PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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quarta-feira, setembro 16, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] ''MICE ON LINE''

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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SENADO/SEN. JOSÉ SARNEY [In:] QUEM É QUEM ?

"Mídia é inimiga das instituições", diz Sarney

''Mídia é inimiga das instituições'', diz Sarney


Autor(es): Carol Pires
O Estado de S. Paulo - 16/09/2009

"A mídia passou a ser uma inimiga do Congresso, uma inimiga das instituições representativas." A avaliação foi feita ontem pelo presidente do Congresso Nacional, o senador José Sarney (PMDB-AP), na sessão solene em homenagem ao Dia Internacional da Democracia.

"A tecnologia levou os instrumentos de comunicação a tal nível que, hoje, a grande discussão que se trava é justamente esta: quem representa o povo? Diz a mídia: somos nós. E dizemos nós, representantes do povo: somos nós. É por essa contradição que existe hoje, um contra o outro, que, de certo modo, a mídia passou a ser uma inimiga do Congresso, uma inimiga das instituições representativas", discursou Sarney.

O senador disse ainda que, "com as transformações da informática", é possível "vislumbrar um voto virtual". Para ele, isso reduziria a intermediação da imprensa na relação entre eleitores e parlamentares e reforçaria a "democracia direta". O voto virtual, acrescentou o presidente do Senado, teria a segurança dos sites de bancos. "Com a mesma segurança com que movimentamos nossas contas bancárias, poderemos, no futuro, votar. Será um grande passo. E será apenas o prenúncio de uma nova democracia, não mais inteiramente representativa, mas feita em parte de representantes, em parte da decisão direta do cidadão."

NOVA DEMOCRACIA

O prenúncio de uma "nova democracia" foi feito no mesmo dia em que o Tribunal de Justiça do Distrito Federal julgava um recurso do Estado contra a decisão do desembargador Dácio Vieira que impôs censura ao jornal, ao proibir a publicação de notícias sobre a Operação Boi Barrica, da Polícia Federal, que investiga os negócios sob o comando de Fernando Sarney, filho do senador.

TRANSPARÊNCIA

Um dos personagens do escândalo dos atos secretos, Sarney afirmou, no discurso, que o Congresso é alvo de críticas diárias porque toma as decisões "à luz do dia". "A grande diferença entre os três Poderes é que, enquanto o Executivo e o Judiciário tomam decisões solitárias, o Legislativo o faz às claras."

O presidente do Senado foi personagem de uma série de reportagens sobre atos administrativos que, apesar de não aparecer nos boletins oficiais da Casa, serviram para contratar parentes de senadores e distribuir benefícios a servidores. As reportagens resultaram no pedido de abertura de onze processos no Conselho de Ética por quebra de decoro - todos arquivados posteriormente.

Dois meses atrás, ao criticar o Estado, Sarney chegou a dizer que o jornal adotava práticas "nazistas" ao revelar a edição de atos secretos, consolidada ao longo de três gestões no comando do Senado.

GOVERNO LULA: CORRAM QUE O ''LEÃO'' NÃO É MANSO

Governo espera mais de R$ 1 bi em impostos

Mordida de 22,5%


Autor(es): Vânia Cristino Vicente Nunes
Correio Braziliense - 16/09/2009

Governo tenta taxar poupança para evitar perda de aplicações em títulos públicos e arrecadar R$ 1 bilhão

Paulo de Aráujo/CB/D.A Press
Mantega (E), da Fazenda, e Meirelles, do BC: projeto de lei sobre taxação da caderneta de poupança será enviado ao Congresso Nacional


Depois de muito relutar, o governo anunciou ontem que vai taxar, a partir de 2010, os ganhos dos depósitos na caderneta de poupança superiores a R$ 50 mil. A alíquota do Imposto de Renda, que deve render até R$ 1 bilhão por ano aos cofres públicos, será de 22,5%. O modelo anunciado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, difere do projeto apresentado meses atrás, em que a base de tributação seguiria o nível da taxa de juros. Para entrar em vigor, o projeto de lei que será enviado nos próximos dias ao Congresso Nacional terá que ser aprovado até dezembro próximo. Mas pouca gente acredita que haverá consenso entre os parlamentares em torno de um tema tão polêmico às vésperas de um ano eleitoral.

