PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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sexta-feira, julho 19, 2013

XÔ! ESTRESSE [In:] TEATRINHO MAMBEMBE e/ou CIRCO DOS HORRORES

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''UM TAPINHA NÃO DÓI...'' (o bonde das Maravilhas)

19/07/2013
Petistas aguardam 'tapinhas nas costas' de Dilma


Por Raymundo Costa | De Brasília

Embora sem confirmação oficial do Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff informou ao PT que irá à reunião do diretório nacional do partido, marcada para amanhã, em Brasília. Esta seria a primeira visita de Dilma à sede do PT em Brasília, e deve servir como marco de uma nova relação entre uma presidente sob pressão e seu partido. Pelo menos é o que o PT espera. O contrário significa a ampliação do movimento pela volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A agenda da reunião do PT prevê a "avaliação de conjuntura", guarda-chuva que abriga desde a situação do casal Paulo Bernardo (Comunicações) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil) no governo (devido a críticas de Bernardo a bandeiras do partido), ao papel exato que o ministro Aloizio Mercadante (Educação) passou a exercer no governo, passando pela atual política indigenista. Mas o PT trabalha para evitar que as discussões mais ácidas ocorram na presença de Dilma.

Segundo o presidente do PT, Rui Falcão, a crítica faz parte mas não é a "tônica" das reuniões do diretório nacional. "Não vamos ficar fazendo cobranças a ela", disse. "Sua presença é um sinal de prestígio para o PT".

O que assusta o PT é a velocidade da erosão da avaliação positiva do governo, que em pouco mais de um mês caiu de 54,2% para 31,3%, segundo a última pesquisa feita para a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) pela empresa MDA Pesquisa. O governo Lula, em seu pior momento, chegou a 35,8, em setembro de 2005, segundo pesquisa encomendada pela mesma CNT, na sequência em pleno escândalo do mensalão.

À época, Lula reordenou o governo, convocou os movimentos sociais para defender seu mandato e viajou ele próprio pelo país fazendo a defesa de seu mandato. A reclamação dos petistas agora é que a volta da inflação e falta de vontade da presidente para negociar com o Congresso criaram um clima negativo para o governo, mas, "em sua teimosia", ela não muda nada.

Lula, segundo líderes do PT, já sugeriu a Dilma a redução do ministério e a mudança da equipe econômica. Nos últimos dias passou a ressaltar que Dilma, como presidente da República, tem muito mais informações que ele para basear suas decisões. Em encontros com líderes partidários, o ex-presidente disse que já deu a Dilma sua opinião sobre o que acha que deve ser feito. Agora, depende dela.

O ex-presidente, que tem segurando o queremismo e as manifestações mais críticas do PT ao governo, nos últimos dias emitiu sinais entendidos no partido como uma liberação para um ativismo maior da sigla. Em artigo para a edição eletrônica do New York Times, por exemplo, Lula escreveu que o PT precisa "renovar-se profundamente, recuperando seu vínculo cotidiano com os movimentos sociais".

Dirigentes e líderes do PT afirmam que ou a presidente faz as reformas necessárias para o governo retomar a iniciativa política ou começará a perder apoios, no partido e de outros integrantes da base aliada. 


Nem o PT, nem a CUT nem os movimentos sociais pretendem "afundar" junto com Dilma, contou ao Valor um interlocutor tanto de Lula quanto da atual direção partidária.


A entrada em cena de Mercadante como o novo "cara" do governo também causa incômodos não só no PT como em toda a base aliada, especialmente o PMDB do Senado: Mercadante foi um dos principais defensores da cassação dos mandatos dos senadores Renan Calheiros e José Sarney, dois dos principais mandas-chuvas do Congresso.

Já na estreia em seu papel de novo homem forte do governo, na reunião com governadores e prefeitos de capitais em que Dilma propôs constituinte exclusiva e plebiscito, o ministro saiu falando de todos os assuntos, quando o combinado era que cada um falasse sobre sua pasta. De uma tacada só passou por cima de Ideli, Gleisi e Alexandre Padilha, da Saúde, responsável pelo programa Mais Médicos.

