PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
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segunda-feira, junho 01, 2009

XÔ! ESTRESSE [In:] PiraTaria aérea, terrestre, marítima...

\o/








[Homenagem aos chargistas brasileiros].
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IDEOLOGIAS: A CRISE DA ESQUERDA

A esquerda e a crise


Autor(es): Luiz Carlos Bresser-Pereira
Folha de S. Paulo - 01/06/2009


A esquerda não se beneficia da crise porque, quando esteve no poder, fez muitas concessões ao neoliberalismo

O DESASTRE econômico que estamos vivendo é consequência da hegemonia, nos últimos 30 anos, do neoliberalismo -uma ideologia de direita que desregulou os mercados financeiros. Entretanto, nas eleições para o Parlamento Europeu que se realizarão nesta semana, não se prevê que os partidos de esquerda avancem e logrem recuperar a maioria detida pela direita. Como explicar esse fato? Por que os eleitores europeus, que sempre se revelam mais conscientes politicamente -mais capazes de votar de acordo com princípios ideológicos e levando em consideração os resultados alcançados-, não estão dando agora uma guinada para a esquerda?
Meu diagnóstico é o de que a esquerda não está se beneficiando da crise porque nos momentos em que esteve no poder nestes últimos 30 anos ela fez tantas concessões ao fundamentalismo de mercado neoliberal que, afinal, sua política muitas vezes se aproximava daquelas propostas pela direita. No plano social, isso não aconteceu porque os partidos de esquerda se mantiveram fiéis à ideia de que cabe ao Estado aumentar a despesa social em educação, cuidados de saúde, previdência e assistência social e, dessa forma, diminuir a desigualdade. Enquanto o neoliberalismo defendia um individualismo competitivo extremo baseado em princípios meritocráticos, a centro-esquerda rejeitava o pressuposto do caráter inerentemente egoísta do ser humano e, a partir do pressuposto alternativo de que o comportamento humano é fruto de uma dialética entre dois instintos fundamentais -o da sobrevivência e o da convivência-, afirmava a possibilidade e a necessidade da solidariedade ou das virtudes cívicas e defendia um papel ativo para o Estado na redução das desigualdades. Essa foi sua força.
No campo econômico, porém, o histórico da esquerda não é tão favorável. Ela teve uma enorme dificuldade em 1) resistir à proposta de desregulação neoliberal; e 2) em ver uma alternativa econômica à teoria econômica neoclássica e às políticas econômicas convencionais. Não resistiu à desregulação porque se deixou convencer do argumento dos mercados eficientes e autorregulados. E não foi capaz de praticar política econômica alternativa -ainda que uma alternativa keynesiana e desenvolvimentista exista- não apenas porque a hegemonia ideológica era muito forte mas também porque economistas keynesianos e desenvolvimentistas medíocres interpretavam mal Keynes e pregavam algo que os políticos sabem ser desastroso: a irresponsabilidade fiscal.
O episódio mais triste de rendição da esquerda perante o neoliberalismo foi, em 1983, o da virada para a direita do governo de esquerda de François Mitterrand. A política incompetente adotada pelo governo nos dois anos anteriores levou o país a uma crise econômica, e, em consequência, esse mesmo governo se viu, de uma hora para outra, sem alternativa senão adotar a ortodoxia reclamada pelo establishment conservador. Uma política econômica de esquerda exige a capacidade de seus formuladores de reduzir as desigualdades sem prejudicar as oportunidades de investimento dos empresários. Para isso, precisa, de um lado, promover o aumento dos salários com a produtividade e estimular a produção de bens de consumo básico, e não de luxo; e, de outro, distinguir empresários, cujos lucros devem ser satisfatórios, dos juros e aluguéis dos rentistas, que devem ser moderados. Se a esquerda houvesse sido capaz de orientar sua política econômica nessa direção, certamente estaria sendo hoje beneficiada pela crise.

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LUIZ CARLOS BRESSER-PEREIRA , 74, professor emérito da Fundação Getulio Vargas, ex-ministro da Fazenda (governo Sarney), da Administração e Reforma do Estado (primeiro governo FHC) e da Ciência e Tecnologia (segundo governo FHC), é autor de "Macroeconomia da Estagnação: Crítica da Ortodoxia Convencional no Brasil pós-1994".

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GENERAL MOTORS (GM)/EUA: CONCORDATA

GM PEDE CONCORDATA HOJE E SE SUBMETE A CONTROLE ESTATAL
GM ENTREGA HOJE PEDIDO DE CONCORDATA


Autor(es): Patrícia Campos Mello,
O Estado de S. Paulo - 01/06/2009
A montadora General Motors, um dos principais símbolos do capitalismo americano, vai entrar com pedido de concordata na manhã hoje em um tribunal de Nova York. No fim de semana, um grupo de credores concordou em trocar parte das dívidas da montadora por uma maior participação acionária na empresa reestruturada, assim eliminando um dos principais obstáculos para uma concordata mais organizada.

O presidente Barack Obama vai anunciar o pedido de concordata em pronunciamento na Casa Branca, que será seguido de uma entrevista concedida pelo atual presidente da GM, Fritz Henderson, de Nova York.

A GM deve nomear um "presidente de reestruturação", o executivo Al Koch (ler abaixo). Especialista em "salvar empresas", ele tirou o Kmart da concordata, concretizando a fusão do varejista com a Sears.

"Esperamos um processo de concordata similar ao da Chrysler, embora não tão rápido, porque a GM é uma empresa muito mais complexa", disse ontem um alto funcionário da Casa Branca. O mesmo funcionário informou que a GM vai fechar 11 fábricas e deixar três ociosas e que deve sair da concordata em 60 a 90 dias.

O principal objetivo da concordata, segundo a Casa Branca, é fazer com que a GM seja lucrativa em um mercado com venda total de 10 milhões de veículos por ano nos EUA. No ano passado, só foram vendidos 9,5 milhões veículos no país.

AGM teve de recorrer à concordata porque chegou ao fim do prazo estabelecido pelo governo americano (vencia hoje) para apresentar um plano viável de reestruturação, sem conseguir reduzir suas dívidas que a Casa Branca exigia. A concordata da GM será a maior de uma indústria na história - está atrás apenas do banco Lehman Brothers e da empresa de telecomunicações WorldCom. A GM tem US$ 91 bilhões em ativos no mundo todo, e seu passivo é de US$ 176,4 bilhões.

