PENSAR "GRANDE":

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[NÃO TEMOS A PRESUNÇÃO DE FAZER DESTE BLOGUE O TEU ''BLOGUE DE CABECEIRA'' MAS, O DE APENAS TE SUGERIR UM ''PENSAR GRANDE''].
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“Pode-se enganar a todos por algum tempo; Pode-se enganar alguns por todo o tempo; Mas não se pode enganar a todos todo o tempo...” (Abraham Lincoln).=>> A MÁSCARA CAIU DIA 18/06/2012 COM A ALIANÇA POLÍTICA ENTRE O PT E O PP.

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''Os Economistas e os artistas não morrem..." (NHMedeiros).

"O Economista não pode saber tudo. Mas também não pode excluir nada" (J.K.Galbraith, 1987).

"Ranking'' dos políticos brasileiros: www.politicos.org.br

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# 38 RÉUS DO MENSALÃO. Veja nomes nos ''links'' abaixo:
1Radio 1455824919 nhm...

valor ...ria...nine

folha gmail df1lkrha

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segunda-feira, julho 16, 2012

''DINDA, DIM-DIM, PLIM-PLIM'' **

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(**) "Casa das prima". Título de música (João Marcio e Fabiano).
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... COMENDO PELAS BEIRADAS



Lula e Paes multados

Autor(es): Juliana Braga
Correio Braziliense - 16/07/2012
 

O ex-presidente e o prefeito do Rio são punidos em R$ 5 mil, cada um, por campanha antecipada. Eles afirmam que declarações foram tiradas de contexto
O prefeito do Rio de Janeiro e candidato à reeleição Eduardo Paes (PMDB) e o ex-presidente Lula da Silva foram multados em R$ 5 mil, cada um, por campanha eleitoral antecipada. Lula pediu votos para Paes durante a inauguração de um corredor exclusivo para ônibus no bairro de Santa Cruz. O prefeito recebeu ainda outra multa, de R$ 10 mil, por colocar faixas em agradecimento a ele mesmo por obras realizadas.
A declaração foi feita no último dia 6 de junho, período em que Paes era ainda pré-candidato. "Em 2008, eu era presidente da República, o Sérgio Cabral chegou com um cidadão que eu pouco conhecia pedindo para apoiá-lo. Eu confesso, por não conhecer, tinha dúvida, mas fui convencido pelo Sérgio Cabral que eu deveria apostar na figura. Hoje posso dizer para vocês que valeu a pena pedir votos para o Eduardo Paes. Farei isso outra vez agora em 2012, com muito mais convicção", disse Lula.
O processo foi aberto a pedido do PSDB, que questionou o discurso e a participação de Lula na inauguração. A juíza da 192ª Zona Eleitoral do Rio de Janeiro, Ana Paula Pontes Cardoso, entendeu que Lula pede abertamente votos a Paes, no período em que ainda não é permitido pela legislação eleitoral. "Suas declarações representam inequívoca propaganda eleitoral veiculada antes do prazo permitido pela legislação", sustentou a juíza em seu parecer. "Não só foi noticiada a candidatura do primeiro, como foi declarada a intenção de voto do segundo, sendo expressa a propaganda realizada", completa.
Na defesa apresentada por Paes, ele alega que as declarações foram tiradas de contexto e que as provas resumem-se a uma matéria jornalística, "elaborada com base em ilações e interpretações subjetivas". Lula afirma ter aceito o convite porque as obras contaram com apoio do governo federal e também sustenta que as declarações foram tiradas de contexto. Ainda cabe recurso à decisão.
O segundo processo refere-se à publicação de faixas agradecendo Eduardo Paes por obras realizadas por ele nos bairros de Inhoaiba e Campo Grande. O prefeito alegou não saber da veiculação das faixas.
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''... VIVA O NOVO REI''



Kassab retira nome de militar de viaduto

Autor(es): Caio do Valle
O Estado de S. Paulo - 16/07/2012

O tributo a Tavares de Souza foi feito em 1981, destacando a "efetiva participação do general no movimento revolucionário de 1964"

SÃO PAULO - Julho de 1981. O prefeito Reynaldo de Barros publica um decreto batizando uma ponte sobre o Rio Tietê em homenagem a um figurão da ditadura militar. Passam-se 31 anos e 11 administrações municipais, intercaladas por uma troca de regime de governo. Julho de 2012. O prefeito Gilberto Kassab (PSD) promulga uma lei que tira da ponte o nome dado pelo antecessor. Com a canetada, divulgada no sábado, faz o general Milton Tavares de Souza perder mais um logradouro que recebia o seu nome: o viaduto entre a Penha, na zona leste, e a Vila Maria, na norte.

