PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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segunda-feira, setembro 05, 2011

XÔ! ESTRESSE [in:] SALVE O LINDO ''PERDÃO'' DA ESPERANÇA...








FERNANDO HENRIQUE CARDOSO: SER OU NÃO SER ...


Crônica de um tempo difícil

04 de setembro de 2011 | 0h 00


Fernando Henrique Cardoso -
O Estado de S.Paulo


Às vezes me dá vontade de ser mais cronista do que articulista. Explico-me: espera-se de um articulista que argumente lógica e concatenadamente sobre um assunto qualquer. Já o cronista pode divagar. Estou ficando cansado de argumentar, e com mais vontade de discorrer sem pretensões do que ter de demonstrar a lógica de meus argumentos.

Começo por fazer uma confissão. Na quinta-feira, dia 1.º de setembro, depois de um prazeroso almoço com bons amigos que ainda se dão ao trabalho de continuar a celebrar meus já batidos 80 anos, cheguei ao instituto às 5 e meia da tarde. Recebi um antigo colaborador e amigo que não via há muito tempo (por sinal, hoje general do Exército) e, ainda, me dispus a mostrar-lhe a exposição sobre o Brasil de antes e depois do Plano Real que o acervo do iFHC preparou para servir às novas gerações e, quem sabe, despertar o interesse de algum pesquisador. Às 7 da noite, terminada a visita à exposição, recebi um recado de uma das minhas assessoras: não me esquecer do artigo para o primeiro domingo de setembro!

Mais grave ainda: devia sair de casa para o aeroporto na sexta-feira às 7 e meia da manhã para ir a Montevidéu, a convite de meu amigo o ex-presidente Julio Sanguinetti. Que fazer? Tinha em mente dois temas para este domingo. Algumas reflexões sobre a crise da economia dos países ricos e a nossa experiência em lidar com a questão ou, algo mais quente, os limites da "faxina" da presidente Dilma Rousseff e minhas declarações a esse respeito. Temas sérios. Confesso, faltou-me energia para discutir a fundo essas questões em duas horas - que era o que me restava -, embora não me faltasse apetite para dar alguns palpites como cronista (sem querer ofender os brios dos verdadeiros cronistas).

Vamos lá. Primeiro, a crise financeira deles e o nosso "legado", palavra pretensiosa e tão mistificadora como a expressão que andou na moda, herança maldita. No caso dos países ricos, é indiscutível, o que causou a crise foi mais o desregramento do sistema financeiro e a crença cega nas autocorreções do mercado do que a gastança governamental, a crise fiscal, embora esta exista também. Em nosso caso, foram as agruras nas contas externas e, sobretudo, as especulações contra a moeda nacional - o "contágio" -, acrescidas, também, de fragilidades fiscais. Lá, como aqui, com as mesmas razões ou sem razões aparentes, as agências avaliadoras de risco desempenharam papel importante para desencadear dúvidas sobre a liquidez e a solvência.

Mas param por aí as similitudes. Nem tínhamos a possibilidade de picotar e transformar as hipotecas em "derivativos", pois o crédito imobiliário era pequeno, nem de empurrar para o Banco Central o desastre financeiro dos bancos e quejandos. Entre nós, também houve alguma "socialização das perdas", isto é, o Tesouro (eu, você e todos os contribuintes) acabou pagando algo dos desatinos dos banqueiros e especuladores. Mas em pequena proporção: o grosso foi pago pelos próprios banqueiros audaciosos. Tiveram seus bens indisponíveis e perderam seus bancos. Isso foi o Proer. E os bancos públicos estaduais, quando governadores tomavam dinheiro emprestado e não pagavam, foram privatizados ou fechados. Nesses casos também houve algum aumento da dívida pública federal, justificável para barrar de vez a possibilidade de desregramentos futuros. Isso foi o Proes.

Nos Estados Unidos e na Europa, o que vemos? Inundação de dinheiro público via bancos centrais para salvar o sistema financeiro, sem nenhuma penalização dos responsáveis e, ainda por cima, cortes drásticos nos orçamentos, sem aumento de impostos, fazendo com que os menos aquinhoados paguem os desvarios dos mais ricos! Pior: tudo isso sem que a economia retome o seu dinamismo. Na Europa, um empurra-empurra para ver se algum país paga pelos empréstimos que seus bancos fizeram aos países ora em penúria ou se o Banco Central Europeu - quer dizer, todos - vai pagar. Sempre, além disso, há cortes drásticos no orçamento para pôr as contas fiscais em ordem. Resultado: poucas chances de crescimento nos próximos anos. Dá para entender?

Quando daqui gritávamos contra a desregulação - cheguei a apoiar a Taxa Tobin, um imposto sobre as transações financeiras internacionais, que quase todos os economistas condenam, para criar um fundo de solvência dos países endividados -, vinham-nos com a mesma receita: aperto fiscal e nada mais, salvo um ou outro empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI) quando a situação já era desesperadora. Quem com ferro fere com ferro será ferido.

A confusão, agora, é "deles" e, como é "deles" e não há mais eles sem nós, barbas de molho, porque a recessão em marcha acabará por nos atingir. Enquanto isso, os sonhos de um G-20 ativo tratando de regular o mercado financeiro morre na praia. Não aprenderam nossa lição: além do apregoado aperto fiscal, seguimos as regras da Basileia, isto é, nosso Banco Central pôs freio à especulação e à irresponsabilidade no sistema financeiro, desde os tempos do Proer e do Proes. E não descuidamos de ter um Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ativo nem dos programas de transferência de renda para os mais pobres e de aumentos reais do salário mínimo desde 1994 até hoje.