A Chrysler, que pediu concordata no dia 30 de abril, declarou ter US$ 39 bilhões em ativos.

Durante a concordata, funcionários e fornecedores continuam recebendo e trabalhando normalmente. As subsidiárias estrangeiras também não serão afetadas, disse ontem a fonte da Casa Branca. As que precisam de capital terão de receber ajuda dos governos locais, como é o caso da GM Austrália, enquanto as saudáveis, como a brasileira, continuam operando de forma independente.

No sábado, a maioria dos credores da montadora concordou em trocar sua dívida por uma participação de 25% na nova GM, facilitando o processo de concordata. Os credores que aprovaram o acordo detêm cerca de 54% da dívida de US$ 27,2 bilhões em títulos.Um grupo representando credores menores da GM, porém, afirmou que vai contestar o plano de reestruturação da montadora.

Segundo o plano de concordata, o Tesouro americano dará mais US$ 30 bilhões para a GM se reestruturar (já concedeu US$ 19,4 bilhões em empréstimos) e o governo canadense deve contribuir com US$ 9,5 bilhões. Na nova GM, inicialmente o Tesouro teria 60%, o governo canadense e o Estado canadense de Ontário ficam com 12,5%, um fundo de assistência médica do sindicato teria 17,5% e os credores, 10%. Mas os detentores de títulos poderiam comprar mais 7,5% depois que a nova GM atingir o valor de mercado de US$ 15 bilhões.

Depois que a montadora chegar aos US$ 30 bilhões, os credores podem exercer seu direito de ter mais 7,5% da montadora, chegando ao total de 25%. O sindicato pode elevar sua participação para 20%, mas somente quando a GM estiver valendo US$ 75 bilhões. Quando sindicato e credores tiverem atingido suas participações máximas, o Tesouro e o governo canadense terão participação reduzida.

A GM passa por um declínio prolongado - sua participação caiu de 48% do mercado americano em 1980 para 22% no ano passado. A montadora acumula US$ 88 bilhões em prejuízos desde 2004. A GM deixou de ser a maior montadora do mundo no ano passado, quando foi ultrapassada pela Toyota.

De acordo com o plano de concordata antecipado ontem pela Casa Branca, será criada uma nova companhia, a "nova GM", que reunirá os ativos da GM, e a "velha GM" ficará com o passivo e os ativos que a montadora não quer na nova empresa. A GM já anunciou que vai eliminar a marca Pontiac, vender a Hummer e a Saturn e romper contrato com 2.400 concessionários até o fim de 2010.

A Opel, braço europeu da GM, foi vendida no sábado para a indústria de autopeças canadense Magna International e para o banco russo Sberbank, com financiamento do governo alemão.


A GIGANTE CAI

Cronologia da GM ao longo de um século

1908

O empresário William Durant, dono da Buick, cria a General Motors,
que incorpora também a Oldsmobile

1911

Criada a Chevrolet, uma parceria entre William Durant e Louis Chevrolet

1918

Aberta unidade no Canadá

1923

Construída a primeira fábrica na Europa (Suécia)


1925

Inaugurada a primeira unidade no Brasil, no bairro do Ipiranga (SP). Hoje, o grupo tem três fábricas de veículos, uma de motores e outra de componentes. Produziu em 2008 cerca de 600 mil veículos e emprega 21 mil trabalhadores


1928

Operações se estendem para a Índia

1929

Assume o controle da fabricante alemã Opel

1930

Torna-se a maior fabricante mundial de veículos, posto mantido até 2007

1967

Alcança a produção de 100 milhões de veículos

1972

Com parceira local, inicia operações na Coreia

1989

Adquire 50% das ações da Saab

1995

Assinado acordo para fabricação de veículos na China com a Shangai Automotive

1998

Adquire a Hummer

1999

Delphi, fabricante de autopeças da GM, torna-se independente

2000

Em acordo, adquire 20% das ações da Fiat, que fica com 5,1% das ações da GM


2002

Assume o controle da coreana Daewoo

2004

Anuncia reestruturação da Opel, com 12 mil demissões


2005

Fim da parceria com a Fiat, pela qual desembolsou US$ 2 bi. Fecha 12 fábricas e demite 30 mil até 2008. Tem prejuízo de US$ 10,4 bi

2006

Vende 51% das ações da unidade financeira GMAC para o fundo Cerberus

2007

Assina contrato com o UAW que permite reestruturar gastos com planos de saúde e programas de demissão. Registra o maior prejuízo da história, de US$ 38,7 bilhões. Apresenta o carro
elétrico Volt

2008

Completa 100 anos. Registra US$ 30,9 bilhões de prejuízo. Em dezembro, pede ajuda ao governo, junto com a Chrysler,
de US$ 34 bilhões. Perde a liderança mundial em vendas para
a japonesa Toyota

Jan. 2009

Recebe parte dos US$ 13,4 bilhões de ajuda aprovada pelo governo e
tem de apresentar um plano de reestruturação para provar sua viabilidade

Fev. 2009

Anuncia 10 mil demissões no mundo todo e fechamento de mais
cinco fábricas. A unidade sueca Saab corre risco
de concordata e a Opel pede ajuda do governo alemão

Mar. 2009

Rick Wagoner (E), que comandou o grupo por 9 anos, é demitido a pedido do governo Barack Obama

Abr. 2009

Anuncia plano de troca de ações dos acionistas, fechamento da marca Pontiac, venda de outras marcas (Hummer, Saturn) e fechamento de 2,6 mil revendas. Negocia a venda da Opel

Maio. 2009

Recebe mais US$ 4 bilhões de ajuda do governo. Credores aceitam
oferta de troca de dívidas por ações. Governo alemão aprova acordo que deixa a Magna com a maior fatia da Opel na Europa

CÂMARA DOS DEPUTADOS [In:] CÂMARA "DOS" (Ex-)DEPUTADOS

Salário para políticos derrotados
Jeitinho de manter o salário


Autor(es): Izabelle Torres
Correio Braziliense - 01/06/2009
Políticos derrotados conseguem se manter na Câmara em cargos de confiança. Mas alguns nem aparecem na Casa

Daniel Ferreira/CB/D.A Press - 1/6/06
Torgan: ex-deputado, mas com rotina de parlamentar dentro da Câmara, onde tem até um assessor
Perder a disputa pela reeleição na Câmara não significa ficar longe da folha de pagamento do Congresso. Ex-deputados que amargaram a derrota nas urnas nas últimas votações são colocados em cargos de confiança das lideranças partidárias com os maiores salários disponíveis. Como se não bastasse, alguns conseguem até a liberação do trabalho. É o caso de Almir Sá, que foi deputado por Roraima de 1999 a 2002 e, em 2003, assumiu como suplente. Filiado ao PR, Sá recebeu o apoio da legenda que até o ano passado tinha seu conterrâneo Luciano Castro como líder.