A estrutura, agora, se chama Domingos Franciulli Netto, em memória de um ministro do Superior Tribunal de Justiça morto em 2005. No ano passado, Kassab orientou a base aliada a aprovar o projeto na Câmara Municipal. Ele vinha sendo pressionado por antigos presos políticos e pelo PCdoB a realizar a mudança, proposta pelo ex-prefeito e hoje candidato ao cargo José Serra (PSDB).
O engenheiro Ivo Herzog, filho do jornalista Vladimir Herzog (1937-1975), encontrado enforcado nos porões da ditadura, é contra a alteração. "Não devemos apagar os nomes ruins, dos que foram vilões. Essas pessoas tiveram um papel, por pior que tenham sido. E devemos conhecê-lo, até para que não volte a acontecer." Ele defende também que opositores daquele regime virem logradouros, como o jornalista Perseu Abramo (1929-1996).
"Extremas dúvidas"
Não é uma ação sem importância nomear um endereço. Por isso, só figuras de projeção histórica e social devem inspirar homenagens. É o que diz a historiadora Maria Aparecida de Aquino, professora da Universidade de São Paulo (USP). "Esse general é uma figura sobre a qual pairam extremas dúvidas. Na época, quando a ditadura perdia força, parte da sociedade questionava se o viaduto devia receber o nome, pela relevância e os aspectos da sua contribuição."
Crítico feroz do comunismo, perseguidor de guerrilheiros no Araguaia e suposto mentor de sessões de tortura, "Miltinho", como era chamado, esteve no rol dos mais linha-dura dos anos de chumbo. Nascido em Niterói (RJ), estudou no Colégio Militar. Cinco anos após o golpe de 1964, virou general. Ao morrer de ataque cardíaco em junho de 1981, aos 64 anos, comandava o 2.º Exército.
Tavares de Souza também foi homenageado como nome de rodovia. Porém, em 2010, a SP-332, na região de Campinas, deixou de ser assim denominada, passando a se chamar Professor Zeferino Vaz. Mas nem tudo está perdido para o militar. Uma praça na Vila Maria ainda conserva o seu nome. Só resta saber até quando.

VERDE OLIVA



O bom exemplo do Exército

O Estado de S. Paulo - 16/07/2012
 

No momento em que notícias sobre superfaturamento e atraso em obras públicas se tornam corriqueiras, é animador saber que algumas dessas obras estão sendo entregues antes do prazo previsto e a custos inferiores aos originalmente orçados. Não se trata de milagre. É apenas o resultado do trabalho competente e sério realizado por uma instituição cuja missão precípua não é tocar canteiros de obras, mas que nos últimos anos tem assumido maiores responsabilidades na elaboração e execução de projetos de infraestrutura em todo o País: o Exército.
O Departamento de Engenharia e Construção (DEC) do Exército, como mostra o jornal Valor (12/7), está tocando 34 obras em vários Estados, 25 delas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e elabora, a pedido da Infraero, projetos de engenharia destinados a acelerar a expansão dos aeroportos de Porto Alegre, Vitória e Goiânia. Nessa área, o Exército já trabalha na administração dos serviços de terraplenagem da ampliação do aeroporto de Guarulhos e na construção da pista do aeroporto de Amarante, no Rio Grande do Norte.
É principalmente o desempenho do Exército nas obras do aeroporto de Cumbica que tem animado a Infraero a ampliar a parceria com os militares numa área que se tem transformado numa das maiores dores de cabeça do governo no que diz respeito ao cumprimento dos prazos das obras da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016. A terraplenagem do Terminal 3 de Cumbica, cuja previsão inicial de entrega era para dezembro de 2013, será concluída em setembro próximo, com antecipação de 15 meses. Além disso, o custo original da obra, orçado em R$ 417 milhões, deverá ser reduzido - e não é apenas porque a União paga os soldos militares - em cerca de R$ 130 milhões, o que equivale a 25%. É exatamente o contrário do que tem sido noticiado a respeito da verdadeira lambança que a principal empreiteira do PAC, a Delta, tem promovido nas obras bilionárias sob sua responsabilidade em todo o País.
É claro que tocar obras públicas não é a missão precípua das Forças Armadas, que existem para zelar pela defesa nacional. E o Exército, cuja "intervenção" no mercado é malvista pelas empreiteiras de obras públicas, sabe muito bem que essa não é sua verdadeira vocação. O general Joaquim Maia Brandão, chefe do Departamento de Engenharia e Construção, garante, segundo o Valor, que não há planos de ampliar a estrutura da unidade sob seu comando, apesar do aumento da demanda ocorrido nos últimos anos, inclusive no que diz respeito ao planejamento e construção de novas estradas e manutenção das existentes, responsabilidade do mal afamado Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Nessa área o Exército tem 19 contratos firmados. E cumpre outros tantos nos setores portuário e de navegação fluvial.
O Exército está hoje envolvido em 34 projetos de construção, no valor de R$ 3 bilhões em obras, dos quais R$ 2,4 bilhões são do PAC. Intervenção indevida no mercado? Desvio de funções? O general Brandão responde: "O que temos é uma missão para cumprir, que é a preparação de nossas tropas para a guerra. Se não temos guerra, temos a obrigação de manter nosso contingente em atividades que, se necessário, (a tropa) irá desempenhar em situação de emergência". Não é, portanto, a lógica do mercado, mas a necessidade de manter seu contingente ativo e preparado que motiva o Departamento de Engenharia e Construção.
A situação de emergência a que se refere o general seria, obviamente, um eventual conflito militar. Mas não resta dúvida de que o DEC está atendendo também a uma importante e extremamente lamentável emergência ao cumprir com competência, seriedade e economia de recursos públicos uma tarefa fundamental para o desenvolvimento do País que a iniciativa privada tem sido frequentemente incapaz de executar com a mesma eficiência e probidade, devido à crescente promiscuidade entre negócios públicos e privados. É de imaginar que seja difícil trabalhar com orçamentos enxutos quando a regra do jogo é pagar propinas que satisfaçam a crescente voracidade de homens públicos tão desonestos quanto quem lhes molha a mão.
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PNE - PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO



Plano Nacional de Educação: ficção ou realidade?

