido nas agências dos Correios a um custo de R$ 5.

    Os sete maiores enganos da pessoa física

    Veja o que não fazer na hora de prestar contas ao Fisco

    Esquecer das mudanças da declaração de 2010
    Neste ano, são obrigados a declarar imposto aqueles que, em 2009, receberam rendimentos tributáveis acima de R$ 17.215,08, tiveram rendimentos isentos ou tributados na fonte superiores a R$ 40 mil, contaram com receita bruta superior a R$ 86.075,40 em atividades rurais, obtiveram ganho na venda de bens, realizaram operações na bolsa ou possuem propriedades cujo valor supere R$ 300 mil

    Não recolher informações sobre suas movimentações financeiras
    O contribuinte deve guardar seus comprovantes de despesas ao longo do ano. Também é importante levantar todas as informações sobre sua movimentação financeira

    Não dar atenção aos detalhes
    Irregularidades podem transformar um simples pagamento em prejuízo financeiro. Tenha cuidado ao informar até informações simples como os números do RG, CPF e a sua data de nascimento. Revise a declaração reiteradas vezes antes de enviá-la

    Não arquivar a documentação enviada para a Receita
    É importante estar atento ao período que devem ser guardados os documentos enviados para a Receita. A dica é mantê-los no mínimo por cinco anos, pois mesmo após a liberação da declaração com a restituição a pagar, ela pode reexaminar os dados e convocar o contribuinte, que precisará ter todos os documentos em mãos

    Omitir determinada transação
    Compras de qualquer valor devem constar nos documentos. Não se esqueça que quem realizou algum tipo de transação com você pode declarar o pagamento ou recebimento de alguma importância. Se os dados não estiverem alinhados, a Receita irá investigar os motivos da disparidade. Declarar integralmente os gastos e as receitas que você teve em 2009 é essencial para não cair na malha fina

    Duvidar da precisão tecnológica
    Não queira testar a eficiência da tecnologia utilizada pela Receita para perceber que os números declarados por determinado contribuinte não batem. Desse modo, é mais do que necessária o pedido de notas ou recibos de pagamentos

    Cair na malha fina
    Ter a declaração retida pode acontecer com qualquer um. Mas lembre-se que se retratar com o governo não é tarefa fácil. Apenas em 2009, um milhão de contribuintes caíram na malha fina, que pode demorar até cinco anos para analisar caso a caso

    Fonte: Consultora Dora Ramos, diretora da Fharos Assessoria Empresarial
    http://www2.correioweb.com.br/cbonline/economia/pri_eco_60.htm
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    BANCO CENTRAL/COPOM[In:] ''SELIC'' EM ELEVAÇÃO?

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    BANCO CENTRAL, PRESIDIDO POR HENRIQUE MEIRELLES, ELEVA A TAXA SELIC PARA 9,5% AO ANO

    COPOM INICIA NOVO CICLO DE APERTO COM ALTA NOS JUROS DE 0,75 PONTO


    Autor(es): Fernando Travaglini, de Brasília
    Valor Econômico - 29/04/2010

    Com a decisão unânime de elevar em 0,75 ponto percentual a taxa Selic, que passa de 8,75% para 9,5% ao ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) deu início, ontem, ao novo ciclo de aperto monetário. Com a decisão de aumentar a taxa a 9,50%, o processo poderá ser mais intenso e curto e levar a um menor custo para a economia.

    A taxa básica da economia estava no mesmo patamar desde 22 de julho do ano passado, quando o BC havia feito a última redução de 0,5 ponto percentual referente ao afrouxamento monetário após o fim da crise global.



    De acordo com o comunicado, "dando seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias ao cenário prospectivo da economia, para assegurar a convergência da inflação à trajetória de metas, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 9,5% ao ano, sem viés". A elevação de 0,75 ponto deve servir para reduzir a inércia inflacionária, depois que o primeiro quadrimestre do ano apresentou inflação bastante elevada.

    A decisão não chegou a surpreender os analistas. Nos últimos dias, as apostas em uma alta de 0,75 ponto se intensificaram, tanto por causa dos dados inflacionário quanto pelas declarações dadas pelo presidente do Banco Centra, Henrique Meirelles.

    Essa era uma decisão aguardada com grande expectativa pelo mercado desde a última reunião, quando o Copom optou por manter a taxa no mesmo nível. Na época, parte do mercado já via necessidade de aumento dos juros, mas o Comitê decidiu, por cinco votos contra três, ser mais prudente e aguardar a evolução do cenário macroeconômico até esta reunião, para então dar início ao ajuste da taxa básica.

    As expectativas se acirraram, também, por causa da recente decisão do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, de permanecer à frente do BC, abrindo mão de uma eventual candidatura nas próximas eleições. Muitos analistas especulavam em torno da influência que a indefinição do presidente da autoridade monetária poderia ter tanto na reunião de março como na de ontem, já que o caso poderia ter arranhado a credibilidade da instituição.

    Meirelles, no entanto, fez questão de ressaltar que as decisões tomadas pelos membros do Copom são independentes e autônomas e que o BC "não precisa provar mais nada para ninguém", em termos de credibilidade.

    O mercado agora espera a ata do encontro, que será divulgada na quinta-feira da próxima semana, para avaliar as motivações do BC para esta decisão. Os analistas e economistas que participam do Boletim Focus esperam um ciclo de alta de 3 pontos percentuais, terminado o ano em 11,75% ao ano. A próxima reunião do Copom acontece entre os dias 8 e 9 de junho.