Dias atrás, Dilma se acertou com a cúpula do Congresso e o vice-presidente Michel Temer sobre a votação de vetos. No dia seguinte, Mercadante deu declarações segundo as quais o Congresso pagaria o preço, se não soubesse ler o que as ruas dizem. Só confirmou o que suspeitavam os aliados: o que o governo quer é jogar a crise no colo do Congresso, transferir responsabilidades.

Petistas próximos tanto de Lula como de Dilma avaliam que a presidente tem condições de reverter a situação, assim como Lula fez em 2005. As manifestações teriam revelado uma grande rejeição à classe política, mas a presidente sempre teve sua imagem dissociada dos políticos tradicionais. O desafio maior seria manter a inflação sob controle até a eleição, o que não é fácil de fazer sem efeitos colaterais.

Interlocutores de Lula e da cúpula do PT dizem que Dilma precisa mesmo ir à reunião do diretório nacional do partido, neste sábado, e "distribuir muitos tapinhas nas costas".

adicionada no sistema em: 19/07/2013 12:34

''EU QUERO SIM/ EU QUERO COISAS NOVAS...'' (Taiguara)

19/07/2013
Eles querem decência 


:: Plácido Fernandes Vieira


Muita gente continua se fazendo de desentendida sobre o que queriam os mais de 1 milhão de pessoas que saíram às ruas para protestar em junho. Será que é tão difícil entender? As principais reivindicações ficaram claras. Claríssimas. Cobravam educação, saúde e transporte público dè qualidade. Condenaram a gastança com a Copa e apontaram o modelo de escolas, hospitais e transporte que esperam dos governantes: padrão Fifa. Ou seja: o mesmo dos estádios construídos para o Mundial.

A outra reivindicação, que pegou sobretudo o governo federal e o PT no contrapé, foi a exigência de ética na política. Um basta à ladroagem de dinheiro público, à impunidade e ao escárnio com a população que paga impostos e em troca não recebe serviços públicos de qualidade. A eleição, nas urnas, não é um cheque em branco como o que Lula disse que daria a Roberto Jefferson antes de o ex-aliado denunciar o escândalo do mensalão.

Desde a ascensão do PT até os dias atuais, os tempos mudaram. Quem ousa falar em honestidade logo é apontado como um pária, golpista, udenista, o diabo a quatro. "Quer identificar um direitista?", perguntam os blogueiros chapas-brancas de aluguel. "É só observar se ele fala em combate à corrupção ou defende algum tipo de lisura na vida política", dizem. Quem quer que ouse denunciar algum tipo de falcatrua, logo é vítima de fuzilamento sumário na internet e tachado de golpista.

A grande ironia é que o discurso do PT antes de chegar ao poder era quase monotemático. Só se falava contra a corrupção e em defesa da ética na política. Nada mais natural, pois, que seja o principal alvo das insatisfações nas ruas. Grande parte dos manifestantes são pessoas que se sentem traídas pelo partido. Até hoje esperam o prometido mea-culpa que, segundo Lula, o PT deve ao país pelas maracutaias de aloprados e mensaleiros.

Em vez da desculpa, veio o alinhamento ainda mais profundo com Collor, Renan, Sarney, Maluf, até o país chegar à situação atual. Apesar de o povo nas ruas ser claro em suas principais reivindicações, o PT ainda tenta se aproveitar da situação para propor uma reforma política que, se aprovada, tende a aumentar seu poder e a agravar a crise. A esperança de um novo Brasil, mais justo e mais ético, que emergiu com as manifestações nas ruas, corre o risco de acabar em pesadelo. 

Do jeito que a coisa vai, estamos mais para Venezuela do que para Dinamarca. Uma pena.

adicionada no sistema em: 19/07/2013 05:12

RECESSO BRANCO (A QUEM INTERESSA?)

