PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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valor ...ria...nine

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quinta-feira, junho 21, 2007

XÔ! ESTRESSE [In:] CURRAL !!!







[Chargistas: Henrique, Alecrim, Melado, Glauco, JBosco].

RENAN CALHEIROS & PF [In:] "TOURO P.O. NO BRETE" (?)



Perícia da PF desmonta versão de defesa de Renan

BRASÍLIA - A perícia do Instituto Nacional de Criminalística (INC), da Polícia Federal, sobre os documentos que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), apresentou ao Conselho de Ética desmontou sua alegação de que teve renda de R$ 1,9 milhão nos últimos 4 anos com venda de gado. Mostra, por exemplo, que não foram apresentadas notas fiscais de venda de 2004, em que teria recebido R$ 236.144,32. Renan diz que pagou gastos da jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha, com os recursos. O laudo, porém, mostra várias contradições. Uma delas é que há guias de trânsito animal (GTAs) das fazendas de Renan em nome de outros vendedores: no de sua mãe, Ivanilda Calheiros, há ´29 GTAs, correspondentes a 508 animais´, e no de seu irmão Remi Calheiros, ´uma GTA, por 20 animais´. O laudo mostra que o senador tentou fechar um pacote de venda de gado quando já fora aberto o processo no Conselho de Ética. Constata que só no último dia 13 é que uma compradora, a Stop-Comercial de Carnes e Derivados, se tornou ´habilitada´ no Estado para proceder à venda de carne. A compradora GF da Silva Costa está desde 16 de agosto de 2005 em situação cadastral ´não inabilitada, constando a observação inativo - cancelado´. Para os peritos, ´grande parte do gado vendido, cujos nomes constam das GTAs, não coincide com aqueles informados nas notas fiscais de venda´. Uma nota fiscal da Fazenda Santa Rosa, do senador, trata da venda de 80 animais em 2006, mas guias indicam que nesse ano foram vendidos 340. ´Desconsiderando o nome da fazenda de origem dos animais, não há vínculo das informações constantes das GTAs, a título de data e quantidade de animais, com as especificadas nas notas fiscais´, dizem. O laudo aumenta a suspeita de existência de laranjas nas operações de Renan com gado. ´Em relação às pessoas físicas, após verificação em sistemas da Secretaria da Receita, verificou-se não serem possuidoras de empresas ou fazerem parte do quadro societário de pessoas jurídicas´, diz. E avisa que, ´tendo em vista a ausência de documentação hábil, bem como o prazo exíguo para conclusão do trabalho´, não foi possível analisar se as pessoas citadas tinham situação econômico-financeira compatível com a compra de gado. Para o INC, na análise do conteúdo dos documentos ´não foi possível concluir pela autenticidade das notas fiscais´ e ´com base na documentação enviada´ não dá para dizer que ´as transações comerciais descritas efetivamente ocorreram´.
Problemas na defesa
1.) Peritos do Instituto Nacional de Criminalística (INC) atestam que pessoas mencionadas por Renan como compradoras de gado não possuíam empresas
2.) Essas pessoas, de acordo com o laudo, também não faziam parte ´do quadro societário de pessoas jurídicas´
3.) Tal constatação foi feita por meio de consulta a sistemas da Secretaria da Receita Federal do Estado de Alagoas
4.) Os peritos alegam que não foi possível checar se esses supostos compradores apresentavam ´situação econômico-financeira compatível´ para as transações de venda de gado
5.) O INC se justifica dizendo que não pôde fazer checagem completa pois o prazo era ´exíguo´ e faltou documentação
6.) Não foi possível concluir se as notas fiscais eram autênticas, já que a documentação não permite detectar se houve as transações de venda de gado
7.) Outra parte da perícia aponta que as empresas compradoras de gado GF da Silva Costa e a Stop Comercial de Carnes e Derivados Ltda ´não estavam habilitadas para procederem as transações comerciais´
8.) Entre as falhas documentais, há incompatibilidade entre datas dos cheques e das notas, além da ausência de recibos
. Rosa Costa, do Estadão.

LULA & RENAN CALHEIROS: "LIBERTE BARRABÁS!!!"