O ex-parlamentar é bem conhecido pelos funcionários da liderança, mas nenhum o viu trabalhando. O atual líder da legenda, Sandro Mabel (GO), justifica a ausência do servidor com o antigo argumento de realização de “trabalhos externos”. “Não dá para colocar uma pessoa do nível do ex-deputado sentado no gabinete. Ele fica fora, fazendo articulações para nós junto a ministérios e outras coisas”, disse.

Visto pelos corredores da Câmara apenas duas vezes por semana, o ex-deputado Moroni Torgan (CE) integra a lista de funcionários do DEM. Com o salário de R$ 9,5 mil, o ex-parlamentar ganhou o direito a uma vida parecida com a dos tempos em que tinha um mandato. Um assessor foi designado para “acompanhá-lo”. É ele quem recebe os recados e repassa a Torgan as demandas e o resumo dos acontecimentos no Congresso enquanto o ex-deputado está no estado. A propósito, a frequência do ex-parlamentar na Casa é semelhante a dos atuais mandatários. Segundo relatos dos servidores da liderança do partido, o ex-deputado cumpre a agenda de congressista: chega a Brasília geralmente às quartas-feiras, circula pelas comissões e ministérios e retorna ao Ceará na quinta-feira à noite. No gabinete da liderança, passa apenas para assinar o ponto. O que, de acordo com os relatos, pode acontecer uma única vez por semana.

A reportagem não encontrou Torgan na Câmara durante os últimos dias. Mas cumpriu o ritual dos que tentam um contato com o ex-deputado. Falou com seu assessor, Paulo Dutra, que prometeu repassar o recado quando ele chegasse à capital federal na próxima quarta-feira. De acordo com Dutra, Torgan tem muitas funções na liderança. Faz articulações nos ministérios e prepara propostas referentes à segurança pública para serem apresentadas pela legenda. Graças ao emprego no Legislativo e às negociações para tentar a disputa por uma vaga de deputado em 2010, o cearense licenciou-se da Polícia Federal.

Ponto
No gabinete da Presidência da Câmara está o ex-deputado pelo PV Sidney de Miguel. Ele é desconhecido da maioria dos funcionários da Presidência, mas assina o ponto diariamente. Para confirmar se ele trabalhava mesmo onde está lotado, dois servidores levaram exatos 10 minutos procurando em listas e telefonando para colegas à procura do ex-deputado. Até que, enfim, encontraram. “Aqui, consta que ele é assessor. Deve ser assessor mesmo”, dizia um. “Dá o celular dele para a repórter, melhor do que ela ficar aqui esperando e procurando por ele”, argumentava a outra. Decidiram fornecer o telefone, já que um terceiro servidor apareceu dizendo que “o doutor Sidney não estava na mesa dele”. A reportagem não encontrou o ex-deputado no número fornecido e Miguel não retornou aos recados deixados na Presidência.

A assessoria da Presidência informou que o funcionário trabalha e que permanece no cargo a pedido do PCdoB, partido para o qual presta assessoria na área de meio ambiente. A assessoria disse ainda que o presidente Michel Temer (PMDB-SP) atendeu um pedido do partido mantendo Miguel, mas na ocasião informou que seria por um período determinado para a conclusão dos trabalhos já iniciados. O prazo dado por Temer termina em julho. Sidney Miguel foi nomeado no cargo pelo ex-presidente Aldo Rebelo (PCdoB-SP), em 2006. Apesar da proximidade com os comunistas, foi pelo PV que ele conseguiu seu único mandato, de 1990 a 1994.

Colaborou Marcelo Rocha

Cabide para ex-prefeito

Com uma carreira política mais ativa do que a do colega Sidney de Miguel que assessora a Presidência, o ex-deputado Carlos Mota (PSB-MG) também consta na lista de servidores da Câmara. Ele é lotado na primeira-suplência da Casa, vaga hoje ocupada por Marcelo Ortiz (PV-SP). Com mandato até 2006, Mota tem um tratamento diferenciado como servidor. Apesar de sempre assinar o ponto, geralmente está fazendo “serviços externos nos ministérios”. A reportagem o procurou em três ocasiões e em dias alternados e não o encontrou no pequeno gabinete da primeira suplência. O ex-deputado não retornou aos recados deixados pelo Correio.

Não são apenas ex-deputados que conseguem ganhar a vida como funcionários da Câmara. Há espaço também para ex-prefeitos, ex-vices-prefeitos e até para candidatos malsucedidos. No gabinete da primeira-vice, está José Castillho. O assessor foi prefeito de Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, entre 1999 e 2000. Agora, ocupa um cargo de confiança no gabinete atualmente liderado pelo deputado Marco Maia (PT-RS).

Na quarta-suplência, trabalha o ex vice-prefeito de Água Santa, no Rio Grande do Sul, Rogério Coser. O servidor também foi gerente da União Nacional dos Legislativos e se aproximou do atual quarto-suplente, Manoel Júnior (PSB-PB), durante o tempo em que dirigiu o Conselho de Desenvolvimento Regional do Nordeste. “Presto assessorias das mais diversas. Sei como funcionam as coisas por conta dos cargos que exerci. Então, cuido dessa parte de ministérios e articulações com prefeituras. Fico em Brasília e trabalho normalmente”, garantiu Coser, por telefone.

