PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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quarta-feira, julho 10, 2013

XÔ! ESTRESSE [In:] ''SÓ CAROLINA NÃO VIU"

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CARA-VEL[h]AS: ''NINA'' COM ''PINTA'' DE ''SANTA MARIA''

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Má notícia é a maior diversão
tuttyvasques@estadao.com.brESTADÃO
10 de julho de 2013

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Ponto fora da curva

Ao chamar Edward Snowden de “herói”, Roberto Requião deixou constrangidos um bocado de simpatizantes do foragido número 1 dos EUA.
O senador paranaense é, como se sabe, uma referência.

Agenda positiva

reproduçãoO Brasil mudou!
Cabral chegou à Bahia com três caravelas e hoje tem sete helicópteros à sua disposição no Rio!
Essas coisas a oposição não vê – ô, raça!

Convocação oficial

O dia em que os médicos brasileiros forem para as ruas protestar, o governo vai se dar conta de que não faltam profissionais de Saúde no País.

Ritual tucano

Já está quase tudo pronto para o casamento de Aécio Neves e Letícia Weber.
Falta só escolher uma data que coincida com o próximo compromisso de José Serra nos EUA.

SUS obrigatório para políticos já!

reproduçãoTrabalhar no SUS não é exatamente a pior coisa do mundo – se tratar no SUS é muito pior! –, mas ninguém pode ser obrigado a dar uma passadinha no inferno para aprender a ser médico.
Mal comparando, lembra um pouco uma brincadeira politicamente incorreta que os meninos de antigamente faziam uns com os outros dizendo que para ser homem de verdade era preciso brincar três vezes de médico com um coleguinha mais experiente.
Fala sério! Se a ideia é acabar com a pouca vergonha no serviço público apresentando jovens profissionais à dura realidade da Saúde no Brasil, muito mais eficaz seria instituir o SUS obrigatório para políticos em início de carreira.
Funcionaria mais ou menos assim: antes de assumir qualquer mandato conferido pelo voto, todo homem público aspirante teria que passar por um procedimento cirúrgico – amígdalas, catarata, verruga ou fimose, que seja! – na rede pública hospitalar para ver o que é bom pra tosse.
Mais verbas para a Saúde, não há outro remédio!

Cara a cara

Depois de vaiar a ausência de Dilma Rousseff na abertura do evento inaugurado ontem pela Confederação Nacional dos Municípios em Brasília, a Marcha dos Prefeitos terá a possibilidade de se redimir vaiando a presença da presidente confirmada para esta quarta-feira.
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O IMPOSTO NOSSO DE CADA DIA... PERDOAI AS NOSSAS DÍVIDAS

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Site mostra o 

quanto o consumidor paga de imposto em cada produto

10 de julho de 2013 | 11h25
Yolanda Fordelone

produtos.jpg
Foto: Reprodução
.O brasileiro sabe que paga muito imposto no seu dia-a-dia, mas você conseguiria falar ao certo quanto cada produto embute de tarifa? Para promover um consumo consciente o site JáCotei, que disponibiliza a pesquisa de produtos e preços por estabelecimento, fará nos próximos 30 dias a ação “Brasil Sem Imposto”, que permite que internautas visualizem o valor do imposto cobrado em 140 categorias de itens buscados no varejo online.
De acordo com informações disponibilizadas no site, o impacto dos impostos sobre o preço final dos produtos varia de 15,52%, no caso de livros, a 78,43%, no de perfumes.
Para fazer a consulta, basta clicar em uma categoria, como por exemplo eletrodomésticos, e irá aparecer uma relação de produtos mais buscados. Quando clicar em algum deles, haverá o preço do item e abaixo uma caixa verde com o preço sem imposto.
No caso de uma TV de plasma de 55 polegadas da LG, por exemplo, encontrada hoje no mercado entre R$ 1.899,05 e R$ 3.449, o preço sem imposto deveria estar entre R$ 1.045,62 e R$ 1.899,02. Isso significa que 44,94% do valor pago pelo produto vai para o pagamento de impostos.
“No caso de algumas categorias, constatamos que o valor pago por uma unidade de um determinado produto poderia ser utilizado para comprar duas unidades, caso não houvesse a incidência de tributação”, diz o CEO do JáCotei, Antonio Coelho.
O levantamento de informações considerou as incidências de taxas federais, municipais e estaduais, como ISS, ICMS e IPI, tendo como base parâmetros o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) para impostos válidos na cidade de São Paulo.
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''OLHA NÓS OUTRA VEZ NO PICADEIRO'' (Ivan Lins)