19/07/2013
Fim do voto secreto na geladeira


A NOVA CARA DO BRASIL

O PT e os aLiados da base govemista tentam esfriar o tema ao arrastar a tramitação da PEC para depois de agosto e até tirá-la da pauta


»AMANDA ALMEIDA

Tratado publicamente como uma das prioridades da agenda positiva do Congresso Nacional, o fim do voto secreto para a cassação de mandatos deve passar o recesso branco dos parlamentares parado nas mãos de cinco partidos: PT, PMDB, PB PTB e PcdoB. 

As bancadas ainda não indicaram os membros para a comissão especial que analisará a matéria na Câmara dos Deputados. 

A demora para compor o colegiado pode arrastar a tramitação da proposta de emenda à Constituição (PEC) para depois de agosto. Isso atenderia interesses de algumas legendas que trabalham, nos bastidores, para esfriar o tema e tentar tirá-lo da pauta.


É o caso dos principais partidos da base governista, o PT e o PMDB, que juntos somam seis dos 21 integrantes titulares da comissão especial. 


O líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), já declarou que a matéria não é prioridade do partido. 


Parte dos parlamentares acredita que, se o voto para a presidência das Casas fosse aberto, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e Renan Calheiros (PMDB-AL) não estariam no comando da Câmara e do Senado, respectivamente. 


Na época da eleição, os dois foram alvo de denúncias e pressionados para desistir dos cargos. Renan recebeu abaixo-assinado com 1,6 milhão de signatários que pediram a sua renúncia.

Depois de aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, a PEC do fim do voto secreto depende da avaliação de comissão. O grupo tem o prazo de 40 sessões do plenário para proferir o parecer. Como ainda não há nem mesmo a definição dos membros, o aval sobre o tema deve dèmorár até o fim de agosto. 

"Estão claramente empurrando com a barriga. Temos insistido no assunta durante as reuniões de líderes, mas tem gente fazendo corpo mole", relata o deputado Ivan Valente (PSol-SP), indicado pelo partido para a comissão e presidente da Frente Parlamentar em Defesa do Voto Aberto.

O líder do PTB na Câmara, Jovair Arantes (GO), diz que o partido ainda não fez indicação para a comissão especial por falta de entendimento na bancada sobre o assunto. "Ainda não há consenso. Vamos nos reunir, em agosto, para tomar uma posição", garante. Já os líderes do PT, PMDB, PC-doB e PP não responderam o Correio. 

Desde ontem, os parlamentares estão no chamado recesso branco. Impedidos de tirar férias oficiais por não terem votado a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), os congressistas combinaram não fazer reuniões deliberativas (com votações de projetos) até 10 de agosto. Na prática, já deixaram vazios os corredores do Senado e da Câmara.

"O povo saiu das ruas e parece que o Congresso começa a sair dos trilhos. Estamos aqui propondo a análise do voto aberto, para todos os casos, e a Câmara dificulta a votação de uma proposta que institui o fim do segredo apenas nos casos de cassação de mandatos", reclamou o autor do projeto, senador Alvaro Dias (PSDB-PR). 

A CCJ do Senado aprovou outra emenda, que acaba com o voto secreto em todas as situações.previstas no regimento, como a da eleição para a presidência das Casas, voto de vetos presidenciais e indicações de autoridades. Essa proposta, no entanto, tem menos consenso entre os congressistas.

adicionada no sistema em: 19/07/2013 05:11

A DANÇA DAS CADEIRAS, POR ANTECIPAÇÃO (quem armou??? O sapo cururu...)

19/07/2013
Presidente empata com Marina no segundo turno


A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (sem partido) é a maior beneficiada pela perda de popularidade da presidente Dilma Rousseff (PT) após o início da onda de protestos de rua em junho. 

Na simulação de segundo turno entre as duas feita pelo instituto Ibope, elas aparecem tecnicamente empatadas: a petista tem 35% contra 34% de Marina Silva. A margem de erro máxima da pesquisa é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos.

