PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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sexta-feira, março 04, 2011

XÔ! ESTRESSE [In:] PIBÃO

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Homenagem aos chargistas brasileiros.
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CÂMARA ''DOS'' DEPUTADOS/SENADO [In:] ''PESSOAS INCOMUNS''

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Parlamentar sem mandato herda pensão de R$ 6,9 mil

Parlamentares sem mandato herdam aposentadorias de no mínimo R$ 7 mil



Autor(es): Denise Madueño e
Eugênia Lopes
O Estado de S. Paulo - 04/03/2011


Parlamentares que perderam o mandato recebem aposentadorias proporcionais de, no mínimo, R$ 6,9 mil, com apenas 50 anos de idade. As aposentadorias concedidas pelo Congresso, todas legais, podem chegar a R$ 26.723,13, valor correspondente à atual remuneração dos deputados federais e senadores.

No último mês, pelo menos nove deputados e cinco senadores se aposentaram. Outros 15 parlamentares pediram revisão dos valores de seus benefícios.

Generosas aposentadorias são concedidas a todos que contribuíram para o extinto Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC) até 31 de janeiro de 1999. O valor mínimo do benefício é de R$ 6.948,01 mil mensais, depois de o parlamentar haver cumprido oito anos de mandato e completar 50 anos de idade.

Só parlamentares que assumiram a partir de 1.º de fevereiro de 1999 é que são obrigados a cumprir as regras do atual Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC), que exige 35 anos de contribuição e um mínimo de 60 anos de idade para pagar a aposentadoria integral.

Num momento em que o governo estuda mudar as regras de aposentadoria dos trabalhadores da iniciativa privada, o sistema dos parlamentares deve permanecer inalterado. Apesar das negativas públicas da presidente Dilma Rousseff, o governo quer estabelecer idade mínima de 65 anos para homens e 60 anos para mulheres para fins de aposentadoria pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Isso depois de 30 anos (mulheres) e 35 anos (homens) de contribuição. O valor máximo do benefício do INSS é de R$ 3,6 mil.

Revisões. Parlamentares que não se reelegeram pediram revisão dos valores das aposentadorias. São deputados e senadores que já tinham se aposentado, mas conquistaram um mandato na legislatura passada e, na ocasião, tiveram o benefício suspenso. Agora, como não conseguiram um novo mandato, eles reivindicaram o acréscimo no valor de suas aposentadorias contabilizando o período de contribuição da legislatura passada.

Candidata derrotada na corrida por uma vaga ao Senado pelo Espírito Santo, a ex-deputada Rita Camata (PSDB) é a mais nova aposentada da Câmara. Depois de cinco mandatos (total de 20 anos contribuição) e de completar 50 anos de idade no dia 1.º de janeiro, Rita passou a receber aposentadoria de R$ 16,5 mil. Seu marido, o ex-senador Gerson Camata (PMDB), recebe aposentadoria integral de R$ 26.723,13 após dois mandatos de deputado e três de senador.

Cotado para assumir uma das vice-presidências da Caixa Econômica Federal (CEF), o ex-ministro e ex-deputado Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) perdeu a eleição para o governo da Bahia, mas garantiu a pensão. Prestes a completar 52 anos e depois de cinco mandatos na Câmara, ele recebe desde 1.º de fevereiro R$ 16,1 mil.

Sem acúmulo. Já os parlamentares que conquistaram um novo mandato no Congresso são obrigados abrir mão das aposentadorias privilegiadas. Nessa situação está o ex-presidente Itamar Franco (PPS-MG) que, pelos valores atualizados, tem hoje direito a uma aposentadoria de R$ 13.027,53, pagamento suspenso em fevereiro quando tomou posse no Senado. Quando o parlamentar volta a ficar sem mandato, o benefício pode ser requerido novamente, acrescido do tempo em que ocupou uma cadeira na Câmara ou no Senado.

Recém nomeado assessor do Ministério da Defesa, o ex-deputado José Genoino (PT-SP) acrescentou mais quatro anos de contribuição à sua aposentadoria. Em 2003, depois de perder as eleições para o governo de São Paulo, Genoino pediu a aposentadoria à Câmara. O benefício foi suspenso em 2007, quando conquistou um novo mandato. Agora, receberá R$ 20,3 mil.