Em encontro com prefeitos, Dilma anuncia R$ 3 bilhões a municípios

Discurso da presidente terminou com gritos de parte da plateia que esperava anúncio sobre fundo para cidades

10 de julho de 2013 | 13h 04


A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta quarta-feira, 10, a liberação de R$ 3 bilhões a prefeituras brasileiras, durante a 16ª Marcha em Defesa dos Municípios. Interrompida mais de uma vez durante seu discurso, a  presidente terminou sua participação no evento sob gritos de parte dos que esperavam que Dilma falasse sobre o Fundo de Participação dos Municípios.

Dilma durante discurso na 16ª Marcha dos Prefeitos - Ed Ferreira/AE
Ed Ferreira/AE
Dilma durante discurso na 16ª Marcha dos Prefeitos
Antes da fala de Dilma, o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, sinalizou que, entre as expectativa dos gestores com o encontro, estava a de avançar na discussão sobre o fundo de desenvolvimento municipal, nos moldes do Fundo de Participação dos Estados (FPE), que rateia entre os governos estaduais recursos arrecadados com o Imposto de Renda (IR) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Ao sinalizar que terminaria o discurso sem abordar o assunto, alguns dos presentes começaram a gritar "FPM". Logo depois dos primeiros gritos, Dilma - que ainda discursava - desabafou: "Vocês, como prefeitos e prefeitas, sabem; e eu, como presidenta, sei, que não tem milagre e que fazer milagre na gestão pública não é verdade. Acho que precisamos fazer um esforço para o que é emergencial."
Uma parte da plateia tentou conter os gritos dos demais manifestantes, mas o barulho continuou mesmo após a saída de Dilma do evento. O protesto acabou dividindo os prefeitos em dois grupos. A vaia, portanto, não foi generalizada. 
Depois de deixar o evento, no entanto, Ziulkoski voltou ao palco para explicar que os R$ 3 bilhões referiam-se ao fundo. 
Não foi a primeira vez que a presidente virou alvo de críticas dos prefeitos. Na marcha do ano passado, eles a vaiaram por causa da questão dos royalties do petróleo. Nessa terça, a ausência de Dilma na abertura oficial do evento também foi recebida com vaias por parte dos participantes.
No discurso desta quarta, Dilma foi aplaudida quando prometeu repassar R$ 3 bilhões para o custeio das prefeituras, sendo R$ 1,5 bilhão em agosto e o restante em abril do próximo ano. "Os R$ 3 bilhões que estou dando aos municípios como ajuda financeira, é justamente para garantir melhor qualidade de serviços públicos", afirmou.
Ela ainda agradou a plateia quando prometeu mais recursos relacionados ao Programa Mais Médicos, lançado nesta semana. Aos prefeitos, anunciou repasses adicionais para custear os profissionais que serão contratados no interior do País e nas periferias de grandes cidades e R$ 5,5 bilhões para ampliar a infraestrutura da rede do Sistema de Único de Saúde (SUS). A presidente apresentou investimentos também em educação e disse ainda que cidades com menos de 50 mil habitantes terão acesso ao programa Minha Casa Minha Vida.
"O Brasil não pode ir para frente e avançar mais se não estivermos juntos", disse a presidente. Ela estava acompanhada dos ministros da Educação, Aloizio Mercadante, da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti; da Casa Civil, Gleisi Hoffmann; da Previdência, Garibaldi Alves; da Cultura, Marta Suplicy; e da Saúde, Alexandre Padilha.
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''MIL E UMA NOITES ...'' (Conto)

10/07/2013 - 10h24

Holding de Eike resgata parte de investimento do fundo de Abu Dhabi no grupo


DENISE LUNA
DO RIO
FOLHA


A EBX, holding do empresário Eike Batista, informou nesta quarta-feira (10) ao mercado que resgatou "uma parcela significativa do investimento inicial da Mubadala", empresa de desenvolvimento e investimento estratégico do governo de Abu Dhabi.

Em março do ano passado, a Mubadala fez um investimento, classificado na época como "inicial", de US$ 2 bilhões em troca de uma participação acionária de 5,63% na Centennial Asset Brasil Equity e em outras holdings offshore de Eike.


