A proposta deste blogue é incentivar boas discussões sobre o mundo econômico em todos os seus aspectos: econômicos, políticos, sociais, demográficos, ambientais (Acesse Comentários). Nele inserimos as colunas "XÔ ESTRESSE" ; "Editorial" e "A Hora do Ângelus"; um espaço ecumênico de reflexão. (... postagens aos sábados e domingos quando possíveis). As postagens aqui, são desprovidas de quaisquer ideologia, crença ou preconceito por parte do administrador deste blogue.
PENSAR "GRANDE":
[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.
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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).
"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).
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segunda-feira, julho 16, 2012
... COMENDO PELAS BEIRADAS
Lula e Paes multados
Autor(es): Juliana Braga |
Correio Braziliense - 16/07/2012 |
O ex-presidente e o prefeito do Rio são punidos em R$ 5 mil, cada um, por campanha antecipada. Eles afirmam que declarações foram tiradas de contexto
O prefeito do Rio de Janeiro e candidato à reeleição Eduardo Paes (PMDB) e o ex-presidente Lula da Silva foram multados em R$ 5 mil, cada um, por campanha eleitoral antecipada. Lula pediu votos para Paes durante a inauguração de um corredor exclusivo para ônibus no bairro de Santa Cruz. O prefeito recebeu ainda outra multa, de R$ 10 mil, por colocar faixas em agradecimento a ele mesmo por obras realizadas.
A declaração foi feita no último dia 6 de junho, período em que Paes era ainda pré-candidato. "Em 2008, eu era presidente da República, o Sérgio Cabral chegou com um cidadão que eu pouco conhecia pedindo para apoiá-lo. Eu confesso, por não conhecer, tinha dúvida, mas fui convencido pelo Sérgio Cabral que eu deveria apostar na figura. Hoje posso dizer para vocês que valeu a pena pedir votos para o Eduardo Paes. Farei isso outra vez agora em 2012, com muito mais convicção", disse Lula.
O processo foi aberto a pedido do PSDB, que questionou o discurso e a participação de Lula na inauguração. A juíza da 192ª Zona Eleitoral do Rio de Janeiro, Ana Paula Pontes Cardoso, entendeu que Lula pede abertamente votos a Paes, no período em que ainda não é permitido pela legislação eleitoral. "Suas declarações representam inequívoca propaganda eleitoral veiculada antes do prazo permitido pela legislação", sustentou a juíza em seu parecer. "Não só foi noticiada a candidatura do primeiro, como foi declarada a intenção de voto do segundo, sendo expressa a propaganda realizada", completa.
Na defesa apresentada por Paes, ele alega que as declarações foram tiradas de contexto e que as provas resumem-se a uma matéria jornalística, "elaborada com base em ilações e interpretações subjetivas". Lula afirma ter aceito o convite porque as obras contaram com apoio do governo federal e também sustenta que as declarações foram tiradas de contexto. Ainda cabe recurso à decisão.
O segundo processo refere-se à publicação de faixas agradecendo Eduardo Paes por obras realizadas por ele nos bairros de Inhoaiba e Campo Grande. O prefeito alegou não saber da veiculação das faixas.
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''... VIVA O NOVO REI''
Kassab retira nome de militar de viaduto
Autor(es): Caio do Valle |
O Estado de S. Paulo - 16/07/2012 |
O tributo a Tavares de Souza foi feito em 1981, destacando a "efetiva participação do general no movimento revolucionário de 1964"
SÃO PAULO - Julho de 1981. O prefeito Reynaldo de Barros publica um decreto batizando uma ponte sobre o Rio Tietê em homenagem a um figurão da ditadura militar. Passam-se 31 anos e 11 administrações municipais, intercaladas por uma troca de regime de governo. Julho de 2012. O prefeito Gilberto Kassab (PSD) promulga uma lei que tira da ponte o nome dado pelo antecessor. Com a canetada, divulgada no sábado, faz o general Milton Tavares de Souza perder mais um logradouro que recebia o seu nome: o viaduto entre a Penha, na zona leste, e a Vila Maria, na norte.
