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terça-feira, outubro 22, 2013

8º MANDAMENTO DE MAQUIAVEL: ''MATE OS VOSSOS INIMIGOS E, SE FOR NECESSÁRIO OS VOSSOS AMIGOS''



Críticas de Lula ao apego por cargos 



acirram disputa interna de petistas


Por Fernando Taquari | De São Paulo
A crítica do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao apego de petistas por cargos públicos foi entendida no PT como mais um recado para o partido renovar suas bandeiras e buscar o apoio de eleitores insatisfeitos com os rumos do país. A ideia é evitar que potenciais adversários da presidente Dilma Rousseff possam emergir como representantes dos manifestantes que desde junho tomam as ruas das maiores cidades brasileiras. As declarações, no entanto, acabaram provocando uma cizânia entre as correntes do PT que disputarão a eleição interna em novembro.

Em entrevista ao jornal espanhol El País, o ex-presidente disse que o crescimento do PT como partido expôs defeitos, como "gente que valoriza muito o parlamento, outros os cargos públicos". 

Para o deputado federal Paulo Teixeira (SP), candidato a presidente da legenda pela corrente Mensagem ao Partido, Lula fez uma constatação dos problemas internos e ressaltou a necessidade de reequilíbrio partidário. O campo majoritário Construindo um Novo Brasil (CNB) ocupa cerca de 60% de espaço no diretório nacional. "Essas preocupações casam com os ideais da nossa chapa, que se propõe a ser um polo de mudanças. O campo majoritário não tem essa agenda entre as suas propostas", afirmou Paulo Teixeira.
"Vejo [as declarações de Lula] como palavras de estímulo que mostram a importância de mudarmos nossa visão e nos voltarmos mais aos movimentos sociais", acrescentou. O atual presidente do PT, deputado estadual Rui Falcão (SP), que concorre à reeleição pela corrente Novo Rumo, com o apoio de Lula e do CNB, disse por meio de sua assessoria que não comentaria as declarações
Defensor da candidatura de Falcão, o deputado federal Carlos Zarattini (SP), da Novo Rumo, rebateu Teixeira ao afirmar que a Mensagem Partido é a corrente com mais ministérios no governo Dilma e por isso não teria condições para criticar a ocupação de cargos públicos. Na verdade, o campo majoritário comanda a maior parte das pastas sob a administração do PT - pelo menos nove das 17 petistas.
O presidente do PT paulista, deputado Edinho Silva (SP), disse que o ex-presidente mostra sensibilidade política aguçada ao expressar a necessidade de o partido renovar propostas e quadros políticos. "Lula foi quem mais entendeu no Brasil o recado das ruas. Um partido envelhece quando suas bandeiras envelhecem. Ele quer que o PT tenha capacidade de ler isso". Segundo Edinho, a reconstrução do partido e de um projeto de governo não implica em "termos cargos no parlamento ou em qualquer instância de governo, mas na reaproximação com os movimentos sociais".
Edinho afirmou que o ex-presidente não quer que correligionários com cargos públicos disputem as eleições internas no PT, pois devem estar concentrados apenas em cuidar dos interesses da legenda em sua fase de renovação. O pedido teria, inclusive, sido feito ao ex-prefeito de Osasco Emídio de Sousa, favorito para suceder Edinho no comando do partido em São Paulo.


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http://www.valor.com.br/politica/3311920/criticas-de-lula-ao-apego-por-cargos-acirram-disputa-interna-de-petistas#ixzz2iS8EfvgD

CAMPO DE LIBRA. NEM O ZODÍACO EXPLICA

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Em leilão sem disputas, União leva 



67% de Libra

Por Do Rio, de São Paulo e Brasília
Sem concorrentes e sem ágio, o consórcio formado pelas gigantes petroleiras europeias Shell e Total, duas estatais chinesas, CNOOC e CNPC, e a Petrobras arrematou em leilão o campo de petróleo de Libra, um dos maiores do mundo. 