Situação semelhante é a do ex-deputado Paulo Rocha (PT-PA). Em 2005, ele pediu aposentadoria após renunciar ao mandato para fugir de uma cassação por envolvimento no mensalão. Em 2007 voltou e, por isso, o pagamento do benefício foi suspenso. Depois de ser apontado como "ficha-suja" pela Justiça eleitoral nas eleições de2010, voltou a usufruir da aposentadoria.

Com a candidatura barrada pela Lei da Ficha Limpa, o ex-governador, ex-senador e ex-deputado Jader Barbalho (PMDB-PA) é outro aposentado. Após quatro mandatos de deputado e um de senador, recebe R$ 19,2 mensais.

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(*) Expressão cunhada pelo ex-presidente Lula ao se referir a políticos notórios com ilibada folha de serviços a Nação.

http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/etica-incomuns-brasilia


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GOVERNO DILMA/CONSUMO [In:] ''PISA NO FREIO, ZÉ..." *

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APÓS RECORDE NO PIB, DILMA SEGURA CONSUMO


AGORA, GOVERNO TENTA CONTROLAR A GASTANÇA


Autor(es): Gabriel Caprioli
Correio Braziliense - 04/03/2011

A economia brasileira registrou, no último ano do governo Lula,um crescimento que não era visto desde 1986. Puxado pelo consumo das famílias, o Produto Interno Bruto (PIB) saltou 7,5% em 2010, índice inferior apenas ao desempenho da China (10,3%) e da Índia (8,6%) e bem acima da média mundial, de 5%. O bom resultado não deve se repetir, entretanto. O cenário deste ano aponta para juros em alta, crédito mais caro e pressão inflacionária.
A estratégia do governo da presidente Dilma Rousseff consiste em conter a onda consumista sem prejudicar em demasia o ritmo da produção. Dominique Strauss-Kahn, diretor-geral do Fundo Monetário Internacional, elogiou o resultado do PIB, mas alertou para as medidas necessárias a fim de evitar o superaquecimento da atividade econômica.“É chegado o momento de desacelerar a economia”, afirmou, após encontro com a presidente no Planalto.


Dados do IBGE mostram segunda queda trimestral nos desembolsos públicos. Ainda assim, houve alta de 3,3% em 2010


No último trimestre de 2010, as despesas da administração pública — principal instrumento utilizado pelo governo para inflar as contas nacionais até o primeiro semestre do ano passado — recuaram pela segunda vez consecutiva. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que os desembolsos no período caíram 0,3%, após queda nos três meses anteriores. O resultado reflete o esforço do governo em conter a gastança promovida durante a crise financeira internacional — na época, uma tentativa de manter a economia nos eixos. Mesmo com o recuo na segunda metade do ano, o consumo da União cresceu 3,3% no ano, na comparação com 2009.

O ritmo médio de expansão dos gastos de 1,3% por trimestre, observado pela Consultoria LCA entre a segunda metade de 2009 e o primeiro semestre do ano passado, só foi interrompido com a preocupação da equipe econômica em relação ao aumento da inflação. “Quando você tem um avanço anual de preços acima de 5%, o perigo da indexação, comum antes do Plano Real, começa a assombrar a economia novamente”, explicou o professor de finanças da Business School São Paulo (BSP) Daniel Miraglia. A seu ver, o governo federal não tem outra escolha a não ser apertar o cinto e conter os gastos.

Insustentável
“O Banco Central age de um lado, aumentando os juros e determinando menor consumo e menor investimento. Para a formação do PIB e o controle da inflação, só fica faltando a redução dos gastos públicos”, ponderou Miraglia. Na sua opinião, a redução do consumo governamental deve manter a trajetória de queda. Aos olhos do economista, o crescimento de 7,5% é insustentável, porque está acima do potencial possível (de 4,5%), ou seja, aquele sem riscos de gerar inflação. “Se o governo quer de fato manter o crescimento, vai reduzir ainda mais seu consumo”, completou.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reforçou o compromisso, encampado pela presidente Dilma Rousseff, ao destacar o recuo no último trimestre dos gastos públicos. “Os dados mostram que a queda na despesa do setor público já começou em 2010 e vai continuar em 2011. Significa que estaremos gerando mais poupança e, consequentemente, viabilizando mais investimentos”, afirmou. A taxa de poupança bruta em 2010 aumentou de 14,7% para 16,5%, apesar de ter ficado abaixo dos 18,8% de 2008.