Lula deseja boa sorte a Renan, mas ´lava as mãos´ na crise

BRASÍLIA - O governo lavou as mãos e não moveu uma palha para ajudar na quarta-feira, 20, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), no Conselho de Ética. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva telefonou para Renan e lhe desejou boa sorte, mas nada fez pelo aliado. Renan disse a Lula que enfrentava um ´calvário´, mas o avisou que não renunciaria ao cargo. Embora o Planalto avalie que a situação do senador é muito complicada, vai aguardar a evolução do episódio antes de buscar nomes para apoiar numa possível sucessão no Senado. É conhecida a lentidão do presidente, no meio político, para tomar iniciativas desse porte. Na disputa pelo comando da Câmara - que confrontou dois aliados, também em fevereiro -, demorou mais de um mês para chamar Aldo Rebelo (PC do B-SP) e perguntar se ele aceitaria retornar ao governo e desistir da briga, em favor de Arlindo Chinaglia (PT-SP). O apelo, tardio, foi em vão. A conversa de Lula com os senadores José Sarney (PMDB-AP) e Roseana Sarney (PMDB-MA) na terça-feira - dia da posse do filósofo Mangabeira Unger na Secretaria de Planejamento de Longo Prazo - despertou comentários de que o governo estaria atrás de substitutos para Renan. Na prática, porém, o presidente ainda não arregaçou as mangas. Interlocutores de Renan dizem que ele errou ao confiar demasiadamente em advogados, ignorando o jogo político no Congresso. No diagnóstico de seus aliados, ficou refém de senadores fracos, que não souberam defendê-lo. Peemedebistas lamentaram até mesmo a ausência do senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA), internado no Incor, em São Paulo. Por essa contabilidade, ACM teria poder de influência a favor de Renan. O desgaste do presidente do Senado, no entanto, fez vários parlamentares mudarem de posição. O PT, por exemplo, o defendia publicamente. Em várias reuniões ao longo do dia, porém, decidiu agir com mais cautela. Se o julgamento de Renan não fosse adiado pelo Conselho de Ética, os petistas se absteriam na votação. Antes de o caso se complicar, o Planalto avaliava que seria bom Renan perder um pouco de musculatura, porque isso reduziria sua voracidade em cobrar cargos na equipe. O governo nunca desejou, no entanto, que ele caísse - até porque é um aliado. Lula precisa de Renan à frente do Senado, resumiu um interlocutor do presidente. De qualquer forma, a crise adiou a montagem do segundo escalão. Lula aguarda o assunto esfriar um pouco para nomear Márcio Zimmermann ministro das Minas e Energia e compor o comando de Furnas, Eletrobrás, Eletronorte, Eletrosul, BR Distribuidora e Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Estadão, Vera Rosa. Chargista: Lane.

BANCO CENTRAL: IMPLANTANDO CONCORRÊNCIA


BC quer concorrência entre bancos para dar opções a clientes.

Um dia depois de isentar o Banco Central do controle sobre tarifas bancárias, o presidente da instituição, Henrique Meirelles, afirmou que o BC vai trabalhar para tentar ampliar a concorrência bancária. Com isso, segundo ele, o consumidor terá a oportunidade de buscar opções mais baratas no sistema financeiro, tanto para tarifas bancárias quanto para a redução dos spreads bancários - diferença entre a taxa que o banco capta recursos e a taxa praticada no empréstimo ao cliente. De acordo com o presidente do BC, para atingir esse objetivo, é preciso dar aos consumidores acesso às informações e facilitar as condições para que eles mudem de uma instituição para a outra. Em relação à concentração bancária, Meirelles disse que o objetivo do BC é promover a competição e, nesse sentido, atuar no estímulo à criação de novas instituições, como as cooperativas de crédito. Meirelles participa de audiência pública na Comissão de Defesa do Consumidor, na Câmara. Ele e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, foram convidados para falar sobre irregularidades atribuídas aos bancos na cobrança de tarifas e sobre a alteração na forma de cálculo da rentabilidade das cadernetas de poupança. Estadão, Fabio Graner e Gustavo Freire. Foto-matéria Pablo Valadares/AE.

HIDRELÉTRICAS & AMAZÔNIA: "NO FUTURO TODOS ESTAREMOS MORTOS" *

Obras do Madeira podem ter estatal.