Na liderança do PMDB, um candidato malsucedido nas urnas e desconhecido dos servidores do órgão compõe a folha de pagamento. James Medeiros foi indicado para o cargo e não é visto no posto com frequência. Ele foi candidato a deputado distrital em 2002 e, depois de derrotado, ficou prestando serviços ao partido. Apesar de estar lotado na liderança, ninguém o conhece por lá. (IT)

Memória
Abrigo remunerado no Senado

Não é apenas na Câmara que políticos sem mandatos encontram um abrigo. No Senado, a história é semelhante. Reportagem do Correio publicada em 30 de janeiro mostrou que no gabinete de Renan Calheiros (AL), atual líder do PMDB, está empregada Rita de Cássia Lins Tenório. Até 2008, Rita era vice-prefeita de Murici (AL), cidade administrada por Renan Calheiros Filho. A ex-vice-prefeita não concorreu à renovação do mandato ao lado de Renanzinho para abrir espaço para Remi Calheiros, tio do prefeito e irmão do senador. Sem a prefeitura, garantiu ocupação no Senado.

No gabinete de Jefferson Praia (PDT-AM), o Correio localizou outro caso semelhante. Lá está lotado Milsom Paschoalino, que foi subsecretário de Praia na Secretaria de Desenvolvimento de Manaus e perdeu o emprego depois que Amazonino Mendes (PTB) venceu a disputa pelo comando da capital do Amazonas.

Também compõe a folha salarial do Senado o servidor Tasso Cavalcante Passos, candidato derrotado do PMN na disputa pela prefeitura de Palmas. O mau desempenho nas urnas lhe rendeu um emprego no gabinete do senador João Ribeiro (PR-TO).

O senador Cícero Lucena (PSDB-PB) também reservou um emprego para o aliado Cláudio Lucena de Albertim, ex-vice-prefeito do município paraibano de Cabedelo, que se lançou candidato a prefeito no ano passado, mas depois retirou a candidatura a pedido do senador.

DEPUTADOS FEDERAIS [In:] ''DINHEIRO NA MÃO É VENDAVAL..."

Dinheiro sob o colchão?
Dinheiro guardado no colchão

Autor(es): Ana Maria Campos
Correio Braziliense - 01/06/2009

Um terço dos distritais mantém quantias financeiras que variam de R$ 10 mil a R$ 250 mil fora do sistema bancário. Explicação é que as reservas serviriam para ser usadas em situações emergenciais

Daniel Ferreira/CB/D.A Press - 1/8/07
Plenário da Câmara: declarações publicadas no Diário da Casa
Embora o sistema bancário brasileiro seja considerado um dos mais seguros do planeta, a ponto de não balançar no recente terremoto financeiro mundial, um terço dos distritais tem o hábito de manter dinheiro vivo guardado em algum lugar escondido. Levantamento feito pelo Correio mostra que 10 parlamentares entre os 29 que apresentaram neste ano declaração de Imposto de Renda à Câmara Legislativa dispensam a corrente corrente ou alguma aplicação e gostam de ter à mão altas quantias. As reservas em cash variam de R$ 10 mil a R$ 250 mil, o que chega a ser um risco à própria segurança dos deputados.

Um dos parlamentares mantém todo o patrimônio declarado em cédulas guardadas. Eles garantem que o dinheiro fica muito bem resguardado. Não fica guardado em maletas no armário, justamente para evitar qualquer problema. O Correio tentou contato com alguns deputados que mantêm esse costume pouco comum aos cidadãos que têm emprego formal. A maioria não respondeu. Mas a explicação mais usada é a de que os recursos servem para situações emergenciais, como uma pane em caixa eletrônico ou a necessidade de uma despesa alta imediata. O presidente da Câmara, Leonardo Prudente (DEM), assumiu a defesa dos colegas. “Muitas vezes, o dinheiro declarado como disponível no dia 31 de dezembro do ano anterior é gasto ao longo do ano e nem fica com a pessoa”, afirma. E ainda explica: “Algumas pessoas gostam de ter uma reserva para alguma eventualidade. É de cada um”.

Entre os 10 deputados nessa situação, oito declararam possuir mais de R$ 50 mil em cédulas no fim de 2008. As declarações dos distritais são publicadas anualmente no Diário da Câmara Legislativa, segundo determina o Regimento Interno da Casa. Todos os titulares e os suplentes que estão no exercício do mandato deveriam encaminhar a documentação à Mesa Diretora até 15 de maio para divulgação. Neste ano, nenhum parlamentar descumpriu a regra. A única prestação de contas ainda não disponível para acesso público é a do deputado Aylton Gomes (PMN). Mas ele encaminhou a declaração no último dia 11 ao Setor de Recursos Humanos da Casa e esta deverá ser publicada em breve. A reportagem teve acesso ao documento por intermédio direto do próprio distrital.

O hábito de políticos de guardar dinheiro vivo foi constatado também na campanha eleitoral de 2006. De acordo com informações prestadas ao Tribunal Regional Eleitoral (TER-DF), um deputado federal e um suplente mantinham R$ 1,3 milhão e R$ 1 milhão em pacotes de dinheiro, como forma de se resguardarem de alguma pane no sistema financeiro. Um deles disse que tinha medo de uma crise, como a que ocorreu em 2004 com o Banco Santos. A instituição faliu e causou prejuízo a vários correntistas.

Transparência
A intenção da regra é o monitoramento da variação patrimonial dos deputados distritais. É uma medida adotada em nome da transparência. Os dados divulgados mostram a diferença nas situações financeiras dos integrantes da Câmara Legislativa. Os cinco deputados mais abastados, segundo as informações prestadas à Secretaria da Receita Federal, são: Eliana Pedrosa (DEM), Paulo Roriz (DEM), Benedito Domingos (PP), Jaqueline Roriz (PSDB) e Chico Leite (PT). Essa ordem, no entanto, pode não refletir a realidade.

Eliana Pedrosa declarou patrimônio de R$ 6,4 milhões, mas ela tem outros bens em nome de familiares, como a casa em que vive no Lago Sul. Parte do patrimônio da secretária de Desenvolvimento Social pertencia ao pai, já falecido, que era empresário do setor de prestação de serviços no Distrito Federal. No ranking patrimonial, Cristiano Araújo (PTB) figura em 12º lugar. Os bens em seu nome — entre os quais uma Mercedes-Benz CLK 320, ano 2003, no valor de R$ 270 mil — não chegam perto da fortuna dos pais, proprietários da empresa Fiança, inclusive a casa na QL 08 do Lago Sul. Leonardo Prudente também não tem mais em seu nome a empresa da família, a 5 Estrelas, de prestação de serviços na área de vigilância. A firma é administrada pelos filhos do presidente da Câmara Legislativa. Entre os deputados com menor patrimônio declarado estão Cláudio Abrantes (PPS), Cabo Patrício (PT), Aylton Gomes, Raad Massouh (DEM) e Batista das Cooperativas (PRP).

