PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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segunda-feira, outubro 19, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] ''... E O SERTÃO VAI VIRAR'' VOTO

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[Homenagem aos chargistas brasileiros].
...

RJ/PM: ''RÁ TÁ TÁ TÁ, TÁ TÁ ...''

METRALHADORA ANTIAÉREA TERIA DERRUBADO HELICÓPTERO DA PM

O PODERIO BÉLICO DO TRÁFICO
O Globo - 19/10/2009


O helicóptero Phenix 3, modelo Esquilo AS-350 B2, do Grupamento Aéreo Marítimo (GAM) da PM, pode ter sido derrubado por um disparo de munição antiaérea. A hipótese foi admitida pelo secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, com a ressalva de que a identificação da arma depende do resultado das análises feitas pelos peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE). A aeronave do GAM foi atingida no sábado, quando apoiava uma operação no Morro dos Macacos, em Vila Isabel, onde facções rivais travavam uma batalha pelo controle dos pontos de venda de drogas.

Durante o enterro dos dois soldados mortos na queda da aeronave, Beltrame disse que a polícia ainda está investigando o que teria atingido e derrubado o helicóptero do GAM:

- Em tese, a arma usada pelos bandidos poderia seria um fuzil 7.62 ou armas de calibre .30 ou .50 - disse o secretário.

De acordo com Beltrame, o uso de um lança-rojão pelos traficantes para derrubar o helicóptero é pouco provável, pois as consequências do emprego da arma teriam sido bem maiores.

A hipótese de os bandidos terem usado uma metralhadora .30 para derrubar o helicóptero do GAM é reforçada pelo aumento das apreensões desse tipo de armamento. Conforme O GLOBO noticiou em agosto do ano passado, somente nos primeiros sete meses de 2008 nove metralhadoras .30 foram recolhidas com traficantes do Rio, informação revelada a partir de estatística da Delegacia de Repressão a Armas e Explosivos (Drae), da Polícia Civil. Duas estavam com traficantes do Complexo do Alemão, em Ramos. A região é dominada pela mesma facção que invadiu o Morro dos Macacos, no fim de semana.

Entre os modelos de metralhadora .30 (7,92 x 57mm) apreendidos figura a Lehky Kulomet ZB, fabricada na antiga República da Tchecoslováquia, com capacidade de tiro capaz de derrubar até um helicóptero. Armas de guerra de uso restrito a militares teriam sido desviadas de quartéis do exército boliviano. Uma bala disparada por essa arma pode atingir um alvo a 1.500 metros de distância. E com precisão maior do que os tiros de fuzis: uma metralhadora .30 pode disparar mais de 50 tiros automaticamente.

Ontem, a Assinap (associação formada por policiais militares e bombeiros) anunciou uma recompensa de R$10 mil por informações que levem à captura dos traficantes que derrubaram o helicóptero da PM. O anúncio foi feito durante o enterro dos dois policiais mortos no helicóptero. Edney Canazaro de Oliveira e Marcos Stadler Macedo foram sepultados no Jardim da Saudade, Sulacap. Durante o velório, o presidente da Assinap, Miguel Cordeiro, aproveitou para protestar contra as condições em que trabalham os policiais. Ele distribuiu um manifesto pedindo melhores salários e equipamentos de proteção. Além dos dois PMs, até ontem, a guerra já tinha provocado a morte de outras 15 pessoas.


- O policial militar trabalha estressado, se arrisca e é o mais mal pago do país - ele disse.


Emocionada, Rosa Maria Barbosa, tia do soldado Edney, desabafou:


- Um menino novo, que entrou para a polícia almejando uma carreira bonita e que acaba assim por descaso do governo. Existe verba para Olimpíadas, Copa. Agora, para equipar a polícia, dar vida digna aos que estão trabalhando para a segurança do povo, não. Eles dão helicóptero sem ser blindado e mandam o policial dar a cara para morrer. Até quando? A marginalidade está se sobrepondo.

Cerca de mil pessoas, em sua maioria policiais, acompanharam o enterro. Helicópteros da PM e da Polícia Civil sobrevoaram o local jogando pétalas de rosas. Além do secretário Beltrame, o comandante geral da PM, Mario Sergio Duarte, e o comandante do GAM, Eduardo Luiz Brandão estiveram presentes, mas não quiseram dar entrevistas. O capitão Marcelo Vaz, que pilotava o helicóptero abatido pelos bandidos, também esteve no cemitério. Com a mão esquerda enfaixada por causa de queimaduras, ele cumprimentou as famílias dos ex-companheiros e foi embora dizendo que estava "muito transtornado".

Bastante emocionado e também com queimaduras na mão, o cabo Gonçalves, que estava em outro helicóptero e ajudou a socorrer os feridos, relembrou o episódio:

- Foi tudo muito rápido. Quando olhei, a aeronave já estava pegando fogo. Fizemos o que foi possível.

O helicóptero abatido havia acabado de socorrer um policial baleado no morro, tinha ido abastecer e estava a caminho de um segundo resgate quando foi atingido. Dos seis tripulantes, dois morreram carbonizados. Edney Canazaro de Oliveira faria 30 anos no próximo dia 15. Estava casado havia cinco meses e não tinha filhos. Ele cresceu na Ilha do Governador, mas morava atualmente em Vila Valqueire. Era soldado, estava há quatro anos na PM e há um ano e meio no GAM.