Segundo o ministro, a maioria dos poupadores (99%) têm depósitos inferiores a R$ 50 mil. “Portanto, estamos preservando os ganhos dos pequenos investidores. Esses não serão taxados”, afirmou Mantega. “Em uma caderneta com R$ 52 mil, somente o rendimento dos R$ 2 mil pagará imposto”, acrescentou. O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, deu outro exemplo: no caso do poupador com R$ 60 mil na caderneta, apenas o ganho sobre os R$ 10 mil será taxado. Ele destacou que a alíquota de 22,5% se refere ao patamar máximo cobrado sobre a remuneração dos fundos de investimento de curto prazo (até seis meses). A tributação dos fundos não mudará, por enquanto.

“Não há o que temer. Os investidores terão muito tempo para avaliar como ficarão as aplicações financeiras nos próximos meses”, frisou Barbosa. Ele lembrou que, com o projeto de lei aprovado pelo Congresso, a tributação(1) sobre a caderneta passará a valer a partir de janeiro próximo. Mas, como o primeiro rendimento após a mudança só será creditado em fevereiro, é deste mês em diante que o IR será efetivamente pago.

Fuga

Pelos dados do Banco Central, presidido por Henrique Meirelles, que defendeu a tributação da caderneta para continuar baixando os juros, os pequenos poupadores são donos da maioria das contas de poupança, mas detêm uma parcela pequena dos recursos. Enquanto 50,5 milhões de clientes possuem até R$ 100 em depósitos — o que representa apenas 0,29% do saldo total da caderneta —, 1,7 milhão têm mais de R$ 30 mil e são donos de 47,12% do saldo da caderneta. O universo de poupadores com mais de R$ 50 mil e sujeitos às novas regras gira em torno de 895 mil pessoas.


O professor Roberto Zentgraf, coordenador do MBA do Ibmec, explicou que, com a taxação da poupança, o governo está se preparando para enfrentar a queda da taxa de juros futura, que poderia levar os investidores a deixar de comprar títulos públicos, migrando seus recursos dos fundos de investimento para a poupança. “No momento, essa migração não está ocorrendo porque os juros ainda estão altos”, disse. Além disso, os bancos reduziram as taxas de administração dos fundos. “Independentemente da tributação, os pequenos investidores devem ficar na poupança”, recomendou. “Só quando os recursos aplicados começam a se distanciar dos R$ 50 mil é que os fundos começam a ficar mais vantajosos”, emendou.


Para chegar a essa conclusão, Zentgraf projetou para a poupança um rendimento de 6,5% ao ano nos próximos seis meses e de 8% ao ano para os fundos. Em uma aplicação de R$ 60 mil, o investidor ganha mais se ficar na caderneta de poupança. Mesmo tendo os R$ 10 mil que excedem o limite de R$ 50 mil tributados, ao fim de seis meses o poupador terá R$ 61.847. No fundo, o saldo será de R$ 61.824. A situação se inverte para um investimento de R$ 100 mil. Nesse caso, o fundo terá, ao fim de seis meses, R$ 103.040, e a poupança, R$ 102.838. “A tributação não resolverá, porém, todos os problemas. Mas, lá na frente, quando os juros forem mais baixos, teremos que discutir o assunto de novo”, afirmou o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.



1- Todos atingidos

A tributação valerá tanto para as contas novas quanto para as antigas. “Optamos por taxar os ganhos da poupança com mais de R$ 50 mil por dois motivos. Primeiro, para evitar a migração de grandes investidores para essa modalidade de investimento. Segundo, para evitar desequilíbrios e manter da caderneta como importante fonte de financiamento da casa própria”, destacou o secretário. Quem tiver duas ou mais cadernetas com saldos inferiores a R$ 50 mil, será tributado na declaração anual do Imposto de Renda com base no valor total dos depósitos.



Tesouro Direto mais popular


Deco Bancillon
Elza Fiúza/ABr
Marta, da Bovespa, e Valle, do Tesouro: mais negócios com títulos públicos


O governo montou uma força-tarefa para tornar popular o mercado de compra e venda de títulos públicos. Ontem, o secretário-adjunto do Tesouro, Paulo Valle, informou que o órgão pagou R$ 500 mil em “incentivos” a bancos e corretoras que se dispuseram a fazer parte do grupo de agentes de custódia (instituições financeiras responsáveis pela guarda dos ativos adquiridos pelos compradores) que operam o programa Tesouro Direto, direcionado ao investidor comum brasileiro.