Autor(es): Isaac Roitman
Correio Braziliense - 16/07/2012
 

Essa pergunta só poderá ser respondida em 2020. O PNE 2011-2020 já começará atrasado. Está em tramitação no Congresso Nacional desde dezembro de 2010 e deverá ser aprovado no segundo semestre de 2012. O primeiro PNE (2001-2010), que estabeleceu 295 metas, pode ser considerado um fracasso. Segundo o professor Carlos Roberto Jamil Cury, um dos principais motivos para que boa parte das metas não fosse cumprida foi a falta de previsão orçamentária no próprio PNE para sustentar as ações previstas.
O excesso de metas e a ausência de mecanismos de acompanhamento e avaliação permanente contribuíram para os poucos avanços da educação brasileira na primeira década do século 21. O plano atual, ao contrário do primeiro, tem 20 metas, que cobrem todos os níveis de ensino, desde o ensino infantil até a pós-graduação, o que certamente facilitará o acompanhamento e avaliação de sua implementação.
As 10 diretrizes apontam para um avanço na educação brasileira: 1. Erradicação do analfabetismo; 2. Universilização do atendimento escolar; 3. Superação das desigualdades educacionais; 4. Melhoria da qualidade de ensino; 5. Formação para o trabalho; 6. Promoção da sustentabilidade socioambiental; 7. Promoção humanística, científica e tecnológica do país; 8. Estabelecimento de meta de aplicação de recursos em educação como proporção do Produto Interno Bruto (PIB); 9. Valorização dos profissionais da educação; e 10. Difusão dos princípios da equidade, do respeito à diversidade e gestão democrática da educação.
Nas discussões da comissão especial da Câmara, a meta 20, referente ao financiamento, foi a mais polêmica. A proposta encaminhada pelo Ministério da Educação previa a ampliação progressiva do investimento público em educação até atingir, no mínimo, o patamar de 7% do PIB do país. Graças à pressão da sociedade civil, feita pelo movimento PNE pra valer, capitaneada pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação, o patamar aprovado subiu para 10%.
Esse aporte de recursos, se bem aplicado, será fundamental para uma inflexão da educação rumo à conquista da qualidade da educação para todos os brasileiros. O PL nº 8.035/2010 será agora analisado pelo Senado Federal. A sociedade espera que não haja retrocessos e que o PNE seja aprimorado, apontando para um desenvolvimento social e econômico benéfico a todos os brasileiros.
As discussões no Senado poderão transformar o PNE em um prelúdio de uma verdadeira revolução na educação brasileira, pregada repetidamente pelo senador Cristovam Buarque. Um dos princípios dessa revolução será proporcinar um ensino básico %u2014 infantil, fundamental e médio %u2014 de qualidade em todas as escolas brasileiras de nosso país continental.
O principal investimento deverá ser feito na formação de professores para o ensino básico e a valorização tão sonhada desses profissionais da educação, sem a qual não podemos vislumbrar um futuro virtuoso para o Brasil. Todas as escolas do país deverão ter condições adequadas para o acolhimento de estudantes e professores, proporcionando um ambiente apropriado para a educação.
Os conteúdos e processos pedagógicos devem ser revistos, adaptando-se à realidade do século 21. A simetria do ensino, pesquisa e extensão deverá ser conquistada, valorizando-se de forma semelhante esses três pilares do ensino superior. Os cursos de pós-graduação deverão preparar recursos humanos nas várias áreas de conhecimento de acordo com o planejamento de médio e longo prazo do país.
Temos a rara oportunidade de realizar os sonhos dos Pioneiros da Educação Nova e de educadores do porte de Anísio Teixeira, Darcy Ribeiro e Paulo Freire. Temos a chance de recuperar uma dívida histórica de proporcionar uma educação de qualidade para todos e que certamente será o instrumento mais importante para a conquista verdadeira da justiça social no Brasil.
Oxalá possamos celebrar em 2020 a conquista das metas do PNE (2011-2020) e o documento cuja análise está em seu capítulo final, não seja mais um, como muitos, que serviram para alimentar a nossa desesperança. Oxalá possamos testemunhar a tão sonhada revolução na educação brasileira que certamente, como costumava dizer Anísio Teixeira, consolidará a nossa democracia.

... TEMPO DE COLHER (A Colheita é obrigatória)



Servidores começam a acampar na Esplanada

Grevistas tentam mostrar a sua força
Correio Braziliense - 16/07/2012
 

Grevistas de 26 categorias do funcionalismo público ocupam a partir de hoje a área dos ministérios para pressionar o governo a conceder reajustes salariais.