Em contrapartida, deveríamos aprender com os países ricos que com corrupção pública não se deve brincar. Na Alemanha, o grande consolidador da União Europeia, Helmut Kohl, pagou alto preço por não querer dizer quem o ajudou em eleições e, recentemente, um importante ministro foi demitido por denúncia de plágio acadêmico. Assim, agora que se começou a falar em faxina, creio que devemos apoiar as iniciativas nesse sentido - desde uma CPI até os atos da presidente, estimulando-a a ir mais longe -, sem deixar que o governo ou um partido, mesmo que de oposição, se apodere da bandeira da moralização. Isso seria logo visto como manobra política e perderia apoios na sociedade, que se cansou de tanta impunidade.

Daí a pensar, como alguns pensam, que estamos querendo apoiar governos ou ficar bem na foto, é desconhecimento das reais motivações ou insensatez de quem não vê mais longe: as forças da corrupção estão mais enraizadas no poder do que parece. Sem tática, persistência e visão de futuro, será difícil barrá-las.

SOCIÓLOGO, FOI PRESIDENTE DA REPÚBLICA
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


05 de setembro de 2011

O Globo


Manchete: OAB: arquivar homicídios aumenta impunidade

Entidades alertam que falta de investigação é fracasso institucional

Entidades como a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), além de grupos de defesa de direitos humanos, criticaram o arquivamento em massa de inquéritos de homicídios no Brasil e disseram que a prática aumenta a impunidade. O GLOBO revelou que para cumprir a meta de produtividade, promotores estão arquivando investigações de assassinatos. Para o presidente da OAB, Wadih Damous, a falta de apuração alimenta no cidadão a ideia de fracasso institucional e descrença na Justiça. A AMB cobrou mudanças no sistema processual penal e mais eficiência na proteção a testemunhas. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, cobrou providências do Conselho do Ministério Público e de Justiça. (Págs. 1 e 3)

PT amplia alianças para eleição de 2012

Partido abre caminho para se aliar a PMDB e PSD; na coligação proporcional, cabem até os tucanos

Para eleger mais prefeitos, o PT aprovou em seu congresso uma política de alianças ampla, abrindo caminho para compor com o PMOB, todos os partidos da base e o PSD de Gilberto Kassab, sem restrições ideológicas. Com o PSDB, DEM e PPS, considerados adversários, foi proibida a formação de chapas de prefeito e vice, mas não alianças proporcionais, para vereador. A resolução aprovada pelo PT defende a regulamentação da mídia. O partido fará campanha para pressionar o governo e o Congresso a tratar do assunto. (Págs. 1 e 5)

Maior parte da Somália já enfrenta fome

A ONU vai anunciar hoje que quatro milhões de somalis - mais da metade da população - estão em situação de emergência alimentar, com novas regiões do país atingidas pela fome. Na África Oriental, o total já chega a 13 milhões, dizem as agências humanitárias. (Págs. 1 e 23)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Marta larga na frente na disputa pela prefeitura

Senadora é favorita em qualquer cenário do Datafolha; preferido de Lula marca 2%

Marta Suplicy (PT) lidera a disputa pela Prefeitura de São Paulo em todos os cenários tratados pelo Datafolha. A média de vantagem da senadora sobre os adversários é de 14 pontos.

Marta obtém sua menor folga na simulação em que o candidato tucano é José Serra - nesta, aparece com 29%, contra 18% do rival, vantagem de 11 pontos. (Págs. 1 e Poder A4)

Análise

Momento ainda não reflete efeito que terá o marketing, escreve Mauro Paulino. (Págs. 1 e Poder A6)

Prefeito é aprovado por 24%; menor taxa em quatro anos (Págs. 1 e Poder A6)


CGU quer Ficha Limpa para cargos públicos

Em entrevista à TV Folha, o ministro Jorge Hage (Controladoria-Geral da União) defendeu a extensão da Lei da Ficha Limpa a todos os cargos públicos. A ideia depende da aprovação de lei pelo Congresso.

"Deveríamos exigir a Ficha Limpa para qualquer cargo público", disse o ministro da CGU, em entrevista que integra o especial "O Custo da Corrupção", publicado ontem na Folha e na Folha.com. (Págs. 1 e Poder, A8)

PT amplia arco de alianças até o PSD de Kassab

O PT aprovou, em seu 4º congresso, resolução que autoriza ampla política de alianças para as eleições municipais de 2012, inclusive com o PSD do prefeito Gilberto Kassab. A reunião foi marcada por ataques ao PMDB do vice-presidente Michel Temer. (Págs. 1 e Poder A7)

The New York Times: Roger Cohen

É preciso apoiar os libertados no Norte da África

Nos últimos meses, 100 milhões de árabes do Norte da África foram libertados. Não havia onda de libertação como essa desde a queda do Muro de Berlim. É preciso dar apoio para que moldem suas vidas. (Págs. 1 e 2)

Dez anos depois, 36% têm medo de novo ataque

Um dos principais legados dos atentados de 11 de Setembro na sociedade americana foi o surgimento de uma cultura do medo.

Uma década depois, pesquisas indicam que 36% dos americanos temem ser vítimas de novos ataques terroristas no futuro. (Págs. 1 e Mundo A15)

Entrevista da 2ª: Madeleine Albright

'Ascensão global do Brasil é boa para os EUA'

Alguns paises têm ganhado poder no mundo, como o Brasil, mas isso não significa um declínio dos EUA, afirma a ex-secretária de Estado americano Madeleine Albright. Essa ascensão de outras nações é boa para os EUA dividirem responsabilidades, avalia. (Págs. 1 e A16)

Saúde: Cartazes fortes não reduzem tabagismo, diz pesquisador (Págs. 1 e C10)




FolhaInvest: Decisão do BC de baixar juros muda cenário de aplicações (Págs. 1 e B1)


Editoriais

Leia "O papel do governo", que defende menos intervenção na economia, e "Soldados na favela", sobre adiamento na implementação de UPPs no Rio. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: PT cria brecha para formar alianças até com oposição