- Era uma pessoa que sempre batalhou muito, alguém muito querido. Basta olhar em volta - dizia Ludmila Calado, de 62 anos, amiga da família, referindo-se à multidão que se formava na porta da capela. - O sentimento que a gente tem é de revolta.

Na capela ao lado era velado o corpo do soldado Marcos Stadler Macedo. Ele tinha 39 anos, estava há sete na Polícia Militar e há quatro no GAM. Filho único, Marcos perdeu o pai quando era menino, num acidente de carro. Segundo o tio do rapaz, Paulo Stadler, que é supervisor de uma loja de tecidos, o soldado perdeu uma tia, vítima de bala perdida, anos atrás. Marcos tinha uma filha de 2 anos, morava na Taquara e estava fazendo curso para piloto de helicóptero.

Os dois policiais foram sepultados ao som do hino da corporação, executado pela banda da PM. Num cartaz, a letra da Canção do Policial Militar: "Ser policial é sobretudo uma razão de ser, é enfrentar a morte, mostrar-se um forte no que acontecer".

Ao fim do sepultamento, o cabo Daniel da Cruz, colega de Marcos e Edney no GAM, lembrou que eles sempre rezavam juntos antes das operações:

- Eram pessoas que botavam a gente para cima. Nosso sentimento não é de vingar a morte deles. Mas tenho uma filha de 6 anos e quero um Rio de paz. Para quem vem de fora não ficar achando que isso aqui é só pornografia e violência.

Perguntado se tinha medo, o policial respondeu:

- O medo faz parte da profissão. Se eu não tiver posso morrer. Mas tem que ser controlado. O medo descontrolado faz você morrer também.

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LULA & VALE [In:] CADA UM TEM A LUMA QUE MERECE...

Lula e Agnelli a um passo da paz

Lula e presidente da Vale a um passo da paz


Autor(es): Sabrina Lorenzi
Jornal do Brasil - 19/10/2009

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente da Vale, Roger Agnelli, se reaproximarão hoje, quando a empresa anunciará investimentos bilionários. O governo desistiu da pressão sobre o cargo do executivo, mas prepara mudanças para o setor de mineração.

RIO - O presidente Lula e o presidente da Vale, Roger Agnelli, se reaproximarão hoje, quando a empresa anunciará investimentos bilionários, segundo fontes. Acaba a pressão sobre o cargo do executivo, mas as mudanças que o governo prepara para o setor de mineração continuam de pé, de acordo com técnicos do Planalto.

(...)

Mais R$ 3 bilhões

Reportagem de "O Estado de São Paulo" informa que a Vale vai anunciar investimentos de R$ 12 bilhões para 2010, um aumento de R$ 3 bilhões em relação ao último anúncio. A matéria cita ainda que Lula teria desistido de cobrar do Bradesco (acionista que controla a Vale) a saída de Agnelli do cargo. Também circula no mercado a informação de que a Vale vai construir novas siderúrgicas para agregar valor ao minério de ferro – um dos maiores pontos de insatisfação do governo.

FMI

Reportagem publicada ontem pelo Jornal do Brasil mostra que dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) respaldam a insatisfação do governo com relação às exportações de minério de ferro. Disponível no site do Ministério de Minas e Energia (MME), o estudo Perspectiva Mineral, da Secretaria de Geologia, conclui que o modelo tributário atual aplicado ao setor beneficia exportadores de matérias-primas e pune as siderúrgicas, que agregam valor como quer Lula.

Procurados, Vale, Instituto Brasileiro das Empresas de Mineração e o Instituto Aço Brasil não se pronunciaram.

Cautela

Se por um lado o governo busca agregar valor e gerar mais empregos a partir das riquezas minerais, por outro corre risco de prejudicar a balança comercial com mudanças na Lei Kandir. A conclusão também consta do estudo do MME baseado em dados do FMI. Segundo a Reuters, as exportações líquidas da Vale responderam por 65,2% do superávit da balança comercial brasileira e uma taxação poderia ser prejudicial ao próprio governo. Ainda segundo a agência de notícias, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, disse desconhecer o assunto.

– Não tenho informações sobre isso. Sei que houve essa conversa no Congresso. Já ouvi governadores falando isso, principalmente os produtores", disse o ministro ao ser perguntado se o governo estudava taxar as exportações. – Mas dentro do governo não estamos trabalhando com isso – concluiu Bernardo, sugerindo que procurassem a Fazenda. Procurado pela Reuters, o Ministério da Fazenda, disse que não comentariam o assunto.

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BRAS-ILHA: ''... VOU PEDIR UM CAFÉ''

Com sofá de R$ 10 mil na sala de visita

Eles gostam de luxo

Autor(es): Lúcio Vaz
Correio Braziliense - 19/10/2009

Móveis de marcas famosas são encontrados em gabinetes e salas de visita dos três Poderes. Um sofá pode custar mais de R$ 10 mil


Não são apenas os deputados que gostam de conforto e luxo. As marcas chiques e famosas estão presentes também em outros recantos da Esplanada, enfeitando antessalas e gabinetes dos três Poderes. Poltronas Barcelona e Le Corbusier (as mesmas que enfeitam o cafezinho da Câmara) formam o mobiliário da sala de espera do gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lençóis Trussardi, ao preço de R$ 696 a unidade, forram as camas vestidas pela Presidência da República. No Supremo Tribunal Federal (STF), um único sofá de dois lugares, marca Estoline, com design de Fabrizio Ballardini 1997, custou R$ 10,6 mil em março do ano passado. Lá, a reforma de um sofá pode custar até R$ 5 mil.