Um dado chamou a atenção da reportagem: a preferência dos deputados distritais pelos modelos Hilux da Toyota, que chegam a custar R$ 150 mil. Tem ou tiveram a caminhonete Prudente, Eliana Pedrosa , Jaqueline Roriz, Júnior Brunelli (DEM) e Alírio Neto (PPS).

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"QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?"

01 de junho de 2009

O Globo

Copa no Brasil vai movimentar R$ 155,7 bi

Após anunciar cidades-sede, Fifa condena projeto do estádio do Morumbi

A Copa do Mundo vai injetar na economia brasileira pelo menos R$ 155,7 bilhões e gerar 18 milhões de empregos até a partida final, em 2014. Os dados fazem parte de um estudo, feito pela Fundação Getúlio Vargas, sobre os impactos socioeconômicos do maior evento esportivo no Brasil. Ontem, nas Bahamas, a Fifa anunciou as 12 cidades-sede, as mesmas que Ancelmo Gois antecipara em seu blog, e houve festa em todas elas. Após a divulgação, o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, criticou o projeto do estádio Morumbi, que precisará ser reformulado, como conta o enviado especial JORGE LUIZ RODRIGUES.
(Pág. 1)

Foto legenda: Joseph Blatter, da Fifa, e Ricardo Texeira, da CBF, ao lado do mapa com as cidades-sede

A festa em Manaus após a confirmação da cidade como uma das sedes do Mundial

Barragem recebia remendos há 1 ano

Obra que rompeu no Piauí era considerada de risco e cimento foi usado contra vazamentos

Há um ano a Barragem de Algodões I, que rompeu no Piauí e matou pelo menos 11 pessoas, era considerada área de risco. Fissuras na obra eram controladas com injeções de cimento, segundo a Emgerpi, órgão do governo do Piauí encarregado da gestão de recursos hídricos. O Ministério Público abriu inquérito para apurar as causas do rompimento. Agentes da Polícia Federal vão fazer uma perícia no local. (págs. 1 e 4)

Greenpeace: governo financia desmatamento

Empréstimos do BNDES teriam sido concedidos a pecuaristas responsáveis por 80% da devastação

Um relatório do Greenpeace acusa o governo brasileiro de, indiretamente, financiar o desmatamento na Amazônia. De acordo com a ONG, de 2007 a 2009, o BNDES liberou créditos de US$ 2,65 bilhões para pecuaristas, que seriam responsáveis por 80% da devastação da floresta, ajudando a alimentar uma cadeia de indústrias que impulsionam a destruição. O BNDES informou seguir a lei ambiental. (págs. 1 e 5)

Concordata da GM deve ser anunciada hoje

A obtenção ontem da aprovação de 54% dos credores para a troca da dívida de US$ 27 bilhões por ações não deve impedir que a GM anuncie hoje o pedido de concordata, o maior já feito por uma indústria. A montadora teria vendido a marca Hummer. (págs. 1 e 16)

Charge Chico: Entreouvido entre, digamos, amigos

- É claro que, quando eu falo do passado, não estou pensando em você, FH...
- Coincidência: eu, quando falo do futuro, também não penso em você, Lula...

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Folha de S. Paulo


Manchete: GM deve pedir concordata nos EUA

Montadora, que já foi a maior do mundo, entra hoje na Justiça; participação do governo pode superar 57%

Após 101 anos no mercado, a General Motors, que já foi a maior montadora do mundo, deve pedir hoje concordata na Justiça dos EUA.

A maioria dos credores de uma dívida de US$ 27 bilhões da montadora aceitou trocar os débitos por 25% da "nova GM", que deve emergir do processo. Será a maior concordata da história da indústria dos Estados Unidos.

A General Motors acumula perdas de mais de US$ 88 bilhões desde 2004. Espera-se que a montadora faça acordos prévios, evitando conflitos na Justiça. A previsão é que a companhia deixe a concordata até agosto. (págs. 1 e Dinheiro)

Trata-se do fim de uma era

Não é coincidência o Século Americano coincidir com a trajetória da GM.

O choque da queda foi amortecido por outros colapsos corporativos. Mas a frase "o fim de uma era" se aplica neste caso. (págs. 1 e B1)

Anunciadas as cidades-sedes da Copa de 2014

A Fifa divulgou, ontem, as 12 sedes da Copa de 2014. Disputas políticas pesaram na escolha, informa Rodrigo Mattos, enviado a Nassau.

Em 2010 será definido o local de abertura - a disputa entre José Serra (SP) e Aécio Neves (MG) entra na balança. Afinal deve ser no Rio.

Belém (PA), que ficou fora da lista, reuniu 20 mil pessoas para uma festa que acabou em protesto. “A Fifa não é séria", diz o comitê local.

Ampliar a capacidade dos aeroportos é o maior desafio das cidades-sedes, segundo estudo. O setor prevê gastos de R$ 6,2 bi até 2012. (págs. 1 e D1)

Foto legenda: Mais de 15 mil comemoraram a escolha de Manaus como uma das sedes do Mundial de 2014 em frente ao estádio Vivaldão

Juca Kfouri: Peso da CBF transparece nas escolhas

Para urna Copa que se pretende ecológica, nada menos apropriado que Mato Grosso e seu desmatamento. (págs. 1 e D8)

Vantagem de Alckmin aumenta em São Paulo

O ex-governador Geraldo Alckrnin ampliou sua vantagem na disputa pelo governo paulista. Pesquisa Datafolha mostra que ele tem entre 47% e 50%, dependendo do cenário. A distância para a ex-prefeita Marta Suplicy passou de 28 para 32 pontos.