O presidente interino da Eletrobrás, Valter Cardeal, disse ontem que as estatais federais do setor elétrico poderão assumir as usinas hidrelétricas do rio Madeira, caso nenhuma empresa privada faça oferta no leilão em que o governo vai conceder o direito de exploração. 'O que não podemos é arriscar a oportunidade de termos um ganho de energia barata e de uma fonte renovável', afirmou Cardeal, em audiência pública da Comissão de Minas e Energia, na Câmara dos Deputados.Essa, porém, é apenas uma hipótese. Os planos do governo para as usinas do Madeira são diferentes. Prevêem que, no leilão, as estatais ficarão de fora. A disputa se dará apenas pelas empresas privadas. Quem vencer terá a opção de se associar ao grupo Eletrobrás.Na avaliação de Cardeal, esse desenho tornará o leilão mais competitivo. 'A Eletrobrás e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) ficarão de 'stand by' e poderão entrar depois, com o vencedor, em uma participação minoritária, de até 49%', disse. O executivo da Eletrobrás também manifestou ontem seu apoio pessoal à retomada da construção da usina nuclear de Angra 3. 'Como engenheiro e como cidadão, sou favorável', afirmou Cardeal aos parlamentares. Na exposição que fez aos deputados da Comissão de Minas e Energia sobre os planos de investimentos da estatal, Cardeal incluiu Angra 3 entre os chamados 'projetos estruturantes' que deverão ter a participação do grupo Eletrobrás, ao lado de empreendimentos como os do rio Madeira.Ele disse que, se o governo confirmar a retomada das obras, a previsão da Eletronuclear (estatal controlada pela Eletrobrás que tem o monopólio da geração nuclear no Brasil) é de que a usina entre em operação em dezembro de 2012. A usina de Angra 3 deverá ter capacidade para gerar 1.350 megawatts (MW) e demandará investimentos de cerca de R$ 7,2 bilhões. De acordo com Cardeal, a Eletronuclear já investiu aproximadamente 600 milhões na usina de Angra 3, incluindo o dinheiro gasto com a compra dos equipamentos e com o projeto básico de engenharia.Na próxima segunda-feira, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), se reunirá para discutir, entre outros assuntos, se autoriza ou não a retomada das obras de Angra 3. Estadão, Leonardo Goy.
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(*) Tradução livre de frase dita por John M. Keynes.

PT, CARGOS COMISSIONADOS & DÍZIMO: "É DANDO QUE SE RECEBE..."


Democratas acusam PT de engordar cofres com novos contratados.

Políticos do Democratas pediram ao Tribunal Superior Eleitoral, nesta quarta-feira (20), que decida se funcionários que não precisam prestar concurso podem contribuir para partidos políticos. O deputado Rodrigo Maia, líder do DEM, afirma que, por trás da criação de mais 626 cargos de confiança e do reajuste de até 140% para mais de 21 mil servidores que ocupam cargos comissionados, haveria um objetivo: engordar os cofres do PT. "Você vincula cargos comissionados, cargos transitórios, que são cargos de nomeação, de decisão do presidente, do governador ou do prefeito. Você vincula diretamente ao dízimo. Então você cria um financimanento público indireto beneficiando aquele que está no poder, prejudicando os outros partidos", afirmou Maia. Mesmo na base do governo, o pagamento do dízimo é criticado. Segundo o deputado Júlio Delgado (PSB-MG), “a criação de cargos, se detectada claramente que é prá poder fazer um acréscimo, que existe uma contribuição pesada partidária e vinculado diretamente aos cargos políticos-partidários é um absurdo”. O dízimo pago por filiados ao PT que ocupam cargos de confiança varia de 2% a 14% do salário. O vice-presidente do partido, Marco Aurélio Garcia, negou que os interesses do PT tenham influenciado a decisão do governo de criar cargos e dar aumentos. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, também tratou de justificar os novos cargos. Segundo ele, “o investimento não vai diminuir por causa desses cargos, muito pelo contrário, o investimento tá subindo, tá aumentando, e as contas públicas estão vez melhores”. G1, SP, JG.
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N.B. Imagem: Adoração do bezerro de ouro, por Nicolas Poussin. [pintor francês, principal autor clássico do período Barroco, trabalhou quase exclusivamente em Roma. Nasceu em Les Andelys, Normandia, França, em Junho de 1594 e morreu em Roma em 19 de Novembro de 1665. (http://pt.wikipedia.org)].

OPERAÇÃO NAVALHA/GAUTAMA/ZULEIDO: RESSUSCITANDO AO 13º DIA

Zuleido põe as cartas na mesa.