O sofá Estoline, em couro natural, foi adquirido para o gabinete do ministro Menezes Direito. Segundo explicação do STF, trata-se de mobiliário destinado a atender às mais diversas autoridades do país, que frequentam os gabinetes dos ministros. “Considerando tratar-se da mais alta corte do Judiciário do país, é natural que se tenha critério na escolha do mobiliário, que deve sempre ser sóbrio e compatível com o ambiente”, diz nota da assessoria de imprensa. O levantamento foi feito, a pedido do Correio, pela ONG Contas Abertas, a partir de dados oficiais do Siafi (sistema informatizado que registra os gastos da União). Os gastos da União com mobiliário somam R$ 746 milhões nos últimos três anos, mas a maior parte é de móveis funcionais, necessários ao trabalho dos servidores.

Os móveis reformados do STF ficam no Salão Branco e na sala de lanches do edifício-sede. O custo total da reforma, em agosto do ano passado, ficou em R$ 64 mil. O Supremo esclarece que o mobiliário do Salão Branco “é composto de peças antigas e bastante tradicionais. A recuperação do mobiliário era importante para manter as características originais do ambiente. O local é inclusive objeto de visitação nos finais de semana, e é obrigação do STF zelar pela conservação do seu patrimônio”.

Nos lençóis macios
As quatro poltronas Le Corbusier, de um lugar, foram adquiridas a R$ 3,6 mil a unidade, em outubro de 2005. A Câmara pagou R$ 2,8 mil pelo mesmo móvel há cerca de duas semanas. As quatro poltronas Barcelona ficaram por R$ 2,6 mil cada uma. Mais caros ficaram um sofá de três lugares, modelo clássico, por R$ 4,3 mil, e um sofá de dois lugares, com estrutura em tubo de aço inox polido brilhante e assento, encosto e braços em couro natural, por R$ 5,2 mil. Os móveis estão todos na sala de espera do terceiro andar do Palácio do Planalto.

A Casa Civil da Presidência da República não prestou esclarecimentos sobre as compras registradas no Siafi. Informou que os processos são antigos e estão arquivados no anexo do Palácio do Planalto. Assim, não é possível saber quais camas são cobertas pelos lençóis Trussardi, algodão, com 250 fios. Um lençol de cama super king, com elástico, mais duas fronhas, ficou por R$ 696. Oito lençóis para cama queen, com duas fronhas, com detalhes bordados, ficaram por R$ 576 a unidade. Outros seis lençóis para cama queen, mais simples, em cores estampadas, ficaram mais barato: R$ 399 a unidade.

A Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca comprou muitos móveis quando foi transformada em ministério. Dois deles chamam a atenção. São poltronas giratórias, encosto reciclável, com trava e controle de tensão, apoio para coluna, postura fit, marca Mirra Chair. Cada uma custou R$ 3,4 mil. A embaixada do Brasil em Washington comprou quatro banquetas de aço e couro por US$ 8 mil.

O Supremo informou que todas as aquisições e reformas de mobiliários no STF seguem rigorosamente as recomendações da Lei de Licitações (8.666/93). Inicialmente, é feita uma pesquisa de mercado com no mínimo três empresas, que servirá de referência na publicação dos editais. As aquisições e reformas são feitas por meio de pregões eletrônicos, onde a competitividade entre as empresas interessadas é maior. No caso da reforma dos sofás, oito empresas participaram do pregão, e o preço final ficou, em média, 34,76% abaixo da pesquisa de preços feita antes da licitação. No caso do fornecimento do sofá, sete empresas participaram, e o preço final ficou 48,05% abaixo da pesquisa de mercado.



Memória
Mordomia na Câmara


O Correio revelou, na última quinta, a compra de poltronas e cadeiras de grifes famosas para o cafezinho da Câmara. Quatro poltronas Le Corbusier LC3, em couro natural, saíram por R$ 2,8 mil a unidade. Doze cadeiras Thonet, em madeira maciça vergada com assento em palha, modelo do designer Michael Thonet, ficaram por R$ 600 a unidade. Não foram compradas quatro lixeiras de aço inox, ao preço de R$ 1,3 mil, porque não foram apresentadas propostas pelos fornecedores no pregão eletrônico realizado dia 1º deste mês.

As quatro poltronas Le Cosbusier LC3 têm assento, encosto e braços estofados com espuma de poliuretano e revestidos em couro natural. A estrutura deve ser em tubo de aço inox polido brilhante. Foi estimado um preço de R$ 16,9 mil para quatro unidades, mas a compra ficou por R$ 11,2 mil.

A Câmara argumentou que os móveis do cafezinho foram comprados na década de 60. Estariam, portanto, com quase 50 anos de uso. Além de lanchar, tomar um cafezinho e até fumar, numa sala com exaustor, os deputados também aproveitam a sala de estar para assistir telejornais e até partidas de futebol que acontecem durante as sessões.