O governo brasileiro temia um revés na venda da "joia da coroa" do pré-sal, primeiro teste do modelo de partilha. O resultado satisfez os objetivos mínimos do governo, que já eram bastante elevados - o ganho financeiro em óleo para a União deve ficar em torno de 67%.
A configuração final do consórcio vencedor deu um salto de qualidade. Shell e Total ficaram com 40%, divididos em partes iguais - mesma fatia da Petrobras - e deram um "selo de qualidade" ao grupo, avalia Marcus Sequeira, do Deutsche Bank. As chinesas, inexperientes na exploração em águas profundas e geralmente interessadas em projetos já em atividade, ficaram com 10% cada uma.
O consórcio vencedor ofereceu à União 41,65% do excedente em óleo, o mínimo previsto no edital de licitação. Uma projeção considerando 30 anos de produção mostra que Shell, Total, CNPC e CNOOC irão receber perto de 18% da produção e cerca de 15% como lucro sobre o investimento, calcula Luiz Quintans, advogado especializado em direito do petróleo. Considerada a participação da Petrobras como renda petroleira do governo, o ganho financeiro e em óleo ficará em torno de 67%.
A presidente Dilma Rousseff comemorou a formação do "maior consórcio do mundo". Ela avalia que o governo conseguiu "exatamente o que queria": empresas com tecnologia de ponta, visão de longo prazo e capacidade financeira. Para analistas, o modelo deve ser repensado, a começar pela participação da Petrobras, cuja capacidade financeira é limitada. "Com Libra, a Petrobras está com suas mãos cheias", diz Christopher Garman, da consultoria americana Eurasia. Para permitir um desenvolvimento mais rápido do pré-sal, o governo pode enviar sinais na direção de mudanças já no começo do próximo ano.

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http://www.valor.com.br/empresas/3311904/em-leilao-sem-disputas-uniao-leva-67-de-libra#ixzz2iS6pCp12

PETRÓLEO/PRÉ-SAL. "E LÁ SE VÃO/ LÁ SE VÃO MEUS ANÉIS/ DIZ O REFRÃO..." (Os Originais do Samba)

22/10/2013
O petróleo é nosso (e também, de chineses, de franceses, britânicos e holandeses)


O sorriso do ministro Lobão, ao bater o martelo em hotel no Rio, contrasta com o clima de guerra que marcou a primeira privatização do pré-sal na gestão Dilma. Em meio a violentos protestos, fortemente reprimidos pelo Exército, o Campo de Libra, maior reserva já descoberta no país, não teve concorrência. Foi rateado por um consórcio formado de última hora pela Petrobras (10%, mais os 30% obrigatórios), a anglo-holandesa Shell (20%), a francesa Total (20%) e as chinesas CNPC e CNOOC (10% cada uma). Apesar de a presidente ter ido à televisão cantar vitória, o grupo ganhou o leilão sem ofertar um centavo a mais que o lance mínimo: 41,65% da produção excedente de óleo, além do bônus de R$ 15 bilhões a serem injetados no caixa do governo.

O mínimo por Libra

Consórcio formado por Petrobras, Shell, Total e as chinesas CNPC e CNOOC apresenta a única proposta pelo campo do pré-sal, sem ágio;

SÍLVIO RIBAS

Um só consórcio — formado pela Petrobras (10%), pela anglo-holandesa Shell (20%), pela francesa Total (20%) e pelas chinesas CNPC (10%) e CNOOC (10%) — venceu ontem o leilão para explorar o campo de Libra, na Bacia de Santos (RJ). A estreia do modelo de partilha, criado para as novas áreas do pré-sal, surpreendeu analistas e investidores. Eles esperavam a competição da parceria da estatal brasileira com as companhias asiáticas contra um grupo encabeçado pelas europeias. Com o arranjo final, a Petrobras, operadora compulsória do campo com participação garantida de 30%, elevou a sua cota a 40%.