Outros 19% dizem que, nesse cenário de segundo turno, anulariam ou votariam em branco. E os 13% restantes não souberam ou não quiseram responder. A alta taxa de branco/nulo é mais um indicativo do descontentamento do eleitor com os políticos.

Aécio. 
Apenas Marina consegue empatar com Dilma nas simulações de segundo turno pesquisadas pelo Ibope. No confronto dois a dois contra Aécio Neves (PSDB), a presidente leva 12 pontos de vantagem: 38% a 26%. A taxa de branco/nulo, porém, sobe de 19% para 24% nesse cenário, mostrando que parte dos eleitores que votariam em Marina preferem anular a votar no tucano.

Contra Eduardo Campos (PSB) ou contra o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, Dilma teia uma vantagem mais folgada do que contra Aécio. A presidente bateria o governador de Pernambuco por 39% a 19%, e venceria Barbosa por 40% a 22%, se a eleição fosse hoje. Esses foram os únicos cenários testados pelo Ibope como simulações de segundo turno.

Potencial de voto. A pesquisa confirma, na sondagem que mede o potencial de voto de cada candidato, que Marina é, hoje, a principal adversária de Dilma na corrida sucessória. O Ibope perguntou aos eleitores qual sua atitude em relação a cada um dos presidenciáveis: se votaria com certeza, se poderia votar, se não votaria de jeito nenhum, se não sabe ou não conhece.

Desde março, o potencial de voto de Marina cresceu de 40% para 50%. Essa é a soma dos que votariam com certeza nela (16%) com aqueles que poderiam votar (34%). Ao mesmo tempo, o potencial de Dilma caiu de 76% para 49%. Eles se equivalem, mas o voto na petista ainda é mais firme: 26% votariam nela com certeza (eram 52%), enquanto outros 23% dizem que poderiam votar.

Rejeição* 
O principal problema de Dilma é que sua rejeição mais do que dobrou em quatro meses. Em março, apenas 20% dos eleitores diziam que não votariam nela de jeito nenhum.

Agora essa taxa subiu para 43% e, comparativamente, é a maior entre os cinco candidatos testados pelo Ibope.

Ao mesmo tempo, o porcentual dos que dizem que não votariam em Marina caiu de 40% para 29%. Foi a única entre os quatro presidenciáveis da oposição que viu sua taxa de rejeição cair além da margem de erro.

Mesmo assim, o potencial de voto dos outros três possíveis candidatos oposicionistas também cresceu. Em março, o de Aécio chegava a 25% (7% votariam com certeza e 18% poderiam. votar). Agora, ele é de 34% (11% +.23%) .A diferença, segundo os eleitores, é que o tucano tornou-se mais conhecido.

O fenômeno se repetiu com Eduardo Campos e com Joaquim Barbosa. O potencial de voto do governador de Pernambuco aumentou de 10% para 26% (5%+21%). E o do presidente do STF praticamente dobrou, de 17% para 32% (6% + 26%). / José Roberto de Toledo

adicionada no sistema em: 19/07/2013 04:51

VETO E VOTO

19/07/2013
Base quer derrubar veto de Dilma fundo estadual

Ricardo Della Coletta
Ricardo Brito
Brasília


Pressionados por prefeitos e vivendo uma relação de desgastes com o Palácio do Planalto, parlamentares da base aliada se preparam para derrubar em agosto o veto parcial da presidente Diluía Rousseff à nova lei de redistribuição de recursos do Fundo de Participação dos Estados (FPE).

A parte vetada pela presidente, ao sancionar anteontem a nova lei do FPE, é a que obrigava a União a arcar sozinha com as desonerações do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), por exemplo, para o setor automobilístico, sem dividir a redução nas arrecadações com os municípios, corno tem acontecido até agora.

"(O veto cai) com tranquilidade, de capote", reagiu o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ). "O governo pode desonerar, mas dentro do que couber na receita da União", reforçou o deputado Arthur Lira (AL), líder do outro aliado, o PP. "É um veto muito difícil de ser mantido", profetizou o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM).

