PENSAR "GRANDE":

***************************************************
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
***************************************************


“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

----

''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

=========
# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

***

quarta-feira, maio 23, 2007

XÔ! ESTRESSE [In:] "VALETES!"




[Chargistas: Liberati, Solda].

MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA: PMDB vs PT

PMDB pressiona governo para manter Minas e Energia.

A cúpula do PMDB teme perder o Ministério de Minas e Energia, especialmente porque a definição passa pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. A saída do ministro Silas Rondeau, na terça-feira, depois de ser apontado pela Polícia Federal como suspeito de ter recebido, dentro do próprio ministério, R$ 100 mil de propina da Construtora Gautama, dividiu os peemedebistas nos últimos dias. Padrinho da indicação de Rondeau, o senador José Sarney (PMDB-AP), ao saber que o PT está de olho na pasta, já apresentou como candidatos ao cargo os nomes de José Antonio Muniz, ex-presidente da Eletronorte, hoje na iniciativa privada, e de Astrogildo Quental, atual diretor econômico e financeiro da empresa. Sarney foi o primeiro a defender que Rondeau deixasse o ministério, ainda que a título de afastamento. O presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), e o líder do governo no Senado, Romero Jucá (RR), discordavam da demissão súbita, sem antes articular o sucessor do PMDB. Diante dos sinais de que a saída era irreversível, Sarney se mobilizou para tentar manter o espaço do partido à frente de Minas e Energia. Renan e Sarney se encontraram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva na terça-feira à tarde para uma conversa reservada. Foi neste encontro, conta um dirigente do PMDB, que Sarney tratou da sucessão de Rondeau. Convencido de que seu ministro teria de ser “sacrificado”, Sarney sugeriu outros nomes. Setores do PMDB entenderam a pressa de Sarney como tentativa de livrar-se do desgaste político do apadrinhamento de um suspeito de tomar propina. Ao mesmo tempo, a cúpula do partido levantou a suspeita de que, em meio à operação policial, havia também uma operação política de setores do PT para enfraquecer a dupla Renan-Sarney. A despeito da disputa entre o PMDB do Senado e a bancada da Câmara por cargos do segundo escalão, peemedebistas de todas as alas defenderam a manutenção de Minas e Energia na cota dos senadores. Silas Rondeau entregou às 20h15 de terça-feira sua carta de demissão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na carta, ele diz que deixa o cargo para se defender das "descabidas e injustas inverdades". Na carta, o ministro demissionário diz: "A injustiça que recaiu sobre a minha pessoa leva-me a solicitar a vossa excelência minha exoneração, a fim de melhor proteger minha pessoa, minha família, minha honra, minha história e permitir ao governo que siga com todas as energias voltadas para o crescimento do País". Mais tarde, em nota, ele afirmou que a decisão de deixar o cargo teve o objetivo de evitar "que a imagem do governo seja de algum modo afetada". O secretário-executivo do ministério, Nelson Hubner, assume interinamente o cargo. Estadão.

SILAS RONDEAU [In] NEGO!

Investigado pela PF, Silas Rondeau oficializa pedido de demissão a Lula.