Com aval do ex-presidente Lula, medida permitirá ao partido se aliar ao PSDB em Belo Horizonte

Com aval do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT aprovou ontem uma diretriz para as eleições municipais de 2012 que abre brecha para aliança com a oposição. Apesar de a resolução do Congresso do PT citar que PSDB, DEM e PPS são "adversários", o comando petista atuou para impedir que essas alianças fossem vetadas. A medida atende especialmente ao partido em Minas Gerais, onde o PT quer apoiar a reeleição do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, do PSB com ajuda dos tucanos. "Não podemos fazer alianças de esquerda e depois ir para a direção nacional e pedir exceções", avisou o presidente do PT, deputado Rui Falcão. O governo agiu para amenizar a proposta do partido que defendia a criação de marco regulatório para a mídia. Apesar de ter conseguido que o PT aprovasse apenas moção nesse sentido, em vez de resolução, o partido votou a favor do documento que faz críticas à imprensa. (Págs. 1 e Nacional A4 e A8)

Foto legenda: Em família

A presidente assiste à substituição da Bandeira Nacional com o neto, Gabriel, e a filha, Paula. (Págs. 1 e Nacional A6)

Cana brasileira já não a mais barata do mundo

O Brasil perdeu a liderança no ranking dos países com custo mais baixo para produção de cana-de-açúcar. O resultado reflete a crise dos produtores nacionais. (Págs. 1 e Economia B1)


Negócios: União improvável cria gigante no varejo

As redes de drogarias São Paulo e Pacheco queriam comprar uma a outra. Mas se uniram, criando o maior grupo do País, com vendas de R$ 4,4 bilhões. (Págs. 1 e Negócios)

Islã foi a base da revolução, diz líder líbio

Em entrevista a Lourival Santa'Anna, o xeque Ali Salabi diz que a religião foi o 'combustível' da rebelião, mas defende a moderação e o pluralismo. (Págs. 1 e Internacional A8)

Strauss-Kahn volta à França sem apoio político (Págs. 1 e Internacional A9)



Programa de imunização terá menos injeções (Págs. 1 e Vida A12)


TV 3D deve ficar mais barata e se popularizar (Págs. 1 e Economia B12)


Carlos A. Sardenberg

Entre a economia e a política

A presidente Dilma pode colher inflação elevada e crescimento raso. Terá ela tudo planejado ou está seguindo assim no vai-da-valsa? (Págs. 1 e Economia B2)


Notas & Informações

A carga tributária indireta

Ela representa quase 40% do total arrecadado pelos três níveis de governo. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense


Manchete: PT abre alianças e recua sobre o controle da mídia

Em decisão inédita na história do partido, petistas reunidos em congresso dão sinal verde para coligações com todas as siglas que integram base aliada, em especial o PMDB, podendo chegar ao PSD. Resolução sobre a atuação da imprensa foi trocada por moção de apoio à criação de "agência estratégica". (Págs. 1, 3 e 4)

Foto legenda: Ilustre presença

Pela primeira vez, desde que assumiu a presidência, Dilma Roussef assistiu à troca da bandeira. Ao lado dela estavam a filha, o neto, o governador Agnelo Queiroz e o ministro da Defesa, Celso Amorim, que também estreava no evento. (Págs. 1 e 5)

Sob suspeita há 32 anos

Arapongas da ditadura investigaram, em 1979, a vida política de Pedro Novais, hoje ministro do Turismo. Descobriram que de
“subversivo” ele não tinha nada. Já em outros quesitos ... (Págs. 1 e 2)

Ensino superior: Faculdades proliferam fora do Plano

Os empresários da educação descobriram o potencial das regiões periféricas. No Distrito Federal, 60% dos câmpus estão localizados em cidades além do Plano Piloto. O fenômeno é explicado pelo avanço da economia, que permitiu a milhares de brasileiros o acesso aos cursos superiores. (Págs. 1 e 19)

Tensão na 408 Sul

O corretor de imóveis Renato Girão prendeu a noiva e a manteve sob mira de espingarda por duas horas. Só se entregou após a intervenção de três negociadores da PM. (Págs. 1 e 21)

Queimadas

Corpo de Bombeiros registrou, ontem, 176 focos de incêndio no DF. O maior deles ocorreu em Planaltina. (Págs. 1 e 24)

Consumidor

Cai o número de operadoras de planos de saúde e aumentam as queixas. O setor é recorde de reclamações. (Págs. 1 e 8)

Nas ruas pela Copa

Cerca de 200 pessoas participaram ontem de caminhada no Eixão do Lazer em apoio à candidatura de Brasília ao jogo de abertura do Mundial de futebol de 2014. (Págs. 1 e 9)

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Valor Econômico


Manchete: Novo Código deverá reduzir risco jurídico para empresas

O novo Código de Processo Civil vai reduzir expressivamente o risco jurídico brasileiro e diminuir as chances de que o passado seja, como é hoje, uma fonte de surpresas desagradáveis para as empresas em suas relações com o Fisco. Segundo o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), duas mudanças vão afetar diretamente a vida das empresas. A primeira é que as companhias que têm os mesmos pedidos na Justiça tenham a mesma decisão. A segunda é que as mudanças de entendimento do Judiciário, que trazem inesperados custos adicionais de impostos e de produção às empresas, só podem valer a partir de posição definitiva dos tribunais superiores.

Essas duas mudanças estão previstas na reforma do Código de Processo Civil (CPC) e podem transformar-se em realidade a partir de 2013. O texto já foi aprovado no Senado e, se passar na Câmara, vai impedir que empresas que contam com decisões judiciais para não pagar determinados tributos tenham de fazê-lo, caso o Judiciário mude de posição, arcando inclusive com custos por anos anteriores à nova orientação. "Os empresários precisam de previsibilidade", disse Fux. "Todos precisam saber o dia de amanhã e o CPC vai prever isso", afirmou o ministro, em entrevista ao Valor. (Págs. 1 e A16)

Estados voltam a conceder incentivo fiscal

Dos seis Estados que tiveram incentivos fiscais do ICMS julgados inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal, dois - Rio e Mato Grosso do Sul - já restabeleceram ao menos parte dos benefícios derrubados. Espírito Santo e Pará também voltaram a editar novos benefícios sem aprovação do Confaz.