Dez bancos e corretoras, de um total de 28 selecionados, receberam do Tesouro R$ 50 mil para aderir ao programa. “O incentivo foi para cobrir parte dos custos da operação, (estimados) entre R$ 50 e R$ 80 mil”, informou Paulo Valle.

Simulador

Também ontem foi lançado o site do Simulador do Tesouro Direto, programa que possibilita ao investidor calcular a variação do rendimento em títulos públicos e escolher qual aplicação mais adequada para cada operação. O novo site também permite que o aplicador compare os ganhos do investimento com os da poupança.


Leia mais: reportagem sobre Tesouro Direto e acesso ao Simulador

Investimento necessário


O governo deu ontem claras demonstrações do quanto está preocupado com a resistência dos empresários em retomar os projetos de investimentos interrompidos logo depois da quebra do banco americano Lehman Brothers, que completou um ano. Tanto o presidente Lula, quanto o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, apelaram para que a indústria amplie o parque produtivo e garanta o abastecimento num quadro de forte crescimento econômico, como se espera a partir de 2010, em torno de 5% ao ano.


A apreensão do governo está baseada em levantamentos realizados pelo BC com os principais analistas do mercado. A expectativa entre eles é de que, até o meio do ano que vem, o Brasil atingirá a sua capacidade plena de crescimento sem gerar pressões inflacionárias. Os especialistas alegam que, caso a produção não aumente a partir daí, há riscos de os preços dispararem, o que obrigará o Comitê de Política Monetária (Copom) a elevar a taxa básica de juros (Selic). As apostas são de alta de até três percentuais, dos atuais 8,75% para 11,75% ao ano.


Ociosidade

Segundo Meirelles, os empresários que resistirem em investir vão perder mercado. “Não se pode olhar apenas para o curto prazo, para os próximos meses ou 2010. É preciso ir além, mirar 2011, 2012. Os investimentos serão importantes para evitar desequilíbrios (alta da inflação, principalmente)”, alertou. Na avaliação do presidente do BC, por causa da crise e do encolhimento da atividade, criou-se uma capacidade ociosa na indústria. Mas essa ociosidade tende a se esgotar ao longo do ano que vem.


Para Mantega, um dos problemas mais sérios do pós-crise que o país precisa resolver é o recuo do investimento. No segundo trimestre deste ano, apesar dos sinais evidentes de retomada do crescimento e da força do consumo das famílias, os investimentos caíram 17% ante o mesmo período de 2008. Foi o maior tombo trimestral nessa base de comparação desde 1996, início da série do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Agora é a hora de fazer investimentos, que demoram até três anos para dar retorno. E é esse o tempo que levará para que a economia internacional, os Estados Unidos e a Europa voltem a crescer”, complementou Lula.


Na avaliação do presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, de nada adiantarão os apelos do governo, se não houver uma agenda pró-investimentos, que passa pela redução dos custos enfrentados pelas empresas para incrementar seus negócios. “Estamos falando da combinação de juros menores, taxas de câmbio mais favoráveis e redução dos impostos que incidem sobre máquinas e equipamentos”, frisou. Pelas suas contas, dada à estrutura que se tem hoje no país, investir no setor produtivo custa entre 12% e 15% mais caro do que no Chile. (VN e VC).

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Versão Digital da Notícia:
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Governo espera mais de R$ 1 bi em impostos.jpg


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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

16 de setembro de 2009

O Globo

Manchete: Reforma libera doação oculta e uso da internet nas eleições

Manifestação de opinião na rede será livre; só anonimato é proibido

O Senado concluiu a votação da reforma eleitoral e derrubou restrições à cobertura jornalística na internet para as eleições de 2010. Pela proposta, aprovada em votação simbólica, a manifestação de pensamento será livre em toda a rede, de sites jornalísticos a blogs, passando por Orkut e Twitter. A Câmara analisará o texto da reforma, mas a parte sobre internet não será mais alterada, pois resultou de acordo partidário. Está liberada a doação oculta, tal como fora aprovada na Câmara: são autorizadas contribuições diretas a partidos, sem identificação do candidato. Os partidos só terão que divulgar os doadores seis meses após a eleição. (págs. 1 e 3)

Juiz é afastado, mas censura a jornal continua

A Justiça do DF afastou o desembargador Dácio Vieira do caso que envolve "O Estado de S. Paulo", mas a censura ao jornal não foi suspensa. No Senado, Sarney afirmou que "a mídia passou a ser inimiga das instituições representativas". (págs. 1 e 9)

Charge Chico: E bate o bumbo

- Companheiros investidores e investidores, é chegada a hora de investir... na candidatura Dilma!