A estrutura, agora, se chama Domingos Franciulli Netto, em memória de um ministro do Superior Tribunal de Justiça morto em 2005. No ano passado, Kassab orientou a base aliada a aprovar o projeto na Câmara Municipal. Ele vinha sendo pressionado por antigos presos políticos e pelo PCdoB a realizar a mudança, proposta pelo ex-prefeito e hoje candidato ao cargo José Serra (PSDB).
O engenheiro Ivo Herzog, filho do jornalista Vladimir Herzog (1937-1975), encontrado enforcado nos porões da ditadura, é contra a alteração. "Não devemos apagar os nomes ruins, dos que foram vilões. Essas pessoas tiveram um papel, por pior que tenham sido. E devemos conhecê-lo, até para que não volte a acontecer." Ele defende também que opositores daquele regime virem logradouros, como o jornalista Perseu Abramo (1929-1996).
"Extremas dúvidas"
Não é uma ação sem importância nomear um endereço. Por isso, só figuras de projeção histórica e social devem inspirar homenagens. É o que diz a historiadora Maria Aparecida de Aquino, professora da Universidade de São Paulo (USP). "Esse general é uma figura sobre a qual pairam extremas dúvidas. Na época, quando a ditadura perdia força, parte da sociedade questionava se o viaduto devia receber o nome, pela relevância e os aspectos da sua contribuição."
Crítico feroz do comunismo, perseguidor de guerrilheiros no Araguaia e suposto mentor de sessões de tortura, "Miltinho", como era chamado, esteve no rol dos mais linha-dura dos anos de chumbo. Nascido em Niterói (RJ), estudou no Colégio Militar. Cinco anos após o golpe de 1964, virou general. Ao morrer de ataque cardíaco em junho de 1981, aos 64 anos, comandava o 2.º Exército.
Tavares de Souza também foi homenageado como nome de rodovia. Porém, em 2010, a SP-332, na região de Campinas, deixou de ser assim denominada, passando a se chamar Professor Zeferino Vaz. Mas nem tudo está perdido para o militar. Uma praça na Vila Maria ainda conserva o seu nome. Só resta saber até quando.
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VERDE OLIVA
O bom exemplo do Exército
O Estado de S. Paulo - 16/07/2012 |
No momento em que notícias sobre superfaturamento e atraso em obras públicas se tornam corriqueiras, é animador saber que algumas dessas obras estão sendo entregues antes do prazo previsto e a custos inferiores aos originalmente orçados. Não se trata de milagre. É apenas o resultado do trabalho competente e sério realizado por uma instituição cuja missão precípua não é tocar canteiros de obras, mas que nos últimos anos tem assumido maiores responsabilidades na elaboração e execução de projetos de infraestrutura em todo o País: o Exército.
O Departamento de Engenharia e Construção (DEC) do Exército, como mostra o jornal Valor (12/7), está tocando 34 obras em vários Estados, 25 delas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e elabora, a pedido da Infraero, projetos de engenharia destinados a acelerar a expansão dos aeroportos de Porto Alegre, Vitória e Goiânia. Nessa área, o Exército já trabalha na administração dos serviços de terraplenagem da ampliação do aeroporto de Guarulhos e na construção da pista do aeroporto de Amarante, no Rio Grande do Norte.
É principalmente o desempenho do Exército nas obras do aeroporto de Cumbica que tem animado a Infraero a ampliar a parceria com os militares numa área que se tem transformado numa das maiores dores de cabeça do governo no que diz respeito ao cumprimento dos prazos das obras da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016. A terraplenagem do Terminal 3 de Cumbica, cuja previsão inicial de entrega era para dezembro de 2013, será concluída em setembro próximo, com antecipação de 15 meses. Além disso, o custo original da obra, orçado em R$ 417 milhões, deverá ser reduzido - e não é apenas porque a União paga os soldos militares - em cerca de R$ 130 milhões, o que equivale a 25%. É exatamente o contrário do que tem sido noticiado a respeito da verdadeira lambança que a principal empreiteira do PAC, a Delta, tem promovido nas obras bilionárias sob sua responsabilidade em todo o País.