Para Braga, uma das chances de se manter o veto é retomar para valer uma agenda federativa no Parlamento e que o governo ofereça compensações a Estados e municípios. "Quando envolve a questão do pacto federativo, nenhum parlamentar vai ficar contra o seu Estado", avaliou o senador. Para derrubar um veto são precisos 257 votos na Câmara e 41 no Senado.

Já o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), argumentará, para convencer os deputados a não derrubar os vetos, que a presidente já deu ajuda aos prefeitos – por suas contas, serão R$ 15 bilhões em recursos para diversas áreas, incluindo saúde e educação.

Mais desafios
A presidente Dilma corre ainda o risco de enfrentar outros dissabores depois do recesso. Ela já decidiu vetar o fim da multa adicional do FGTS no caso de demissões sem justa causa e a anistia a funcionários dos Correios. Sem os vetos, a conta sai cara para o Planalto: R$3 bilhões anuais para a multa do FGTS e mais R$ 1 bilhão para a anistia dos Correios. A emenda que transferiu para a União a responsabilidade pelas desonerações de IPI é do líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO). 

Ele promete mobilizar 2 mil prefeitos para pressionar o Congresso a rejeitar o veto de Dilma, publicado ontem no Diário Oficial. "Fazer concessões com o chapéu alheio não é justo", protestou Caiado. 

Segundo ele, "a presidente está indo na contramão do encontro com os prefeitos. Ela não quis dar 1% a mais e ainda quer retirar recursos?", Um dos motivos da vaia que Dilma recebeu dos prefeitos, prossegue, foi essa decisão de não aumentar a fatia do FPM. / Colaborou Laís Alegretti


adicionada no sistema em: 19/07/2013 04:04

ALIADO. O TEMPO E O VENTO...

19/07/2013
PMDB tenta expor governo com pegadinha, diz Campos


Governador e presidente do PSB sai em defesa de Dilma e critica proposta dos peemedebistas de reduzir número de pastas

Angela Lacerda
Recife


O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), disse ontem que o PMDB "tenta se aproveitar da fragilidade de um momento delicado como o que passa o País para expor ainda mais um governo que ajudou a construir e do qual é aliado".

"Tem gente que prefere expor ainda mais, fragilizar ainda mais quando tem uma oportunidade", afirmou Campos, depois de uma reunião de três horas com a bancada do PSB, no Recife. Presidente nacional do partido, que também é aliado do governo, ele criticou a proposta peemedebista de reduzir o número de ministérios de 39 para 25, "Não precisamos deste tipo de observações para nos aproximar do que preocupa as ruas", afirmou. "Preferimos ficar com questões de conteúdo, como preocupações com a economia", disse.

"Não queremos 2013 perdido, isso não serve ao povo brasileiro", afirmou. "Não vamos fazer a velha política, da pegadinha, do constrangimento."

Em agosto, o PSB deve entregar ao governo federal propostas de mudanças na política econômica. Conforme o líder da legenda PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS), "a economia brasileira está afundando".


Possível candidato à Presidência no ano que vem, Campos disse que o PSB vai continuar apoiando o governo. Campos considerou cedo para se avaliar quem sai fortalecido com os protestos nas ruas.


adicionada no sistema em: 19/07/2013 04:03

''SERRA, SERRA, SERRADOR/ SERRA O PAPO/ DO VOVÔ" (Cantigas)

19/07/2013
Para Serra, possibilidade de deixar o PSDB é ‘especulação’


Ex-governador diz que não sabe a origem das notícias de que deixará seu partido e ingressará ou no PPS ou no PSD

Chico Siqueira
Enviado Especial / Bauru


O ex-governador José Serra (PSDB) afirmou ontem que não pretende deixar o PSDB e se disse "surpreso com as especulações sobre suposta ida para o " PPS, do ex-senador Roberto Freire". "Não tenho lido jornais, mas fiquei surpreso com as notícias que chegaram a mim. Não sei quem falou que estou saindo do PSDB. Não sei de onde vieram essas especulações", declarou Serra, que proferiu a palestra o desenvolvimento do País ontem à noite no Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), em Bauru.