Despesa com mobiliário


Órgão* Valor (em milhões)
Educação 174,2**
Defesa 113.6***
Justiça do Trabalho 83,2
Fazenda 41,2
Saúde 40,42
Ministério da Justiça 34,4
Ministério Público 32.9
Justiça Federal 31,5
Previdência 30,9
Justiça Eleitoral 28,5
Presidência 17,1
Transportes 12.9
STF 5,61
Câmara 2,77
Senado 4,63
Total 746,8

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(*) Incluídas as representações estaduais
(**) Estão incluídas as universidades federais
(***) Incluídas todas as unidades militares
Fonte: Levantamento feito pela ONG Contas Abertas a partir de dados do Siafi (sistema que registra os gastos a União)

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Olhos abertos


A ONG Contas Abertas divulga em sua página na internet a execução orçamentária e financeira da União. Também faz cursos de treinamento para jornalistas e entidades da sociedade civil. Não recebe recursos públicos. Recebeu em 2007 o prêmio Esso de contribuição à imprensa. No ano passado, recebeu das Nações Unidas o prêmio especial de combate à corrupção

GOVERNO LULA: RESTITUIÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA ...

...
A manobra que não colou


Ruth de Aquino
Revista Época
RUTH DE AQUINO
é diretora da sucursal de ÉPOCA no Rio de Janeiro
raquino@edglobo.com.br

Bem que o presidente Lula e o ministro Guido Mantega tentaram, na surdina, sem anunciar nada, empurrar R$ 3 bilhões de restituição de Imposto de Renda para o próximo ano. Era “por necessidade, não por desejo”, disse o presidente. Ele recebeu a sua no primeiro lote, em junho. Em tempos já quentes de campanha pré-eleitoral, Lula percebeu que não tinha como justificar as duas caras de sua política fiscal. Para o funcionalismo, o caixa arreganhado. Para a classe média, trancado temporariamente.

Só o afobamento com a sucessão – para dizer o mínimo – pode explicar a quantidade de embrulhadas em que o governo vem se metendo. Vamos taxar a caderneta de poupança. Não vamos mais taxar porque o projeto “perdeu seu tempo político”, disse Lula. Vamos recriar a CPMF, com outro nome, CSS (Contribuição Social da Saúde). Não vamos mais criar a CSS porque é um desgaste absurdo e, a 0,1%, não resolve o problema da Saúde. Vamos adiar a restituição do IR, porque a arrecadação do governo caiu. Deixa esse bando de tolos acessar o site oficial, colocar seu CPF, digitar as letras do código e ver ali pela enésima vez o recadinho frustrante e misterioso: “Sua declaração está na base de dados da Receita Federal”.

Ninguém vai fazer uma revolução por causa disso. Afinal, pensaram Lula, Mantega & Cia., não é um confisco clássico sem prazo para terminar. Apenas adiamos para o ano seguinte. E com o dinheiro corrigido pela taxa de juro Selic. Por que os contribuintes médios, os tungados por excelência, se queixariam? Eles não são intransigentes como os banqueiros, empresários ou economistas. Ô, Mantega, prorroga aí o desconto de IPI para máquinas de lavar, geladeira, fogão e tanquinho, e a gente deixa o povo feliz no Natal, com as casas entupidas de eletrodomésticos da linha branca...

Mas a “mídia” estragou o plano sigiloso de botar dinheiro em caixa no fim do ano. Com a manobra do IR denunciada pelo jornal Folha de S.Paulo e confirmada por Mantega, Lula chegou a apontar “falta de compreensão” da classe média. A gritaria foi tamanha que o governo recuou e prometeu pagar.

Bem que o governo tentou empurrar R$ 3 bilhões de
restituição de IR para 2010. Mas teve de recuar

Ninguém enxerga contenção nas despesas do Executivo. O dinheiro sai aos borbotões. De janeiro a agosto, o governo gastou R$ 97,9 bilhões com pessoal, 19,3% a mais que no ano passado. Anunciou-se a contratação de mais 26 mil servidores, sem contar os aumentos de salário. Para fechar essa conta, há sempre os contribuintes, a massa obediente que emprestou dinheiro ao governo no ano passado. Tenta e vê se cola. Devo, não nego, pago quando puder. Não colou. Se há crise, se há necessidade, aperte o cinto primeiro, presidente. Dê o exemplo. Quem sabe haverá mais compreensão na próxima vez?

“Enquanto o presidente Lula recebe sua restituição de Imposto de Renda no primeiro lote, minha mãe, com 77 anos, mais uma vez tem a sua retida por ‘possível inconsistência de despesas médicas’. Mesmo com todos os recibos e tendo declarado o CPF dos médicos e o CNPJ das clínicas a que recorreu para tratar de sua saúde, a Receita Federal não faz sua parte, confrontando as declarações dos contribuintes. E penaliza minha mãe, que leva quase três anos para receber sua restituição.”

Essa carta, assinada por Ricardo Brandão Ramires e publicada no jornal O Globo, é apenas um entre centenas de dramas idênticos. Os idosos são os mais atingidos.

Seria útil que as autoridades respeitassem o significado das palavras, corrompido pelas conveniências da hora. “Restituição”, no dicionário Aurélio, significa “devolução de coisa emprestada, ou que se possui indevidamente, àquele a quem por direito ela pertence”. Essa grana não pertence ao governo. Já foi usada desde o ano passado. Não me venham com taxa Selic. Devolvam os atrasados e também os tais “resíduos”.