Para pressionar o governo por reajustes e pela reversão do corte de ponto, 5 mil servidores acampam na Esplanada a partir de hoje. Líderes sindicais, que representam 26 categorias, prometem grande ato na quarta-feira.
De braços cruzados desde 18 de junho, servidores públicos de 26 categorias iniciam hoje o movimento de ocupação da Esplanada dos Ministérios, num ato que tenta provar ao governo que o corte do ponto ordenado pelo Palácio do Planalto não enfraqueceu a greve geral por reajustes salariais.
Cerca de 5 mil trabalhadores deverão começar a chegar a Brasília nesta segunda-feira, em caravanas de ônibus e vans. Alguns trabalhadores virão em voos bancados pelos sindicatos, que oferecerão também a alimentação dos grevistas.
Como ponto de apoio, a organização pretende montar um grande acampamento que será armado no gramado da Esplanada, mas a expectativa é que os grevistas só fiquem no local durante o dia. Para passar a noite, serão oferecidas acomodações nos sindicatos e em residências, conforme informou a Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef).
O momento mais importante da manifestação será uma caminhada na quarta-feira, que tem previsão de início para as 9h. Os grevistas pretendem cruzar o Eixo Monumental, no percurso que sai da Catedral, passa pelo Congresso Nacional e retorna ao Ministério do Planejamento, do outro lado da via. Para controlar o trânsito, que deve ficar bastante prejudicado durante o ato, a Polícia Militar deslocará um efetivo do Batalhão de Trânsito.
A expectativa da Condsef é de que a mobilização sensibilize o governo para o pleito dos servidores. Do outro lado do balcão, porém, o Ministério do Planejamento já sinalizou que não pretende conceder o aumento linear de 22% pedido (Veja arte) pelos grevistas em razão do impacto no orçamento, que chegaria a R$ 92,2 bilhões.
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, disse ao Correio que o governo está tranquilo com o grande ato dos servidores. "A manifestação é um direito de todos. A Esplanada foi feita para isso. Mas eles precisam entender que não temos condições de dar reajuste a todos. Esse valor de R$ 92 bilhões é incompatível com um quadro de crise. Eles representam 50% da folha de salários dos trabalhadores federais e mais que o dobro que pretendemos gastar com o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento)", ressaltou.
Outras manifestações devem acontecer ao longo dos cinco dias de ação esta semana, mas ainda não há uma agenda específica para o movimento. "Atos e mobilizações devem ser decididos na hora, no calor do momento", explicou o diretor da Condsef, Sérgio Ronaldo.
Mobilização cara
Para engrossar a mobilização que começa hoje, os sindicatos terão de colocar a mão no bolso. Os gastos estão na casa do milhão. Entre os 5 mil servidores esperados durante os cinco dias de acampamento, grande parte deve ser de Brasília. Dos demais estados, chegarão grandes caravanas de Goiás e Minas Gerais, segundo informou a Condsef. A diretoria da confederação não soube informar, porém, exatamente quantos ônibus virão e de quanto será o gasto total da ação. Considerando que cada servidor custe em torno de R$ 50 por dia, entre alimentação e deslocamento, a conta da mobilização deve ultrapassar o R$ 1 milhão. Questionado sobre o custo, o diretor da Condsef afirmou que esse montante é inviável aos cofres do movimento.
Só de Goiás, cerca de 140 pessoas virão das cidades de Goiânia, Luziânia e Formosa em dois ônibus e duas vans. Segundo estimativas do presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Federal do Estado de Goiás (Sintsep/GO), Ademar Rodrigues, o gasto com transporte, estadia e alimentação deve ficar entre R$ 40 mil e R$ 45 mil.
Já os 50 servidores de Minas Gerais virão de avião da capital mineira a Brasília. A estimativa do Sindicato dos Trabalhadores Ativos, Aposentados e Pensionistas do Serviço Público Federal no Estado de Minas Gerais (Sindsep/MG) é de que o desembolso total seja de R$ 50 mil. "Será um gasto alto, mas precisamos ficar unidos nessa luta. A opção pelo avião como meio de transporte foi a mais barata, já que o aluguel de um único ônibus, com o combustível, fica por volta de R$ 5 mil", justificou o diretor do sindicato, Arnaldo José Cruz Júnior. Outros 50 manifestantes devem vir em um ônibus de São Paulo.
Novas adesõesTermina hoje o prazo dado pelas agências reguladoras para que o governo apresente uma proposta de restruturação salarial dos servidores dessas entidades, além da criação da carreira de regulação. Caso não atenda às reivindicações, a categoria já avisou que também cruzará os braços. Servidores de unidades de 10 agências reguladoras de todo o país e do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) já avisaram que entrarão em greve caso não sejam atendidos. Nesse caso, só devem funcionar os serviços de urgência, definidos pelo presidente do Sindicato das Agências Reguladoras (Sinagencias), João Maria Medeiros, como "casos que envolvam transfusão de sangue, liberação de órgãos humanos para transplantes e equipamentos de UTI".
O movimento também deve ganhar a adesão dos trabalhadores petroleiros, que exigem da Petrobras uma nova proposta de participação nos lucros da empresa. A estatal já avisou que irá se reunir com os grevistas amanhã, numa tentativa de reverter a ameaça da categoria de parar as atividades no próximo dia 20. Há algumas semanas eles organizam pequenas mobilizações, como o atraso no horário de entrada do expediente. Conforme explicou a Federação Única dos Petroleiros (FUP), uma mudança na proposta da participação nos lucros e resultados (PLR) na reunião de amanhã pode mudar o rumo da greve por tempo indeterminado.

''QUEM LÊ TANTA NOTÍCIA?''