Também cresceu a taxa dos que consideram ótima/boa a gestão do governador José Serra - de 53%, em março, para 56%. A área de segurança obteve o pior índice (43% desaprovam) e a de cultura, o melhor (47% aprovam). (págs. 1, A4 e A6)

Pacientes de gripe suína sobem de 9 para 20 em 4 dias

Em quatro dias, passaram de 9 para 20 os casos confirmados no país da gripe A (H1N1), conhecida corno gripe suína. Já as vítimas de transmissão no Brasil subiram de duas para seis. Como são ligadas a pacientes contaminados lá fora, o governo não vê evidência de que o vírus circule no país. (págs. 1 e C5)

Há excesso de otimismo sobre a crise, diz Arida

Para o economista Persio Arida, um dos articuladores do Plano Real, a crise atual é mais profunda do que parece e é preciso evitar o otimismo. "Boa parte do problema ainda não foi resolvida e vai terminar sendo transferida: o excesso de dívida privada passará para o setor público", avalia. (págs. 1 e A14)

Editoriais

Leia "Defesa comercial", sobre avanço chinês; e "A vez dos profissionais", acerca de mudanças na Bienal. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo


Manchete: GM pede concordata hoje e se submete a controle estatal

Governo americano injetará mais US$ 30 bi e ficará com 72,5% da 'nova GM'

A montadora General Motors, um dos principais símbolos do capitalismo americano, entrará hoje com pedido de concordata. No fim de semana, um grupo de credores aceitou trocar parte das dívidas por maior participação acionária na companhia reestruturada. O presidente Barack Obama fará pronunciamento para anunciar a concordata, a maior de uma indústria na história. Será nomeado um "presidente de reestruturação". A montadora, que deve US$ 176,4 bilhões e cuja fatia no mercado americano caiu de 48% em 1980 para 22% em 2008, deverá obter US$ 30 bilhões do Tesouro dos EUA, além de US$ 12 bilhões do Canadá. Na nova GM, o governo americano teria, inicialmente, 72,5% das ações. (págs. 1, B1 e B3)

Empresa vai vender marcas

A montadora General Motors pretende emergir da concordata no dia 1° de agosto. Até lá, a empresa espera ter se livrado da maioria das dívidas, de suas marcas fracas como Hummer, Saturn, Pontiac e Saab, e de milhares de concessionárias. (págs. 1 e B3)

Estatais investiram R$ 5,8 bi a mais até abril

Empresas estatais federais investiram R$ 19,1 bilhões até abril, R$ 5,8 bilhões a mais do que igual período de 2008. Apesar dos esforços da área econômica do governo para conter os efeitos da crise, a taxa de investimentos apresentará queda, interrompendo trajetória de alta que chegou a 19% do Produto Interno Bruto no ano passado, um recorde histórico. A retração ocorrerá porque o setor privado desacelerou projetos de expansão. (págs. 1 e B4)

Assembleias Legislativas reivindicam mais poder

As Assembleias Legislativas se movimentam para ter mais poder, permitindo que deputados estaduais e governadores passem a legislar sobre temas de competência federal. Elas se mobilizam para enviar ao Congresso uma proposta de emenda constitucional, autorizando Estados a criarem leis como de trânsito e transporte, direito agrário, licitação e diretrizes da educação. (págs. 1 e A4)

Congresso vai discutir legalização dos bingos

Com aval do Palácio do Planalto, a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara vai discutir e votar a legalização de bingos e cassinos. Até o Ministério da Fazenda, que se opunha aos jogos, temendo sonegação e lavagem de dinheiro, diminuiu suas restrições. O lobby do setor ganha força no Congresso e a Associação Brasileira de Bingos já prevê abertura de 1.500 estabelecimentos. (págs. 1 e C1)

Cuba aceita diálogo direto com EUA sobre imigração

Cuba informou ontem aos EUA que quer retomar a negociação direta sobre imigração e o estabelecimento de serviços postais entre os dois países. O gesto, mais um na aproximação entre Havana e Washington desde a posse do presidente Barack Obama, antecede a assembleia da OEA. A reunião, marcada para amanhã, deve discutir a readmissão de Cuba, que classifica a entidade de "decrépita casa de Washington”. (págs. 1 e A10)

Fifa confirma a lista das 12 cidades da Copa

Sem surpresas, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, anunciou as 12 cidades brasileiras que receberão o Mundial de futebol de 2014. (págs. 1 e Caderno Especial)


Código ambiental: Projeto ruralista tira poder da União

Estados e municípios ficariam encarregados das normas ambientais. (págs. 1 e A14)

Piauí: Governador culpa clima por tragédia

Wellington Dias atribuiu ao aquecimento global a ruptura da barragem. (págs. 1 e C3)

Notas & Informações: As CPIs funcionam?

Sem se concentrar no "fato determinado", a maioria deu resultados pífios. (págs. 1 e A3)

Educação: Menos censura e mais critério para os livros

Os adultos ignoram o universo das crianças, atestam escritores de livros infantis e especialistas em educação. Para eles, selecionar um título não é simples, e pais devem supervisionar a leitura. O governo paulista recolheu 6 de 818 obras por inadequação à idade. (págs. 1 e A16)

As autoras
"É preciso confiar na imensa capacidade da criança, no seu discernimento" Tatiana Belinky

"Tem de ler, de ter cuidado, de ter tempo" Ana Maria Machado

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Jornal do Brasil


Manchete: País encara desafio de R$ 5,7 bi

Cuiabá e Manaus são as surpresas na lista das 12 cidades anunciadas como sedes da Copa de 2014. O anúncio feito pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter, marca o início do desafio de preparar estádios e cidades. A projeção inicial de investimentos é de R$ 5,7 bilhões, que virão dos governos federal, municipais e estaduais e da iniciativa privada. Ricardo Teixeira, presidente da CBF, foi consultado na decisão dos cortes. As outras 10 sedes são Rio, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Brasília, Fortaleza, Salvador, Recife e Natal. (págs. 1 e Tema do Dia A2 a A4)

GM fecha acordo e vai a concordata

A GM americana conseguiu convencer um grupo de credores a transformar parte da dívida de US$ 27 bilhões em ações de uma nova companhia. Com isso, a concordata será anunciada hoje. (págs. 1 e Economia A17)

Engenheiro nega erro em represa

O engenheiro Luiz Hernani de Carvalho, autor do parecer técnico no qual atestava que a Barragem Algodões 1 (PI), que estourou, não iria se romper, diz ser acusado "injustamente”. Segundo ele, embora negasse o risco, não liberou o retorno dos moradores à área. (págs. 1 e País A5)