A restituição é paga normalmente em sete lotes entre junho e dezembro. “Não temos nenhum interesse de reter”, disse Lula após a tempestade. Se não há interesse, por que não se paga o que é devido mais rapidamente? Que tal quatro a seis meses após o fim do ano fiscal? Isso dá voto.

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http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/1,,EMI98876-15230,00.html

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GOVERNO LULA: VALE DO RIO DOCE (''vale-voto'')

Brasil

O PT quer engolir a Vale

Nos bastidores do violento ataque contra a maior empresa privada brasileira existe a articulação para subordiná-la aos planos do partido para 2010


Ronaldo França e Felipe Patury

Fotos Chip East/Reuters, Dida Sampaio/AE, Fabio Motta/AE e divulgaão/CVRD

A FERRO E FOGO
Agnelli, Lula e Eike no centro da disputa pelo controle da mineradora: a companheirada não desiste da Vale


Há duas maneiras de olhar para a Vale, a maior empresa privada do país. A primeira é com orgulho pelo colosso empresarial que se tornou, principalmente, depois da privatização, em 1997. Seus números são inquestionáveis. Ela mantém 60 000 pessoas empregadas e recolhe 3 bilhões de dólares em impostos. Em 2008, faturou 38,5 bilhões de dólares e foi responsável por metade do superávit primário do país. No primeiro trimestre deste ano, garantiu o superávit inteiro. Avaliada em 127 bilhões de dólares, a Vale perde em valor de mercado apenas para a anglo-australiana BHP Billiton e, sozinha, equivale quase à soma da terceira e da quarta colocadas no ranking das mineradoras. A outra forma de ver a Vale é pelo ângulo do oportunismo. A empresa tem a capacidade rara de agradar a governos – e ajudá-los a recolher votos – com sua força para construir ferrovias, estradas, portos e siderúrgicas. E é assim que a enxerga o governo do PT. Seu ponto de vista ficou mais claro nos últimos dois meses, quando se intensificaram as ações para desestabilizar a direção da empresa e enquadrá-la no ideário petista. Fizeram parte do arsenal uma torrente de críticas de integrantes do governo e a tentativa de uma mudança no controle, com estímulo ao empresário Eike Batista para que entrasse no quadro de acionistas com direito a voto.

Na superfície, as ações são movidas pelo descontentamento do presidente Lula em relação a três fatos ocorridos no último ano: a compra de doze navios da China, em detrimento de estaleiros nacionais; o atraso na construção de cinco usinas siderúrgicas no país, que acabaram virando promessa de campanha da candidata oficial, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff; e a demissão de 1 500 funcionários. Isso é o que se mostra na superfície. No fundo, o ataque tem o cheiro inconfundível do ranço estatizante e intervencionista do PT, que nunca se conformou com a privatização da Vale do Rio Doce, antigo nome da companhia. Aliás, com nenhuma privatização, como demonstraram as cenas de socos e pontapés em todos os leilões. Nos últimos tempos, essa parte fossilizada do pensamento petista ganhou fôlego e um banho de loja, inspirado no modelo chinês, de forte dirigismo estatal na economia. Assim como faz na Petrobras, que sozinha sustenta mais da metade do PAC, o governo pressiona a Vale para atender a seus interesses, sem levar em conta a missão da empresa, que é produzir riqueza a seus acionistas. Nisso a Vale é exemplar (veja o quadro). Até 1997, seu faturamento era de 4,9 bilhões de dólares. No ano passado, superou os 38 bilhões. A produção de minério triplicou. O Brasil não pode aspirar a um papel de liderança mundial sem empresas globais.

Fora essa "visão estratégica", que se integra bem com a imagem que o governo quer projetar interna e externamente, existem ambições menos proclamáveis. A mais forte delas é a utilidade eleitoral inestimável que o PT enxerga no fabuloso caixa da Vale. O presidente da empresa, Roger Agnelli, não menosprezou as delícias que essa situação traz junto aos centros de comando do Planalto. Desde o início do governo petista, Agnelli cultivou uma relação privilegiada com o Palácio do Planalto. O atual presidente da Vale deve seu acesso ao Planalto ao ex-ministro José Dirceu, que mantém antiga e amistosa relação com o Bradesco e com o presidente do conselho do banco, Lázaro Brandão. Ex-executivo do Bradesco, Agnelli foi introduzido por ele no gabinete de Lula. Esse canal começou a ser obstruído há um ano. Lula, que classificou o solavanco na economia de "marolinha", não engoliu a demissão de 1 500 funcionários para compensar os efeitos da crise mundial. O presidente temeu que a decisão da Vale fosse seguida por outras empresas. A relação com o governo azedou. O caldo entornou quando Agnelli respondeu às queixas com uma campanha publicitária, na tentativa de estancar as críticas e impedir um novo avanço do discurso da reestatização. Na semana passada, o executivo correu os gabinetes de Brasília para acalmar os ânimos. Com Lula, só falou por telefone. O presidente e Agnelli voltam a se encontrar em São Paulo na segunda-feira, quando a Vale anunciará seu plano de investimentos para 2010.