SINOPSES - RESUMO DOS JORNAIS


16 de julho de 2012
O Globo

Manchete: Eleições 2012 - Milícias ainda controlam redutos eleitorais no Rio
TRE cria força-tarefa, com polícias e Exército, para combater quadrilhas na campanha

Investigações da Secretaria de Segurança do Rio já identificaram a atuação de milicianos para se beneficiarem dos seus domínios territoriais na recém-iniciada campanha eleitoral. As ações vão de cobrança de pedágio aos que querem fazer campanha nessas áreas à proibição do ingresso de determinados candidatos. As denúncias sobre a atuação desses grupos criminosos, principalmente na Zona Oeste e na Baixada Fluminense, já começam a chegar ao Tribunal Regional Eleitoral. Para combater a ação das milícias em currais eleitorais, o presidente do TRE-RJ, Luiz Zveiter, criou uma força-tarefa, composta por representantes da Secretaria de Segurança, da Polícia Federal, do Comando Militar do Leste e da Polícia Rodoviária Federal. A primeira reunião do grupo acontece amanhã e, em pauta, estarão as ameaças relatadas por candidatos a prefeito e a vereador. (Págs. 1 e 3)
UE caçará sonegadores, que devem € 2 trilhões
Depois de aumentar impostos e cortar gastos e salários, a Europa, em crise, sai à caça de fraudadores e de fortunas escondidas do Fisco. A Comissão Europeia estima que € 2 trilhões escapam todos os anos dos cofres dos governos, por meio de evasão de impostos. A comissão, braço executivo da União Europeia, vai apresentar até o fim deste ano um plano de ação com medidas para combater a sonegação fiscal. (Págs. 1 e 15)
TCU: indício de sobrepreço em Jogos Militares
O Tribunal de Contas da União (TCU) detectou indícios de superfaturamento de R$ 2,6 milhões num contrato da organização dos Jogos Mundiais Militares para aluguel de mobiliário destinado às três vilas olímpicas. O evento, que ficou sob responsabilidade do Ministério da Defesa, foi realizado no Rio, de 16 a 24 de julho do ano passado. O TCU convocará os responsáveis para apresentarem defesa ou devolverem o que foi pago a mais. (Págs. 1 e 9)
Iaserj é desativado em meio a protestos
Policiais do Batalhão de Choque garantem transferência de pacientes do hospital

Em meio a protestos de funcionários, o estado começou a transferir, no fim da noite de sábado, 43 dos 54 pacientes internados no Hospital Central do Instituto de Assistência aos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (Iaserj), no Centro. O prédio que abrigou o Iaserj será demolido para permitir a construção do novo centro de pesquisas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), que fica ao lado. A operação de transferência dos pacientes, que envolveu até policiais do Batalhão de Choque, estendeu-se até a manhã de ontem. (Págs. 1 e 10)
Conflito sírio é declarado guerra civil
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha declarou ontem que o conflito na Síria é uma guerra civil, no mesmo dia em que pelo menos 50 pessoas foram mortas em todo o país e uma dura ofensiva de tropas do governo combateu rebeldes em Damasco. O presidente Bashar al-Assad chamou os observadores das Nações Unidas de “levianos” e negou as acusações de massacre em al-Taremseh, onde mais de 200 teriam morrido na última quinta. (Págs 1 e 21)
Criminoso nazista achado em Budapeste
Considerado o criminoso nazista mais procurado do mundo, Laszlo Csatary, de 97 anos, foi localizado na Hungria, segundo o Centro Simon Wiesenthal, em Israel. Ele é acusado de cumplicidade na morte de 15.700 judeus na Segunda Guerra Mundial.

A extrema-direita francesa anunciou que vai processar Madonna. Em show em Paris, a cantora sobrepôs a imagem de Marine Le Pen à de uma suástica. (Págs. 1 e 22)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Pedágio será cobrado em qualquer distância em SP
Sistema com chip em rodovias estaduais forçará usuário a pagar até em trecho urbano

A cobrança eletrônica de pedágio que deve ser implantada nas rodovias estaduais privatizadas até 2014 levará motoristas a pagar para circular até nas regiões em que estradas são usadas como vias urbanas, informa José Benedito da Silva.
Entre os trechos tarifados estão, por exemplo, aqueles que ligam São Paulo ao aeroporto de Cumbica (rodovia Ayrton Senna) e a São Bernardo (Anchieta). No novo sistema, pórticos nas estradas farão a cobrança ao ler chips instalados nos carros. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
Premiê chinês corta tributos para atrair investimentos
A China vai reduzir em até 50% os impostos sobre lucros de empresas estrangeiras, para incentivar o investimento direto no país. O premiê Wen Jiabao afirmou que a recuperação da segunda maior economia do mundo ainda não é estável.

As declarações vieram após o crescimento da economia apresentar, no último trimestre, o pior resultado em três anos. (Págs. 1 e Mundo A10)
Conflito piora e Cruz Vermelha decreta guerra civil na Síria
O Comitê Internacional da Cruz Vermelha declarou ontem estado de guerra civil na Síria. A definição coloca civis e não envolvidos no conflito sob proteção de leis internacionais. A decisão da Cruz Vermelha é um marco nos 17 meses da revolta síria, em que protestos pacíficos deram lugar a crescente conflito armado. A ONU estima que mais de 10 mil pessoas já morreram no país. (Págs. 1 e Mundo A11)
CPI vai indiciar governador de Goiás, diz relator
O relator da CPI do Cachoeira, Odair Cunha (PT-MG), disse a membros da comissão que vai indiciar o governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), no relatório que deverá entregar no fim de agosto. O documento apontará relações entre o governador e o consórcio Cachoeira-Delta. (Págs. 1 e Painel A4)
Contrato cifrado de convênio faz Justiça ressarcir despesa integral (Págs. 1 e Cotidiano C4)