A EBX não informou o quanto resgatou do investimento estrangeiro, mas afirmou que concluiu com sucesso a reestruturação dos termos e condições de um acordo fechado em abril de 2012.

"EBX e Mubadala também concluíram com sucesso acordos complementares que garantiram uma maior preservação da parcela remanescente do investimento da Mubadala", disse a EBX em nota ao mercado sem dar detalhes.

De acordo com a holding de Eike, as empresas "continuarão engajadas nas discussões relativas às etapas finais da reestruturação da EBX, bem como no que diz respeito ao pleno desenvolvimento dos negócios das empresas que compõem o grupo EBX".

A EBX vive a sua pior crise e vem tentando reestruturar seus negócios para sobreviver. A principal empresa do grupo, OGX, anunciou que vai suspender parte da produção e com isso reduziu as encomendas de outra empresa de Eike, a OSX, especializada em estaleiros.

A MMX, de mineração, também frustrou o mercado por não entregar a produção prometida e a LLX, de logística, vem tendo sucessivos problemas na construção do Porto do Açu, cujas obras continuam em andamento mas não vem conseguindo atrair empresas para seu entorno como o planejado.
+ LIVRARIA

''MODINHA PARA GABRIELA'' (Dorival Caymmi)

10/07/2013 - 03h17

Alckmin quer reduzir total de secretarias em São Paulo

DANIELA LIMA
DE SÃO PAULO
FOLHA


O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), encomendou um estudo de reestruturação "radical" de seu secretariado, cujo ponto de partida é antecipar a saída de secretários que desejem disputar as eleições de 2014. Hoje, das 25 pastas, oito são comandadas por deputados.


O governador dá sinais de que deseja reduzir o número de parlamentares em sua equipe desde o fim do ano passado mas para evitar atritos com aliados havia decidido exigir a saída dos que desejam disputar reeleição só em dezembro.

Após as manifestações, no entanto, a cúpula do PSDB passou a pregar a antecipação do cronograma.

Nomes como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o ex-governador José Serra afirmaram a Alckmin que, reduzindo deputados em sua equipe neste momento, ele pode capitalizar a repulsa das ruas ao universo político e dar ao governo caráter eminentemente técnico.

Jorge Araújo/Folhapress
O governador Geraldo Alckmin e autoridades civis e militares durante desfiles de 9 de Julho em São Paulo
O governador Geraldo Alckmin e autoridades civis e militares durante desfiles de 9 de Julho em São Paulo


Além disso, os tucanos querem que o governador exiba uma reforma substanciosa antes da presidente Dilma Rousseff (PT), que está sendo cobrada pela oposição a mudar sua equipe ministerial. A medida seria, assim, "um exemplo" a ser seguido.

Alckmin encarregou o secretário da Casa Civil, Edson Aparecido, e seu assessor especial, João Carlos Meirelles, de elaborar proposta que combine a saída de secretários políticos com o enxugamento da estrutura do governo. O secretário de Planejamento, Julio Semeghini, também discute a reformulação.

Aparecido abriu mão da reeleição ao assumir a Casa Civil. A posição de Semeghini, que é deputado, ainda é uma incógnita no Bandeirantes. O governo trabalha com a possibilidade de fusão em pelo menos três pastas, além de fundações e empresas.

O principal entrave para a reforma no secretariado é o convencimento de aliados, a começar pelos deputados do PSDB. Alckmin tem em sua equipe nomes fortes dentro do partido, como José Aníbal (Energia) e Bruno Covas (Meio Ambiente).

Há ainda deputados de outros partidos, como Rodrigo Garcia, do DEM, que comanda a pasta de Desenvolvimento Social. A um ano de disputar sua própria reeleição, Alckmin não quer melindrar nenhum aliado.