Lula e seus assessores já vinham cogitando forçar a substituição de Agnelli. Faltava um candidato. Há dois meses, depararam com Eike Batista, o homem mais rico do Brasil, o empreendedor ousado, trovador de um discurso nacionalista à feição do gosto petista. Eike trilhou um caminho parecido com o de Agnelli para se aproximar de Lula. No início do governo, recorreu ao senador Delcídio Amaral (PT-MS) para marcar audiências com o presidente e Dilma Rousseff, então ministra de Minas e Energia. A partir de 2007, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, ajudou-o na aproximação. O empresário financiou, com generosos 23 milhões de reais, a campanha para que o Rio sediasse a Olimpía-da de 2016. Há um mês, Cabral ajudou Batista a se reunir com Lula, em Nova York. Nesse encontro, o empresário expôs seu desejo de comprar a participação do Bradesco na Vale. Lula deu seu aval. A investida de Eike, que chegou a se reunir com Lázaro Brandão, não prosperou.

Fotos Ricardo Stuckert e Christina Bocayuva/Folha Imagem
FELIZMENTE, DERROTADOS
Manifestação contra a privatização da Vale e o pontapé que virou símbolo da irracionalidade no leilão da Usiminas: ainda há quem tenha saudade desse tempo


Foi quando o caso ganhou uma via alternativa. Eike compraria parte das ações dos fundos de pensão estatais. Juntas, a Previ, dos funcionários do Banco do Brasil, a Funcef (Caixa Econômica Federal) e a Petros, dos funcionários da Petrobras, detêm 49% do controle. O Bradesco só tem 21%. A Previ terá de se desfazer de uma parte de suas ações, porque não pode ter investido, em uma única companhia, mais do que 10% de seu patrimônio, hoje na casa dos 130 bilhões de reais. Estaria aí a chance de Eike, que chegou a sugerir o nome de Sérgio Rosa, presidente da Previ, para comandar a Vale. Nada disso andou. Mexer no controle da companhia não é tão fácil. A escolha de um novo diretor-presidente inclui a contratação de um headhunter oficialmente investido da missão de indicar três nomes. Nenhum sócio controlador tem privilégio nessa indicação. Na semana passada, o empresário comunicou que desistiu momentaneamente de seus planos. Eike viu suas investidas comerciais para controlar a Vale ser usadas politicamente e se assustou. "Sou homem da iniciativa privada. Não participo de movimentos políticos. Não sou homem do Lula ou do PT, nem de qualquer partido. Ninguém me usa, como andou saindo nos jornais", disse Eike a VEJA. O desabafo é sincero. Eike é mesmo um extraordinário empresário privado, suas empresas estão listadas em bolsa e é com a avaliação positiva do mercado que elas se valorizam. Mas a meia-volta de Eike no caso Vale foi muito radical e muito rápida para ter sido motivada apenas pela súbita constatação de que estava havendo aproveitamento político de suas investidas. Suas empresas têm negócios em estados governados por outros partidos que não o PT e seus aliados. Foi de territórios tucanos que partiram, na semana passada, alertas pouco amigáveis ao bilionário.

A retomada da Vale pela burocracia petista continua um objetivo a ser perseguido. O governo chegou a pedir a cabeça do publicitário Nizan Guanaes, mentor da campanha que incomodou o Planalto. Nizan foi conversar com o ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, a quem a Vale imputa a orquestração dos ataques mais odiosos. Dois diretores executivos da empresa, Carla Grasso e Fabio Barbosa, também entraram na alça de mira, por serem identificados com o governo tucano. Agnelli esteve a ponto de pedir ao conselho da companhia uma declaração pública de que a diretoria executiva cumpria diretrizes determinadas pelo próprio conselho. Desistiu, por enquanto. Não há sinais de que o governo tenha desistido de seus planos. É inegável a força do núcleo jurássico do PT, do qual fazem parte colaboradores muito próximos do presidente. É claro também que, quando essa turma olha para a Vale, enxerga possibilidades eleitorais que seu gigantesco programa de investimentos pode trazer. O discurso contra a privatização da joia da coroa da era estatal ainda seduz parte do eleitorado. O marketing petista sonha em reavivar esse sentimento em 2010, a despeito de suas falácias. Se conseguir, pode até levar vantagem nas eleições. Mas todos os brasileiros perdem.

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Com reportagem de Ronaldo Soares;

http://veja.abril.com.br/211009/pt-quer-engolir-vale-p-72.shtml

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"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

19 de outubro de 2009

O Globo

Manchete: Metralhadora antiaérea teria derrubado helicóptero da PM

Polícia testou aeronave equipada com arma automática mas Exército proibiu

Disparos de metralhadora antiaérea podem ter derrubado no sábado o helicóptero da PM do Rio, mas a Secretaria de Segurança diz que a confirmação depende de perícia. Só no ano passado, nove metralhadoras
.30 foram apreendidas em favelas. Para manter a superioridade na luta contra o tráfico, a Polícia Civil testou o uso de metralhadora acoplada a helicópteros, mas o Exército não autorizou. Ontem, a polícia fez operações em cinco favelas e matou dois homens. A ordem para a guerra teria partido de um presídio de segurança máxima no Paraná. (págs. 1 e 8 a 11)

Luto no AfroReggae

Sobrevivente de guerras do tráfico, o coordenador de projetos sociais do AfroReggae, Evandro João Silva, foi morto ontem num assalto no Centro. (págs. 1 e 15)