Serra inicialmente disse que não falaria sobre política partidária, mas no fim deixou escapar que não conversou com o ex-prefeito Gilberto Kassab sobre possível aliança com o PSD. "Não conversei", afirmou. "Ainda é cedo para essas especulações, deixa para o ano que vem", completou. O ex-governador disse que está havendo uma antecipação de campanha por parte do PT por causa do momento de convulsão da sociedade, da crise econômica e da queda de popularidade da presidente Dilma Rousseff, provável candidata à reeleição em 2014.

"Acho que a antecipação da campanha eleitoral é um equívoco grave para o Brasil. Ninguém na população está preocupado com eleição, O PT antecipou, a Dilma passou dois anos perplexa com a herança que recebeu do governo do Lula e dois anos agora fazendo campanha. E a oposição também entrou nessa já querendo definir tudo, o que é um equívoco", comentou. Serra se recusou a responder sobre se seria o maior o beneficiado pela situação. "É por isso que não quero entrar nessa."

Questionado sobre a possibilidade de, uma vez no PSDB, ele vir a disputar prévia com o senador Aécio Neves, Serra se esquivou, dizendo que ainda é cedo para pensar nisso. O ex-governador não tomou conhecimento das perguntas idade de disputar o Senado ou Câmara pelo PSDB.

Infraestrutura. Serra também criticou a atual gestão petista, que, segundo ele, deixou de investir em infraestrutura. "Tirando São Paulo, que tem uma rede de estradas muito avançada em comparação com o resto do País, não há investimento em estradas desde 1997. Isso está causando problemas para o crescimento do País", afirmou. "A verdade é que falta liderança de um lado e, por outro, sobram talento, desperdício, recursos e trabalho."



adicionada no sistema em: 19/07/2013 04:02

ASAS DE ÍCARO. A CERA ESTÁ A DERRETER (Ave! Deus RÁ)

19/07/2013
Fazendeiros do ar 

:: Nelson Motta


Eles podem até acreditar que é tudo inveja e ressentimento dos que estão fora do ar, como devem lhes dizer seus assessores, mas os abusos de aviões da FAB pelos presidentes da Câmara e do Senado se tornaram um símbolo do ponto de saturação a que chegamos e de como estamos longe - e eles mais longe ainda - das transformações exigidas pelas ruas e que eles fingem que ouviram, votando projetos populistas de afogadilho, mas fazendo tudo para atrasar o fim de seus privilégios.


Diante de tudo que aconteceu ultimamente, a melhor justificativa que eles poderiam dar para voar em jatos da FAB para casamentos e jogos de futebol seria a segurança, a que têm direito por lei. Como enfrentar um aeroporto lotado, escondido nas salas VIP e cercado de assessores e seguranças? Como entrar num avião de carreira sob vaias e insultos? 


Para os mais conhecidos já está difícil ir a bares e restaurantes, e os cinemas, mesmo escurinhos, ficam perigosos quando a luz acende. Estádios, nem pensar. Está dura a vida dos políticos brasileiros.


Todo politico adora ser conhecido, ter um rosto familiar, ser cumprimentado nas ruas, afinal eles vivem disso. Mas agora, com raras e notórias exceções, eles querem passar despercebidos, se possível invisíveis, como se fossem, ó ironia, cidadãos anônimos e comuns. Mas suas fotos caíram na rede e vai ser arriscado enfrentar as multidões nas festas juninas do Nordeste sob a ameaça de vaias e insultos a qualquer parada da música ou imagem no telão. A quadrilha não pode parar.


Mas eles não mudam, é da sua natureza, só vão trocando de nome e de partido. 

O presidente da Câmara, Henrique Alves, é o arquétipo do politico profissional brasileiro, com incontáveis mandatos, a mais completa tradução das oligarquias nordestinas e dos velhos políticos execrados pelas ruas. 