"O Pibão foi bão"


Leandro Kleber


O anúncio oficial do crescimento de 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010 deixou a presidente Dilma Rousseff de bom humor ontem no Palácio do Planalto. Aproveitando a boa notícia do dia pela manhã, a petista chegou a conversar com os jornalistas por alguns minutos pela primeira vez no Planalto desde que assumiu a Presidência em 1º de janeiro. “O pibão foi bão”, brincou Dilma.

Ela afirmou que já esperava um crescimento elevado do Produto Interno Bruto (PIB) no ano passado e avaliou o 7,5% como um número “bastante razoável”. “A gente deve saudar os 7,5%. Acredito que isso mostra que o Brasil tem capacidade de crescer a essas taxas”, disse. Porém ela lembrou logo em seguida que nos próximos anos o PIB irá crescer a percentuais mais baixos e que o controle da inflação é uma das principais metas do governo.

Na visão de Dilma, a economia deverá se expandir nos próximos anos, “tranquilamente” e de maneira sustentável e permanente, com percentuais de 4,5% a 5%. Mas os ventos mundiais também terão de ajudar para que isso ocorra. “Obviamente a gente espera que o mundo não crie turbulências nem marolas”, afirmou, em referência à expressão usada pelo ex-presidente Lula ao comentar que a crise financeira mundial de 2009 chegaria ao Brasil como uma “marolinha”.

“O Brasil pode crescer porque ampliamos a capacidade do país crescer. Quando você investe, consegue fazer com que o país aumente o seu dinamismo e crie condições para que ele se expanda. E é isso que estamos procurando. Quanto maior o investimento, maior a capacidade que teremos de crescer com estabilidade, crescer mantendo a inflação sob controle”, destacou.

E é justamente a inflação que preocupa a equipe econômica. Com carta branca, o Banco Central segue aumentando a taxa básica de juros para conter o aumento do consumo e, assim, reduzir a alta nos preços. “Com um olho vamos olhar para a questão da estabilidade. Com o outro, vamos olhar para a questão da ampliação dos investimentos. Um dos mecanismos eficazes e estruturais de combate à inflação é a capacidade do país crescer”, afirmou Dilma.

A avaliação no Planalto é de que o Brasil precisa ter consolidação fiscal para manter o domínio da inflação. A presidente fez questão de dizer, ainda, que o controle da inflação foi uma conquista da população. “Não vamos, de maneira alguma, deixar a inflação fora de controle”.


À frente de britânicos e franceses


O ministro da Fazenda, Guido Mantega, aproveitou a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) de 7,5%, registrado em 2010, para defender a ideia de que o avanço da economia, como não se via há 24 anos, deu aos brasileiros poder de compra maior que o de britânicos e franceses. Pelo cálculo que desconsidera a variação do câmbio, conhecido como paridade pelo poder de compra (PPP), o resultado do crescimento econômico do ano passado colocou o país à frente das duas potências europeias.

“Fazendo uma conta aproximada, atingimos um PIB de US$ 2,1 trilhões (R$ 3,6 trilhões). Se, de fato, alcançamos US$ 2,1 trilhões, teremos superado a França e o Reino Unido em PIB PPP. Mas isso é um dado preliminar, precisa ser confirmado”, afirmou. O cálculo oficial em dólares é feito pelo Banco Mundial e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

Outros membros da equipe econômica também se apressaram em apontar, em relação ao resultado do PIB, pontos favoráveis ao governo. Para o presidente do Banco Central,
Alexandre Tombini, o avanço confirma que, após recuperar-se da crise, a economia brasileira entrou em novo ciclo de expansão. “A demanda doméstica continuou sendo o grande suporte da economia, com o consumo das famílias registrando crescimento de 7%, que tem sido impulsionado pelo crédito, pelo emprego e pela renda.”