Governo quer taxar poupança em 22,5%

O poupador vai pagar 22,5% de Imposto de Renda (IR) sobre ganhos nas cadernetas com saldo acima de R$ 50 mil a partir do ano que vem. Pela proposta que o governo vai encaminhar nos próximos dias ao Congresso, se o poupador tiver R$ 52 mil de saldo, por exemplo, o IR incidirá sobre os rendimentos referentes a R$ 2 mil. (págs. 1, 23 e editorial "Improvisação")

Granada em lixão mata dois no Rio

A explosão de uma granada que era manuseada por catadores de lixo resultou na morte de dois deles e ferimentos graves em outros seis, na Estrada de Gericinó. O artefato foi achado em área do Exército. (págs. 1 e 16)

Foto legenda: O herói da sapatada

O jornalista Muntazer al-Zaidi é recebido como herói em Bagdá, após nove meses de prisão. O repórter, que atirou seus sapatos no ex-presidente Bush, denunciou ter sido espancado e torturado com choques elétricos. (págs. 1 e 30)

Vale já fazia o que Lula cobrou

Poucos dias antes de ser cobrada pelo presidente Lula a fazer encomendas à indústria naval brasileira, a Vale tinha se reunido com representantes dos estaleiros para comprar mais navios no país. Ela já tem R$ 1 bi contratados. (págs. 1 e 28)

Tocantins tem 26 mil cargos de confiança

Numa canetada, o governador interino de Tocantins, Carlos Gaguim, demitiu 92 servidores-fantasmas de seu gabinete. Tocantins tem 26 mil cargos comissionados - o governo federal tem 21 mil. (págs. 1 e 4)

Caso Yeda faz mais uma vítima no RS (págs. 1 e 8)

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Folha de S. Paulo

Manchete: Governo quer taxação maior da poupança

Projeto prevê cobrança de alíquota de 22,5% de Imposto de Renda sobre cadernetas com mais de R$ 50 mil

O governo propõe tributar em 22,5% o rendimento das cadernetas de poupança com saldo acima de R$ 50 mil. Se a proposta for aprovada até o fim do ano pelo Congresso, passará a valer a partir de 10 de janeiro.

A cobrança ocorrerá na fonte, mensalmente. No caso de poupadores com mais de uma conta cuja soma ultrapasse os R$ 50 mil, será feita na declaração de IR. (págs. 1, B1 e B3)

Vinicius Torres Freire
Imposto é remendo para tentar evitar um sururu político

O imposto sobre a poupança é um remendo quase ineficaz. O rendimento tabelado pode ser empecilho à redução do juro ''básico'' e problema para a administração da dívida pública, mas o governo quer evitar o sururu político de uma reforma geral e arrumar um jeito político de forçar a Selic mais para baixo. (págs. 1 e B4)

Foto legenda: Lixo explosivo

Polícia isola corpos de dois catadores, mortos ao brincarem com granada na entrada de depósito de lixo vizinho a área do Exército em Bangu, zona oeste do Rio; outros cinco ficaram gravemente feridos pelo artefato, de uso exclusivo das Forças Armadas (págs. 1 e C6)

Senado aprova a internet na eleição, mas limita debates

O Senado aprovou, em votação simbólica, a liberação parcial da cobertura eleitoral pela internet. A realização de debates na rede terá de seguir as regras para rádio e TV, com pelo menos dois terços dos candidatos.

Também foi aprovada a realização de eleição direta quando houver a cassação de mandatos de governadores e prefeitos pela Justiça Eleitoral. O texto segue para votação na Câmara. (págs. 1 e A4)

Aécio nega acordo com Serra para não fazer prévia

O governador de Minas, Aécio Neves, negou ter selado acordo com o governador de SP, José Serra, para dispensa de prévia na escolha do candidato do PSDB à Presidência. "Continuo achando as prévias o melhor instrumento", disse, em entrevista a Catia Seabra.

Aécio defende o fim do modelo oposição versus governo. ''Esse maniqueísmo se exauriu." (págs. 1 e A7)

Veículos a álcool estão entre os mais poluidores

O Ministério do Meio Ambiente divulgou um ranking dos automóveis mais poluentes vendidos no país. Carros a álcool, alguns deles com motor "flex", ocupam 8 das 15 piores posições.