Investigado pela Polícia Federal, o ministro Silas Rondeau (Minas e Energia) entregou nesta terça-feira uma carta pedindo demissão do cargo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O pedido foi oficializado quase que ao mesmo tempo no Palácio do Planalto e no Ministério de Minas e Energia. No Palácio, foi divulgada a carta com o pedido de demissão de Rondeau. Já o ministério divulgou uma nota em que Rondeau reafirma sua inocência e afirma que deixa o governo para impedir que o setor energético seja prejudicado. Ele afirma ainda querer evitar que a imagem do governo seja de algum modo afetada.Antes disso, a saída dele já tinha sido anunciada no Congresso pelo senador José Sarney (PMDB-AP), que indicou Rondeau para o cargo.Rondeau era apontado como beneficiário do suposto esquema de fraude das licitações para realização de obras públicas.O esquema começou a respingar em Rondeau quando a PF prendeu durante a Operação Navalha Ivo Almeida Costa. Ele era assessor especial do gabinete do ministro.A PF recolheu fitas gravadas por câmeras do serviço de segurança do Ministério de Minas e Energia. As imagens mostram uma funcionária da Gautama, Fátima Palmeira, entrando no ministério pelo elevador privativo no dia 13 de março. Ela carrega um envelope de cor parda, no qual a PF acredita que estavam R$ 100 mil.Diretora financeira da Gautama, Palmeira se dirige até o andar do gabinete de Silas Rondeau. Lá, encontra-se com o assessor do ministro. Antes de oficializar sua saída, Rondeau esteve reunido à tarde com Lula. O encontro foi interrompido para Lula se encontrar com representantes da Fetraf e com o ministro Patrus Ananias (Desenvolvimento Social). BastidoresO destino de Rondeau e a ocupação do Ministério de Minas e Energia foram discutidos hoje pela cúpula do PMDB do Senado. Por volta do meio-dia, Sarney e Renan Calheiros (PMDB-AL), articuladores da indicação de Rondeau, conversaram com Lula sobre a permanência dele no cargo. A Folha Online apurou que o partido no Senado articula para continuar com o comando do ministério caso Rondeau deixe o cargo. No encontro, Sarney teria defendido que Rondeau entregasse o cargo para se defender das acusações fora do governo. Apesar da recomendação, o senador teria dito acreditar na inocência de Rondeau --assim como o restante da cúpula do partido no Senado. Os demais peemedebistas defenderam que ele permanecesse na pasta para provar sua inocência dentro do governo. A avaliação do grupo é que o ministro pode ser vítima de uma ação de partidos governistas interessados na pasta, uma vez que o Ministério de Minas e Energia é responsável por investimentos elevados e reúne estatais de peso sob sua coordenação. Folha Online.

SILAS RONDEAU: "RODOU!"

Investigado na máfia das obras, Rondeau pede demissão.