Entrevista da 2ª: Kátia Abreu
Senadora ameaça deixar o PSD e já elogia Dilma

Protagonista da primeira crise do PSD, a senadora Kátia Abreu (TO) acusa o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, de autoritarismo na intervenção em Belo Horizonte para que o partido apoie o PT. “Se esse centralismo não for superado, sinto dificuldade em ficar.”
Cortejada pelo PMDB de Michel Temer, a senadora elogia Dilma Rousseff. “Ela tem se mostrado isenta e com práticas de estadista”, diz. “A oposição precisa ser feita naquilo que for correto se opor, e não de forma sistemática, como uma empresa de demolição.” (Págs. 1 e A14)
Editoriais
Leia “Indústria x estagnação”, sobre a necessidade de reduzir a carga tributária, e “Obstáculos aéreos”, acerca de pouso no aeroporto de Congonhas. (Págs. 1 e Opinião A2)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Governo quer reduzir área de floresta conservada
A presidente Dilma pode tirar 1/3 da Flona do Jamanxim para resolver disputa de terras no Pará

A presidente Dilma Rousseff estuda tirar um pedaço da Floresta Nacional (Flona) do Jamanxim de até três vezes o tamanho da cidade de São Paulo para resolver a disputa de terras na região. Criada em 2006, a área de 1,3 milhões de hectares é a maior de um conjunto de unidades de conservação no sul do Pará que ajudaria a conter o avanço das motoserras na Amazônia. Ambientalistas veem na proposta o início do desmanche das unidades de conservação, cujo ritmo de criação despencou desde o início do governo Dilma. A Flona do Jamanxim abriga pastagens degradadas, além da produção de café, milho e arroz, onde, por lei, a única atividade econômica deveria ser o uso sustentável de produtos da floresta. (Págs. 1 e Vida A16)

1,3 milhão de hectares, é a área total da reserva Floresta Nacional de Jamanxim, no Sul do Pará, criada em fevereiro de 2006.
Não foi desta vez
Falta de quórum adia votação do pioneiro Marco Civil da Internet. (Págs. 1 e Link)
Cartão de crédito lidera calote dos brasileiros
No mês passado, 31% dos inadimplentes indicaram o cartão de crédito como o principal responsável por seis problemas financeiros, revela pesquisa de srviço de proteção ao crédito. O número é crescente. Em março, o índice era de 29% e, há seis meses, de 23%. As lojas não estão preocupadas porque a inadimplência está com os bancos e administradoras, segundo Emílio Alfieri, da Associação Comercial. Flávia Araujo se complicou com sua festa de casamento. "Peguei o marido, mas fui parar na lista de devedores". (Págs. 1 e Economia B1 e B3)

Bancos médios

O BC estuda medidas para destravar crédito de bancos pequenos e médios. (Págs. 1 e Economia B6)
PSB é o partido que mais cresce em número de candidaturas
O PSB foi o partido que mais cresceu em número de candidatos a prefeito desde as últimas eleições municipais, segundo o EstadãoDados. Este ano, vai disputar uma em cada cinco prefeituras do País, 14% a mais que em 2008. No total , são 1.044 candidatos do partido socialista. O PT também cresceu. São 8% a mais do que em 2008, ultrapassando o PSDB em números absolutos. Mesmo com queda de 16%, o PMDB mantém o maior número de candidatos. O pior desempenho é do DEM, que perdeu 42% das candidaturas. O PSD estreia com mais de mil candidaturas. (Págs 1 e Nacional 4)
Roger Agnelli volta à cena, dono de sua própria holding
Mais informal, mas não menos ambicioso, Agnelli fala de sua vida e dos negócios, desde a saída da Vale, há um ano. Conta os planos para investir em mineração, portos e em combustível para aviões. (Págs. 1 e Negócios)
Rebeldes atacam Damasco após dias de violência
Rebeldes sírios atacaram Damasco, reduto leal ao ditador Bashar Assad, e intensificaram os conflitos. O fim de semana deixou 140 mortos pelo país. (Págs. 1 e Internacional A10)
Carlos A. Sardenberg
Não é adivinhação

Tem arte, mas tem muita ciência - e muita matemática - na elaboração das análises econômicas. E, sim, há boas e más análises, mais ou menos competentes. (Págs. 1 e Economia B2)
Marco Antônio Rocha
O futuro das crianças à espera

Com o devido respeito, sra.presidente, se o PIB não cresce, ou decresce, fica difícil para a Nação fazer mais por suas crianças, adolescentes, adultos e idosos. (Págs. 1 e Economia B2)
Notas & Informações
O bom exemplo do Exército

O trabalho competente e sério realizado por uma instituição cuja missão não é tocar canteiros de obras. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: R$ 1 trilhão só para pagar aposentados
A lei que vai fechar o ralo do pagamento das aposentadorias aos servidores públicos deve começar a valer no fim do ano, mas os efeitos serão demorados. Enquanto isso, o governo calcula que o volume de gastos com os benefícios chegará à casa dos 13 dígitos em 30 anos. (Págs. 1 e 8)
Servidores começam a acampar na Esplanada
Grevistas de 26 categorias do funcionalismo público ocupam a partir de hoje a área dos ministérios para pressionar o governo a conceder reajustes salariais. (Págs. 1 e 7)
Crise: China dá sinal de alerta
O anúncio pessimista do primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, de que a recuperação econômica de seu país “não é estável” deve causar forte impacto na economia brasileira. (Págs. 1 e 9)
Governador busca parceiros no Oriente (Págs. 1 e 18)