Até o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, que ocupou a pasta do Ministério do Planejamento durante o governo Lula, considerou o resultado “extraordinariamente positivo”. Bem-humorado, repetiu a expressão utilizada anteriormente por Mantega. “Desta vez, foi um ‘pibão’ de fato. Fora isso, só nos anos 1970, no regime militar.” Para Bernardo, o desempenho decorre das políticas do governo Lula, que priorizaram os investimentos e reforçaram o mercado interno. (GC)

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(*) Frase de música do ''sertanejo moderno''.
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''

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SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS

04 de março de 2011

O Globo

Manchete: O PIB de 7,5% em 2010
Dilma: 'Pibão foi bom', mas não se repetirá nos próximos anos

Presidente paga conta de gastança e estímulo ao consumo em ano eleitoral

Após encolher 0,6% em 2009, a economia brasileira cresceu 7,5% em 2010, a maior alta desde 1986, ano do Plano Cruzado, informou ontem o IBGE. A presidente Dilma disse que "o PIB foi bom", mas ressalvou que o governo não acredita que o percentual irá se repetir nos próximos anos. "Vamos procurar uma taxa razoável de crescimento, de 4,5% a 5%, que seja sustentável." Segundo economistas, o aumento de gastos no governo Lula, em ano eleitoral, e o consumo recorde fizeram o Brasil crescer acima do sustentável, pressionando a inflação e os juros. Para o FMI, há risco de superaquecimento e é hora de desacelerar. (Págs. 1, 19 a 24, Rogério F. Werneck, 6 e Merval Pereira)

Artigo

"A insustentável não leveza do crescimento", por Monica de Bolle, professora da PUC-Rio. (Págs. 1 e 21)

Entrevista

Jim O'Neill, criador do Bric, sugere mais cortes de gastos para Brasil poder crescer 6%. (Págs. 1 e 19)

Foto legenda: Crescimento

Dilma recebe o premier de Timor Leste, Xanana Gusmão. Em seguida, disse que buscará um crescimento sustentável. "Não vamos deixar a inflação ficar fora de controle." (Págs. 1 e 22)

Enquanto isso, no BNDES...

Na contramão do corte de gastos, Mantega anunciou capitalização de R$ 55 bi do BNDES para investimentos. (Págs. 1, 24 e editorial "Governo erra no subsídio")

Obama admite uso da força na Líbia

Presidente diz que Kadafi deve sair e que crise humanitária exigirá ação

O presidente dos EUA, Barack Obama, fez sua mais contundente condenação a Muamar Kadafi e exigiu a renúncia do ditador da Líbia, além de cogitar o uso de força militar - em acordo - com a comunidade internacional - se a situação no país degenerar numa crise humanitária. Deborah Berlinck foi a uma refinaria tomada pelos rebeldes às forças de Kadafi. (Págs. 1 e 27)

Filho de Kadafi rejeita plano de Chávez

Opositores do presidente Hugo Chávez se manifestaram ontem contra as "relações perigosas" entre Venezuela e Líbia Sail, filho do ditador Muamar Kadafi, rejeitou um plano proposto por Chávez de formar um comitê para buscar uma solução para o conflito. (Págs. 1 e 29)

IR: Mantega já fala em aumentar impostos

Para garantir a correção da tabela do Imposto de Renda em 4,5%, prometida pelo governo, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, admitiu ontem até o aumento de outros tributos. Segundo o ministro, o governo deixará de arrecadar R$ 1,6 bilhão com a nova correção. Com isso, terá que fazer novos cortes, ou ajustar algum imposto. (Págs. 1 e 3)

Fiscalização de fundos ficará com o PMDB

Sob o comando de um apadrinhado por Moreira Franco, o PMDB garantiu a poderosa Superintendência de Previdência Complementar, que fiscaliza o patrimônio de R$ 520 bilhões dos fundos de pensão. (Págs. 1 e 5)

Bandeira branca na Casa de Rui

O filósofo e cientista político Wanderley Guilherme dos Santos foi o nome escolhido para presidir a Casa de Rui Barbosa, no lugar do sociólogo Emir Sader, que caiu em desgraça após chamar a ministra Ana de Hollanda de autista. Com discurso conciliador, Santos disse que a Casa não será partidarizada. (Págs. 1 e 9)

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Folha de S. Paulo


Manchete: Brasil já tem o 7º PIB do mundo

País cresce 7,5% em 2010, mas economia perde ritmo, e inflação deve limitar o crescimento a menos de 4% neste ano

O Produto Interno Bruto (soma das riquezas nacionais) do Brasil cresceu 7,5% em 2010, a maior taxa desde 1985. O resultado tomou o país a sétima economia do mundo, superando a Itália.

Desde o segundo semestre, porém, o país pisou no freio; projeções apontam índice abaixo de 4% em 2011.