É claro que tocar obras públicas não é a missão precípua das Forças Armadas, que existem para zelar pela defesa nacional. E o Exército, cuja "intervenção" no mercado é malvista pelas empreiteiras de obras públicas, sabe muito bem que essa não é sua verdadeira vocação. O general Joaquim Maia Brandão, chefe do Departamento de Engenharia e Construção, garante, segundo o Valor, que não há planos de ampliar a estrutura da unidade sob seu comando, apesar do aumento da demanda ocorrido nos últimos anos, inclusive no que diz respeito ao planejamento e construção de novas estradas e manutenção das existentes, responsabilidade do mal afamado Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Nessa área o Exército tem 19 contratos firmados. E cumpre outros tantos nos setores portuário e de navegação fluvial.
O Exército está hoje envolvido em 34 projetos de construção, no valor de R$ 3 bilhões em obras, dos quais R$ 2,4 bilhões são do PAC. Intervenção indevida no mercado? Desvio de funções? O general Brandão responde: "O que temos é uma missão para cumprir, que é a preparação de nossas tropas para a guerra. Se não temos guerra, temos a obrigação de manter nosso contingente em atividades que, se necessário, (a tropa) irá desempenhar em situação de emergência". Não é, portanto, a lógica do mercado, mas a necessidade de manter seu contingente ativo e preparado que motiva o Departamento de Engenharia e Construção.
A situação de emergência a que se refere o general seria, obviamente, um eventual conflito militar. Mas não resta dúvida de que o DEC está atendendo também a uma importante e extremamente lamentável emergência ao cumprir com competência, seriedade e economia de recursos públicos uma tarefa fundamental para o desenvolvimento do País que a iniciativa privada tem sido frequentemente incapaz de executar com a mesma eficiência e probidade, devido à crescente promiscuidade entre negócios públicos e privados. É de imaginar que seja difícil trabalhar com orçamentos enxutos quando a regra do jogo é pagar propinas que satisfaçam a crescente voracidade de homens públicos tão desonestos quanto quem lhes molha a mão.
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PNE - PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
Plano Nacional de Educação: ficção ou realidade?
Autor(es): Isaac Roitman |
Correio Braziliense - 16/07/2012 |
Essa pergunta só poderá ser respondida em 2020. O PNE 2011-2020 já começará atrasado. Está em tramitação no Congresso Nacional desde dezembro de 2010 e deverá ser aprovado no segundo semestre de 2012. O primeiro PNE (2001-2010), que estabeleceu 295 metas, pode ser considerado um fracasso. Segundo o professor Carlos Roberto Jamil Cury, um dos principais motivos para que boa parte das metas não fosse cumprida foi a falta de previsão orçamentária no próprio PNE para sustentar as ações previstas.
O excesso de metas e a ausência de mecanismos de acompanhamento e avaliação permanente contribuíram para os poucos avanços da educação brasileira na primeira década do século 21. O plano atual, ao contrário do primeiro, tem 20 metas, que cobrem todos os níveis de ensino, desde o ensino infantil até a pós-graduação, o que certamente facilitará o acompanhamento e avaliação de sua implementação.
As 10 diretrizes apontam para um avanço na educação brasileira: 1. Erradicação do analfabetismo; 2. Universilização do atendimento escolar; 3. Superação das desigualdades educacionais; 4. Melhoria da qualidade de ensino; 5. Formação para o trabalho; 6. Promoção da sustentabilidade socioambiental; 7. Promoção humanística, científica e tecnológica do país; 8. Estabelecimento de meta de aplicação de recursos em educação como proporção do Produto Interno Bruto (PIB); 9. Valorização dos profissionais da educação; e 10. Difusão dos princípios da equidade, do respeito à diversidade e gestão democrática da educação.