Ditadura: “Estou atônita”, diz jornalista
Correspondente do New York Times nos anos de chumbo, Marvine Howe disse ao Correio que não fazia ideia de que o regime militar brasileiro a considerava inimiga do Estado. (Págs. 1 e 4)
Intensos combates nas ruas de Damasco
Depois de 16 meses de conflito entre rebeldes armados e tropas do governo, os enfrentamentos avançaram sobre a capital da Síria, até então considerada segura. Observadores relatam os mais violentos choques desde o início da revolta. (Págs. 1 e 13)

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Valor Econômico

Manchete: Senadores procuram reabrir ‘Refis da Crise’
A desaceleração da economia abriu a oportunidade para que parlamentares pegassem carona na Medida Provisória nº 574 e tentem reabrir o “Refis da Crise”, um programa de parcelamento de dívidas de impostos federais. Desta vez, o prazo de pagamento, de 30 anos, é ainda mais atrativo: chega ao dobro do previsto pelo Refis original de 2009. Se o passado serve de norte, é grande a chance de aprovação de mais um programa desse tipo pelo Congresso — é isso que tem ocorrido rigorosamente a cada três anos.

O “Refis da Crise” teve a adesão de 561.915 contribuintes, com 387.550 pessoas jurídicas e 174.365 pessoas físicas. Como se tornou praxe, a maioria dos interessados deixou de pagar os débitos e hoje um pouco mais de 200 mil permanecem no programa. A Receita prepara uma nova rodada de exclusão. (Págs. 1 e A5)
Retração faz Braskem adiar novos projetos
A contração econômica global atingiu em cheio o setor petroquímico e afetou os planos de expansão da Braskem. Três empreendimentos, com investimentos de R$ 1 bilhão, deverão ser adiados, na expectativa de um cenário melhor em 2013. Nessa situação estão dois projetos de resinas verdes: a construção da primeira fábrica de polipropileno à base de etanol e uma unidade de polietileno com a mesma matéria- prima renovável. Além delas, a companhia estudava erguer uma planta de polipropileno convencional (à base de nafta) na Bahia. A prioridade agora será o aumento da capacidade das unidades em operação e a modernização do parque petroquímico, diz Carlos Fadigas, presidente da Braskem. (Págs. 1 e B7)
Captações externas caem 27% até junho
As captações externas brasileiras atingiram US$ 30,6 bilhões no segundo semestre, uma queda de 27% sobre igual período de 2011. A maior parte delas foi realizada no primeiro trimestre e só US$ 6,5 bilhões no segundo. O problema não foi apenas de falta de oportunidades. As empresas estão cautelosas e sem grande necessidade de recursos, já que não estão investindo.

O segundo semestre pode ser melhor. A Pimco, uma das maiores gestoras de ativos do mundo, estima a emissão de US$ 150 bilhões em papéis de países emergentes. Do total latino-americano, espera-se que 50% venham para o Brasil. (Págs. 1 e C1)
Fotolegenda: A caminho do mar
Com pedidos de R$ 536 milhões, o estaleiro STX Promar contrata em setembro 500 do total de 1,5 mil empregados para a produção de 8 navios gaseiros, diz Waldemiro Arantes Filho. (Págs. 1 e B8)
Piora o clima para empresas brasileiras na Bolívia
No momento em que as relações entre Brasil e Bolívia estão estremecidas por conta do asilo concedido por Brasília ao senador boliviano de oposição Roger Pinto, empresas brasileiras relatam dificuldades para fazer negócios no país vizinho e se dizem vítimas de perseguição. “As empresas que têm interesses na Bolívia estão em situação muito frágil”, disse ao Valor uma fonte do governo brasileiro, que apontou ao menos três companhias que já vinham tendo problemas para fazer negócios no país e cuja situação piorou nos últimos dias: a Máquinas D’Andrea, acusada de superfaturamento na venda de equipamentos para uma fábrica de papel, e as construtoras OAS e Petra, que tiveram contratos anulados para a construção de rodovias.

Na quarta-feira, Waldec Nogueira, diretor da Petra, viveu uma situação kafkiana. Ele fugiu do país após ter conhecimento de que poderia ser preso, mesmo sem saber do que estava sendo acusado. “Eu comecei a receber telefonemas estranhos, de pessoas do governo querendo saber onde eu estaria nos próximos dias e o que iria fazer”, contou. (Págs. 1 e A8)
Banco estrangeiro reduz provisão
Donos de aproximadamente 17% dos ativos de crédito do sistema financeiro no Brasil, os bancos privados de controle estrangeiro nunca operaram com diferença tão estreita entre inadimplência e volume de provisões para risco de calote. No fim de maio, a folga estava em apenas 10%. Nos bancos privados nacionais, a margem era bem maior — as provisões superavam em 41% o volume das operações com pagamentos em atraso há mais de 90 dias. A melhor situação era a dos bancos públicos, com folga em torno de 107%.