O governo paulista tem autuado empresas que utilizam incentivos de outros Estados para abater o ICMS devido em São Paulo. Andrea Calabi, secretário da Fazenda, diz que R$ 9 bilhões em créditos de incentivos estão sendo questionados. Há mais R$ 13 bilhões em pedidos de créditos de ICMS que as empresas querem usar para abater o imposto. "Se houver convalidação dos incentivos, os R$ 9 bilhões viram pó e os R$ 13 bilhões viram ouro. E São Paulo perde R$ 22 bilhões". (Pàgs. 1 e A4)

TIM prepara oferta de ações de até R$ 3 bi

A Telecom Italia prepara uma oferta subsequente de ações da TIM Participações com potencial para movimentar entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões. A intenção da controladora é vender parte das ações que excedem o controle, já que sua participação na empresa é de 67%. A decisão não está completamente fechada, mas já existem bancos contratados para a possível transação.

A operação não deve surpreender por completo o mercado, pois a Telecom Italia já havia dado sinais de que poderia se desfazer desse adicional do controle em 2007, quando, na época, chegou a anunciar uma oferta pública de ações preferenciais. (Págs. 1 e D1)

Foto legenda: Mais transgênicos

A Coamo, maior cooperativa rural do país, plantará quase toda área de soja e milho com transgênicos. O prêmio ao grão convencional deixou de ser compensador, diz José Galassini, presidente. (Págs. 1 e B11)

TCU quer 'quarentena' de 1 ano nas agências

O Tribunal de Contas da União (TCU) sugeriu à Casa Civil a ampliação, dos quatro meses atuais para um ano, do período de quarentena ao qual são submetidos diretores que deixam seus cargos nas agências reguladoras. A corte também propôs a definição de
"requisitos mínimos de transparência no processo decisório das agências", tendo como modelo a Aneel - primeiro órgão regulador, por exemplo, a ter reuniões públicas de diretoria colegiada.

Para o ministro José Jorge, o período de quatro meses "é curto para os moldes internacionais, sujeitando-os a pressões e possibilitando sua captura pelos setores regulados". (Págs. 1 e A4)

A difícil tarefa de eliminar as LFTs

Ter uma taxa de juros baixa é pré-condição para que o governo consiga cumprir seu desejo de substituir a parcela da dívida atrelada à Selic por papéis prefixados. Para convencer os investidores a trocar as LFTs que carregam em suas carteiras será necessário garantir que a inflação estará sob controle nos próximos anos - convicção que hoje não existe.

O objetivo de reduzir a fatia das LFTs, hoje de 32% do total da dívida, para algo entre 5% e 6% até 2014 é ambicioso, pode até custar caro aos cofres públicos ou afetar, como efeito colateral, o prazo médio da dívida, avaliam especialistas. Outro efeito temido é a transferência dos recursos que hoje estão em títulos pós-fixados para as operações compromissadas do Banco Central - que pagam uma taxa próxima à Selic e têm curtíssimo prazo. (Págs. 1 e C8)

Justiça pune assédio entre empregados

O título de "chifrudo" conferido a um trabalhador por colegas do mesmo nível hierárquico levou a Justiça do Trabalho a condenar uma empresa a pagar R$ 10 mil ao empregado. O trabalhador, traído pela esposa - empregada da mesma companhia - foi motivo de chacota entre os funcionários. A 5ª Vara do Trabalho de Betim julgou que a empregadora não agiu para evitar o constrangimento e a humilhação sofrida pelo empregado. Casos como esse, juridicamente chamados de assédio moral horizontal, têm crescido no Judiciário, assim como as penalidades aplicadas às empresas que não evitam o problema. A Justiça também tem reconhecido que os colegas que perseguem outros podem ser demitidos por justa causa. (Págs. 1 e E1)

Netflix enfrentará forte concorrência

A maior locadora virtual dos EUA anuncia hoje sua estratégia para o Brasil e chega à América Latina com o desafio de obter em um mercado com características bem diferentes o sucesso que a tornou referência mundial na transmissão de vídeo sob demanda na internet.

A Netflix encontrará forte concorrência. De cara, enfrentará quatro rivais de peso: a brasileira NetMovies, que tem um modelo de negócios semelhante e que ganhou poder financeiro ao ser comprada pelo fundo de investimento Tiger Global; a Livraria Saraiva, que tem o Saraiva Digital, com 30 mil assinantes, e Net e Telefônica, que buscam se proteger com os serviços Now e On Video. (Págs. 1 e B1)

Pessoas físicas reduzem investimento em ações em R$ 5,2 bilhões até agosto (Págs. 1 e D3)


Isolux, dirigida par Batista, ganha linha estratégica em leilão de transmissão (Págs. 1 e B6)


China amplia seus investimentos no setor industrial no Brasil (Págs. 1 e A2)


Desafio à competitividade

Estudo do economista Jorge Arbache, assessor da presidência do BNDES e professor da UnB, mostra que a transformação demográfica no Brasil, com desaceleração na taxa de crescimento da população em idade ativa, já afeta a competitividade da indústria. (Págs. 1 e A5)

Montadoras pisam no freio

Mesmo com os bons resultados de vendas em agosto, as concessionárias de automóveis alertam para o aumento do nível dos estoques e as montadoras reduzem a produção para se adequar à demanda. (Págs. 1 e B8)