Foto legenda: Policiais utilizam cães em operação de varredura no Morro São João; no Jacarezinho, dois bandidos foram mortos

Foto legenda: Menino chora ao tocar na homenagem a Evandro

Atentado mata 6 da cúpula da Guarda do Irã

O ataque de um homem-bomba no Sudeste do Irã matou 35 pessoas, entre elas seis comandantes da Guarda Revolucionária, a principal instituição militar e sustentáculo do governo. Autoridades iranianas acusaram EUA, Reino Unido e Paquistão de participação no atentado. (págs. 1 e 22)

Lula irritado também com siderúrgicas

Em encontro hoje com o presidente da Vale, Roger Agnelli, Lula deve manifestar que o governo está insatisfeito não só com a mineradora, mas também com as siderúrgicas. Segundo um assessor de Lula, as empresas do setor praticam um “capitalismo medíocre”, voltado só para o lucro e sem visão estratégica. (págs. 1 e 18)

O rescaldo de Hélio Oiticica

A família do artista avalia o estrago causado pelo fogo e diz que algumas obras podem ser recuperadas. (págs. 1 e Segundo Caderno)

Foto legenda: César Oticica mostra obra salva

Charge Chico: Super-heróis de nosso tempo

- The Super-tonto!

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Folha de S. Paulo

Manchete: SP aumenta gastos com servidores

Despesa nos 3 Poderes sobe 19% acima da inflação e vai a R$ 43 bi; educação e segurança puxaram alta, diz Estado

De 2003 a 2008, as despesas com funcionários dos três Poderes no Estado de São Paulo subiram 19% acima da inflação e chegaram a R$ 43,1 bilhões, o equivalente aos gastos dos ministérios da Defesa e da Fazenda, informa Gustavo Patu.

No período, que corresponde aos governos de Geraldo Alckmin e José Serra, o Executivo paulista ganhou 33 mil servidores (5% mais). O PSDB, partido de Alckmin e Serra, é crítico da alta de pessoal nos dois períodos do presidente Lula. (págs. 1 e B1)

Estado tentará recuperar gasto indevido com luz

O Procon-SP cogita ir à Justiça contra a falha nas contas de luz que gerou cobrança indevida de R$ 1 bilhão por ano, desde 2002, no país. O governo pretende pedir a devolução dos recursos pagos a mais no Estado.

A Aneel (agência reguladora) e as distribuidoras não se pronunciaram. (págs. 1 e B8)

Três mortos por traficantes no Rio voltavam de festa à fantasia

Três mortos pelo tráfico nos conflitos de anteontem na zona norte do Rio, que terminaram com 15 mortes, voltavam de uma festa à fantasia, segundo familiares. Eles haviam sido contabilizados como "bandidos" pela Secretaria de Segurança.

A secretaria admitiu risco de novas tentativas de invadir favelas inimigas. Ontem, a polícia matou dois supostos traficantes. (págs. 1, Cl e C3)

Ruy Castro
Guerra de facções só acaba quando uma dizima as outras (págs. 1 e A2)

Para vencedora do Nobel, faltam pesquisadoras

A ganhadora do Nobel de Medicina Carol Greider, 48, diz que, embora mulheres tenham galgado bons cargos nas universidades, ainda há relativamente poucas delas à frente de pesquisas científicas relevantes. Ela espera que, com novas descobertas científicas, mais mulheres sejam premiadas. (págs. 1 e A18)

Folhateen: Fraudes em vestibulares vão além de provas roubadas (págs. 1, 6 e 7)

Saúde: Perda de habilidade espacial precede mal de Alzheimer, diz estudo (págs. 1 e C9)

Mundo: Ataques terroristas no Irã matam 6 dirigentes da guarda de elite (págs. 1 e A10)

Editoriais

Leia "Dívida sanitária", sobre déficit no saneamento básico; e "A política se renova", acerca de uso eleitoral de tecnologias. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo

Manchete: 5 milhões de processos julgados esperam baixa

Levantamento foi feito por determinação do Conselho Nacional de Justiça, que descobriu outras 5,2 milhões ações, anteriores a 2006, aguardando julgamento

O estabelecimento, pelo Conselho Nacional de Justiça, da meta de identificação e julgamento, ainda em 2009, de todos os processos ajuizados até 31 de dezembro de 2005, levou a uma descoberta impressionante: 5 milhões de processos estavam julgados em definitivo, porém continuavam alimentando a pecha de morosidade da Justiça pois não haviam recebido baixa. O processo que é julgado, mas não baixado, aparece nos levantamentos como se ainda estivesse pendente. Segundo o CNJ, o impacto disso no dia a dia dos cidadãos é real; alguém que tenha sido inocentado num processo, sem a baixa continuará como acusado. A ausência da baixa só não interfere no caso de quem tenha sido condenado, pois, nessa situação, a sentença começa a ser cumprida logo após o resultado do julgamento. O Conselho descobriu ainda outras 5,2 milhões de ações anteriores a 2006 que ainda aguardam julgamento. Somente 70% delas devem ser julgadas até o fim deste ano. (págs. 1 e A4)