Para evitar a alta da inflação, os juros vem subindo e o governo anuncia intenção de gastar menos, medidas que reduzem o crescimento.

A presidente Dilma Rousseff qualificou o PIB de 2010 como "bastante razoável" e afirmou esperar expansão entre 4,5% e 5% neste ano.

A posição brasileira também melhorou no quesito paridade de poder de compra, que leva em conta o custo de vida dos países, passando do nono para o sétimo lugar, disse o ministro Guido Mantega. (Págs. 1 e Mercado B1)

Clóvis Rossi

Governo Dilma e Lula recusam papel de mediadores. (Págs. 1 e Mundo A13)

Marcelo Ninio

Sapateiro de 17 anos agora usa canhão contra aviões. (Págs. 1 e Mundo A12)

Pela 1ª vez, Obama fala em saída militar para a Líbia

O presidente dos EUA, Barack Obama, falou, pela primeira vez, que pode adotar solução militar para tirar do poder o ditador da Líbia, Muammar Gaddafi. "[Há] opções militares e não militares", afirmou Obama.

O norte-americano disse que uma das alternativas é criar uma zona de exclusão aérea, proibindo voos sobre o país. Equipes de assistência humanitária serão enviadas à fronteira para "necessidades urgentes".

Os pró-Gaddafi realizaram bombardeios pelo ar, e os rebeldes reagiram com artilharia antiaérea em pontos estratégicos, como a cidade portuária de Brega. Estrangeiros continuaram a deixar a Líbia. (Págs. 1 e Mundo A11)

Cientista político assume cargo que era de Sader

O cientista político Wanderley Guilherme dos Santos, ligado a direção do PT, vai ocupar a presidência da Casa de Rui Barbosa. Emir Sader, descartado após dizer a Folha que a ministra Ana de Hollanda (Cultura) era "meio autista", será colaborador do futuro Instituto Lula. (Págs. 1, Ilustrada E1 e Poder A7)

Falta de elevador impede deputada de sair do avião

A deputada federal Mara Gabrilli (PSDB-SP), que é tetraplégica, ficou retida por cerca de duas horas em um avião da TAM, em Cumbica.

A aeronave parou longe dos "fingers" e não havia caminho com elevador disponível. A TAM diz que a espera foi menor e que ela desceu com segurança. (Págs. 1 e Cotidiano C7)

Aos EUA, tucano disse que Alckmin era da Opus Dei

O secretário Andrea Matarazzo (Cultura) declarou a diplomatas dos EUA que Geraldo Alckmin era da Opus Dei, grupo católico conservador, relata o WikiLeaks.

O diálogo ocorreu em 2006, quando o governador disputava a Presidência. O secretário disse não se lembrar da conversa. (Págs. 1 e Poder A10)

Eletropaulo recebe multa recorde por causa de apagões

O Procon-SP multou a Eletropaulo em R$ 4,7 milhões pela série de apagões na região metropolitana de São Paulo de setembro de 2010 a fevereiro deste ano.

Foi a maior multa lavrada pela fundação, ligada ao Estado. Há prazo de 15 dias para recurso. (Págs. 1 e Cotidiano C3)

Vinícius Torres Freire: Modelo atual não deixa a pais alçar voos mais altos

Enquanto o modelo econômico nacional não investir em aumentar a produtividade e a inovação, o país pode crescer anualmente aproximadamente uns 4%, 5% até, mas não conseguirá ir muito mais rápido. (Págs. 1 e Mercado B4)

Editoriais

Leia "Bolsa Família em alta", sobre reajuste dos pagamentos aos beneficiados, e "Indenização naufragada", com críticas à demora em pagamentos. (Págs. 1 e Opinião A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: Consumo faz PIB recorde desde 86

Economia fechou 2010 com crescimento de 7,5%, o maior desde o Cruzado; demanda alta reforça temor de inflação