"Nossa intenção é que o consumidor leve em conta as emissões de poluentes", afirmou o ministro Carlos Minc. A Anfavea (associação das montadoras) disse aprovar a divulgação dos dados. As empresas alegaram não ter elementos para se manifestar sobre o ranking. (págs. 1 e C1)

ONU vê indícios de crimes de israelenses e do Hamas em Gaza

Relatório da ONU aponta indícios de crimes de guerra e, possivelmente, crimes contra a humanidade cometidos por militares israelenses e militantes de grupos armados palestinos durante o conflito na faixa de Gaza.

Segundo a comissão responsável, as ações de Israel, que não cooperou com o relatório, visavam atingir a população como um todo. O Hamas, diz o texto, também atacou indiscriminadamente o sul israelense. (págs. 1 e A17)

Dinheiro: Correios param em todo o país, por tempo indeterminado, hoje (págs. 1 e B5)

Editoriais

Leia "Sigilo como vocação", que critica Congresso pela recusa em abrir suas contas; e "Duas frentes de Obama". (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: TJ declara juiz suspeito, mas mantém censura ao 'Estado'

Vieira é afastado; mesmo assim, sua decisão de cercear o jornal permanece

O desembargador Dácio Vieira, que proibiu o Estado de publicar reportagens sobre operação da Polícia Federal a respeito da família Sarney, foi afastado do processo pelo Conselho Especial do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Segundo a decisão, Vieira não tinha mais isenção para continuar no caso, do qual era relatar, já que criticou o jornal ao ser questionado pelos advogados do Estado sobre sua suposta amizade com os Sarneys. Os pares de Vieira não aceitaram a exceção de suspeição pelo alegado vínculo do desembargador com os Sarneys. Se essa exceção de suspeição tivesse sido aceita, a publicação de reportagens estaria liberada. Mas, como Vieira perdeu a isenção somente depois de ter tomado a decisão contra o jornal, a censura está mantido e terá de ser analisada pelo novo relatar. Falando “em tese”, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, disse que é “verdadeira incoerência” manter decisão de juiz considerado suspeito. (págs. 1 e A4)

'Estado' sob censura há 47 dias

‘Mídia é inimiga das instituições', diz Sarney

Para o senador, há disputa por espaço

Em discurso sobre democracia e crise do sistema representativo, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse ontem que, com o avanço tecnológico dos meios de comunicação, a mídia passou a ser "inimiga do Congresso, inimiga das instituições representativas".
Para o senador, existe uma "contradição". "Quem representa o povo? Diz a mídia: somos nós. E dizemos nós, representantes do povo: somos nós". (págs. 1 e A6)

Foto legenda: Ofensiva - Sarney deixa a tribuna do Senado depois de discursar: 'Quem representa o povo?'

Poupança acima de R$ 50 mil deve ter taxa

Segundo nova proposta do governo, valor que exceder esse limite pagará Imposto de Renda de 22,5%

O governo quer taxar as cadernetas de poupança acima de R$ 50 mil a partir de 2010. Imposto de Renda seria de 22,5%, cobrado na fonte, sobre o rendimento relativo a parcela que exceder esse valor. A estimativa oficial é que a medida possa render até R$ l bilhão. A proposta será enviada ao Congresso nesta semana. Antes, a ideia era taxar a poupança com base em uma fórmula que definia a tributação conforme o nível dos juros. Era mais difícil de entender, mas implicava um custo menor para os poupadores. A intenção do governo é permitir a continuidade da queda dos juros sem que isso acarrete migração intensa de recursos de fundos de investimento para a poupança. Para especialistas, a nova solução mantém a isenção para 99% dos aplicadores das cadernetas, mexendo com somente 1%. O ministro Guido Mantega disse que o governo desistiu de reduzir a tributação dos fundos de renda fixa neste ano. (págs. 1 e B1)

Carro a álcool polui tanto quanto o que usa gasolina

Medição feita pelas montadoras sobre emissão de gases da frota de 2008 mostra que carros movidos a álcool poluem tanto quanto os modelos a gasolina. Os dados foram reunidos na Nota Verde, do Ministério do Meio Ambiente. O relatório indica ainda que motores mais potentes poluem menos. A tabela com a avaliação de todos os veículos monitorados foi colocada no site do Ibama, contrariando as montadoras. (págs. 1 e A14)