Nas discussões da comissão especial da Câmara, a meta 20, referente ao financiamento, foi a mais polêmica. A proposta encaminhada pelo Ministério da Educação previa a ampliação progressiva do investimento público em educação até atingir, no mínimo, o patamar de 7% do PIB do país. Graças à pressão da sociedade civil, feita pelo movimento PNE pra valer, capitaneada pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, o patamar aprovado subiu para 10%.
Esse aporte de recursos, se bem aplicado, será fundamental para uma inflexão da educação rumo à conquista da qualidade da educação para todos os brasileiros. O PL nº 8.035/2010 será agora analisado pelo Senado Federal. A sociedade espera que não haja retrocessos e que o PNE seja aprimorado, apontando para um desenvolvimento social e econômico benéfico a todos os brasileiros.
As discussões no Senado poderão transformar o PNE em um prelúdio de uma verdadeira revolução na educação brasileira, pregada repetidamente pelo senador Cristovam Buarque. Um dos princípios dessa revolução será proporcinar um ensino básico %u2014 infantil, fundamental e médio %u2014 de qualidade em todas as escolas brasileiras de nosso país continental.
O principal investimento deverá ser feito na formação de professores para o ensino básico e a valorização tão sonhada desses profissionais da educação, sem a qual não podemos vislumbrar um futuro virtuoso para o Brasil. Todas as escolas do país deverão ter condições adequadas para o acolhimento de estudantes e professores, proporcionando um ambiente apropriado para a educação.
Os conteúdos e processos pedagógicos devem ser revistos, adaptando-se à realidade do século 21. A simetria do ensino, pesquisa e extensão deverá ser conquistada, valorizando-se de forma semelhante esses três pilares do ensino superior. Os cursos de pós-graduação deverão preparar recursos humanos nas várias áreas de conhecimento de acordo com o planejamento de médio e longo prazo do país.
Temos a rara oportunidade de realizar os sonhos dos Pioneiros da Educação Nova e de educadores do porte de Anísio Teixeira, Darcy Ribeiro e Paulo Freire. Temos a chance de recuperar uma dívida histórica de proporcionar uma educação de qualidade para todos e que certamente será o instrumento mais importante para a conquista verdadeira da justiça social no Brasil.
Oxalá possamos celebrar em 2020 a conquista das metas do PNE (2011-2020) e o documento cuja análise está em seu capítulo final, não seja mais um, como muitos, que serviram para alimentar a nossa desesperança. Oxalá possamos testemunhar a tão sonhada revolução na educação brasileira que certamente, como costumava dizer Anísio Teixeira, consolidará a nossa democracia.
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... TEMPO DE COLHER (A Colheita é obrigatória)
Servidores começam a acampar na Esplanada
Grevistas tentam mostrar a sua força |
Correio Braziliense - 16/07/2012 |
Grevistas de 26 categorias do funcionalismo público ocupam a partir de hoje a área dos ministérios para pressionar o governo a conceder reajustes salariais.
Para pressionar o governo por reajustes e pela reversão do corte de ponto, 5 mil servidores acampam na Esplanada a partir de hoje. Líderes sindicais, que representam 26 categorias, prometem grande ato na quarta-feira.
De braços cruzados desde 18 de junho, servidores públicos de 26 categorias iniciam hoje o movimento de ocupação da Esplanada dos Ministérios, num ato que tenta provar ao governo que o corte do ponto ordenado pelo Palácio do Planalto não enfraqueceu a greve geral por reajustes salariais.
Cerca de 5 mil trabalhadores deverão começar a chegar a Brasília nesta segunda-feira, em caravanas de ônibus e vans. Alguns trabalhadores virão em voos bancados pelos sindicatos, que oferecerão também a alimentação dos grevistas.