OPOSIÇÃO. ANTES NUNCA DO QUE TARDE

PSDB propõe fim da reeleição após dez anos na oposição

Em pacote com seis itens para a reforma política, partido defende mandato único de cinco anos e critica governos petistas

10 de julho de 2013 | 2h 03


Débora Bergamasco / Brasília - O Estado de S.Paulo

A fim de se contrapor à ideia do governo, já enterrada pelo Congresso, de fazer um plebiscito, o PSDB lançou ontem um pacote próprio de propostas para reforma política, em que defende o fim da reeleição e a extensão dos mandatos do Executivo para cinco anos. 
É uma guinada de 180 graus em relação ao que fez o partido em 1997 - quando estava no poder, com Fernando Henrique Cardoso, e conseguiu aprovar a emenda para reelegê-lo.
Pelo plano tucano, as novas regras só começariam a valer a partir de 2018 e não se aplicariam para o Legislativo.
A ideia, revelada inicialmente ao Estado pelo presidente do partido, Aécio Neves (MG), em 25 de abril, esbarrava em um sério inconveniente: explicar por que eliminar algo que o próprio partido havia criado. 
A saída encontrada foi responsabilizar o governo do PT pelo descaminho da prática. "O atual governo federal desmoralizou o instituto da reeleição no momento em que deixou de governar e passou, dois anos antes de seu final, a se preocupar exclusivamente com o processo da reeleição", atacou ontem Aécio, em entrevista coletiva. 
Para ele, a experiência trouxe benefícios, mas chegou a hora de acabar.
O ex-presidente Fernando Henrique, defensor dos dois mandatos, foi apenas avisado. "Comuniquei ao ex-presidente que era uma posição majoritária dentro do partido, ele compreendeu e não interferirá", explicou o senador.
Outros temas. 
O pacote do PSDB incluiu mais cinco pontos para o debate entre senadores e deputados. Um deles é a alteração das regras para a concessão do tempo de TV para a propaganda eleitoral. A ideia é que sejam computados apenas o tempo dos partidos que compõem a chapa majoritária, ou seja, do candidato e seu vice. Por exemplo, se a regra valesse hoje, o governo só contaria com os minutos do PT e do PMDB, desprezando os das legendas menores. A ideia é inibir coligações esdrúxulas e loteamento de cargos públicos em troca de tempo em rádio e TV. Um segundo ponto é o fim das coligações proporcionais, para impedir que se elejam parlamentares sem votação expressiva, beneficiados por um "puxador de votos" de outro partido.
Os tucanos defendem ainda um só suplente para senador (hoje são dois) e querem de volta a cláusula de desempenho, que exige votação mínima do partido para lançar candidatos. Por fim, o PSDB propõe o voto distrital misto, que elegeria deputados pelo sistema distrital e pelo proporcional, em regras ainda a serem definidas. 

O PRINCÍPIO DO FIM. (pt. Saudações)

10/07/2013
Líderes partidários isolam PT e plebiscito não sai do papel


A Câmara dos Deputados enterrou de vez ontem a proposta da presidente Dilma Rousseff de realizar um plebiscito sobre mudanças no sistema político que pudessem valer já nas eleições do ano que vem. Os petistas ficaram isolados e os líderes dos partidos resolveram criar um grupo de trabalho, a ser presidido pelo deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), para criar um projeto de reforma. A ideia é que, se as mudanças forem aprovadas pelo Parlamento, sejam submetidas a um referendo popular na eleições de 2014, passando a valer só em 2016. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB- RN), definiu o plebiscito como "inviável". Os parlamentares, no entanto, reconhecem que são pequenas as chances de um acordo que viabilize a aprovação de uma reforma política. O líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), um dos que mais resistiram à consulta imediata, afirmou que a ideia do plebiscito poderá ser retomada caso o Congresso não chegue a um acordo. O PT, com o apoio do PC do B e do PDT, ainda tenta conseguir assinaturas para manter vivo o plebiscito, mas deve sofrer muita resistência dos demais partidos.


Líderes do Congresso isolam petistas e enterram plebiscito da reforma política


Pós-manifestações. Ideia de Dilma de fazer a consulta ao eleitorado ainda este ano é rechaçada por quase todos os partidos, que decidem criar grupo de trabalho para apresentar outra proposta em 90 dias; se aprovado, projeto seria submetido a referendo popular.
Eduardo Brescicmi

Rafael Moraes Moura

Brasília


Os líderes da Câmara dos Deputados isolaram o PT, partido da presidente Dilma Rousseff, e enterraram de vez ontem, a possibilidade de realização de um plebiscito sobre mudanças no sistema político que pudessem passar a valer já nas eleições do ano que vem.


A proposta de Dilma de realizar a consulta popular ainda este ano foi rechaçada por quase todos os partidos, que resolveram, em resposta, criar um grupo de trabalho para formular um projeto de reforma. A ideia inicial é que, uma vez aprovadas no Congresso, as mudanças sejam submetidas a um referendo popular nas próximas eleições, passando a valer só em 2016.