Efeito Marina modifica agenda

O governo acelerou a agenda ambiental, desde que Marina Silva entrou na disputa eleitoral. A meta é impedir que Dilma Rousseff seja afetada. (págs. 1 e A14)

Críticas ao modelo do pré-sal ficam no discurso

Duas semanas após o envio ao Congresso de quatro projetos de lei, apenas uma das 258 emendas apresentadas propõe a derrubada do modelo sugerido pelo governo para o pré-sal. A maioria das emendas propostas pelos parlamentares trata do Fundo Social. (págs. 1 e B7)

Colômbia rejeita fiscalização externa

A Colômbia aceitou, em reunião da Unasul, dar garantias por escrito de que as bases de seu país não serão usadas pelos EUA para ações militares em países vizinhos. Por outro lado, Bogotá rechaçou a proposta da Venezuela de permitir que as bases sejam monitoradas pela Unasul, que assumiria a condução do processo de paz na Colômbia. O impasse impediu a conclusão do texto final do encontro. (págs. 1 e A10)

"Se vocês dizem que nos dão as garantias, por que não as escrevem?"
Chanceler Celso Amorim (ao cobrar os colombianos)

Iraque: Homem que atirou sapato é libertado

Jornalista, que tentou agredir Bush, diz ter sido torturado na prisão. (págs. 1 e A13)

Aviação: Brasil tem 4 vezes mais acidentes

Índice foi de 1,76 a cada 1 milhão de voos em 2008. Média mundial é de 0,4. (págs. 1 e C1)

Notas e Informações: Obama adverte Wall Street

Os bancos não se mostram dispostos a aceitar uma regulação mais severa. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: Como fugir do IR sobre a poupança

Divisão de recursos na família e CDBs são opções previstas por analistas

A taxação de depósitos em poupança em valor superior a R$ 50 mil com uma alíquota de 22,5% do Imposto de Renda deve levar poupadores a migrar para os Certificados de Depósito Bancário, segundo analistas ouvidos pelo JB. Os CDBs oferecem rentabilidade idêntica e têm a vantagem de ter liquidez diária. Outra saída para escapar da taxação é a chamada "quebra de CPFs" - a divisão dos recursos entre pessoas da mesma família em contas com valor abaixo de R$ 50 mil. Mas economistas descartam uma saída em massa da poupança. (págs. 1 e Economia A21)

Programas sociais foram saída para a crise

Estudo do Ipea lançado ontem radiografa o desenvolvimento do país: mostra que os gastos sociais têm reduzido as desigualdades e freado a crise, indica gargalos de infraestrutura e chama a atenção para número elevado de mortes envolvendo forças de segurança do Rio. (págs. 1 e Tema do dia A2 a A6)

Unasul evita armamentismo

Pedidos de mais transparência nas políticas de segurança e tentativas de evitar uma corrida armamentista na região dominaram ontem o encontro do Conselho Sul-Americano de Defesa, órgão integrante da União Sul-Americana de Nações (Unasul). (págs. 1 e Internacional A22)

Ciência avalia beneficio da ioga

Poucos duvidavam de que a ioga faz bem. Agora, pesquisa brasileira mostrou cientificamente os efeitos benéficos da prática oriental para a saúde. O estudo mensurou a redução dos níveis de depressão e ansiedade - após sessões com voluntários. (págs. 1 e Vida, Saúde & Ciência A24)

Justiça ajuda traficante a fugir

Alexandre Mendes, o Polegar, chefe do tráfico de drogas no Morro da Mangueira, saiu da cadeia pela porta da frente e não voltou mais. Ele havia acabado de obter o regime semiaberto, o que levou o governador Sérgio Cabral a se declarar revoltado com a decisão da Justiça. (págs. 1 e Cidade A18)

Coisas da Política

Trabalhos forçados na telefonia. (págs. 1 e A2)

Anna Ramalho

Maia é poupado na CPI de Cidade da Música. (págs. 1 e A17)

Informe JB

Parlamentares retomam moralização. (págs. 1 e A4)

Hilde

Serra na noite de autógrafos de Tônia Carrero. (págs. 1 e B5)

Editorial

O Brasil não precisa de mais vereadores. (págs. 1 e A8)

Sociedade Aberta

Candido Mendes
Cientista político

A ambiguidade tirou do PT o éden da mudança. (págs. 1 e A9)

Sociedade Aberta

Osvaldo Coggiola
Professor da USP

O risco de Vladmir Putin no poder russo até 2024. (págs. 1 e A23)
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