Como ponto de apoio, a organização pretende montar um grande acampamento que será armado no gramado da Esplanada, mas a expectativa é que os grevistas só fiquem no local durante o dia. Para passar a noite, serão oferecidas acomodações nos sindicatos e em residências, conforme informou a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef).
O momento mais importante da manifestação será uma caminhada na quarta-feira, que tem previsão de início para as 9h. Os grevistas pretendem cruzar o Eixo Monumental, no percurso que sai da Catedral, passa pelo Congresso Nacional e retorna ao Ministério do Planejamento, do outro lado da via. Para controlar o trânsito, que deve ficar bastante prejudicado durante o ato, a Polícia Militar deslocará um efetivo do Batalhão de Trânsito.
A expectativa da Condsef é de que a mobilização sensibilize o governo para o pleito dos servidores. Do outro lado do balcão, porém, o Ministério do Planejamento já sinalizou que não pretende conceder o aumento linear de 22% pedido (Veja arte) pelos grevistas em razão do impacto no orçamento, que chegaria a R$ 92,2 bilhões.
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse ao Correio que o governo está tranquilo com o grande ato dos servidores. "A manifestação é um direito de todos. A Esplanada foi feita para isso. Mas eles precisam entender que não temos condições de dar reajuste a todos. Esse valor de R$ 92 bilhões é incompatível com um quadro de crise. Eles representam 50% da folha de salários dos trabalhadores federais e mais que o dobro que pretendemos gastar com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)", ressaltou.
Outras manifestações devem acontecer ao longo dos cinco dias de ação esta semana, mas ainda não há uma agenda específica para o movimento. "Atos e mobilizações devem ser decididos na hora, no calor do momento", explicou o diretor da Condsef, Sérgio Ronaldo.
Mobilização cara
Para engrossar a mobilização que começa hoje, os sindicatos terão de colocar a mão no bolso. Os gastos estão na casa do milhão. Entre os 5 mil servidores esperados durante os cinco dias de acampamento, grande parte deve ser de Brasília. Dos demais estados, chegarão grandes caravanas de Goiás e Minas Gerais, segundo informou a Condsef. A diretoria da confederação não soube informar, porém, exatamente quantos ônibus virão e de quanto será o gasto total da ação. Considerando que cada servidor custe em torno de R$ 50 por dia, entre alimentação e deslocamento, a conta da mobilização deve ultrapassar o R$ 1 milhão. Questionado sobre o custo, o diretor da Condsef afirmou que esse montante é inviável aos cofres do movimento.
Só de Goiás, cerca de 140 pessoas virão das cidades de Goiânia, Luziânia e Formosa em dois ônibus e duas vans. Segundo estimativas do presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal do Estado de Goiás (Sintsep/GO), Ademar Rodrigues, o gasto com transporte, estadia e alimentação deve ficar entre R$ 40 mil e R$ 45 mil.
Já os 50 servidores de Minas Gerais virão de avião da capital mineira a Brasília. A estimativa do Sindicato dos Trabalhadores Ativos, Aposentados e Pensionistas do Serviço Público Federal no Estado de Minas Gerais (Sindsep/MG) é de que o desembolso total seja de R$ 50 mil. "Será um gasto alto, mas precisamos ficar unidos nessa luta. A opção pelo avião como meio de transporte foi a mais barata, já que o aluguel de um único ônibus, com o combustível, fica por volta de R$ 5 mil", justificou o diretor do sindicato, Arnaldo José Cruz Júnior. Outros 50 manifestantes devem vir em um ônibus de São Paulo.
Novas adesõesTermina hoje o prazo dado pelas agências reguladoras para que o governo apresente uma proposta de restruturação salarial dos servidores dessas entidades, além da criação da carreira de regulação. Caso não atenda às reivindicações, a categoria já avisou que também cruzará os braços. Servidores de unidades de 10 agências reguladoras de todo o país e do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) já avisaram que entrarão em greve caso não sejam atendidos. Nesse caso, só devem funcionar os serviços de urgência, definidos pelo presidente do Sindicato das Agências Reguladoras (Sinagencias), João Maria Medeiros, como "casos que envolvam transfusão de sangue, liberação de órgãos humanos para transplantes e equipamentos de UTI".