Os bancos estrangeiros já trabalharam com folga bem maior. Em dezembro de 2008, por exemplo, a diferença era de cerca de 51%. Alvir Hoffmann, ex-diretor de fiscalização do Banco Central, acha que a explicação mais plausível é a crise mundial. Bancos estrangeiros passaram a fazer menos provisões não obrigatórias para enviar mais lucros a suas matrizes. (Págs. 1 e C11)
Investidor brasileiro é desconfiado
Os brasileiros desconfiam de conselhos e são muito conservadores quando se trata de investimentos. É o que mostra pesquisa sobre hábitos financeiros feita pela consultoria Nielsen com 28 mil internautas em 56 países. Depois de décadas com as mais altas taxas de juros do mundo, os brasileiros ficaram “viciados” em retorno alto e baixo risco. Na hora de tomar decisões sobre finanças e investimentos, 42% dos entrevistados disseram confiar apenas em si mesmos. Há ainda os que dizem não refletir muito. Tomam decisões por impulso, sem muito conhecimento. São 7% no Brasil, o maior índice da América Latina. (Págs. 1 e D1)
Transgênico leva Monsanto e DuPont a disputa bilionária
Monsanto e DuPont, as duas maiores companhias de sementes do mundo, travam em um tribunal de St. Louis, no Missouri, disputa bilionária em torno da franquia mais bem-sucedida desde o início dos transgênicos na agricultura, a soja Roundup Ready (RR). O gene está presente em 95% da soja dos Estados Unidos e em quase 90% das plantações no Brasil.

O processo está carregado de pesadas acusações de lado a lado. A Monsanto, que desenvolveu a tecnologia, acusa a rival de infringir a patente que protege a soja RR e pede uma indenização estimada em mais de US$ 1 bilhão. A DuPont questiona a validade da patente e acusa a concorrente de enganar o Escritório de Patentes e Marcas dos EUA durante o processo de registro. (Págs. 1 e B12)
Toffoli diz sentir-se ‘isento’ para julgar o mensalão
A relação com o PT determinou a rápida ascensão de José Antonio Dias Toffoli ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas pode agora tirá-lo de um dos julgamentos mais importantes da história da Corte, o processo do mensalão.

Ex-advogado da campanha que levou Lula à Presidência, Toffoli sente-se “absolutamente isento para julgar”. “Vai ser minha decisão, minha consciência”, diz. Ele chegou ao STF sem tese de pós-graduação ou uma grande obra acadêmica e com duas reprovações em concursos para juiz de primeira instância. Tem se mostrado um ministro mais apegado à letra da lei, sem se afastar da jurisprudência do Tribunal. É o chamado juiz legalista, relativamente previsível, segundo advogados que atuam na Corte. (Págs. 1 e A12)
Impasse ronda reunião entre Brasil e Estados Unidos sobre a disputa do algodão (Págs. 1 e A2)

Meta da ALL é ter fluxo de caixa positivo, diz Pelleissone (Págs. 1 e B1)

Metas para os aeroportos
Os aeroportos que vão atender a demanda da Copa e que permanecem sob gestão da Infraero passarão a ter metas de eficiência, com prazos menores para check-in, controle de imigração e entrega de bagagens. (Págs. 1 e A3)
Cervejas especiais avançam no RS
Mais conhecido como principal produtor de vinhos do país, o Rio Grande do Sul assiste a uma multiplicação de microcervejarias. Principal entrave à atividade é a carga tributária. (Págs. 1 e B5)
Noma entra na RodoLinea
A fabricante de carrocerias Noma terá participação, ainda não definida, na RodoLinea, que também produz implementos rodoviários. Com o acordo, a empresa aumenta sua participação no segmento de carretas para o transporte de cana. (Págs. 1 e B7)
Mineração mais automatizada
O avanço da automação na mineração brasileira — em 2000,5% das lavras eram automatizadas e, hoje, 25% — impulsiona os negócios da Devex, líder do segmento, que deve crescer 42% neste ano. (Págs. 1 e B8)
Tecnologia na xícara
O Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café, responsável pelo maior programa de pesquisas sobre o grão no mundo, desenvolve tecnologias que em breve estarão à disposição do produtor. “Variedade tolerante à seca deve estar no mercado em cinco anos”, diz Gabriel Bartholo. (Págs. 1 e B11)
Contêineres no transporia de grãos
O desequilíbrio no fluxo comercial entre Brasil e China abriu espaço para que cargas agrícolas brasileiras, normalmente exportadas a granel, sejam embarcadas em contêineres, em geral usados no transporte de mercadorias de maior valor agregado. (Págs. 1 e B12)
Escândalos abalam a 'City'
Sucessão de escândalos no setor bancário e recente episódio de manipulação da taxa Libor abalam reputação do mercado londrino, que corre o risco de perder seu status de principal centro financeiro do mundo. (Págs. 1 e C12)
Conectados ao trabalho
Pesquisa da consultoria Emerson Network Power com 800 profissionais de TI em 11 países, inclusive no Brasil, mostra que o tempo médio à disposição da empresa chega a 119 horas por semana, quase o triplo da jornada normal de trabalho. (Págs. 1 e D3)
Justiça impede uso da marca Tupi
Tribunal de Justiça de São Paulo confirma sentença que impede um grupo paulista de telecomunicações de usar a marca Tupi. A decisão favorece a Rádio Tupi, do Rio, dona do nome desde 1950. (Págs. 1 e E1)
Ideias
Sergio Leo

Questionar o Legislativo e a Suprema Corte paraguaia é um passo novo para a diplomacia brasileira. (Págs. 1 e A2)

Luiz Carlos Mendonça de Barros

Quando o pesadelo que vivemos hoje passar, os analistas e os investidores vão acordar para um mundo diferente. (Págs. 1 e A11)
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