SÃO PAULO - O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, não resistiu às pressões e entregou seu cargo nesta terça-feira, 22, três dias depois de ser apontado pela Polícia Federal como suspeito de haver recebido, dentro do próprio ministério, R$ 100 mil de propina da Construtora Gautama - a maior beneficiada pelo esquema de desvio de recursos público por meio de fraudes em licitações. Na carta em que pediu demissão, Rondeau diz que deixou o cargo para se defender e que ficará à disposição do presidente.
Por meio de nota, Rondeau destacou que tomou esta decisão "para impedir que o setor energético, fundamental para o desenvolvimento do País, seja prejudicado e que a imagem do governo seja de algum modo afetada". O ministro reafirma "completa e absoluta inocência" em relação às denúncias contra ele. "Na certeza de que tudo será esclarecido, provando a injustiça e a crueldade das mentiras e insinuações divulgadas a meu respeito, que atingiram minha honra".
Rondeau também afirma que "cada segundo que dedicou ao exercício de suas funções foi pautado por valores, éticos, morais e cristão". "Nunca, em momento algum, jamais pratiquei qualquer ato que não fosse orientado pelos princípios essenciais, que sempre nortearam a minha vida, com absoluta honestidade e compostura." Ele também diz, na nota, que sua vida de técnico, "trabalhador, de vida modesta, respeitado no setor elétrico, que escolhi por profissão e ao qual me dediquei inteiramente, tem sido marcada pela lisura e honradez". Em outro ponto da nota, o ministro diz que tudo fez para servir ao governo do presidente Lula e agradece a Deus a oportunidade de tê-lo conhecido (Lula) de perto e com ele trabalhado pela grandeza do Brasil. "É com gratidão que a ele, Lula, dirijo, lamentando profundamente a ocorrência desses fatos."
Antes de reunir-se com Rondeau durante a tarde, ocasião em que discutiu as suspeitas e recebeu a carta de demissão do ministro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou com o senador José Sarney (PMDB-AP) e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) - padrinhos da indicação de Rondeau para o cargo. O desfecho para o caso já era esperado e eles discutiram, portanto, um sucessor para o ministro Rondeau. Ao saber que o PT está de olho no Ministério de Minas e Energia, Sarney apresentou como candidatos à sucessão de Rondeau os nomes de José Antonio Muniz, ex-presidente da Eletronorte, hoje na iniciativa privada, e de Astrogildo Quental, atual diretor Econômico e Financeiro da empresa. Apesar de não haver confirmação oficial sobre o sucessor de Rondeau no Ministério de Minas e Energia, ao menos interinamente o cargo deverá ser ocupado pelo atual secretário executivo do ministério, Nelson Hubner. Ele é engenheiro, a exemplo de Rondeau, e foi chefe de gabinete de Dilma Rousseff quando ela exerceu o cargo de ministra de Minas e Energia, antes de ir para o ministério da Casa Civil. Sarney já havia pressionado Rondeau. Assim que ele desembarcou em Brasília, na noite de segunda-feira, depois de dois dias de viagem com o presidente Lula pelo Paraguai e Foz de Iguaçu, foi se reunir com o senador, na casa deste, no Lago Sul. O encontro entrou pela madrugada. De acordo com uma testemunha, Rondeau jurou a Sarney que é inocente. E mais: que foi ele mesmo quem forneceu à Polícia Federal a fita com o registro da entrada no prédio do Ministério de Fátima Palmeira, representante da Gautama, que se encontrou com Ivo Almeida Costa, assessor especial do ministro. Nesse encontro, Fátima teria entregue os R$ 100 mil.
Rondeau disse a Sarney que acha a situação absurda, visto que a Polícia Federal está usando contra ele material que o próprio repassou à corporação, a pedido desta. O assessor Ivo Costa, que recebeu Fátima na entrada privativa do ministro, foi preso pela Operação Navalha, da Polícia Federal, que desbaratou um esquema acusado de desvio de dinheiro público e de fraudes em licitações públicas. O assessor especial depôs ontem no Superior Tribunal de Justiça (STJ) - foi solto ao final do depoimento. Ao dar posse ao engenheiro eletricista Silas Rondeau Cavalcante Silva como ministro de Minas e Energia, em julho de 2005, o presidente Lula afirmava: “O Silas tem 30 anos de experiência no setor elétrico. Foi chamado não por minha amizade, ou pela do (José) Sarney ou do Renan (Calheiros), mas por sua competência.” Havia motivos para essa explicação. Aos 54 anos, esse maranhense de Barra do Corda, pai de dois filhos e flamenguista desde criancinha é, além de grande conhecedor de sua área, um curinga importante nos movimentos de Sarney - e, mais recentemente, também de Renan. Por três décadas, desde que se formou pela Universidade Federal de Pernambuco, ele foi subindo de cargos médios para o topo em órgãos como a Companhia de Eletricidade do Maranhão, a Manaus Energia e a Eletronorte. Presidiu a Eletrobrás de 2004 a 2005, quando sucedeu Dilma Rousseff no ministério. Sua fidelidade ao clã Sarney o levou ao Maranhão, na campanha de 2006, para inaugurar um projeto do Luz para Todos. Repetiu a dose no Amapá, onde a vitória de Sarney parecia ameaçada. Sua escolha foi, ela própria, uma clara recompensa a Sarney: na ocasião, o ex-presidente não havia conseguido emplacar no ministério, como prometido, a ex-governadora Roseana Sarney. Estadão.