O grupo terá 90 dias para fazer o que o Congresso não conseguiu em duas décadas. Na prática, venceu a tese de que o Legislativo não votará mudança no sistema que possa ameaçar a reeleição imediata dos próprios parlamentares. O próprio presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), definiu o plebiscito sugerido por Dilma como "inviável". 

Segundo ele, não haveria tempo suficiente para se fazer a consulta até 5 de outubro, única forma de as mudanças valerem para as eleições de 2014 - elas têm de ser feitas até um ano antes do pleito.

Parlamentares reconhecem que são pequenas as chances de um acordo amplo sobre a reforma política que viabilize uma aprovação, O grupo de trabalho será presidido pelo deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP).

O colegiado deverá ter 13 integrantes indicados pelos líderes partidários e promover audiências públicas ouvindo alguns setores da sociedade, como a Ordem dos Advogados do Brasil e o movimento Ficha Limpa.

O líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), um dos que comandaram a resistência à ideia de consulta popular imediata, afirmou que a ideia do plebiscito poderá ser retomada caso o Congresso não chegue a um acordo. "Se o grupo não conseguir alguma proposta para ser submetida a referendo, aí sim podemos tentar o plebiscito". Cunha afirmou que não apoiará nenhuma consulta popular de "forma isolada" porque custa caro realizá-la.

Vaivem. 
A inclusão da reforma política na "resposta às ruas" foi feita por Dilma em uma reunião com prefeitos e governadores no final de junho. A primeira sugestão foi de fazer um plebiscito para que a reforma fosse alvo de uma Constituinte exclusiva. 


Diante da forte rejeição no Supremo Tribunal Federal e o Congresso, o governo recuou e fixou-se na tese do plebiscito, chamando, sem sucesso, os líderes da base aliada para referendá-la. O Tribunal Superior Eleitoral disse precisar de 70 dias para realizar a consulta.



O vice-presidente Michel Temer, presidente licenciado do PMDB, chegou a dar uma entrevista na semana passada classificando como "impossível" cumprir os prazos e fazer a reforma para valer em 2014, Pressionado por Dilma, recuou e distribuiu nota para desdizer o que dissera.

Isolado, o governo decidiu pedir ajuda a movimentos sociais. Dilma já teve conversas com representantes do Movimento dos Sem Terra, que prometeram levar a manifestações convocadas para amanhã, bandeiras com a inscrição "Plebiscito Já", mote que o PT tenta usar.


Mudança
O secretário-geral da Presidência, ministro Gilberto Carvalho, reforçou a insistência do Planalto mesmo após o anúncio de Alves de que não dá mais para fazer o plebiscito. "Não consigo imaginar um combate adequado à corrupção sem uma reforma política, o povo quer uma mudança política de profundidade, a presidenta acertou em cheio quando lançou essa proposta porque ela corresponde exatamente ao anseio mais profundo das mas, que é o anseio por uma renovação na política. E renovação na política sem reforma política nós não vamos fazer", afirmou Carvalho, dizendo não ser possível ^subestimar" a importância de uma consulta popular.

No Congresso, líderes adiantaram que, na hipótese de o plebiscito vir a acontecer no futuro, dificilmente ele ficará restrito aos cinco pontos propostas pelo governo definição do sistema de eleição para deputado e vereador, financiamento de campanhas, suplência de senadores, fim de coligações proporcionais e fim do voto secreto no Congresso. A avaliação da maioria dos líderes é de que eventual consulta popular vai incluir o fim da reeleição e até a possibilidade de mudança do modelo de governo de presidencialismo para parlamentarismo.

Cronologia
A novela do plebiscito da presidente
? 24 de junho
Como resposta aos protestos, presidente Dilma propõe um plebiscito que autorize uma Constituinte exclusiva para fazer a reforma política,

? 25 de junhoCriticada, Dilma recua e fala em um plebiscito com perguntas definidas. Depois, sugere cinco questões ao Congresso, responsável por aprovar a consulta popular

? 4 de julhoPela manhã, o vice Michel Temer (foto) afirma que não há tempo para fazer plebiscito para valer já em 2014. À tarde, volta atrás, e diz que plano está mantido

? OntemLíderes da Câmara descartam a possibilidade de um plebiscito sobre a reforma no sistema político brasileiro ter validade já para as eleições de 2014.

adicionada no sistema em: 10/07/2013 04:59