Joint venture agrícola

A empresa agrícola brasileira Agrifinna, que conta com investidores estrangeiros de peso, prepara-se para criar uma joint venture com um grande fundo de private equity. (Págs. 1 e B11)

A dura batalha do consignado

A concorrência imposta pelos grandes bancos no mercado de crédito consignado já deixa marcas nos balanços das instituições de menor porte. A principal delas é a alta das comissões pagas aos agentes terceirizados que distribuem essas operações. (Págs. 1 e C1)

Banco Votorantim muda comando

O Banco Votorantim tem um novo presidente. João Roberto Gonçalves Teixeira, que em fevereiro deixou a vice-presidência de clientes de atacado do Santander, assumiu o posto em substituição a Wilson Massao Kuzuhara. (Págs. 1 e C8)

Semana decisiva na bolsa

Após esboçar uma recuperação na semana passada, a bolsa terá uma agenda decisiva nos próximas dias que poderá definir uma tendência, com o boletim Focus na segunda, IPCA na terça e a ata do Copom na quinta-feira. (Págs. 1 e D2)

Ideias

Sergio Leo

Deve crescer no Brasil a aplicação de sobretaxas contra as importações de setores subsidiados no país de origem. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Gustavo Loyola

Com o inesperado corte dos juros, o Banco Central subverteu princípios basilares do regime de metas para inflação. (Págs. 1 e A11)

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Estado de Minas


Manchete: Aumento do barulho

Expansão da construção civil em BH tem como efeito colateral a elevação do ruído das obras, que tira o sossego dos vizinhos

O sofrimento provocado pela barulheira ecoa no serviço Disque-sossego da prefeitura. As queixas são de ruído acima do limite ou fora do horário permitido. De janeiro a agosto, foram 708 reclamações, contra 443 em todo o ano passado. Por outro lado, há apenas 24 fiscais para atender a todas as ocorrências de infrações ambientais. Especialistas sugerem a adequação de equipamentos e o uso de serras e furadeiras em ambientes fechados. (Págs. 1, 17 e 18)

Mais leitos: Hospitais de BH investem R$ 1 bi

Recursos serão aplicados nos próximos três anos para ampliar a rede em 2 mil leitos e melhorar o atendimento aos usuários dos planos de saúde. (Págs. 1, 10 e 11)

Vendas de sentenças: Fraude judicial pode ser maior

Relatório da PF aponta que comércio de habeas corpus para traficantes envolveria policiais, além de desembargador do TJMG, advogado e empresário. (Págs. 1 e 6)

Desvio de verba: Gestores públicos de MG têm de devolver R$ 8 mi (Págs. 1 e 3)



Consumidor: Aposentada devolve geladeira por não ter como pagar (Págs. 1, 12 e 13)




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Jornal do Commercio


Manchete: Falta espaço na areia

Na série de reportagens Descaso no Litoral, conheça hoje a realidade das praias urbanas. Desordem dos ambulantes e sujeira destroem a paisagem de Boa Viagem, Pina, Olinda e Paulista. Barulho, animais e veículos são intrusos incômodos. (Págs. 1 e 12)

Redução de impostos divide empresários (Págs. 1 e 9)


Tufão violento mata 20 no oeste do Japão (Págs. 1 e 7)


Interdição parcial no aeroporto de Noronha (Págs. 1 e Capa Dois)


PT limita reeleição de seus parlamentares (Págs. 1 e 3)


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Zero Hora


Manchete: Recorde em máquinas puxa vendas na Expointer

Feira de Esteio movimentou total de R$ 889,3 milhões em nove dias de comercialização. (Págs. 1, 14 e 15)

Imprensa: PT convoca PT para tentar regular mídia

Congresso nacional do partido apela a militantes para retomar debate. (Págs. 1 e 6)

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Brasil Econômico


Manchete: Novo cálculo da aposentadoria cria rombo de R$ 38 bi

Congresso pode acabar com fator previdenciário, ampliar em até 30% o valor dos benefícios elevar déficit da Previdência a patamar inédito. (Págs. 1 e 10)

"O que se discute não é o fator previdenciário que já deveria estar enterrado há tempos, mas a necessidade de se ter algo muito melhor no lugar"

Garibaldi Alves Filho
Ministro da Previdência

Indústria ferroviária deslancha e vai faturar perto de R$ 4 bilhões (Págs. 1 e 4)


PT, presidido por Rui Falcão, quer maior controle para juros, câmbio e mídia (Págs. 1 e 40)


Carros chineses associam suas marcas a famosos

Lifan contrata o apresentador Rodrigo Faro, da Record, depois que a JAC Motors vendeu 15 mil carros com Fausto Silva, da Globo. (Págs. 1 e 22)

Marisa se deixa seduzir pelos cosméticos

A rede lança a marca própria Body Essence e corre para competir com a Renner, que vende artigos de sua marca própria desde 2004. (Págs. 1 e 24)

Microcrédito é arma do BB para atrair baixa renda

Empréstimo de menor valor é porta de entrada para cliente que pode ficar por 20 anos no banco. (Págs. 1 e 30)

LG vai entrar na área de saúde e estuda aquisições e parcerias no Brasil para disputar um mercado que fatura mais de R$ 7 bilhões ao ano (Págs. 1 e 27)


Após 90 anos fabricando meias tradicionais, a Lupo, de Valquírio Cabral Junior, vai produzir linha esportiva como licenciada da Puma (Págs. 1 e 26)


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SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

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05 de setembro de 2011

O Globo


Manchete: OAB: arquivar homicídios aumenta impunidade

Entidades alertam que falta de investigação é fracasso institucional

Entidades como a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), além de grupos de defesa de direitos humanos, criticaram o arquivamento em massa de inquéritos de homicídios no Brasil e disseram que a prática aumenta a impunidade. O GLOBO revelou que para cumprir a meta de produtividade, promotores estão arquivando investigações de assassinatos. Para o presidente da OAB, Wadih Damous, a falta de apuração alimenta no cidadão a ideia de fracasso institucional e descrença na Justiça. A AMB cobrou mudanças no sistema processual penal e mais eficiência na proteção a testemunhas. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, cobrou providências do Conselho do Ministério Público e de Justiça. (Págs. 1 e 3)