Acuado pela Navalha - operação que desvendou suposto esquema de corrupção envolvendo ministérios do governo Lula, governos estaduais e prefeituras -, o empreiteiro Zuleido Veras está de volta. Discretamente, ele busca contatos com órgãos públicos. Sua meta - diz - é reparar o 'pesado desgaste' que se abateu sobre a Construtora Gautama, que lhe pertence. A Gautama, que atua em pelo menos 9 Estados, é o alvo da Polícia Federal. A partir dos negócios da empreiteira um canal de propinas teria abastecido políticos, servidores e advogados - 48 pessoas que, em maio, foram capturadas sob acusação de fraudes em licitações para obras de grande porte, algumas delas previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Após 13 dias de prisão em Brasília, ele adotou a humildade como estratégia. Pouco arrisca falar ao telefone - teme que arapongas continuem gravando suas conversas. Por isso, recorre a um expediente prosaico. Escreve cartas, não muito extensas - 4 ou 5 parágrafos, no máximo. São deputados e vereadores os destinatários das correspondências de Zuleido. Uma delas chegou às mãos de Alberto Betão Pereira Justino, vereador do PSB e presidente da Câmara de Mauá, na Grande São Paulo. Em Mauá, a Gautama fechou contrato de R$ 1,62 bilhão, em 2002, para concessão de serviços de coleta e tratamento de esgoto para produção de água industrial. A prefeitura escolheu a Empresa Concessionária de Saneamento de Mauá (Ecosama), braço da Gautama. O negócio foi vetado pelo Tribunal de Contas do Estado que apontou direcionamento na licitação da prefeitura, na ocasião sob gestão de Osvaldo Dias (PT). O Ministério Público Estadual entrou com ação de improbidade contra o ex-prefeito e a Gautama. Na carta de 22 linhas a Betão, o empreiteiro afirma que sua empresa constituiu 'portifólio consistente e respeitado por todo mercado, fruto da correção de suas práticas e de seu elevado grau de profissionalismo'. Ele diz ter fé na justiça. 'Sei que, no momento devido, o exame sereno dos fatos permitirá julgamento técnico e correto que irá recolocar esta discussão no devido trilho, permitindo que as boas práticas da Gautama sejam reconhecidas. ''Fiquei surpreso e feliz com a carta', disse o vereador Betão, que distribuiu cópia do texto a seus 16 colegas na Câmara. 'Ele (Zuleido) demonstra respeito com o Legislativo de Mauá. Eu não tenho que prejulgar ou condenar ninguém.' Estadão, Fausto Macedo.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

ACM passa bem, mas não há previsão de alta no Incor. A família do senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA), 79 anos, emitiu na noite desta quarta-feira uma nota na qual informa que ele passa bem, mas que ainda não há previsão de alta hospitalar. ACM está internado no Instituto do Coração (Incor), em São Paulo, desde a última quarta-feira (13) "para tratamento da insuficiência cardíaca e de uma disfunção renal" (...) Durante todo o dia, políticos como o deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA) e o ex-governador e ex-deputado federal Luiz Antônio Fleury estiveram no Incor para visitar ACM. Entretanto, não puderam estar diretamente com ACM, pois ele estaria impossibilitado de receber visitas. (Pedro Henrique França, da Agência Estado, e Clarissa Oliveira, do Estadão).
Clodovil e mais 3 retiram nomes de requerimento e enterram CPI da Navalha. O deputado Clodovil Hernandes (PTC-SP) e mais três parlamentares retiraram seus nomes do requerimento que pede a criação da CPI da Navalha. Com isso, o requerimento passou a contar com 167 assinaturas --menos que as 171 necessárias para determinar a instauração da comissão de investigação. Além de Clodovil, também retiraram seus nomes do requerimento os deputados Edigar Mão Branca (PV-BA), Ribamar Alves (PSB-MA) e Vinícius Carvalho (PT do B-RJ). O deputado Júlio Delgado (PSB-MG), integrante do grupo que defendia a criação da CPI para investigar a máfia das obras, já admite que não há mais chances de tentar instalar a comissão com a participação da Câmara. Renata Giraldi, Gabriela Guerreiro, da Folha Online, em Brasília .