A exploração do Campo de Libra deve elevar substancialmente as reservas nacionais de petróleo, atualmente de 15,3 bilhões, acrescentando entre 8 bilhões e 12 bilhões. Essa riqueza poderá fazer o país saltar da 11ª colocação entre os produtores mundiais para a quarta posição quando alcançar o auge da exploração na área, com picos de 1,4 milhão de barris diários, em 2025. O próximo leilão da área descoberta em 2005 só ocorrerá daqui a dois anos.


Com o único envelope aberto na tarde de ontem, durante cerimônia de 40 minutos realizada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) em um hotel do Rio de Janeiro, a maior reserva petrolífera já descoberta no país foi arrematada sem ágio: as empresas terão de entregar o mínimo de 41,65% do óleo excedente à União. 


Apesar disso, as autoridades aplaudiram o resultado e o contrato de 35 anos será assinado em um mês, quando o consórcio vencedor pagará R$ 15 bilhões em bônus ao caixa do governo — 80% a mais do que os R$ 8,3 bilhões arrecadados desde 1999, em licitações para exploração de óleo. Nesse esforço inicial, a Petrobras terá de desembolsar R$ 6 bilhões.

O evento mobilizou contingente histórico de segurança, com 1,1 mil agentes, dos quais 700 homens do Exército, para conter o avanço de manifestantes e grevistas da Petrobras. Os protestos começaram pacíficos, mas acabaram descambando para a violência, com pelo menos oito feridos. 


A tropa de choque do governo contou ainda com 100 procuradores da Advocacia-Geral da União (AGU), de plantão para rebater ações na Justiça. Até o encerramento da licitação, ainda restavam sete dos 28 pedidos de liminares visando suspender a operação para serem julgados. 


Em depoimento em rede nacional, a presidente Dilma Rousseff, comemorou. "A fabulosa riqueza que jazia nas profundezas do nosso mar, agora começa a despertar", enfatizou.

A diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, classificou o resultado do leilão "sucesso absoluto", apesar de a oferta vencedora não representar ganhos além do fixado no edital e de só 10 empresas terem participado e não as 41 estimadas inicialmente por ela. "Sucesso maior que esse era difícil de imaginar. O retorno será de mais de R$ 1 trilhão para o governo em 30 anos", resumiu.
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, rechaçou que o processo tenha sido açodado, pois suas regras levaram cinco anos de debates. "A saúde e a educação exigidas pelo povo serão as beneficiadas por essa riqueza", disse. "Não houve nenhuma frustração, estamos satisfeitos com o resultado", acrescentou ele.

Águas ultraprofundas

A combinação inesperada de empresas provocou alívio nos mercados, ao garantir a reunião de capitais de diferentes origens com o conhecimento especial da Petrobras sobre o pré-sal e a extração em águas ultraprofundas. As ações preferenciais e ordinárias da companhia brasileira computaram alta de mais de 5%.

As petroleiras que arremataram o bloco gigante, a sete mil metros abaixo da superfície do mar, informaram que têm pressa para explorar a primeira área sob o novo marco regulatório, considerando que sua produção só deve começar em cinco anos e atingir seu volume máximo de extração em até 10 anos. "Temos um grupo equilibrado, com Brasil, Europa e China", afirmou o presidente da Total, Denis Palluat, após o certame. O consórcio vencedor terá de investir US$ 181 bilhões no período de concessão, segundo estudos do governo, sendo US$ 80 bilhões nos primeiros 10 anos.

Sem condições financeiras de ser mais agressiva no leilão de Libra, a Petrobras já enfrentava dificuldades para financiar seu plano de investimentos de US$ 237 bilhões em cinco anos. Para piorar, o reajustes nos preços dos combustíveis represados por ordem do governo, já fizeram a estatal perder US$ 18 bilhões.


adicionada no sistema em: 22/10/2013 04:22