O movimento também deve ganhar a adesão dos trabalhadores petroleiros, que exigem da Petrobras uma nova proposta de participação nos lucros da empresa. A estatal já avisou que irá se reunir com os grevistas amanhã, numa tentativa de reverter a ameaça da categoria de parar as atividades no próximo dia 20. Há algumas semanas eles organizam pequenas mobilizações, como o atraso no horário de entrada do expediente. Conforme explicou a Federação Única dos Petroleiros (FUP), uma mudança na proposta da participação nos lucros e resultados (PLR) na reunião de amanhã pode mudar o rumo da greve por tempo indeterminado.
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''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''
SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS
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Investigações da Secretaria de Segurança do Rio já identificaram a atuação de milicianos para se beneficiarem dos seus domínios territoriais na recém-iniciada campanha eleitoral. As ações vão de cobrança de pedágio aos que querem fazer campanha nessas áreas à proibição do ingresso de determinados candidatos. As denúncias sobre a atuação desses grupos criminosos, principalmente na Zona Oeste e na Baixada Fluminense, já começam a chegar ao Tribunal Regional Eleitoral. Para combater a ação das milícias em currais eleitorais, o presidente do TRE-RJ, Luiz Zveiter, criou uma força-tarefa, composta por representantes da Secretaria de Segurança, da Polícia Federal, do Comando Militar do Leste e da Polícia Rodoviária Federal. A primeira reunião do grupo acontece amanhã e, em pauta, estarão as ameaças relatadas por candidatos a prefeito e a vereador. (Págs. 1 e 3)
Em meio a protestos de funcionários, o estado começou a transferir, no fim da noite de sábado, 43 dos 54 pacientes internados no Hospital Central do Instituto de Assistência aos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (Iaserj), no Centro. O prédio que abrigou o Iaserj será demolido para permitir a construção do novo centro de pesquisas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), que fica ao lado. A operação de transferência dos pacientes, que envolveu até policiais do Batalhão de Choque, estendeu-se até a manhã de ontem. (Págs. 1 e 10)
A extrema-direita francesa anunciou que vai processar Madonna. Em show em Paris, a cantora sobrepôs a imagem de Marine Le Pen à de uma suástica. (Págs. 1 e 22)
A cobrança eletrônica de pedágio que deve ser implantada nas rodovias estaduais privatizadas até 2014 levará motoristas a pagar para circular até nas regiões em que estradas são usadas como vias urbanas, informa José Benedito da Silva.
Entre os trechos tarifados estão, por exemplo, aqueles que ligam São Paulo ao aeroporto de Cumbica (rodovia Ayrton Senna) e a São Bernardo (Anchieta). No novo sistema, pórticos nas estradas farão a cobrança ao ler chips instalados nos carros. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
As declarações vieram após o crescimento da economia apresentar, no último trimestre, o pior resultado em três anos. (Págs. 1 e Mundo A10)
Protagonista da primeira crise do PSD, a senadora Kátia Abreu (TO) acusa o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, de autoritarismo na intervenção em Belo Horizonte para que o partido apoie o PT. “Se esse centralismo não for superado, sinto dificuldade em ficar.”
Cortejada pelo PMDB de Michel Temer, a senadora elogia Dilma Rousseff. “Ela tem se mostrado isenta e com práticas de estadista”, diz. “A oposição precisa ser feita naquilo que for correto se opor, e não de forma sistemática, como uma empresa de demolição.” (Págs. 1 e A14)
A presidente Dilma Rousseff estuda tirar um pedaço da Floresta Nacional (Flona) do Jamanxim de até três vezes o tamanho da cidade de São Paulo para resolver a disputa de terras na região. Criada em 2006, a área de 1,3 milhões de hectares é a maior de um conjunto de unidades de conservação no sul do Pará que ajudaria a conter o avanço das motoserras na Amazônia. Ambientalistas veem na proposta o início do desmanche das unidades de conservação, cujo ritmo de criação despencou desde o início do governo Dilma. A Flona do Jamanxim abriga pastagens degradadas, além da produção de café, milho e arroz, onde, por lei, a única atividade econômica deveria ser o uso sustentável de produtos da floresta. (Págs. 1 e Vida A16)
1,3 milhão de hectares, é a área total da reserva Floresta Nacional de Jamanxim, no Sul do Pará, criada em fevereiro de 2006.