Polícia encontra sabonetes com 'recheio' de maconha e cocaína. Um adolescente de 15 anos foi flagrado, nesta terça-feira (19), pela Polícia Federal (PF), ao tentar entrar com maconha e cocaína escondidos dentro de sabonetes. As drogas seriam levadas para um preso na cadeia de Ibiporã, no Norte do Paraná. O adolescente escondeu 40 gramas de maconha e dois gramas de cocaína dentro de sabonetes, que seriam entregues para o irmão que está preso sob acusação de furto. Os sabonetes recheados eram presentes e estavam junto com roupas e alimentos. A polícia desconfiou dos sabonetes e descobriu a droga quando os cortou. O adolescente foi apreendido e será encaminhado para a Vara da Infância e da Juventude da cidade. No último fim de semana, na mesma cadeia, a polícia descobriu entorpecentes escondidos em pães e em frascos de desodorantes. G1, TV Paranaense.
Aeronáutica determina prisão de líder dos controladores. A Aeronáutica determinou, na noite desta quarta-feira (20), a prisão administrativa do sargento Carlos Henrique Trifilio Moreira da Silva, presidente da Federação Brasileira das Associações de Controladores de Tráfego Aéreo (Febracta), e agravou o clima de tensão entre controladores e o alto comando da Força Aérea Brasileira. O militar, que deve cumprir 24 dias de prisão, trabalha há 20 anos no controle aéreo. Depois do início da crise no setor aéreo, ele foi transferido para a base aérea de Guarulhos, na Grande São Paulo. G1, SP.
Renan chama crise de 'esquizofrência'. BRASÍLIA (Reuters) - Ao chegar ao Congresso na tarde desta quinta-feira, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), classificou de "esquizofrênico" o processo em curso no Conselho de Ética da Casa, que o investiga por quebra de decoro parlamentar. "Este é um processo esquizofrênico que não tem nada a ver com quebra de decoro. Ontem (quarta-feira) eu disse que não ia renunciar. Hoje, digo mais. A questão não é nem de gramática, é de princípio, não arredarei o pé", afirmou Renan a jornalistas. br.noticias.yahoo.
Oposição e até aliados já discutem sucessão de Renan. A frágil situação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), despertou a cobiça por sua cadeira e o debate em torno da sucessão já começou nos bastidores do Congresso. Enquanto o governo assiste impassível ao 'sangramento' de Renan, a oposição aposta no desgaste do adversário para acelerar a troca de comando na Casa e até aliados já planejam alternativas. "Para cortar essa intriga pela raiz, aviso que, se Renan cair, eu não serei candidato", afirmou José Agripino (RN), líder do DEM no Senado derrotado pelo peemedebista, em fevereiro, quando disputou a presidência da Casa. Irritado com rumores de que sua ação tem como único objetivo a cadeira azul de Renan, Agripino fez um desabafo. "Daqui a pouco vão dizer que eu inventei a Mônica", esbravejou, numa referência à jornalista Mônica Veloso. "Virei bode expiatório dessa crise!". br.noticias.yahoo.

RENAN CALHEIROS: TOURO P.O. NA PEIA ?


Isolado, Renan ameaça Lula e os colegas de Senado.

