PENSAR "GRANDE":

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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

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terça-feira, abril 21, 2009

BRASÍLIA & JK [In:] "E POR FALAR EM SAUDADE..."

BRASÍLIA, ANO 50


Imprensa, cúmplices e culpados

Alberto Dines


Começa na terça-feira (21) o ano do cinqüentenário da criação de Brasília, que se completará em 21 de Abril de 2010. Temos, portanto, um ano para rever o processo que culminou com a transferência da capital para o Planalto Central.

Brasília significava muita coisa para o presidente Juscelino Kubitschek, e o significado maior foi a sua transformação em marco do processo de desenvolvimento. Motivo estratégico menos ostensivo era livrar a nova capital das pressões populares em cima do Congresso e do Executivo.

O Rio era uma cidade aberta, convite aos comícios e pressões populares. Agora, com os escândalos em série produzidos no Congresso, temos condições de perceber como Brasília ficou longe do escrutínio dos jornais e da opinião pública.

Antes de 1960, uma manchete produzida por um jornal impresso na Rua do Lavradio (ou ali perto, na Avenida Gomes Freire) levava multidões ao Palácio do Catete ou à Câmara Federal, onde os deputados logo a transformavam em crise nacional. Há dois meses acompanhamos diariamente as estarrecedoras denúncias sobre os abusos cometidos pelos parlamentares com o dinheiro público e nada acontece. Pior ainda é saber que as irregularidades e ilícitos são antigos e que a imprensa sempre conviveu com eles.

Olhos de ver

Brasília é uma Ilha da Fantasia e da prosperidade, onde todos são amigos, inclusive aqueles que deveriam ser inimigos ou pelo menos adversários, como seria o caso da imprensa e seus fiscalizados.

Nesta temporada de denúncias que envolvem o Congresso não há inocentes, todos são culpados ou cúmplices: os que sabiam e calaram e os que não sabiam porque não queriam enxergar.

Brasília começou como um pujante projeto de progresso; hoje, num dos ângulos da Praça dos Três Poderes, está a filial do retrocesso.

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http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=533IMQ009

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