Bancos médios
O BC estuda medidas para destravar crédito de bancos pequenos e médios. (Págs. 1 e Economia B6)
Tem arte, mas tem muita ciência - e muita matemática - na elaboração das análises econômicas. E, sim, há boas e más análises, mais ou menos competentes. (Págs. 1 e Economia B2)
Com o devido respeito, sra.presidente, se o PIB não cresce, ou decresce, fica difícil para a Nação fazer mais por suas crianças, adolescentes, adultos e idosos. (Págs. 1 e Economia B2)
O trabalho competente e sério realizado por uma instituição cuja missão não é tocar canteiros de obras. (Págs. 1 e A3)
O “Refis da Crise” teve a adesão de 561.915 contribuintes, com 387.550 pessoas jurídicas e 174.365 pessoas físicas. Como se tornou praxe, a maioria dos interessados deixou de pagar os débitos e hoje um pouco mais de 200 mil permanecem no programa. A Receita prepara uma nova rodada de exclusão. (Págs. 1 e A5)
O segundo semestre pode ser melhor. A Pimco, uma das maiores gestoras de ativos do mundo, estima a emissão de US$ 150 bilhões em papéis de países emergentes. Do total latino-americano, espera-se que 50% venham para o Brasil. (Págs. 1 e C1)
Na quarta-feira, Waldec Nogueira, diretor da Petra, viveu uma situação kafkiana. Ele fugiu do país após ter conhecimento de que poderia ser preso, mesmo sem saber do que estava sendo acusado. “Eu comecei a receber telefonemas estranhos, de pessoas do governo querendo saber onde eu estaria nos próximos dias e o que iria fazer”, contou. (Págs. 1 e A8)
Os bancos estrangeiros já trabalharam com folga bem maior. Em dezembro de 2008, por exemplo, a diferença era de cerca de 51%. Alvir Hoffmann, ex-diretor de fiscalização do Banco Central, acha que a explicação mais plausível é a crise mundial. Bancos estrangeiros passaram a fazer menos provisões não obrigatórias para enviar mais lucros a suas matrizes. (Págs. 1 e C11)
O processo está carregado de pesadas acusações de lado a lado. A Monsanto, que desenvolveu a tecnologia, acusa a rival de infringir a patente que protege a soja RR e pede uma indenização estimada em mais de US$ 1 bilhão. A DuPont questiona a validade da patente e acusa a concorrente de enganar o Escritório de Patentes e Marcas dos EUA durante o processo de registro. (Págs. 1 e B12)
Ex-advogado da campanha que levou Lula à Presidência, Toffoli sente-se “absolutamente isento para julgar”. “Vai ser minha decisão, minha consciência”, diz. Ele chegou ao STF sem tese de pós-graduação ou uma grande obra acadêmica e com duas reprovações em concursos para juiz de primeira instância. Tem se mostrado um ministro mais apegado à letra da lei, sem se afastar da jurisprudência do Tribunal. É o chamado juiz legalista, relativamente previsível, segundo advogados que atuam na Corte. (Págs. 1 e A12)
Questionar o Legislativo e a Suprema Corte paraguaia é um passo novo para a diplomacia brasileira. (Págs. 1 e A2)
Luiz Carlos Mendonça de Barros
Quando o pesadelo que vivemos hoje passar, os analistas e os investidores vão acordar para um mundo diferente. (Págs. 1 e A11)