Estado luta para adiar lei de cotas

Se o recurso contra a liminar que suspendeu a lei de cotas nas universidades estaduais for rejeitado hoje, o Estado pedirá à Justiça o adiamento da suspensão para 2010. Há risco de anulação do vestibular 2009 - um prejuízo de R$ 750 mil - e de processos de estudantes. (págs. 1 e Educação A16)

Cuba e EUA rumo ao diálogo

O governo cubano vai reabrir negociações com os Estados Unidos em torno de temas como migração e envio direto de correio. Às vésperas da reunião da Organização dos Estados Americanos (OEA), a iniciativa é vista como um gesto de reaproximação. (págs. 1 e Internacional A21)

Sociedade Aberta

Márcia Lins
Sec. estadual de Esportes

A Copa e o modelo de concessão do Maracanã. (págs. 1 e A3)

Sociedade Aberta

Delmo Dallari
Professor e jurista

A democracia sob a ótica de Berlusconi. (págs. 1 e A10)

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Correio Braziliense


Manchete: O mapa da prostituição infantil no DF e entorno

Às margens das rodovias que cortam a capital e cidades goianas, meninas e meninos, alguns com menos de 10 anos, vendem o corpo por trocados. A cada três dias, a Polícia Rodoviária Federal encontra uma criança ou adolescente em situação de risco. Só no ano passado, foram 124 flagrantes. Mas a falta de entrosamento com órgãos do Judiciário e a forte rede criminosa de exploração sexual na região impedem um combate mais eficaz. Muitas garotas abandonam escola e família para se prostituírem nas estradas. (págs. 1 e Tema do Dia, 17 e 18)

A luta agora é para abrir a Copa

Depois da confirmação como uma das sedes do Mundial, Brasília entra na fase de obras e agora vai brigar com São Paulo e Belo Horizonte para ter o privilégio de sediar a abertura do evento. Os projetos, que incluem a reforma do Estádio Mané Garrincha, a ampliação do aeroporto e a implantação do sistema VLT (Veículo Seve sobre Trilhos), estão estimados em mais de R$ 3 bilhões. Na Praça do Relógio, em Taguatinga, 2,5 mil pessoas se reuniram para assistir ao anúncio oficial das cidades que receberão os jogos. (págs. 1, 23 a 25)

Cabide de emprego: Salário para políticos derrotados

Ex-deputados federais que não foram reeleitos na última eleição conseguem se manter na Câmara em cargos de confiança em partidos e gabinetes. Alguns seguem rotina de parlamentar e contam até com assessor. Outros, apesar da alta remuneração, nem aparecem na Casa. Há espaço também para ex-prefeitos e ex-vice-prefeitos. (págs. 1 e 2)

Dinheiro sob o colchão?

Pelo menos 10 distritais declararam à Receita Federal que não mantêm conta corrente ou aplicação bancária e guardam altas quantias em casa. (págs. 1 e 6)

EUA protegem Coreia do Sul

Obama assinará dia 16 um acordo garantindo que país aliado fique sob o “guarda-chuva nuclear” norte-americano. (págs. 1 e 16)

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Valor Econômico


Manchete: Construção civil vive fase de redução geral de custos

O otimismo das construtoras com o programa de habitação lançado pelo governo federal se transferiu para os fabricantes de materiais de construção. As empresas procuram soluções rápidas para atender uma demanda maior por produtos de menor preço. Para isso, alavancam suas marcas de combate e até investem no desenvolvimento de novos materiais, com custos que chegam a ser 50% mais baixos.

Para fechar grandes contratos com as construtoras - a escala é vital para compensar margens mais apertadas - as indústrias já começam a aumentar a produtividade. "Estamos implantando novos fornos para estarmos com a estrutura pronta para acompanhar a retomada do mercado", diz Marco Diehl, diretor da cerâmica Incefra. A empresa inaugurou sua terceira fábrica na Bahia há menos de um mês e iniciou nova planta em Fortaleza. Há quatro anos, ela desenvolveu um novo piso a pedido da Caixa Econômica Federal para obras do PAR (Programa de Arrendamento). Investiu R$ 15 milhões na mudança de linhas e agora está sendo procurada pelas construtoras para fornecer para o "Minha Casa, Minha Vida". (págs. 1 e B6)

GM entra em concordata e Chrysler sai

A General Motors vai entrar com pedido de recuperação judicial hoje de manhã, num reflexo da decadência de um ícone americano que já dominou a indústria automobilística mundial. A medida também estabelece um jogo de alto risco para os contribuintes americanos. A Chrysler pode sair da concordata hoje e passará a ser controlada pela Fiat.

De acordo com o plano de reestruturação, a nova GM atingirá o ponto de equilíbrio quando as vendas de veículos novos nos EUA alcançarem o ritmo de 10 milhões por ano. Ela não prosperará se não parar a queda de décadas na participação que tem no mercado americano, que foi de 45% em 1980 para 22% em 2008. (págs. 1, C3 e B7)

Recuperação da indústria avança, mas segmentada

Alguns setores da indústria de bens de consumo já recuperaram, em abril, um nível de utilização da capacidade instalada superior à média histórica dos últimos 10 anos e muito próximo ao registrado em setembro, pico da produção e anterior ao agravamento da crise internacional. Em abril, a ociosidade nas indústrias de materiais de construção, farmacêutica e veterinária, vestuário e calçados foi inferior à média histórica. Na comparação com setembro, elas funcionaram em um nível apenas 2,5 pontos menor, segundo dados elaborados pela LCA Consultores, com base na pesquisa da Fundação Getúlio Vargas.

Além da recuperação no nível de utilização da capacidade, estudos realizados pela LCA e Rosenberg & Associados mostram que alguns setores chegaram ao segundo trimestre com avanço na produtividade e redução no custo do trabalho. Enquanto para a média da indústria o custo do trabalho aumentou 16% no primeiro trimestre, 8 entre 17 segmentos apresentaram melhora. Esse quadro, avaliam os economistas, indica que os ajustes feitos desde o fim do ano foram suficientes para alguns setores, mas não para outros. Siderurgia, mineração e bens de capital ainda operam com grande capacidade ociosa e acumulam perda de produtividade. (págs. 1, A4 e A5)

Hospitais de elite reforçam rede pública

Seis dos mais renomados hospitais brasileiros - Albert Einstein, Oswaldo Cruz, HCor, Samaritano e Sírio-Libanês, de São Paulo, e o gaúcho Moinhos de Vento - passarão a ajudar na gestão de seis hospitais públicos do Rio de Janeiro, que são do governo federal. A parceria com o Ministério da Saúde é a contrapartida à renúncia fiscal a que os hospitais filantrópicos têm direito. Em três anos, a isenção de contribuições sociais atinge cerca de R$ 680 milhões e para compensá-la foi criado um programa que inclui a ajuda aos hospitais do Rio, explica Márcia Bassit, secretária-executiva do Ministério da Saúde.