PT amplia alianças para eleição de 2012

Partido abre caminho para se aliar a PMDB e PSD; na coligação proporcional, cabem até os tucanos

Para eleger mais prefeitos, o PT aprovou em seu congresso uma política de alianças ampla, abrindo caminho para compor com o PMOB, todos os partidos da base e o PSD de Gilberto Kassab, sem restrições ideológicas. Com o PSDB, DEM e PPS, considerados adversários, foi proibida a formação de chapas de prefeito e vice, mas não alianças proporcionais, para vereador. A resolução aprovada pelo PT defende a regulamentação da mídia. O partido fará campanha para pressionar o governo e o Congresso a tratar do assunto. (Págs. 1 e 5)

Maior parte da Somália já enfrenta fome

A ONU vai anunciar hoje que quatro milhões de somalis - mais da metade da população - estão em situação de emergência alimentar, com novas regiões do país atingidas pela fome. Na África Oriental, o total já chega a 13 milhões, dizem as agências humanitárias. (Págs. 1 e 23)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Marta larga na frente na disputa pela prefeitura

Senadora é favorita em qualquer cenário do Datafolha; preferido de Lula marca 2%

Marta Suplicy (PT) lidera a disputa pela Prefeitura de São Paulo em todos os cenários tratados pelo Datafolha. A média de vantagem da senadora sobre os adversários é de 14 pontos.

Marta obtém sua menor folga na simulação em que o candidato tucano é José Serra - nesta, aparece com 29%, contra 18% do rival, vantagem de 11 pontos. (Págs. 1 e Poder A4)

Análise

Momento ainda não reflete efeito que terá o marketing, escreve Mauro Paulino. (Págs. 1 e Poder A6)

Prefeito é aprovado por 24%; menor taxa em quatro anos (Págs. 1 e Poder A6)


CGU quer Ficha Limpa para cargos públicos

Em entrevista à TV Folha, o ministro Jorge Hage (Controladoria-Geral da União) defendeu a extensão da Lei da Ficha Limpa a todos os cargos públicos. A ideia depende da aprovação de lei pelo Congresso.

"Deveríamos exigir a Ficha Limpa para qualquer cargo público", disse o ministro da CGU, em entrevista que integra o especial "O Custo da Corrupção", publicado ontem na Folha e na Folha.com. (Págs. 1 e Poder, A8)

PT amplia arco de alianças até o PSD de Kassab

O PT aprovou, em seu 4º congresso, resolução que autoriza ampla política de alianças para as eleições municipais de 2012, inclusive com o PSD do prefeito Gilberto Kassab. A reunião foi marcada por ataques ao PMDB do vice-presidente Michel Temer. (Págs. 1 e Poder A7)

The New York Times: Roger Cohen

É preciso apoiar os libertados no Norte da África

Nos últimos meses, 100 milhões de árabes do Norte da África foram libertados. Não havia onda de libertação como essa desde a queda do Muro de Berlim. É preciso dar apoio para que moldem suas vidas. (Págs. 1 e 2)

Dez anos depois, 36% têm medo de novo ataque

Um dos principais legados dos atentados de 11 de Setembro na sociedade americana foi o surgimento de uma cultura do medo.

Uma década depois, pesquisas indicam que 36% dos americanos temem ser vítimas de novos ataques terroristas no futuro. (Págs. 1 e Mundo A15)

Entrevista da 2ª: Madeleine Albright

'Ascensão global do Brasil é boa para os EUA'

Alguns paises têm ganhado poder no mundo, como o Brasil, mas isso não significa um declínio dos EUA, afirma a ex-secretária de Estado americano Madeleine Albright. Essa ascensão de outras nações é boa para os EUA dividirem responsabilidades, avalia. (Págs. 1 e A16)

Saúde: Cartazes fortes não reduzem tabagismo, diz pesquisador (Págs. 1 e C10)




FolhaInvest: Decisão do BC de baixar juros muda cenário de aplicações (Págs. 1 e B1)


Editoriais

Leia "O papel do governo", que defende menos intervenção na economia, e "Soldados na favela", sobre adiamento na implementação de UPPs no Rio. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: PT cria brecha para formar alianças até com oposição

Com aval do ex-presidente Lula, medida permitirá ao partido se aliar ao PSDB em Belo Horizonte

Com aval do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT aprovou ontem uma diretriz para as eleições municipais de 2012 que abre brecha para aliança com a oposição. Apesar de a resolução do Congresso do PT citar que PSDB, DEM e PPS são "adversários", o comando petista atuou para impedir que essas alianças fossem vetadas. A medida atende especialmente ao partido em Minas Gerais, onde o PT quer apoiar a reeleição do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, do PSB com ajuda dos tucanos. "Não podemos fazer alianças de esquerda e depois ir para a direção nacional e pedir exceções", avisou o presidente do PT, deputado Rui Falcão. O governo agiu para amenizar a proposta do partido que defendia a criação de marco regulatório para a mídia. Apesar de ter conseguido que o PT aprovasse apenas moção nesse sentido, em vez de resolução, o partido votou a favor do documento que faz críticas à imprensa. (Págs. 1 e Nacional A4 e A8)

Foto legenda: Em família

A presidente assiste à substituição da Bandeira Nacional com o neto, Gabriel, e a filha, Paula. (Págs. 1 e Nacional A6)

Cana brasileira já não a mais barata do mundo

O Brasil perdeu a liderança no ranking dos países com custo mais baixo para produção de cana-de-açúcar. O resultado reflete a crise dos produtores nacionais. (Págs. 1 e Economia B1)