Ele não se contenta com um avião da FAB exclusivo para transportá-lo, faz questão de dar carona a amigos, parentes e correligionários, distribuir assentos e privilégios no velho estilo coronelesco, para impressionar provincianos deslumbrados e demonstrar seu poder. É como se o avião fosse a sua fazenda.


adicionada no sistema em: 19/07/2013 04:16

FORA DE TOM

19/07/2013
Mudando de tom: BC alerta para PIB menor em 2014


Num texto pouco usual, o Banco Central divulgou a ata do Copom alertando para os riscos do dólar alto sobre a inflação e admitindo que o crescimento da economia pode ser afetado em 2014.

BC muda o tom, e ata do Copom indica crescimento mais fraco


Autoridade monetária cita forte pressão do dólar na inflação

BRASÍLIA

Num tom acima do usual, o Banco Central reformulou sua comunicação, ao divulgar ontem a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O BC alertou para riscos identificados pelos especialistas há algum tempo e indicou mais alta dos juros. Admitiu que passou a trabalhar com números que descartam a maquiagem da política fiscal, afirmou que o dólar alto tem pressionado fortemente a inflação e ainda avisou: se não houver uma recuperação "tempestiva" da cadente confiança de empresários e consumidores, a recuperação do crescimento pode ser contida não apenas neste ano, mas também em 2014.

Se as expectativas não voltarem a subir, podem comprometer a retomada dos investimentos e até a alta do consumo das famílias, completou a autoridade monetária.

No documento, o BC começou a dar sinais de que as perspectivas para a expansão da atividade não são mais as mesmas. Disse que o consumo do brasileiro deve se apresentar "relativamente" robusto. O termo é novo. Citou as "boas perspectivas" para os investimentos e não mais a "intensificação" deles. E excluiu a parte em que previa a "recuperação" da produção industrial.

"O comitê nota que a velocidade de materialização desses ganhos esperados pode ser contida caso não ocorra reversão tempestiva do declínio que ora se registra na confiança de firmas e famílias", diz o BC na ata.

nova alta de juros

Analistas do mercado avaliaram que o BC adotou um tom bastante duro. Com isso, a ata do Copom pavimentou a aposta de ao menos mais um aumento de meio ponto percentual na taxa básica de juros Selic na próxima reunião do colegiado, em agosto. Na semana passada, o BC aumentou os juros básicos de 8% para 8,5% ao ano. A dúvida agora é se esse ritmo se manterá nos próximos encontros do Copom.

- Está claro que o BC não quer apostar nos riscos que são muitos e vai atacar a inflação, ou seja, vai subir ainda mais os juros - prevê o economista-chefe da INVX Global, Eduardo Velho, que trabalha com uma alta até a Selic chegar a 9,75% ao ano.

Na ata, o Copom desta vez eliminou a parte do texto em que dizia que ocorreram mudanças estruturais significativas na economia brasileira, as quais determinavam uma menor taxa de juros neutra, ou seja, dos juros de equilíbrio da economia. E ainda afirmou que, se os juros e o câmbio ficassem no patamar de antes da reunião, a inflação para o ano que vem aumentaria.

- Não sei se o Copom se mostrou mais preocupado com a inflação do que antes - afirmou o ex-diretor do BC Alexandre Schwartsman. - Apenas a preocupação com o impacto do dólar ficou mais forte.

manobra fiscal fora da conta

A cúpula do BC avalia que a alta do dólar tem impacto na inflação de curto prazo. No entanto, avaliou que os movimentos de câmbio no Brasil refletem perspectivas de transição dos mercados financeiros internacionais na direção da normalidade, em termos de liquidez e taxa de juros.

Da última reunião para a da semana passada, o BC anunciou que passou a usar em suas contas o conceito de "superávit primário estrutural". O número é ajustado pelo momento econômico que o país vive e desconta, por exemplo, receitas e despesas extraordinárias. Ou seja, é uma medida que tira parte das manobras feitas pela equipe econômica para inflar a política fiscal.


adicionada no sistema em: 19/07/2013 04:37