É a primeira vez que hospitais privados expandem seus projetos filantrópicos para fora de suas praças de atuação. Até agora, os hospitais podiam aplicar livremente 20% de sua receita nesses projetos. A parceria entre os hospitais filantrópicos e públicos será anunciada hoje, assim como um investimento de R$ 200 milhões em dois anos para melhorar as instalações das instituições fluminenses. (págs. 1, B4)

Crise coloca modelo da Ásia em xeque

Agora que os ocidentais estão ocupados recompondo a poupança, será que as economias asiáticas, dependentes das exportações, conseguirão se ajustar a um mundo em que o consumidor americano não será mais o comprador de última instância? Economistas questionam se países como a China poderão reorientar suas economias de modo que a demanda doméstica se transforme no principal condutor do crescimento. "A China deverá produzir coisas para si mesma em vez de adquirir ações estéreis dos EUA", diz Paul Krugmam, referindo-se aos US$ 2 trilhões em ativos estrangeiros acumulados pelo governo chinês, que incluem títulos do Tesouro dos EUA. (págs. 1 e A12)

Contra a informalidade, Positivo se volta às pequenas revendas

A Positivo Informática prepara uma ofensiva para roubar fatias do negócio que hoje permanecem na informalidade e manter-se na liderança do mercado nacional. O alvo são os integradores. "É o elo final da cadeia e queremos fazer com que pequenas revendas se interessem em trabalhar com informática legalizada", diz o presidente Hélio Rotenberg sobre o nicho dominado pelo mercado cinza. Experiências nesse sentido estão sendo feitas em várias regiões do país.

Mesmo com o volume de vendas crescendo apenas 0,1% no primeiro trimestre, a empresa, que completa 20 anos, viu sua participação no mercado total de computadores subir 3,9 pontos percentuais, para 15,3%. O mercado cinza ainda é muito maior: 35,8%. "Temos 30% do varejo e estamos preparados para vencer a guerra", diz Rotenberg, num recado à chinesa Lenovo, que queria comprar a Positivo e que dias atrás anunciou sua entrada no varejo de PCs. (págs. 1 e B1)

Karsten foca na redução de despesas

Afetada pelas perdas provocadas no ano passado por operações com derivativos, classificadas por seu presidente, Luciano Eric Reis, como "um acidente", a mais que centenária Karsten busca agora cortar custos e ampliar sua participação no mercado para melhorar os resultados. Reis diz que a estratégia tem três pilares: mais treinamento de pessoal, melhor "assertividade" dos produtos e "obsessão" na contenção de despesas. As perdas com derivativos somaram R$ 51,4 milhões. Desse total, R$ 19,8 milhões foram liquidados no ano passado e R$ 31,6 milhões até o fim de março.

No primeiro trimestre, a Karsten já conseguiu obter um pequeno lucro, de R$ 164 mil. A receita líquida aumentou de R$ 68,7 milhões para R$ 71,8 milhões, contrariando a tendência do mercado como um todo, que foi de retração. Segundo Reis, a companhia já conseguiu ganhar uma fatia maior de mercado. (págs. 1 e B1)

Começa a disputa pela bilionária infraestrutura da Copa de 2014 (págs. 1 e B3)


Bancos médios também se preparam para alongar prazos de financiamentos, diz Renato Oliva (págs. 1 e C1)


Acordos de compensação

Governo brasileiro reforça exigências de transferência de tecnologia em compras internacionais de equipamentos militares. Mas o ex-presidente da Embraer, Ozires Silva, alerta que os resultados muitas vezes ficam aquém do esperado. (págs. 1 e A16)

Aeromóvel em Porto Alegre

Criado nos anos 70 pela empresa gaúcha Coester e em operação há 20 anos em Jacarta (Indonésia), o aeromóvel - veículo de transporte coletivo movido a ar comprimido em vias elevadas - vai ligar o aeroporto Salgado Filho ao metrô de Porto Alegre. (págs. 1 e B6)

Escalada da soja

A soja foi o destaque entre os produtos agrícolas da bolsa brasileira em maio, com alta de 12,92% na média dos preços, segundo o Valor Data. Na esteira da valorização do grão no mercado internacional, a soja na BM&F acumula alta de 40,45% no ano. (págs. 1 e B9)

Consumo de lácteos

Após alcançar o recorde de 258 bilhões de litros em 2008, o consumo mundial de produtos lácteos líquidos deve seguir em crescimento nos próximos anos, segundo a multinacional sueca de embalagens Tetra Pak. A expectativa é chegar a 263 bilhões neste ano e 282 bilhões em 2012. (págs. 1 e B10)

Bolsa lidera ganhos

Depois da enxurrada de capital estrangeiro que levou o Ibovespa a uma alta de 12,49% em maio (41,67% no ano), a expectativa dos investidores é de que esse fluxo continue a ditar em junho o comportamento do mercado, coadjuvado pelos fundamentos econômicos. (págs. 1 e D2)

Liderança equivocada

Pesquisa feita pela consultoria de RH Fellipelli, com mais de 21 mil profissionais de alto escalão no país, mostra que a maioria dos executivos brasileiros exerce uma gestão conservadora e autoritária. (págs. 1 e D10)

Ideias

Fabio Giambiagi: aposentadorias das mulheres não seriam muito penalizadas pelo fator previdenciário. (págs. 1 e A15)

Ideias

Sergio Leo: dificuldades políticas e peso fraco podem tirar importância da Argentina na balança comercial brasileira. (págs. 1 e A2)

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http://clipping.radiobras.gov.br/clipping/novo/Construtor.php?Opcao=Sinopses&Tarefa=Exibir
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