Depois de uma queda de 0,6% em 2009, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, a soma dos bens e serviços produzidos no País, cresceu 7,5% em 2010, o melhor resultado desde o plano Cruzado, em 1986. Apesar do desempenho espetacular, a economia terminou o ano em desaceleração, e a projeção média do mercado para o crescimento de 2011 é de 4,3%. A freada, porém, ainda não atingiu o consumo das famílias, que avançou 2,5% no último trimestre. Para muitos analistas, isso é sinal de que a desaceleração pode ser insuficiente para conter as pressões inflacionárias. O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, alertou para o risco de superaquecimento. A presidente Dilma Rousseff comemorou o “número razoável", mas insistiu que o governo não vai deixar a inflação ficar fora de controle. O ano de 2010 também registrou recordes na expansão dos investimentos (21,8%), do consumo das famílias (7%) e das importações (36,2%). (Págs. 1 e Economia B1 a B6)

Análise
Cláudio Frischtak

Crescimento de 2010 foi ponto fora da curva

A expansão de 7,5% no ano passado não é sustentáve1, pois está muito acima da capacidade do Brasil de produzir sem tensionar o mercado. (Págs. 1 e Economia B8)

Parlamentar sem mandato herda pensão de R$ 6,9 mil

Parlamentares que ficaram sem mandato recebem aposentadoria proporcional de, no mínimo, R$ 6,9 mil, com 50 anos de idade. As aposentadorias dadas pelo Congresso, legais, são em média de R$ 15 mil, após 20 anos de contribuição, e podem atingir R$ 26.723,13, remuneração dos deputados federais e senadores. No último mês, ao menos nove deputados e cinco senadores se aposentaram pelo Congresso. Outros 15 parlamentares pediram revisão dos valores de seus benefícios. (Págs. 1 e Nacional A4)

Ponte de Santos ao Guarujá tem novo projeto

O projeto de uma ponte de 4.580 metros entre Santos e Guarujá, unindo as duas margens do Porto de Santos, foi referendado pela Companhia de Docas e está em análise pelo governo do Estado. A proposta, da Ecovias, descarta projeto lançado pelo então governador José Serra no ano passado. (Págs. 1 e Cidades C1)

EUA hesitam sobre zona de exclusão aérea

Rebeldes líbios pedem, mas operação incluiria ataque

Enquanto rebeldes na Líbia pediam ataques aéreos ocidentais contra as forças leais ao ditador Muamar Kadafi, os EUA se mantinham ontem reticentes em relação ao estabelecimento de uma zona de proibição de voos no espaço aéreo líbio. "Essa é uma das opções que nós vamos olhar", disse o presidente Barack Obama. "Temos também opções não militares que vamos executar. Quero ter certeza de dispor de todas as opções." França e Grã-Bretanha apoiam a ideia - que, segundo Obama, não seria adotada de forma unilateral. Mas o secretário americano de Defesa, Robert Gates, advertiu que mesmo uma modesta zona de exclusão requereria uma ofensiva contra as defesas antiaéreas do país, "uma operação grande num país grande". (Págs. 1 e Internacional A10)

BNDES deve injetar R$ 145 bi na economia (Págs. 1 e Economia B8))


Com posse de Fux, STF volta a ficar completo (Págs. 1 e Nacional A7)


Fernando Gabeira

O silêncio do Congresso

Os parlamentares brasileiros decidiram que não só as armas para a Líbia, como todo o movimento nos países árabes, eram um não assunto. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Notas & Informações

O desafio da prosperidade

A mudança de estilo de governo pede ser indício de compromisso com crescimento de longo prazo. (Págs. 1 e A3)

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Valor Econômico


Manchete: Ibama tem 1.675 processos na gaveta

A morosidade na concessão das licenças ambientais criou um enorme problema que ameaça atrasar por tempo indeterminado centenas de obras em todo o país. Legislação complexa e cheia de lacunas, pressões políticas, posições ideológicas e falta de pessoal fizeram com que as gavetas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ficassem abarrotadas com 1.675 processos de licenciamento até 31 de dezembro do ano passado, segundo levantamento a que o Valor teve acesso.
As toneladas de documentos estão ligadas a aproximadamente 1.350 obras, já que há situações em que alguns empreendimentos têm mais de um lote em processo de licença ambiental. Desde janeiro, mais 80 projetos ajudaram a engordar a carteira de licenças. Esses números dão uma ideia do desafio que o governo terá pela frente se quiser destravar as principais obras de infraestrutura sem atropelar o ambiente. (Págs. 1 e A2)