Negócios: União improvável cria gigante no varejo

As redes de drogarias São Paulo e Pacheco queriam comprar uma a outra. Mas se uniram, criando o maior grupo do País, com vendas de R$ 4,4 bilhões. (Págs. 1 e Negócios)

Islã foi a base da revolução, diz líder líbio

Em entrevista a Lourival Santa'Anna, o xeque Ali Salabi diz que a religião foi o 'combustível' da rebelião, mas defende a moderação e o pluralismo. (Págs. 1 e Internacional A8)

Strauss-Kahn volta à França sem apoio político (Págs. 1 e Internacional A9)



Programa de imunização terá menos injeções (Págs. 1 e Vida A12)


TV 3D deve ficar mais barata e se popularizar (Págs. 1 e Economia B12)


Carlos A. Sardenberg

Entre a economia e a política

A presidente Dilma pode colher inflação elevada e crescimento raso. Terá ela tudo planejado ou está seguindo assim no vai-da-valsa? (Págs. 1 e Economia B2)


Notas & Informações

A carga tributária indireta

Ela representa quase 40% do total arrecadado pelos três níveis de governo. (Págs. 1 e A3)

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Correio Braziliense


Manchete: PT abre alianças e recua sobre o controle da mídia

Em decisão inédita na história do partido, petistas reunidos em congresso dão sinal verde para coligações com todas as siglas que integram base aliada, em especial o PMDB, podendo chegar ao PSD. Resolução sobre a atuação da imprensa foi trocada por moção de apoio à criação de "agência estratégica". (Págs. 1, 3 e 4)

Foto legenda: Ilustre presença

Pela primeira vez, desde que assumiu a presidência, Dilma Roussef assistiu à troca da bandeira. Ao lado dela estavam a filha, o neto, o governador Agnelo Queiroz e o ministro da Defesa, Celso Amorim, que também estreava no evento. (Págs. 1 e 5)

Sob suspeita há 32 anos

Arapongas da ditadura investigaram, em 1979, a vida política de Pedro Novais, hoje ministro do Turismo. Descobriram que de
“subversivo” ele não tinha nada. Já em outros quesitos ... (Págs. 1 e 2)

Ensino superior: Faculdades proliferam fora do Plano

Os empresários da educação descobriram o potencial das regiões periféricas. No Distrito Federal, 60% dos câmpus estão localizados em cidades além do Plano Piloto. O fenômeno é explicado pelo avanço da economia, que permitiu a milhares de brasileiros o acesso aos cursos superiores. (Págs. 1 e 19)

Tensão na 408 Sul

O corretor de imóveis Renato Girão prendeu a noiva e a manteve sob mira de espingarda por duas horas. Só se entregou após a intervenção de três negociadores da PM. (Págs. 1 e 21)

Queimadas

Corpo de Bombeiros registrou, ontem, 176 focos de incêndio no DF. O maior deles ocorreu em Planaltina. (Págs. 1 e 24)

Consumidor

Cai o número de operadoras de planos de saúde e aumentam as queixas. O setor é recorde de reclamações. (Págs. 1 e 8)

Nas ruas pela Copa

Cerca de 200 pessoas participaram ontem de caminhada no Eixão do Lazer em apoio à candidatura de Brasília ao jogo de abertura do Mundial de futebol de 2014. (Págs. 1 e 9)

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Valor Econômico


Manchete: Novo Código deverá reduzir risco jurídico para empresas

O novo Código de Processo Civil vai reduzir expressivamente o risco jurídico brasileiro e diminuir as chances de que o passado seja, como é hoje, uma fonte de surpresas desagradáveis para as empresas em suas relações com o Fisco. Segundo o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), duas mudanças vão afetar diretamente a vida das empresas. A primeira é que as companhias que têm os mesmos pedidos na Justiça tenham a mesma decisão. A segunda é que as mudanças de entendimento do Judiciário, que trazem inesperados custos adicionais de impostos e de produção às empresas, só podem valer a partir de posição definitiva dos tribunais superiores.

Essas duas mudanças estão previstas na reforma do Código de Processo Civil (CPC) e podem transformar-se em realidade a partir de 2013. O texto já foi aprovado no Senado e, se passar na Câmara, vai impedir que empresas que contam com decisões judiciais para não pagar determinados tributos tenham de fazê-lo, caso o Judiciário mude de posição, arcando inclusive com custos por anos anteriores à nova orientação. "Os empresários precisam de previsibilidade", disse Fux. "Todos precisam saber o dia de amanhã e o CPC vai prever isso", afirmou o ministro, em entrevista ao Valor. (Págs. 1 e A16)

Estados voltam a conceder incentivo fiscal

Dos seis Estados que tiveram incentivos fiscais do ICMS julgados inconstitucionais pelo Supremo Tribunal Federal, dois - Rio e Mato Grosso do Sul - já restabeleceram ao menos parte dos benefícios derrubados. Espírito Santo e Pará também voltaram a editar novos benefícios sem aprovação do Confaz.

O governo paulista tem autuado empresas que utilizam incentivos de outros Estados para abater o ICMS devido em São Paulo. Andrea Calabi, secretário da Fazenda, diz que R$ 9 bilhões em créditos de incentivos estão sendo questionados. Há mais R$ 13 bilhões em pedidos de créditos de ICMS que as empresas querem usar para abater o imposto. "Se houver convalidação dos incentivos, os R$ 9 bilhões viram pó e os R$ 13 bilhões viram ouro. E São Paulo perde R$ 22 bilhões". (Pàgs. 1 e A4)

TIM prepara oferta de ações de até R$ 3 bi

A Telecom Italia prepara uma oferta subsequente de ações da TIM Participações com potencial para movimentar entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões. A intenção da controladora é vender parte das ações que excedem o controle, já que sua participação na empresa é de 67%. A decisão não está completamente fechada, mas já existem bancos contratados para a possível transação.