"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

PMDB pressiona governo para manter Minas e Energia. Estadão.
STJ deve ouvir 13 presos em operação; Silas Rondeau pede demissão. A ministra Eliana Calmon, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), deve ouvir nesta quarta-feira o depoimento de 13 acusados pela Polícia Federal de envolvimento no suposto esquema de fraudes em obras públicas.Ontem, o ministro Silas Rondeau (Minas e Energia), investigado pela PF, entregou uma carta pedindo demissão do cargo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O pedido foi oficializado quase que ao mesmo tempo no Palácio do Planalto e no Ministério de Minas e Energia. Folha Online.
Anistia atribui ao descaso a violência no Brasil. Anistia Internacional apontou em seu relatório anual divulgado hoje que o "descaso de longa data" dos governos estaduais e federal para com o sistemas prisional, judiciário e policial forçaram as autoridades, carentes de preparo e recursos, a enfrentar de maneira inapropriada níveis extremos de violência criminal. "Isso contribuiu para as violações sistemáticas dos direitos humanos por parte destes agentes responsáveis pelo cumprimento da lei, as quais incluíam o uso excessivo de força, execuções extrajudiciais, tortura e maus-tratos, bem como corrupção generalizada", disse o texto. br.noticias.yahoo.
Lula vai manter Minas e Energia com bancada do PMDB no Senado, diz Temer. O presidente do PMDB, Michel Temer (SP), disse hoje acreditar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai manter o comando do Ministério de Minas e Energia na cota do PMDB do Senado. Temer admitiu que a prerrogativa de escolher o novo ministro é do presidente, mas afirmou que os senadores do partido esperam ficar com o controle da pasta. "Isso é uma decisão do presidente. Mas suponho que o presidente vai deixar esse cargo para o PMDB. E proximamente o PMDB indicará um nome se assim for provocado pelo presidente Lula", afirmou. Folha Online, Gabriela Guerreiro.
Brasileiro trabalha quase cinco meses para pagar tributos. Dos 12 meses do ano, o cidadão brasileiro tem de trabalhar 4 meses e 26 dias para pagar tributos, ou 146 dias, incluindo impostos, taxas e contribuições cobrados pelos governos federal, estadual e municipal, de acordo com dados do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário). Ou seja, no próximo dia 26 de maio, sábado, terminaria o período se todos os rendimentos tivessem esse destino. Em 2003, do seu rendimento bruto, o contribuinte brasileiro teve que destinar em média 36,98% para pagar a tributação sobre os rendimentos, consumo, patrimônio e outros. Em 2004 comprometeu 37,81%, em 2005 destinou 38,35%, em 2006, 39,72% e, neste ano, comprometerá 40,01% do seu rendimento. Folha Online.
Britânica é condenada por tentar vender virgindade da filha. Uma mulher de 32 anos foi condenada por planejar a venda da virgindade da filha, de 13 anos de idade, de acordo com a polícia londrina. Ela cumprirá a sentença em liberdade condicional e seu nome permanecerá registrado durante sete anos em uma lista de criminosos sexuais. (...) O caso chegou à Justiça depois de uma investigação do tablóide britânico News of the World. Durante o julgamento, veio a público que um repórter do jornal trabalhando disfarçado disse que a mãe ofereceu-lhe sua filha como prostituta por 30 mil libras (o equivalente a cerca de R$ 115 mil). Segundo ele, a mulher disse a ele que o preço refletia o fato de que a menina perderia sua virgindade. BBC Brasil.
Secretária da Coca que queria vender segredo à Pepsi é condenada. Uma ex-secretária da multinacional de bebidas Coca-Cola foi condenada a oito anos de prisão em Atlanta, nos Estados Unidos, por conspiração. Joya Williams, de 42 anos, foi acusada de planejar o roubo da fórmula secreta da Coca-Cola para revendê-la à concorrente Pepsi. A ex-funcionária da sede da Coca-Cola, em Atlanta, queria cobrar pelo menos US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 3 milhões). BBC Brasil.
Políticos temem fim da ´espécie´ com casos de corrupção. Um novo escândalo envolve parlamentares e a Câmara, desta vez, tenta reagir. O presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP) e 19 líderes partidários se reuniram nesta quarta-feira, 23, para buscar uma solução no combate à corrupção e querem mobilizar a sociedade. (...) Na avaliação de Chinaglia, os líderes "abriram o cérebro e o coração" na reunião. Ele considerou o encontro "impactante" e disse que muitos líderes se emocionaram. "Ninguém suporta mais esse processo recorrente de corrupção continuada", afirmou. Segundo ele, todos os líderes estão conscientes de que sozinhos não conseguirão pôr em prática todas as ações e que, portanto, precisam mobilizar a sociedade brasileira. O líder do governo na Câmara, José Múcio (PTB-PE), definiu a discussão como "um instinto de sobrevivência da espécie, do parlamento e do parlamentar". "Se algo não for feito com muita coragem, acaba o mandato parlamentar", ressaltou. Estadão, Denise Madueño.

SILAS RONDEAU: "ENFIM SOS" [S.O.S.]

Ministro Silas Rondeau pede demissão a Lula.

O ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, entregou nesta terça (22) a carta de demissão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que aceitou o pedido. No cargo desde 11 de julho de 2005, o engenheiro eletricista Silas Rondeau é apontado pela Operação Navalha, da Polícia Federal, como receptor de uma propina de R$ 100 mil. O dinheiro teria sido supostamente pago pela construtora Gautama, acusada pela PF de coordenar um esquema destinado a fraudar licitações, desmontado pela Operação Navalha. O ministro nega ter recebido propina para favorecer a Gautama. Mas, aconselhado pelos padrinhos políticos, os senadores José Sarney (PMDB-AP) e Renan Calheiros (PMDB-AL), decidiu responder à acusação fora do governo. Para os dois senadores, a permanência de Rondeau seria negativa para o governo e para o partido. A saída de Rondeau foi confirmada pelo governo federal por meio de nota à imprensa, após um dia de reuniões do ministro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com os colegas Tarso Genro (Justiça) e Dilma Rousseff (Casa Civil), no Palácio do Planalto. Antes de se reunir com o ministro, o presidente esteve José Sarney e Renan Calheiros. "Acho correto [a saída] porque ele é correto e decente e tem o dever de deixar o presidente Lula numa situação confortável", afirmou José Sarney ao G1. Segundo informou Cristiana Lôbo, Sarney já apresentou nomes para suceder Silas Rondeau. Assim que a exoneração de Rondeau for publicada no "Diário Oficial da União", o cargo de ministro passará a ser ocupado interinamente pelo secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Nelson Hubner. Os R$ 100 mil que Rondeau supostamente recebeu teriam sido entregues por Fátima Pereira, representante da empresa Gautama, por meio do assessor especial do Ministério, Ivo Almeida Costa. O depoimento de Ivo Costa à ministra do Superior Tribunal de Justiça, Eliana Calmon, ocorreu nesta terça (22) e durou cerca de uma hora. Após depor, teve a prisão revogada pela ministra. Silas Rondeau foi citado em conversas entre integrantes do grupo de Zuleido Veras, dono da construtora Gautama, divulgadas no último domingo pelo programa "Fantástico", da TV Globo. Veras é acusado de ser o chefe do esquema de fraude em licitações, superfaturamento e desvio de dinheiro público.Numa das gravações, Zuleido Veras conversa com o irmão, Dimas Veras, sobre um encontro que teve com o ministro no dia 27 de fevereiro: Zuleido: eu falei com ele ontem e tive com Santana, lá no ministério. Tive com o Silas e tive com o Santana, tá? Santana é o coordenador do programa. Dimas: sei. Zuleido: certo? Foi muito boa a conversa. Dimas: tá certo. Fotos feitas pela Polícia Federal mostram a diretora da construtora Gautama, Fátima Palmeira, chegando ao Ministério de Minas e Energia em 13 de março. Segundo a polícia, ela entregou ao ministro e ao assessor dele, Ivo Almeida R$ 100 mil, pela liberação de recursos para o programa Luz para Todos no Piauí. O ministério negou que ela tivesse se encontrado com o ministro.O intermediador do encontro, de acordo com a polícia, foi o lobbista Sérgio Sá, também preso na Operação Navalha. Ele foi flagrado numa conversa telefônica com Fátima Palmeira, supostamente acertando a ida dela ao ministério para entregar o dinheiro. Sérgio: quando você chegar, entra por aquela outra portaria... Fátima: a primeira? Sérgio: é, a primeira, lá da frente, tá? Fátima: tá bom. Sérgio: pra não ter que falar, identificar, nem nada, tá? Fátima: tá bom, tá fechado. Devido ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), o Ministério de Minas e Energia tem maior importância no governo Lula do que já teve em qualquer outro governo. Mais da metade do investimento total do PAC está vinculado à área de energia. Serão R$ 274,8 bilhões para investimentos em ações ligadas à pasta, de um orçamento total de R$ 503,9 bilhões do programa. Entre as metas estão a geração de mais de 12.386 MW de energia elétrica, construção de 13.826 quilômetros de linhas de transmissão, 4.526 quilômetros de gasodutos e instalação de 46 novas usinas de produção de biodiesel e de 77 usinas de etanol. O ministério está vinculado a importantes estatais como Petrobras, Eletrobrás, Furnas, Eletronorte e Eletrosul e a autarquias como a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Agência Nacional de Petróleo (ANP). A pasta é responsável por programas como o Luz para Todos, que leva energia elétrica para a zona rural e é uma das vedetes do governo Lula, e o de Produção e Uso de Biodiesel, que tem possibilitado acordos de cooperação com outros países. (com informações do Jornal Nacional e do G1, em São Paulo)