Foto legenda: Rio: Caça aos bandidos que derrubaram helicóptero

Moradores da Favela do Jacarezinho circulam sob o olhar de integrantes do Bope. Associações e clubes de policiais militares do Rio oferecem recompensas de até R$ 12 mil para quem der informações sobre os traficantes que anteontem derrubaram a tiros um helicóptero, matando dois PMs. Mais dois bandidos foram mortos ontem pela polícia, elevando para pelo menos 14 o total de mortes cometidas
pela PM nos confrontos iniciados no sábado. (págs. 1, C1 e C3)

Link: Quando os governos são os hackers

Tendência crescente no mundo virtual, governos abrem seus próprios bancos de dados, como fazem os hackers, para que programadores criem sistemas a partir das informações 'vazadas'. Chama-se crowdsourcing o recurso de apropriação de informações coletivas, com vistas à solução de problemas específicos e novas tecnologias. (pág. 1)

Incêndio no Rio: Peças de Oiticica podem ser salvas

Sobrinho do artista e curador da obra admite que exagerou ao estimar em 90% as perdas pelo fogo. (págs. 1 e C7)

Notas e Informações: Manobras para a gastança

O esforço para assegurar mais recursos para 2010 mostra como é perdulária a política fiscal do governo Lula. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil

Manchete: PM dá troco, mas espera novo ataque

Quatro mil homens são mobilizados contra o tráfico

Depois dos confrontos que resultaram em um helicóptero abatido e 12 mortos no sábado, a Polícia Militar respondeu com operações na Zona Norte do Rio. Na favela do Jacarezinho, dois traficantes morreram durante ação do Bope, e outros quatro foram presos. A PM apreendeu cerca de 250 quilos de maconha. O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, afirmou que novos confrontos pela venda de drogas podem se repetir. (págs. 1 e Tema do dia A2 e A3)

Foto legenda: Crítica - No enterro dos policiais Ednei Canavarro e Marcos Stader, mortos na queda do helicóptero da PM, parentes criticaram o governo

Frota nacional de veículos deve passar por inspeção

O governo planeja implantar, a partir de janeiro do ano que vem, a Inspeção Técnica Veicular em toda a frota de veículos do país. O objetivo é reduzir as emissões de poluentes e aumentar a segurança nas cidades e estradas. A vistoria será obrigatória e mais rigorosa do que aquela que já é feita atualmente. (págs. 1 e País A6)

Lula e Agnelli a um passo da paz

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente da Vale, Roger Agnelli, se reaproximarão hoje, quando a empresa anunciará investimentos bilionários. O governo desistiu da pressão sobre o cargo do executivo, mas prepara mudanças para o setor de mineração. (págs. 1 e A16)

Mais 500 mil no Bolsa Família

O ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias, anuncia hoje a inclusão de 500 mil famílias no programa Bolsa Família. Com elas, serão mais de 12 milhões de lares beneficiados e cerca de R$ 52 bilhões já transferidos para os mais pobres desde 2003. (págs. 1 e Informe JB A4)

Coisas da política

Taxar ou não o capital externo. (págs. 1 e A2)

Outras páginas

Obama em dificuldade na Casa Branca. (págs. 1 e A6)

Editorial

O Estado paralelo está acuado. (págs. 1 e A8)

Sociedade Aberta

Leonardo Boff
Teólogo

O individualismo voltou a ganhar livre curso. (págs. 1 e A10)

Sociedade Aberta

Gilson Caroni Filho
Sociólogo

Os desejos ocultos por trás da CPI do MST. (págs. 1 e A9)

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Correio Braziliense

Manchete: Procuram-se jovens no serviço público

Repórter Luciano Pires revela a dificuldade do governo federal em renovar o funcionalismo — 40% dos servidores têm mais de 51 anos. Tendência é lançar mais concursos para substituir aposentados (págs. 1, 9 e 11)

Eu, concurseiro: Como fazer bem a prova da Receita

Candidatos às 450 vagas de auditor fiscal da Receita Federal, como Tatiany Martins, foram surpreendidos pelo conteúdo reformulado em relação ao último exame. Prova agora está mais extensa e inclui, além de questões discursivas e raciocínio lógico, seis disciplinas na lista de estudos. “O tempo é curto e montei um cronograma para me organizar”, afirma a concurseira. (págs. 1, Capa e 10 a 15)

Dinheiro público: Com sofá de R$ 10 mil na sala de visita

Gabinetes e antessalas de prédios da Esplanada e do Poder Judiciário ostentam peças de mobiliário que chamam a atenção pelo requinte. Poltronas Barcelona e Le Corbusier compõem a sala de espera no Planalto. No STF, um único sofá, de dois lugares, custou R$ 10,6 mil. (págs. 1 e 2)

Violência: PM do Rio parte para o contra-ataque

Em resposta ao ataque dos traficantes, que chegaram a derrubar um helicóptero da PM, policiais cercam cinco morros, prendem quatro pessoas e recolhem 300 quilos de maconha, que foram encontrados sob um fundo falso de um barraco. Número de mortos nos confrontos já chega a 19. (págs. 1 e 7)

Garanta a vaga

Começam hoje as inscrições pelo Telematrícula. Pais podem reservar vaga por telefone ou pela internet. (págs. 1 e 24)

DF remodelado

Lei deixará o DF com um novo mapa. Regiões serão unificadas em sete unidades de planejamento. (págs. 1 e 21)

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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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