A operação não deve surpreender por completo o mercado, pois a Telecom Italia já havia dado sinais de que poderia se desfazer desse adicional do controle em 2007, quando, na época, chegou a anunciar uma oferta pública de ações preferenciais. (Págs. 1 e D1)

Foto legenda: Mais transgênicos

A Coamo, maior cooperativa rural do país, plantará quase toda área de soja e milho com transgênicos. O prêmio ao grão convencional deixou de ser compensador, diz José Galassini, presidente. (Págs. 1 e B11)

TCU quer 'quarentena' de 1 ano nas agências

O Tribunal de Contas da União (TCU) sugeriu à Casa Civil a ampliação, dos quatro meses atuais para um ano, do período de quarentena ao qual são submetidos diretores que deixam seus cargos nas agências reguladoras. A corte também propôs a definição de
"requisitos mínimos de transparência no processo decisório das agências", tendo como modelo a Aneel - primeiro órgão regulador, por exemplo, a ter reuniões públicas de diretoria colegiada.

Para o ministro José Jorge, o período de quatro meses "é curto para os moldes internacionais, sujeitando-os a pressões e possibilitando sua captura pelos setores regulados". (Págs. 1 e A4)

A difícil tarefa de eliminar as LFTs

Ter uma taxa de juros baixa é pré-condição para que o governo consiga cumprir seu desejo de substituir a parcela da dívida atrelada à Selic por papéis prefixados. Para convencer os investidores a trocar as LFTs que carregam em suas carteiras será necessário garantir que a inflação estará sob controle nos próximos anos - convicção que hoje não existe.

O objetivo de reduzir a fatia das LFTs, hoje de 32% do total da dívida, para algo entre 5% e 6% até 2014 é ambicioso, pode até custar caro aos cofres públicos ou afetar, como efeito colateral, o prazo médio da dívida, avaliam especialistas. Outro efeito temido é a transferência dos recursos que hoje estão em títulos pós-fixados para as operações compromissadas do Banco Central - que pagam uma taxa próxima à Selic e têm curtíssimo prazo. (Págs. 1 e C8)

Justiça pune assédio entre empregados

O título de "chifrudo" conferido a um trabalhador por colegas do mesmo nível hierárquico levou a Justiça do Trabalho a condenar uma empresa a pagar R$ 10 mil ao empregado. O trabalhador, traído pela esposa - empregada da mesma companhia - foi motivo de chacota entre os funcionários. A 5ª Vara do Trabalho de Betim julgou que a empregadora não agiu para evitar o constrangimento e a humilhação sofrida pelo empregado. Casos como esse, juridicamente chamados de assédio moral horizontal, têm crescido no Judiciário, assim como as penalidades aplicadas às empresas que não evitam o problema. A Justiça também tem reconhecido que os colegas que perseguem outros podem ser demitidos por justa causa. (Págs. 1 e E1)

Netflix enfrentará forte concorrência

A maior locadora virtual dos EUA anuncia hoje sua estratégia para o Brasil e chega à América Latina com o desafio de obter em um mercado com características bem diferentes o sucesso que a tornou referência mundial na transmissão de vídeo sob demanda na internet.

A Netflix encontrará forte concorrência. De cara, enfrentará quatro rivais de peso: a brasileira NetMovies, que tem um modelo de negócios semelhante e que ganhou poder financeiro ao ser comprada pelo fundo de investimento Tiger Global; a Livraria Saraiva, que tem o Saraiva Digital, com 30 mil assinantes, e Net e Telefônica, que buscam se proteger com os serviços Now e On Video. (Págs. 1 e B1)

Pessoas físicas reduzem investimento em ações em R$ 5,2 bilhões até agosto (Págs. 1 e D3)


Isolux, dirigida par Batista, ganha linha estratégica em leilão de transmissão (Págs. 1 e B6)


China amplia seus investimentos no setor industrial no Brasil (Págs. 1 e A2)


Desafio à competitividade

Estudo do economista Jorge Arbache, assessor da presidência do BNDES e professor da UnB, mostra que a transformação demográfica no Brasil, com desaceleração na taxa de crescimento da população em idade ativa, já afeta a competitividade da indústria. (Págs. 1 e A5)

Montadoras pisam no freio

Mesmo com os bons resultados de vendas em agosto, as concessionárias de automóveis alertam para o aumento do nível dos estoques e as montadoras reduzem a produção para se adequar à demanda. (Págs. 1 e B8)

Joint venture agrícola

A empresa agrícola brasileira Agrifinna, que conta com investidores estrangeiros de peso, prepara-se para criar uma joint venture com um grande fundo de private equity. (Págs. 1 e B11)

A dura batalha do consignado

A concorrência imposta pelos grandes bancos no mercado de crédito consignado já deixa marcas nos balanços das instituições de menor porte. A principal delas é a alta das comissões pagas aos agentes terceirizados que distribuem essas operações. (Págs. 1 e C1)

Banco Votorantim muda comando

O Banco Votorantim tem um novo presidente. João Roberto Gonçalves Teixeira, que em fevereiro deixou a vice-presidência de clientes de atacado do Santander, assumiu o posto em substituição a Wilson Massao Kuzuhara. (Págs. 1 e C8)

Semana decisiva na bolsa

Após esboçar uma recuperação na semana passada, a bolsa terá uma agenda decisiva nos próximas dias que poderá definir uma tendência, com o boletim Focus na segunda, IPCA na terça e a ata do Copom na quinta-feira. (Págs. 1 e D2)

Ideias

Sergio Leo

Deve crescer no Brasil a aplicação de sobretaxas contra as importações de setores subsidiados no país de origem. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Gustavo Loyola

Com o inesperado corte dos juros, o Banco Central subverteu princípios basilares do regime de metas para inflação. (Págs. 1 e A11)

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