Renan Calheiros (PMDB-AL) considera-se abandonado pelos aliados. Queixa-se de todos, inclusive de Lula e de seu próprio partido. Nas últimas 48 horas, passou a utilizar, entre quatro paredes, uma arma que destoa da frieza que exibe em suas aparições públicas: a ameaça. Disse claramente a um grupo de interlocutores que, se lhe der na telha, pode criar “uma crise institucional”. Declara-se inclusive disposto a prejudicar Lula e seu governo. Num instante em que a hipótese de perda de mandato já não parece tão improvável, Renan diz, em privado, que, se cair, não irá ao chão sozinho. Afirma que arrastará consigo outros senadores. Chega mesmo a difundir, em timbre inamistoso, a informação de que não hesitará em revelar segredos de alcova dos colegas. Diz que sua privacidade foi invadida sem constrangimentos. E não se julga na obrigação de guardar as confidências alheias. Na noite de terça-feira (19), dois senadores do PT tentaram convencer Renan a desistir de votar no Conselho de Ética o relatório que sugeria o arquivamento do processo contra ele. Embora informado acerca do risco de derrota, o presidente do Senado bateu o pé. Queria uma definição. Afirmou que, se o conselho não encerrasse o episódio, ele passaria a considerar a hipótese de provocar uma crise, envenenando o cotidiano do Legislativo. As pessoas que privam da intimidade de Renan acham que ele começou a exibir sinais de desespero. Oscila momentos de excitação a instantes de ira. Não raro, investe contra Lula. Renan considera-se credor do Planalto. Diz ter agido no Legislativo para preservar Lula na crise que se seguiu ao escândalo do mensalão, em 2005. E acha que, agora, no momento em que mais precisa de ajuda, o governo lavou as mãos.Ao longo desta quarta-feira (20), Renan manteve o tom belicoso em seus diálogos reservados. Sentiu que o chão lhe fugira dos pés no instante em que foi informado, no meio da tarde, de que o senador Valter Pereira (PMDB-MS), que tinha como um aliado fervoroso, passara a defender não o arquivamento, mas o aprofundamento das investigações. Renan duvidou. Só deu o braço a torcer depois de certificar-se de que o companheiro de partido já havia até mesmo protocolado na mesa diretora do Conselho de Ética um voto alternativo ao de Epitácio Cafeteira (PTB-MA). Mais cedo, Renan tentara uma aproximação com os “amigos” da oposição, com quem mantém uma relação civilizada. Disseram-lhe, delicadamente, que era tarde. A abertura de uma investigação mais criteriosa se impunha. No PT, o distanciamento tornou-se tão patente que o presidente do Conselho de Ética, o antes apressado Sibá Machado (PT-AC), ecoando as vozes da maioria do plenário, pregou a conveniência de um novo adiamento do veredicto. Preferiu constituir uma comissão, para traçar os novos rumos da investigação -dessa vez sem pressa. A comissão contituída por Sibá é pluripartidária. Integram-na, além do próprio Sibá, senadores como Sérgio Guerra (PSDB-PE), que passara o dia alardeando que o Senado não poderia dar as costas para o Brasil; e Demóstenes Torres (DEM-GO), um promotor licenciado que insiste desde o início para que o Conselho de Ética faça uma apuração com começo, meio e fim. Wellington Salgado, escalado na véspera para tentar salvar a pantomima sugerida no relatório de Cafeteira, renunciou à relatoria menos de 24 horas depois de ter assumido. Súbito, Renan mandou dizer, por meio do amigo Romero Jucá (PMDB-RR), que deseja explicar-se pessoalmente ao Conselho de Ética, já nesta quinta-feira (21). Demóstenes redargüiu. Disse que a inquirição de Renan no conselho é um imperativo processual. Mas só deveria ser feita no final do processo. Não houve vozes destoantes. Era o sinal de que o grupo de Renan já não controlava o processo. Resta agora saber se a promessa de retaliação é mero blefe de um senador em apuros ou se Renan Calheiros vai mesmo criar uma crise. À frente de uma campanha intitulada “Fora, Renan”, o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) esteve nesta quarta com o senador José Sarney (PMDB-AP). Disse que iria iniciar uma guerra e que enxergava em Sarney um dos generais da tropa inimiga. Instou-o a pedir a Renan que renuncie. Seria, segundo disse, um modo de deixar a presidência do Senado antes que seja "escorraçado" do posto. Sarney disse a Gabeira que não se sente à vontade para levar semelhante proposta ao amigo. Disse, de resto, que confia na solidariedade dos colegas a Renan. Afirmou que o presidente do Senado enredou-se numa "questão que envolve mulher". E outros senadores já teriam passado pela mesma experiência. Haveria o que Sarney chamou de "solidariedade masculina". Gabeira insistiu: "Vai começar a guerra". E Sarney: "Sou isento do serviço militar, estou fora dessa guerra." Folha Online, Escrito por Josias de Souza; foto matéria.

RENAN CALHEIROS: "MAQUI[N]ANDO..."

Sem votação, relator sai e Renan vai depor.