PIB perde fôlego, o consumo não

O Produto Interno Bruto (PIB) do quarto trimestre de 2010 foi puxado pela forte demanda interna, com a aceleração do consumo das famílias, que teve alta de 2,5% em relação ao terceiro trimestre. O ritmo do consumo das famílias foi quatro vezes superior ao do conjunto da economia, que cresceu 0,7% no período. Os dados do PIB do quarto trimestre mostram uma economia crescendo a uma velocidade próxima a 3%, muito inferior aos 7,5% do ano - um recorde em mais de duas décadas.
A distância entre o aumento da demanda das famílias e do PIB, associado ao menor ímpeto do investimento, formou uma 'composição ruim de crescimento no fim de 2010. A formação Bruta de Capital Fixo evoluiu apenas 0,7% no quarto trimestre, seu pior desempenho desde o auge da desaceleração provocada pela crise financeira, no primeiro trimestre de 2009. A composição do PIB no fim do ano passado surpreendeu e instigou o debate sobre a necessidade de novas medidas de aperto no crédito e de um período mais longo durante o qual as taxas de juros devem permanecer elevadas. (Págs. 1 e A3)

Brasil anima economia da Flórida

O real valorizado está ajudando a Flórida, muito prejudicada pela crise imobiliária, a reanimar sua economia e atenuar o desemprego. Os embarques feitos pelo distrito alfandegário de Miami para o Brasil cresceram 24% em 2010, com um superávit de US$ 10,5 bilhões para os americanos. "O Brasil é a China da Flórida", afirma Manny Mancia, da agência de promoção comercial do Estado. Os brasileiros são fortes também no mercado imobiliário, turismo, em educação e nos bancos de Miami especializados em administrar fortunas. (Págs. 1 e A12)

A ida e a volta dos diamantes de Coromandel

Há um ano, Darío Machado Rocha e três colegas garimpeiros de Coromandel (MG) tomaram um avião para Tel Aviv para uma missão inédita: vender, sem intermediários, 445 quilates de diamantes no mercado internacional. Sonhavam receber US$ 800 mil por 180 pedras, numa iniciativa audaciosa da cooperativa de garimpeiros da região, que reúne 135 trabalhadores. Só Darío falava um pouco de inglês. (Págs. 1 e A16)

Brasil rejeita receber ativos de Gadafi e adotará bloqueio (Págs. 1 e A13)


Compras coletivas

Claro e Groupon Brasil anunciam o lançamento de site de compras coletivas. O interesse da operadora é dar visibilidade a seus serviços e ampliar o tráfego de dados. (Págs. 1 e B2)

F-Secure desembarca no Brasil

No rastro do crescimento do mercado de smartphones no Brasil, a finlandesa F-Secure, especializada em segurança da informação, instala no país sua primeira subsidiária na América Latina. (Págs. 1 e B2)

Terminal portuário Ferrous

A Ferrous obteve licença prévia para instalação de terminal portuário em Presidente Kennedy (ES). O investimento total, que inclui mineroduto de 400 km. É estimado em US$ 3,7 bilhões. (Págs. 1 e B8)

Owens vende fábrica a chineses

A americana Owens Comingvai vender a fábrica de fibra de vidro de Capivari (SP) - compraria a Saint-Gobain - para a chinesa Chongqing Polycomp. A venda foi uma exigência do Cade. (Págs. 1 e B9)

WEG na energia eólica

A WEG vai investir R$ 33 milhões para iniciar a produção de aerageradores em sua fábrica em Jaraguá do Sul (SC). A empresa fechou acordo de transferência de tecnologia com a espanhola M. Torres Olvega. (Págs. 1 e B9)

Governança reforçada

Entidades do mercado - BM&FBovespa, Anbima, Abrasca, Amec e IBGC - se unem para criar o Comitê de Aquisições e Fusões (CAF), que vai mediar disputas entre controladores e minoritários nessas operações. (Págs. 1 e D1)

Pressão tributária

Com precedentes judiciais favoráveis e o aval do Conselho Nacional de Justiça, Estados e prefeituras intensificam a cobrança de dívidas tributárias por meio de protestos em cartório. (Págs. 1 e E1)


Ideias

Claudia Safatle

Crescer 5% e derrubar a inflação para o centro da meta, de 4,5%, são objetivos incompatíveis. (Págs. 1 e A2)

Ideias

Maria Cristina Fernandes

Os ministros mais radicalmente podados no Orçamento constituem quase um índex de uma futura reforma. (Págs. 1 e A7)

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