Depois de adiada a votação sobre o processo do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), a reunião do Conselho de Ética do Senado nesta quarta-feira (20) terminou com dois impasses: o senador Wellington Salgado (PMDB-MG) deixou a relatoria do processo e a data do depoimento do próprio Renan não foi marcada. Renan é acusado de receber ajuda de um lobista para pagar pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha de 3 anos. Sem relator, o presidente do conselho, Sibá Machado (PT-AC), descartou o depoimento de Renan nesta quinta (21), como havia sugerido o próprio presidente do Senado. "Nesta quinta, só haverá uma reunião de procedimentos", disse. Com o adiamento da votação do relatório que pede o arquivamento do processo, Salgado pediu para sair da função menos de 24 horas depois de assumi-la em substituição a Epitácio Cafeteira (PTB-MA), que pediu licença por motivos de saúde. O pedido foi aceito por Sibá ainda durante a sessão. Segundo o presidente do Conselho de Ética, o nome do novo relator sairá nos próximos dias. Sibá descarta que ele mesmo assuma a função. "Não vou assumir. Vou escolher um relator", disse. Com dificuldades em definir um nome, ele admite a hipótese de criar uma comissão de três relatores. "Mas gostaria de ter apenas um nome", afirmou. Uma comissão de integrantes do conselho foi criada para definir os procedimentos a partir de agora. O órgão reúne-se nesta quinta para definir, além da data do depoimento de Renan, o nome do novo relator e o prazo dessa nova fase de investigação. O objetivo é concluir a perícia da Polícia Federal nos documentos apresentados pelo presidente do Senado. A decisão de Renan de depor no conselho foi transmitida por telefone ao líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), depois de perceber, mais uma vez, que a maioria dos colegas não queria votar o relatório pelo arquivamento. Jucá, então, informou aos senadores sobre a disposição do presidente do Senado em depor no conselho. A proposta de adiamento da votação foi feita pelo próprio presidente do conselho, Sibá Machado (PT-AC), depois que Wellington Salgado apresentou um aditivo ao relatório Cafeteira. Após uma reunião informal dentro da sessão, os líderes partidários chegaram a um consenso para adiar a votação. Na sessão, Sibá, aliás, confirmou que o processo contra Renan já está aberto. Com isso, ele não pode mais renunciar e impedir o risco de ficar inelegível por oito anos em caso de cassação de mandato. A dúvida foi levantada pelo senador Demóstenes Torres (DEM-TO). O senador quis saber que tipo de relatório o Conselho de Ética votará: a abertura de investigação ou a conclusão de uma apuração iniciada. Sibá avisou que, como o processo está aberto, a votação é sobre uma investigação que já começou. Com isso, se o relatório que pede o arquivamento do processo for derrubado, Renan estaria teoricamente condenado pelo conselho, e o caso já seguiria para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). E, depois, para o próprio plenário. Logo no início da sessão, os líderes dos partidos de oposição, Democratas e PSDB, e aliados de Renan pediram o adiamento da votação. Pela oposição, falaram José Agripino (DEM-RN) e Arthur Virgilio (PSDB-AM), que defenderam mais tempo nas investigações. "Não temos avaliação concreta, profunda. Não tenho como aprovar relatório (de arquivamento) se PSDB não tiver tempo necessário. Para que possamos ter algo muito simples: a verdade para dar um voto consciente", afirmou Virgilio. "É uma crise que saiu dos limites físicos do Congresso. Para dar votos justos, preciso de argumentos, que virão com o tempo", disse Agripino. Logo em seguida, manifestaram-se dois aliados de Renan: Eduardo Suplicy (PT-SP) e Valter Pereira (PMDB-MS). Ambos também pediram o adiamento, o que diminuiu a chance de Renan conseguir aprovar nesta quarta o relatório de Cafeteira. "É salutar para a Casa que se tenha comedimento no momento da decisão", disse Pereira. O senador Renato Casagrande (PSB-ES) seguiu na mesma linha. Na sessão, o PSOL questionou a indicação de Wellington Salgado na relatoria. O PSOL questionou Salgado por meio do senador José Nery (PSOL-PA). Segundo ele, Salgado não poderia ocupar a função porque atuou em parceria com Renan num contrato de comodato em 1996 para ocupar imóvel em Goiás destinado a uma universidade do senador mineiro. Na época, Renan era presidente da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade (Cnec), que teria atuado em parceria com Salgado. O presidente do Conselho de Ética recusou o questionamento. Alegou que Nery não faz parte do conselho. Logo no começo da sessão, Sibá retificou informação dada por ele nos últimos dias de que o processo de votação do relatório que pede o arquivamento do processo já teria começado na sessão da última sexta. Segundo Sibá, o processo está ainda em fase de discussão. G1, Leandro Colon, Brasília.